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Capítulo 9

- Sente-se. - Andrew ordena.

Faço o que ele pede rapidamente, enquanto abraço meu próprio corpo, pois o escritório está tão frio que faz eu me tremer toda.

Apos Antony sair do escritório, Andrew me pediu para ficar para poder conversar. Na verdade não pediu, ordenou como sempre faz.

Andrew se senta na cadeira do Antony, e me encara com seriedade por um longo tempo em silêncio.

- Apesar de eu concordar que fique trabalhando por enquanto, não quer dizer que sua vida será fácil. - Ele enfim fala.

- Já me estou acostumada...

- Cale a boca que ainda não terminei de falar. - Ele me corta.

Mordo minha língua para não começar a xingar esse homem nesse exato momento, porque se eu acabar perdendo a cabeça, também perderei meu emprego.

- Antony é um homem maduro e inteligente, não sei como foi se deixar seduzir por você. - Ele me olha com desprezo.

- O senhor está enganado a meu respeito. - Digo calmamente. - Por mais que eu me defenda não vai adiantar de nada porque já tirou suas próprias conclusões sobre mim, por isso pode pensar da forma que quiser, mas isso não quer dizer que está certo.

- Eu conheço seu tipo de mulher de longe, então não pense que pode me enganar. - Ele ri cínico.

- Não estou tentando enganar ninguém senhor. A única coisa que quero fazer é o meu trabalho e nada mais. 

Andrew me olha com ainda mais irritação por eu estar debatendo as bobeiras que ele está dizendo. Eu suporto muito tipo de humilhação, mas não me chame de vadia que minha paciência acaba rapidinho.

Andrew provavelmente foi machucado por alguma mulher no passado, e agora despreza todas como se fossemos iguais. Um idiota que não sabe diferenciar as coisas porque é um escroto idiota e machista.

- Veio trabalhar na minha casa com a intenção de me seduzir? - Ele questiona.

- O senhor não faz o meu tipo, então não se preocupe com isso. - Falo pacificamente. - Não tenho intenção alguma de seduzir alguém que não gosto.

- Acha mesmo que vou acreditar nisso?

- Essa é a verdade, então acredite se quiser.

- Para uma mera empregada, você é bem petulante. - Ele semicerra os olhos para mim.

- Se o senhor fosse uma mulher, e alguém lhe chamasse de vadia iria ficar calado? - Pergunto. - Não estou sendo petulante, apenas estou me defendendo de acusações sem cabimento.

Se ele não fosse meu chefe e eu não precisasse tanto desse emprego, a marca da minha mão estaria estampada em seu rosto.

Mas pelo jeito eu terei que suportar muita coisa vindo desse homem, porque já decidiu que estou em sua casa com a intenção de seduzir alguém.

Como eu preciso desse emprego, terei que aguentar muita coisa quieta, e por mais que eu me cale em alguns momentos, não quer dizer que aceitarei ser inusitada dessa forma.

- Se o senhor disse tudo que queria, agora preciso voltar ao trabalho. - Digo me levantando.

- Sente-se. - Ele ordena novamente.

Suspiro alto enquanto me sento novamente, e tento ter um pouco de paciência para não arrancar a cabeça desse homem.

Estou louca para fugir desse escritório, porque a cada segundo que passa sinto ainda mais frio.

Ele percebeu como estou tremendo, então quer me manter aqui como forma de castigo por retrucar o que ele diz.

- Tenha em mente que se não agir adequadamente, e tentar alguma coisa comigo irei lhe demitir no mesmo instante. - Ele aponta o dedo para mim.

- Te acho tão irresistível que posso acabar não resistindo aos seus encantos, então farei o possível para manter as minhas mãos longe do Senhor. - Digo com sarcasmo. - E apesar de achar difícil, prometo que farei o possível para controlar meus desejos desenfreados.

- Você...

- Era isso que queria ouvir senhor? - O corto. - Como eu já disse antes, o senhor não faz meu tipo, e tudo que me interessa no momento é trabalhar para sustentar minha irmã, por isso não se preocupe em ser seduzido por mim, porque isso jamais vai acontecer.

Com toda certeza existe um motivo para Andrew agir dessa forma. Provavelmente muitas mulheres correm atrás dele por causa do seu dinheiro, mas não é porque algumas fazem isso que toda mulher que se aproximar dele terá a mesma intenção.

Assumo que a única coisa que quero dele é seu dinheiro, mas irei trabalhar duro por ele. Nunca tive a intenção de ter uma vida fácil seduzindo alguém, e não será agora que farei isso.

Tenho força e saúde, então posso trabalhar para viver honestamente, mas se Andrew pensa o contrário não posso fazer nada.

- Você pode dizer o que quiser que não vou acreditar em você. - Ele sorri com desdém. - Não acredito em sua máscara de boa garota, então não perca seu tempo se fazendo de vítima.

- Pense como quiser senhor. - Dou de ombros. - Da mesma forma que tem liberdade para pensar o pior de mim, eu também tenho para me defender de acusações descabidas. Agora se me der licença, essa vadia interesseira precisa terminar de molhar o jardim.

