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Capítulo 7

Matheus desligou o seu celular tremendo. Iria conhecer o seu possível filho, estava eufórico e feliz, porém assustado. Ele nunca tinha esquecido Amanda, a amou platonicamente sua vida inteira. Por isso suportava a Marina, ela lembrava a Amanda na aparência, porém na personalidade eram totalmente opostas. Marina foi à forma que ele encontrou de fazer amor com Amanda.

Sentia-se culpado e sujo sobre aquele dia no lago. Até Caio durante um tempo demonstrou remorso sobre o que aconteceu. E como Amanda, também não possuía uma lembrança nítida do que de verdade aconteceu. Era tudo escuro ou luzes intensas, mas na verdade, também não gostava de ficar pensando naquela noite.

Culpou Alexandre por aquilo durante muito tempo até mais do que Caio. O amigo havia permitido que coisas horríveis acontecessem com a sua namorada praticamente inconsciente. A viagem para eles também encerrou ali. Dividiram-se, deixaram de se falar por um longo tempo. A amizade retornou quando estavam prestes a se formar. E sobre o que aconteceu naquela noite? Nunca falaram, até hoje.

— Você está ocupado? Podemos conversar? – Matheus batia na porta do escritório de Alexandre.

— Não! Pode entrar. – olhou para Matheus e o estranhou, seu semblante estava duro, pesado. – Aconteceu alguma coisa?

— Sim, aconteceu. Estive com Amanda.

— Você fez o que? – Alexandre respondeu irritado.

— Isso que você escutou. Estive com ela em seu hotel. Fui até lá por causa do menino. Aposto que nem notou o rapaz que a chamou de mãe.

— Porque você iria falar com ela sobre o menino... – nesse momento os olhos do Alexandre quase saltaram para fora. –O filho dela é meu?

— Há essa possibilidade. É sobre isso que temos que conversar, eu, você e Caio.

— Ela não pode ter ficado grávida naquela maldita noite. Pensando bem pode, que merda Matheus! O que nós fomos fazer naquela noite?

— Tem certeza que não poderia ter sido em outra ocasião?

— Tenho. Sempre usamos preservativos, mas naquela noite eu nem sei o que fizemos direito de tão loucos que ficamos. Não quero falar sobre isso. Já falou com Caio?

— Não. Vou ligar para ele, primeiro tinha que falar com você, afinal você era o namorado dela na época.

— O pior namorado que ela podia ter. Aquele que deixou isso acontecer.

— Você não está sozinho nessa culpa, todos nós fomos inconsequentes.

— Se fosse você quem estava com ela, isso não teria acontecido. Sabe você podia ter sido egoísta, iriamos brigar, mas nada disso teria acontecido.

— Do que você tá falando?

— Eu sei que você também gostava dela, mas preferiu se afastar e manter a sua amizade, que no final quase acabou mesmo assim.

— Isso agora não tem como voltar, a merda foi feita e temos que reparar. Mesmo que tarde.

— Eu mandei várias cartas. Mandei cartas por dois anos e nada, nunca me respondeu. Porque nunca me procurou estando grávida? Ela deve ter passado por maus bocados.

— Provavelmente. Foi à opção que ela escolheu. Eu disse que qualquer um de nós três lhe daria suporte, mas ela era tão jovem como a gente e estava assustada e fez o que achou certo, e agora já está feito. O bom é que ela contou para o filho e ele quer nos conhecer, então hoje à noite vamos nos encontrar com eles no restaurante do hotel que estão hospedados.

— Está certo. Você fala com Caio ou quer que eu fale?

— Pode deixar eu falo com ele. Então até a noite.

— Até.

A ferida voltou a ser aberta e logo poderia sagrar novamente entre eles, mas era isso, tudo tinha uma consequência. Alexandre não conseguiu trabalhar naquele dia. Cancelou seus compromissos e voltou para seu apartamento vazio e impessoal. Era um apartamento dos sonhos, mas sem alma. Era assim Alexandre, a pessoa mais doce do mundo, mas que jamais superou a perda de Amanda. Se fechou e não se permitiu amar novamente. Tinha medo de perder e assim, virou um covarde, aprendeu a usar máscaras, na frente das pessoas se mostrava feliz e gentil, mas sozinho era melancólico, às vezes chegava beber além do aceitável. Estava numa linha tênue de ser um alcoólatra, mas ainda era covarde demais para se entregar de fato a isso. Só ia atrás de mulheres que não tinham nada acrescentar, mulheres fúteis e vazias, não queria ter alguém especial, não depois de Amanda, preferia então fica sozinho no seu apartamento frio.

