2 (FINAL)
Eu perguntei: — Qual foi?
— Tu que é foda demais, pô.
— Quer cheirar, quer?
O maluco meteu o nariz no meu sovaco e eu nem tava falando sério. Deu uma agonia no começo, mas depois bateu um puta tesão, tomar no cu!
Segurei a cabeça dele, esfreguei a cara dele no meu sovaco enquanto ele me punhetava devagarinho, a mão subindo e descendo meio sem jeito no meu pau.
Depois que ele tirou a cara do meu pelo e ficou lá com a mão no meu short, eu falei pra ele: — Mas e aí, cê vai liberar?
Ele só riu. Acho que tava arregando.
Eu insisti naquilo: — Ou dá ou desce.
Ele disse que não, que não dava o cu.
— Tu que falou que teve vontade de dar pra mim.
— Tá doido, pô, teu pau é um bitelão. Vai me arrebentar todo.
Eu ri de cantinho. Ele não sabia nem mentir, coitado.
Aí, falei assim: — Tem só 18 centímetros...
— Quanto?
— 18...
— Teu cu. Isso deve ter mais de 20... Isso aí arromba um cu que é uma beleza.
— É só 18 mesmo, tô dizendo. Vai dar?
— Aguento não, pô.
E a mão dele continuava só no carinho, punhetando a minha pica no sigilo, o busão sacudindo. Eu sabia que era só insistir mais. Ele tava doido pra liberar a roda, mas queria fazer charminho. Me provar que era "hétero" mesmo. Eu ri de novo. Tem coisa que só rindo.
Eu puxei assunto, né: — Tu é de Campo Novo mesmo?
— Sou, véi.
— Mora onde lá?
— No Palmeira.
— Porra, eu tô na casa da minha irmã.
— Ela mora onde?
— No Olenka. Tu mora só?
Ele riu.
— Moro, pô.
— Se pá, dá pra gente ir pra tua casa...
Ele ficou quieto um segundo só mexendo no meu pau dentro do calção. Acho que ficou caçando uma desculpa porque o cerco em torno do cu dele tava se fechando.
— É que tem meus vizinho, pô. Gente meio religiosa, sabe como é.
— Mas tu grita alto?
— Eu não grito não, pô.
— Então, fechou.
— Não, pô.
Ele riu, tirou a mão do meu pau e coçou o nariz. Depois, voltou a me punhetar. Ficou tentando achar uma desculpa.
— Não vai mesmo liberar?
— Escuta, eu te mamo gostosin'.
— Só quero se for a roda.
— Aí nao. Eu tô com medo, velho. Tu vai me arrebentar. Com'é que eu vou trabalhar amanhã?
— Sei lá, maluco.
— Então, velho...
— Mas e esse bola-gato rola mesmo ou é só papo também?
Ele nem respondeu. Ergueu o pescoço olhando o corredor rápido, puxou meu pau pra fora e já foi caindo de boca. Puta merda. Tinha até esquecido como é bom uma mamada assim. Eu fechei os olhos, a adrenalina de alguém ver a gente me deixando alucinado ao mesmo tempo que eu tava nem aí se vissem. Geral cochilando com o busão chacoalhando e nós dois no pelo no fundão.
A gente só parou porque um pestinha veio no banheiro, e o banheiro ficava bem do lado na nossa poltrona. Aí a gente teve que se comportar até o molequinho vazar.
Depois, o bezerrinho voltou a me fazer de mamadeira, mas não deu tempo de leitar ele ali mesmo, no busão. A gente foi interrompido de novo. Aí, ficou aborrecido esse negócio de ficar parando toda hora que alguém vinha no banheiro. Muito azar.
Então eu falei pra ele: — Tu já tinha mamado alguém no busão?
Ele riu.
— Não.
— E banheirão?
— Já quis, mas cidade pequena é foda. Deve ser top fazer em Cuiabá, que tem os shoppings grandes.
— Daria o caneco lá?
— Não sei. Tipo, eu curto essas coisas em público, mas me dá um medo do caralho.
— E pra mim? Daria?
Ele riu de novo.
— Sei lá, né?
Pra mim, bastou. Aquilo era charminho de enrustido. Ele tava com fogo, doido pra dar o cu até rasgar e não tava sabendo pedir.
Aí eu disse: — Já que teus vizinhos lá são paia, bora no banheiro da rodoviária?
— Vou não. E se chega alguém?
— Foda-se, ué!
Ele ficou um tempo hesitando, pensando se ia mesmo ou amarelava. Eu, que já sei como essas coisas funcionam, não pedi outra confirmação dele. Já fui logo metendo ordens: — Descendo do busão, tu vai na frente e me espera. Eu chego por trás. Aí a gente despista e pega uma cabine vazia.
Ele não falou que não, mas deu aquele sorrisinho de quem queria se meter numa encrenca...
A gente chegou em Campo Novo uns 40 minutos depois. Ele levantou e foi indo na frente, igual o combinado. Eu ainda fiquei um tempo na poltrona esperando a maioria sair, porque nessas horas é um vuco-vuco de gente se apertando, maior chatice. Fiquei bem de boa.
Um tempinho depois, o busão tinha esvaziado. Aí catei minha mochila e vazei também. O pior que podia acontecer é esse viado ter amarelado e dado no pé. Que se foda!
Dei uma volta, a rodoviária apinhada de gente puxando mala, não vi o bezerrinho em canto nenhum. Pensei: tá me esperando no banheiro. Fui pra lá.
