Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2

Era o ano de 2000. Um ano que começaria com o vazamento de um duto de óleo da Petrobrás na baia de Guanabara. E alheios a isso os três amigos dariam início a um novo ciclo. Livres e com suas matrículas feitas nas universidades escolhidas. Teriam alguns meses de descanso. Queriam um ano sabático, receberam três meses de férias.

De mochilas nas costas rumo ao desconhecido, e dispostos a novas experiências, isso queria dizer, mulheres, drogas, bebedeira e claro muito sexo. Optaram por conhecer os países vizinhos ao seu o que causou certa estranheza em seus familiares. Para eles pouco importavam aonde iam, queriam mais é sair de onde estavam.

Primeira parada Montevidéu e o encontro com uma bela ruiva, também devidamente equipada com sua mochila nas costas e totalmente perdida. Alexandre foi o primeiro a avistá-la. Sentiu de alguma forma que precisava ajudar a garota desesperada, que havia feito confusão com o voucher do albergue. Sua estadia estava agendada apenas para o dia seguinte e com a casa lotada, não tinha onde ficar.

— Oi? Posso te ajudar?

— Com o quê? Vai fazer uma mágica e criar um quarto para mim?

— Nossa desculpa! Estou vendo que algo aconteceu e só estou oferecendo ajuda, nada mais.

— Desculpa. Estou muito nervosa, não vou ter onde passar a noite, minha estada só inicia amanhã.

— Isso é horrível. Eu e meus amigos – apontou para os colegas que estava afastados entretidos com algumas garotas –, não estamos nesse albergue é em outro. Se você quiser pode tentar e ver se tem alguma vaga lá.

— Eu nem te conheço. Sei lá, mas obrigada pela preocupação.

— Meu nome é Alexandre, qual é o seu?

— O meu é Amanda, e isso não quer dizer que agora eu te conheça.

— Não, mas já é um começo. – lançou um sorriso para garota que ainda o olhava com desconfiança.

Analisou bem o rapaz. Bons modos. Bem arrumado. Simpático e muito bonito. Alexandre dentro dos alguns padrões era considerado um rapaz bonito. Alto e esguio. Praticante de corrida. Basicamente zero de gordura no corpo. Cabelos castanhos claros sempre bem cortados. Usa assim porque eles tendem a encaracolar quando deixa mais cumpridos e não gosta nada daquilo. Algo que chama atenção são as maçãs do seu rosto salientes e definitivamente a cor dos seus olhos. Alexandre tem heterocromia tornando difícil de distinguir qual é a sua cor real. São azul-esverdeado. Amanda definiriam mais para frente como: a cor do oceano.

Pensou melhor e decidiu dar um voto de confiança para o rapaz. A verdade é que não queria ficar ali sozinha sem ter para onde ir. Iria, porém com cautela, não parecia ser uma má pessoa, mas as aparências enganam era o que sua mãe sempre dizia.

— Onde fica esse albergue de vocês?

— Segundo meu amigo Matheus que é quem cuida dessa parte. Fica no final dessa rua. Vem vou apresentar você a eles.

Os dois seguiram em direção aos amigos que ainda não haviam percebido a ausência de Alexandre. Depois que as garotas seguiram seu caminho Matheus e Caio travavam uma discussão sobre o fato de Caio ter gasto dinheiro além do combinado naquele dia com bebidas.

— Pelo amor de Deus Caio! Você não sabe se controlar? Desse jeito vamos ter que voltar para casa no primeiro dia.

— Para de ser exagerado, nem foi tanto assim, só um pouco acima do nosso orçamento.

— Um pouco acima? Você acabou com orçamento de dois dias no mínimo! Nem quero ver quando Alexandre souber. Falando nisso cadê ele? – olhando para os lados pode avistar o amigo fujão descendo a rua com uma ruiva ao seu lado.

— Puta que pariu! – o palavrão acabou sendo inevitável para Caio. Amanda é daquelas garotas que não tem como passar despercebida. Ruiva autêntica sem qualquer influência de cosméticos. Seus cabelos estavam nesse momento amarrado em um rabo de cavalo, mas dava para ver que eram bem longos, possivelmente chegando até a cintura, essa bem marcada devido aos seus quadris mais largos. Perno dos três seria considerada baixinha, mas Amanda tem altura mediana. Quando ela chegasse mais próximo notariam em seu rosto ou qualquer outro pedaço de pele que estivesse amostra suas sardas tão características de pessoas como ela. E aqueles olhos castanhos claro imensos. — Quem é a aquela coisinha divina do lado dele? A gente acha que ele é lento, o cara é mais rápido que nós dois juntos! Nós aqui discutindo por bobagens, e ele lá se dando bem!