Mas tarde naquele mesmo dia Matheus falou com Caio, que aceitou numa boa, disse que estava desconfiado mesmo que algo não estava certo com a forma que ela havia falado com eles e que queria conhecer o menino. Caio não era uma má pessoa, ele na verdade era uma pessoa que se doava demais, e com isso se estrepava. Assim foi no seu casamento, se apaixonou de tal forma que se casou com a moça em questão de meses, e meses logo após do casamento a pegaria na cama com outro homem. A diferença é que não deixava esses lances da vida o abaterem, ficou com raiva, quebrou a casa toda, a mandou embora, mas logo se reergueu e  estaria namorando novamente, mas decidiu, "não sou homem de casar, vou curtir é assim que eu sou".

 No fundo ele queria ter alguém, tinha medo de morrer sozinho, era disso que tinha medo. Adorava crianças, o que mais o deixava feliz era ir até a casa do seu irmão mais velho e brincar com seus sobrinhos. Era o tio favorito, o que os levava nas aventuras. Um excelente profissional. Sabia arriscar, por isso era bem sucedido. Sentia culpa por aquela noite, aquilo o consumiu por anos. Ficou também muito tempo afastado dos dois, e pensou que jamais retornaria a amizade com eles, mas foi atrás deles, e se reconciliaram, era seus irmãos, sua família. 

A noite não demorou a chegar e os três se encontraram no lobby no hotel.

— E ai estão esperando há muito tempo? – Matheus entrou no hall eufórico - Não foi fácil despistar Marina, na verdade está ficando cada vez mais difícil.

— Eu já falei o que você tem que fazer. – Caio deu um soco de leve no ombro do amigo – Para com isso! Você não a ama, nunca a amou. Termina logo. Chega a ser até injusto o que você faz.

— Eu sei. Você tem razão, mas toda vez que vou terminar, sei lá, não consigo. Resolvendo isso aqui, será meu próximo passo.

— Amanda! – Alexandre chamaria a atenção dos dois assim que a viu saindo do elevador - Ela está vindo em nossa direção.

Amanda vinha com cara de poucos amigos e sozinha. Chegando perto deles abriu um sorriso forçado. Olhando direto para Alexandre e lhe dando um abraço apertado. O homem retribuiu o gesto com a mesma intensidade que foi aplicada. Ela sussurrou em seu ouvido: — "Me perdoe". – se afastando de imediato cumprimentando os outros dois apenas com um aperto em suas mãos.

— Vamos até o restaurante? – Amanda sugeriu – Eu pedi que Miguel aguardasse no quarto, gostaria de conversar com vocês primeiro. Tudo bem?

— Sem problemas. Acho melhor assim. – Matheus respondeu tentando quebra o clima tenso que estava entre eles.

— Ok. Vamos.

Amanda tomou a frente e os conduziu até o restaurante. Ela havia deixado reservado uma mesa mais ao fundo, em um lugar bem discreto, não queria chamar atenção e queria privacidade, afinal seria uma conversa difícil. Fizeram os pedidos rápido sem escolherem muito que queriam. Apenas desejavam livrar-se do garçom.

— Bom acredito que Matheus tenha falado com você sobre a nossa conversa. Mas eu preciso esclarecer algumas coisas antes. Miguel é a coisa mais preciosa da minha vida e se algum de vocês aqui pensarem em magoar ele eu peço que vão embora, eu já o magoei demais.

— Ninguém aqui vai fazer mal ao Miguel... – Alexandre tentou argumentar e Amanda o interrompe.

— Por favor, me escute primeiro. – passou a sua mão em seu antebraço com carinho – Eu falei que nós fomos adolescentes meios inconsequentes que fizemos coisas erradas nessa viagem, eu coloquei todos no mesmo nível, não queria que ele ficasse com raiva de ninguém, então quando falarem com ele, somos todos iguais. – ela disse isso olhando fixamente para Caio.

— Não sou mais aquele garoto idiota, podia ter falado que fui eu, afinal, foi mesmo. Essa merda só aconteceu por minha causa. – Caio respondia também a olhando direto nos olhos.

— Você não foi o único culpado, eu bebi por que quis. Todos aqui bebemos por que quisemos, e tínhamos discernimento para saber que era errado. A culpa não é só sua, eu já te odiei demais, e hoje conversando com Miguel percebi que eu te culpava para não me culpar.