Andrew bufa alto, mas não diz nada para me impedir de me levantar e continuar caminhando em direção à porta.

Ele deve estar ainda mais irritado comigo por eu ser tão boca grande. Seria melhor eu ter aguentado tudo cabisbaixa, pois agora eu sei que ele deve complicar minha vida ainda mais.

Assim que me aproximo da porta levo a mão a maçaneta, mas acabo me lembrando de algo, por isso me viro em sua direção novamente.

- Eu não sei se foi o senhor o responsável por pagar as minhas despesas médicas quando nos encontramos pela primeira vez, mas se for pode descontar o que gastou do meu salário. - Digo. - Não gosto de receber nada de graça de ninguém.

Andrew não diz se foi ele, mas também não diz que não foi, por isso saio do escritório antes que ele comece me xingar.

Ele é tão sem coração, que não duvido nada que ele me deixaria desmaiada no chão e iria embora sem pensar duas vezes, mas gosto de pensar que talvez ele não seja tão ruim quanto parece ser.

Perdido em algum lugar da sua alma escura, talvez exista uma pequena luz de esperança.

Gabriel e Antony caminham até mim em passos largos quando me vêem, e quando se apaixonam me olham com nervosismo.

- E então, foi demitida? - Charles questiona.

- Não. - Nego com a cabeça.

- Não?! - Os gritam ao mesmo tempo.

- Como isso é possível? - Gabriel fica pensativo.

- Antony ameaçou se demitir se o senhor Mitchell não me aceitasse. - Explico. - Se não fosse por Antony já teria sido demitida.

Eu gostaria de saber o porque Antony está me ajudando dessa forma. Ele colocou seu emprego em risco por uma pessoa desconhecida, e para alguém fazer isso precisa ter um motivo, mas qual será o dele?

- Antony parece ser um homem frio, mas na verdade tem um bom coração. - Sorrio abertamente. - Sou muito grata por sua ajuda.

- Fico feliz que não tenha sido demitida. - Gabriel diz sorridente.

- Eu também. - Charles levanta uma das mãos.

- Não vão se livrar de mim tão fácilmente. - Cochicho baixinho.

Os dois me abraçam ao mesmo tempo, e nesse momento tenho a sensação que talvez eu não esteja tão sozinha quanto parece.

Não os conheço muito bem, mas gosto da compainha desses dois homens incríveis, que fazem eu me sentir especial de alguma forma.

Eles se distanciam de mim quando alguém pigarreia alto atrás de nós, e não preciso me virar para saber de quem se trata.

Andrew nos encara com irritação contida, mas assim que seu olhar posa sobre mim vejo satisfação estampar seu rosto.

Agora mais do que nunca deve estar pensando que está certo sobre eu ser uma vadia, apenas porque Charles e Gabriel estavam me abraçando, mas eu não me importo se ele pensa o pior de mim.

As únicas opiniões que me interessam são a do Antony, Charles e Gabriel, por isso Andrew pode pensar o que bem entender.

- Deseja algo senhor? - Gabriel pergunta para Andrew.

- Sim. - Ele confirma com a cabeça.

- O quê?

- Que saia da minha frente. - Ele balança a mão com irritação.

Gabriel fica sem reação no momento, mas logo em seguida sai da sua frente, então Andrew passa por nós de nariz arrebitado.

- Que ser humano mais asqueroso. - Digo entredentes.

Andrew para e se volta em nossa direção, e apesar de estar nervosa não abaixo a cabeça quando ele me mata com o olhar.

Posso até suportar suas grosserias comigo, mas não trata alguém que gosto com descaso na minha frente que isso me deixa muito irritada.

Gabriel perguntou com tanta paciência e educação o que o idiota queria, para ser tratado com tamanha grosseria.

- Deseja alguma coisa Senhor? - Pergunto com educação fingida.

- Que suma da minha vida. - Ele retruca.

- Infelizmente não poderei atender seu pedido por um tempo. - Forço um sorriso.

Andrew sai pisando duro, enquanto lhe mostro a língua e o dedo do meio. Infantil? Com toda certeza, mas é a única coisa que posso fazer para extravasar a minha irritação com esse homem.

- É melhor não provocá-lo Joane. - Gabriel pede. - Mesmo que Antony esteja ao seu lado, Andrew ainda é o nosso chefe.

- Eu sei disso, mas a forma como ele te tratou me deixou muito brava.

- Não se preocupe comigo querida. - Ele sorri fraco. - Já tive chefes bem piores que ele.

- Impossível alguém mais desprezível que esse homem. - Bufo frustrada.

- Pode ter certeza que existe pessoas bem piores que ele minha querida. - Charles fala.

Apesar de não suportar meu chefe, tenho que começar a fazer isso pelo bem da Julie, pois preciso desse emprego mesmo que seja maltratada pelo homem das cavernas chamado Andrew Mitchell.

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