— Não estávamos discutindo por bobagens... – Matheus também estava enfeitiçado pela garota que se aproximava com um sorriso nos lábio - Ela é muito linda.

— Gente! Assa aqui é Amanda – Alexandre chega sem rodeio -, ela está meio que sem lugar para ficar, então chamei para ver se há vaga em nosso albergue.

— Desculpe os modos do Alê, sou Matheus. – estendeu a sua mão para ela.

— Oi! – Amanda responde sentido seu rosto corar.

Nesse momento se perguntou se aquilo não passava de uma brincadeira. Quais eram as chances de estar diante de três rapazes assim tão bonitos. Cada um com sua particularidade, mas todos muito bonitos. Não saberia dizer qual era mais. Matheus o mais alto de todos e mais magro também. Ficaria sabendo com o passar da viagem que era um ótimo jogador de basquete. Cabelos quase negros, e olhos castanhos bem claros, ele confidenciou que quando era bebê eram azuis, mas com o tempo mudaram de cor. Sua pele era bem clara o que lhe deixava com ar meio gótico até porque só usava roupas pretas, mas sua personalidade em nada combinava com aquilo, era o que pensava Amanda. Caio. O irresistível e inconveniente Caio. O que tinha de bonito tinha de babaca. Amanda fazia um esforço incomum para suportar tudo que saia daquela boca bem desenhada de dentes imensos. O mais bronzeado dos três. Culpa das horas que perdia jogando futebol ao sol. Cabelos castanhos claro, podendo ser confundido com loiros e olhos verdes. Dos três era o que tinha o melhor senso de humor e também o mais egoísta.

— Caio. Seja bem-vinda ao grupo que estava precisando mesmo de um pouco de classe.

— Ignora ele, por favor! – Matheus juntou a sua mão em sinal de súplica.

No caminho para o albergue descobriram que Amanda era de Alagoas, o que já desconfiavam devido ao seu sotaque carregado. Ela também havia terminado o colégio e ganhou essa viagem de formatura de seus pais. Como gostaria estudar história fazer essa viagem era imprescindível. Eles também contaram que eram paulistanos, fato que ela também já imaginou também pelos sotaques. Algo interessante de morar no Brasil é justamente isso. Em apenas um pais ter tanto sotaques, hábitos e costumes diferentes de região para região.

Chegando até o Albergue verificaram se havia uma vaga, que por sorte encontraram. Um cancelamento de última hora que possibilitou a Amanda um leito. Agradeceu aos meninos e foi para quarto que lhe destinaram. Um descanso fazia necessários foram horas de voos e teve de fazer escala, que acarretou em uma longa espera na terra dos rapazes, estava exausta.

xXx

Amanda completamente esgotada. Física e emocionalmente de tanto dar autógrafos finalmente chegaria até seu quarto de hotel com seu filho, Miguel. O menino esperto já estava com seu estômago cheio enquanto que a mãe teria de esperar pelo serviço de quarto e assim saciar sua fome. Enquanto a comida não chegava deixou-se afundar na água morna da banheira.

— Mãe? – gritou Miguel do quarto - Amanhã após a sua entrevista será que podemos fazer um passeio pela cidade só nos dois?

— Claro filho! Faremos isso.

— Estou entediado e sem sono. Posso dar uma volta pelo hotel?

— Pode, mas não demore. Já é tarde.

Normalmente Amanda não deixaria que Miguel saísse de perto naquele horário ainda mais em um lugar estranho. Porém precisava ficar sozinha com seus pensamentos. Quando avistou aqueles três homens vindo em sua direção dentro da livraria seu estômago revirou. Nunca imaginou em um possível reencontro com eles depois de tanto tempo, e muito depois de tudo que acontecem entre eles. Desejou que o mundo se abrisse e pudesse sumir naquele instante e tudo ficou pior quando Miguel apareceu. Matheus percebeu. Sua cabeça latejava com aquela possibilidade. Suas lembranças foram interrompidas com a chegada do seu pedido. Apesar da fome que sentia mal conseguiu tocar na comida.