— Por que foi embora daquele jeito? – Alexandre se remexia na cadeira tamanha a sua ansiedade.

— Minha reação foi fugir. Esconder da minha vergonha. Acordar nua ao lado de vocês três foi a pior coisa que aconteceu em minha vida. Eu não lembro quase nada daquela noite, mas essa visão eu nunca esqueci por mais que eu tentasse.

— Acredite – Matheus que apenas observava entrou na conversa – Também não foi nada agradável para nós acordar e nos olhar daquele jeito. Procuramos você por horas. Chegamos ir até a polícia.

— Peço mil desculpas por isso, mas eu era uma menina, e estava assustada. Com medo do que tinha feito. Minha criação não permitia aquilo.

— Criação de ninguém! – Caio estava sério, algo inédito para Amanda aquele comportamento – A nossa amizade acabou naquele dia, fomos nos reencontrar anos mais tarde. Confesso que nunca conversamos sobre aquela noite, até hoje. Amanda foi horrível, o que aconteceu, devíamos ter sidos presos.

— Eu não sei que dizer, sinto que consenti.

— Mesmo que tenha aquilo não foi certo. – Caio rebateu.

Amanda estendeu a sua mão em sua direção, ele responde ao gesto e ficam se olhando com lágrimas nos olhos. Nesse momento o garçom chegou trazendo os pedidos.

— Vocês querem me falar mais alguma coisa ou eu posso chamar Miguel?

— Porque nunca respondeu as minhas cartas? – Alexandre questionou com um tom de voz estranho aos ouvidos de todos, havia mais do que ressentimento naquela pergunta.

— Porque eu nunca as li. Tive medo de ler. Se eu lesse não aguentaria e iria atrás de você. Arrependo-me disso também, devia ter lido. Mas eu as guardei, todas elas.

— Sempre soube como me encontrar, sabia que eu a amava. Amanda, eu nunca pensei que fosse sentir raiva de você, por que eu te esperei todos esses anos, mesmo que inconscientemente, sabe isso... Eu não posso mais... Preciso tomar um ar. – tomou todo o vinho que estava em seu copo num gole só e saiu da mesa.

— Alê! Volta aqui! – Matheus gritou inconformado.

— Deixa ele um pouco sozinho, vai precisar. Ele sabia de vocês dois. – Caio impede Matheus de ir atrás do amigo.

— Como assim, sabia de nós dois? – Amanda olhava com um ponto imenso de interrogação no rosto.

— Ele não é besta. Sabia que você e Matheus tinham uma ligação mesmo que não explicita. Houve uma disputa e ele achou que tinha ganhado, mas ai você foi embora e nunca o respondeu. E tudo isso agora, ele percebeu que te amou, mas você não o amou da mesma forma e deve estar ser perguntando se você tivesse ficado com Matheus isso não teria acontecido, e sabe, não teria mesmo. Deixa-me ir lá atrás dele antes que faça merda.

— E agora o que fazemos? – Amanda se voltou para Matheus.

—Vamos esperar ele vai voltar. Caio está certo sobre Alexandre. Ele sabia que eu gostava de você. Acredito que ele ainda sinta que não te esqueci. Marina, minha namorada lembra você, na verdade todas que tive lembravam você.

— Não sei o que te dizer, não tinha ideia que fiz tudo isso na vida de vocês. Sabe me casei com um homem incrível, não o amei como deveria, mas sempre o respeitei e fui feliz com ele. Eu tinha que sentir a falta do Alexandre, mas era a sua que eu sentia.

Nesse momento Caio e Alexandre retornaram para a mesa. Matheus e Amanda tiveram que disfarçar seus sentimentos diante daquilo que revelaram um para o outro.

— Pode chama-lo. Ele precisa disso, nós precisamos disso.

Alexandre não conseguia olhar para Amanda. A magoa em seu peito ardia. Ela então foi até o balcão do restaurante e pediu para falar em seu quarto. Havia chegado a hora de Miguel conhecer os seus possíveis pais.

xXx

Amores novidade! Como falta só 5 capítulos vou postar um dia sim e outro não. Vou fazer isso porque ano que vem começo a postagem do meu romance contemporâneo Últimos Dias e já convido todos a adicionarem nas suas bibliotecas. Agora voltando para esse conto e aí o que será que Miguel vai achar desses 3 homens? Estou ansiosa para mostrar para vocês! Beijos!!!

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