Pra minha surpresa, ele tava lá mesmo. Lavando as mãos. Quando me viu chegar, parece que ficou ainda mais branco. Não tinha absolutamente ninguém na porra do banheiro, mas o cara tava nervosão. Dava pra ver que era mesmo a primeira vez dele.
Ele entrou na última cabine e deixou a porta entreaberta. Eu estiquei o pescoço dando uma última espiada lá fora e entrei também.
Puta cabine apertada da porra. E ainda tinha nossas mochilas que ficaram em cima da tampa do vaso.
Eu tirei o moleque pra fora do short enquanto ele abaixou a calça e empinou o rabo. Já fui metendo a cara dele na parede e pedindo pra abrir o cuzão pra mim com as duas mãos. Escuro, cheio de pregas, rodeado de grama. Deu uma piscada quando eu passei a pica a seco nele. Maluco, que merda gostosa. O cara piscando o toba de medo no meu pau. Delíciaaaaa!
Aí meti essa: — Relaxa aí senão dói.
E fiquei mirando e empurrando a cabeça seca no cuzinho dele, mas sem meter. Só forçando — empurrando e tirando — pra ele sentir a pressão. Cuspi lá, pincelei na rodinha sentindo as ruguinhas na cabeça do pau, sentindo ele contrair a bunda, apertando meu pau com as nádegas.
— Relaxa aí, viado — eu repeti.
Mas ele tava meio nervoso.
Escorreguei a geba pra dentro, senti o beiço do cu dele mordendo meu pau enquanto ele ficava querendo choramingar com a cara na parede. Alguém entrou no banheiro aqui, deu pra ouvir o sapato pisando no chão molhado.
A gente ficou quieto. Depois que o cara saiu, eu voltei a meter a segunda e a terceira estocada devagar. Na quarta, ele pediu pra tirar. Falou que não tava aguentando, mas ele tava mesmo é com medo.
Eu até que tive um pouco de paciência no começo. Mas depois, taquei o foda-se. Peguei esse mané pela cintura e soquei umas nele sem muita pena. Ele se segurava pra não gemer alto enquanto eu socava. Queria ver rola, pois toma, filho da puta! Aguenta! Depois eu reduzi a velocidade pra não fazer mais barulho e ficava segurando a pica dentro por um tempo, só pra ver ele se contorcer. Filho da puta de merda. Sabe como deixar o ativo duraço.
Quando tirei o pau, o cuzão dele tava se peidando. Obra de arte, vai se foder! Aí chegou outro no banheiro e entrou numa cabine, pois deu pra ouvir a porta fechar rangendo. Deve que veio cagar.
O bezerrinho quis subir a calça, tava uma pilha de nervos enquanto eu não tava nem aí, só queria torar ele naquela adrenalina fodida. Deslizei a pica nele de novo, bem devagar, umas quatro vezes, até ele puxar a roupa e cobrir a bunda de vez quando um segundo cara entrou no banheiro.
A gente ficou esperando um tempo, ele todo nervoso, e eu de pica pra fora ainda. O segundo cara saiu depois de um tempo. O bezerrinho quis vazar também, o banheiro tava começando a lotar.
Eu sussurrei pra ele ficar sussa, mas o cara não conseguia. Falei pra ele que eu nem tinha gozado, mas ele não tava querendo esperar. Aí mandei ele terminar de me chupar pelo menos, mas ele ainda ficou um tempo tentando ouvir se tinha mais gente vindo no banheiro. Rodoviária naquela hora tava um zuadão do cacete.
Então ele abaixou no chão e ficou mexendo na minha pica um tempo antes de pôr na boca. Aí eu fui no céu de novo. Se foder, ser mamado é bom demais!
Tava tão bom que eu fiquei controlando a nuca dele, fechei os olhos e joguei a cabeça pra trás. Quando pisquei, tinha um celular filmando a gente. Alguém do lado tava erguendo o braço pra cima da parede da cabine segurando um Galaxy de capinha vermelha. Certeza que era o cara que veio cagar!
Eu sorri e fiz um joinha pro filho da puta. De lei. Mas fiz de conta que não era nada, tava me fodendo pra aquilo. O bezerrinho, que tava com a boca ocupada, nem percebeu o intrometido filmando a gente.
Mas o banheiro tava lotando e ele se ergueu e pegou a mochila. Eu fiquei de pica dura pra fora, órfão do bola gato dele, mas tomar no cu! Ele não conseguia nem relaxar, aquela merda não ia dar em nada. É foda.
Olhei de relance pra cima, mas o cara do Galaxy não tava mais filmando. O bezerrinho saiu na frente enquanto eu ainda fiquei na cabine pra despistar. Sentei na tampa abaixada do vaso, cacei um pornozão no celular e terminei aquela foda na mão mesmo. Cinco a um nunca falha, mané!
Leitei a parede do banheiro, me limpei, peguei a mochila e vazei também.
Quando passei perto do portão de embarque, tinha um tiozinho sentado me olhando. Não tirou o olho da minha mala balançando no short. Eu sorri de leve, e ele sorriu também. Vazei. Depois fiquei pensando se não era ele o filho da puta que tava filmando a gente no banheiro. Que se foda, tô nem aí!
Peguei a avenida e fui descendo pro Olenka. Fui embora sem nem saber o nome do viado do bezerrinho. Merda mesmo.
Meses depois, eu tava matando o tempo nos grupos de putaria do Telegram e encontrei o meu vídeo do banheirão. Tomar no cu, já tinham até vazado aquela porra! O bezerrinho de joelhos me dando um trato... Não aguentei e tive que socar uma vendo aquele vídeo.
FIM?
Jesús Blasco, dezembro de 2022.
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