Em outro ponto da cidade estavam os três amigos a beber. Matheus tentava em vão disfarçar a ruga de preocupação que nasceu entre seus olhos. Dos três foi o único que reparou no menino. Algo totalmente normal. Sempre foi o mais atento e detalhista. E aquela pulga atrás da orelha estava incomodando mais do que o normal. Enquanto que Alexandre reclamava com Caio por ele ter estragado seu encontro com Amanda.

— Que encontro? Você foi numa droga de livraria, cheia de mães com crianças. Isso não é um encontro é algo até esquisito podiam até ter acusado de pedófilo.

— Não adianta querer ter um diálogo adulto com você! Sei que não era um encontro, mas poderia ter virado depois de ter falado com ela.

— Você acha que ela iria querer? Viu como ela tratou a gente? Nem olhou direito em nossas caras. E outra foi ela quem foi embora daquela forma sem ao menos se despedir.

— Por isso queria ir lá sozinho, mas você sempre estraga tudo, e o que aconteceu foi culpa sua.

— Olha eu tenho que ir! – Matheus cansado de tudo aquilo interrompe os amigos – Marina já deve estar preocupada e eu não estou muito bem.

— O que aconteceu? – e pela primeira vez em horas Alexandre olha para o amigo e percebe que ele não estava nada bem.

— Nada só mal estar mesmo. – desconversou – Amanhã conversamos no escritório.

— Que será que deu nele? – até Caio que não é ligado em algo além de sua própria existência percebeu que tinha algo acontecendo – Está assim esquisito desde que saímos da livraria.

— Bom... Também vou indo, já está tarde e...

— Isso! Vão todos! Você depois que terminou aquele noivado ridículo está pior do que era antes e o Matheus com essa Marina! Era tão bom quando vocês eram iguais à mim!

— Chega uma hora que não queremos mais zoar. Não somos como você, e o engraçado disso tudo que foi você o único que se casou.

— Tratei logo de remediar isso.

— Tchau Chris!

Sem responder apenas acenou com sua cabeça terminando seu chope e já voltando seus olhos para a mulher mais próxima. Enquanto Amanda no hotel se preparava para dormir. Teria uma manhã agitada com uma entrevista em um programa matinal, e de tarde estaria livre para fazer o que Miguel quisesse.

Amanda era louca por aquele menino. Virou escritora de livros infantis por sua causa. Foi lhe contando histórias para dormir que descobriu a sua verdadeira vocação e um belo dia resolveu reunir todas no papel. Com uma ajudinha de seu pai que conhecia pessoas, que conheciam um editor dentro de uma editora conseguiu publicar seu primeiro livro e de lá para cá foi um sucesso atrás do outro, hoje ela é a autora desse ramo que mais vende livros no país.

A essa altura da noite Matheus torcia para encontrar a sua namorada ferrada no sono. Seu último desejo era de ter de lhe dar explicações de onde estava e com quem. Não era de hoje que esses questionamentos vinham acontecendo. Ele sabia o motivo. Marina queria se casar e ele não se sentia pronto para dar esse passo. Mesmo após três anos morando juntos sentia que ainda não estava na hora.

— Por onde andou? – Matheus mau colocou o pés e houve o som da voz da namorada com a mesma pergunta de toda noite.

— Ainda acordada?

— Não muda de assunto, onde esteve?

— Marina! Sinceramente estou cansado e nada afim de discussões.

— Fiz apenas uma pergunta simples, mas nem isso você consegue responder.

— Você sabe com que eu estava. Com o Alê e Caio.

— E assim descobrimos a verdade! De repente Alexandre ficou disponível para ir beber com você e Caio, mas não estava para ir jantar conosco e Katia.

— O compromisso dele foi adiado de última hora e apareceu por lá. Estou cansando. Vou tomar banho e dormir. Amanhã eu respondo tudo o que você quiser saber.

Dizendo isso subiu as escadas para tomar um banho deixando Marina falando sozinha. Tomou um banho bem rápido antes que ela quisesse mais conversa. Deitou na cama e apagou. Amanhã seria um dia agitado. Estava decido, iria atrás de Amada no hotel, e confrontaria sobre o menino. Precisava saber de quem era aquele filho.

xXx

Amores saiu mais um capítulo. Uma viagem ao passado dessas quatro pessoas!!!

Se gostaram não esqueçam de deixar aquele estrelinha linda e seus comentários!!! Beijos e até sábado! 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro