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Capítulo 3

- O que está fazendo na minha casa?! - O homem pergunta rudemente.

- Não sei se você percebeu, mas eu estou na rua. - Reviro os olhos.

- Tudo isso me pertence. - Ele olha em volta. - Inclusive a rua.

- Que bom para você. - Digo com sarcasmo.

Me levanto com calma para não cair, mas novamente uma onde de tontura se apodera de mim, então acabo me apoiando no homem.

- Não me toque! - Ele grita comigo.

Ele me empurra com tanta força, que acabo caindo de bunda no chão, e ralando meu cotovelo no asfalto.

Faço uma careta de dor, mas nem me preocupo em me levantar nesse momento porque seria em vão.

Ignoro a dor do meu traseiro e do meu cotovelo, e coloco as mãos em volta da cabeça e aperto com força.

Parece que a dor de cabeça melhora um pouco ficando nessa posição, e eu fico quieta ignorando o olhar mortal do brutamontes em minha frente.

Ele nem ao menos se dignou a pedir perdão por ter me empurrado no chão, mas vindo desse ser humano desprezível não espero nada.

Não estou generalizando, mas algumas pessoas acham que tem o direito de pisar nos menos afortunados porque são ricas, e pelo jeito esse homem é desse jeito.

Ele é um homem muito bonito, mas toda beleza acaba quando ele abre a boca para se gabar do que tem, e para humilhar as pessoas.

- Você tem um minuto para sair daqui. - Ele diz entredentes.

- Vou sair daqui quando eu me sentir melhor, então pode ir embora e me deixe em paz. - Retruco.

- Acha que vai conseguir minha simpatia fingindo estar...

- Não quero sua simpatia, como também não quero nada de você. - O corto. - O mundo não gira ao seu redor, então pare de ser arrogante.

Ele fica vermelho de raiva, pega meus braços e me levanta para cima com rapidez.

- Vai embora! - Ele grita.

- Você é inteligente, acho que já percebeu que não sou surda, pode falar mais baixo.

- Você está me tirando a paciência. - Ele diz baixinho.

O desconhecido está tão próximo que sinto seu hálito quente sobre minha pele, e apesar de estar cagando de medo não abaixo a cabeça.

- Vai fazer o quê? - Questiono.

- Não me teste.

- Vai me bater? - Pergunto rindo sarcasticamente. - Minha vida tá uma porcaria mesmo, então faça o que quiser. Não faria muita diferença apanhar de um riquinho de merda.

- Está louca?! Nunca bati em uma mulher!

- Parabéns. - Bato palmas. - Vai ganhar um troféu por ser um bom garoto.

Sinto meu estômago embrulhando, e antes que eu consiga me virar acabo vomitando nos pés do homem.

Sua sorte é que não comi nada, por isso vomitei apenas água que eu havia bebido antes de sair de casa, mas isso não quer dizer que é menos nojento.

- Desculpe. - Peço limpando a boca.

- Desculpa?! Sabe como esse sapato é caro?!

- Infelizmente não tenho dinheiro para lhe dar um novo. - Explico.

Não tenho dinheiro para comprar nem um barato, muito menos um caro, então tudo o que posso fazer é pedir desculpas.

- Não acredito que isso está acontecendo comigo. - Ele passa as mãos pelo rosto com nervosismo.

- Me desculpe. - Peço novamente. - Não foi...

- Cale a boca! - Ele grita.

Pego minha bolsa no chão e coloco a alça sobre o ombro, e então começo caminhar lentamente para longe do idiota, antes que eu faça mais alguma burrada.

- Onde pensa que vai?!

Ele segura meu braço e me vira para ficar de frente para ele, e então aponta para os sapatos.

- Só vai embora depois de limpá-los.

Apesar de estar indignada com sua atitude não falo nada porque a culpa foi minha em vomitar em seus sapatos, mas não precisa me humilhar dessa forma.

- Tire-os que eu levo para casa e então irei limpá-los. - Falo.

- Não. - Ele nega com a cabeça.

- Mas...

- Limpe-os agora mesmo. - Ele aponta para os pés.

Abro minha bolsa e pego uma toalhinha que sempre carrego comigo, e então me ajoelho no chão e  começo a limpar seus sapatos.

Alguns segundos depois me levanto, e quando olho para seu rosto vejo um sorriso de satisfação.

- Se sente feliz humilhando as pessoas? - Pergunto incrédula.

- Você sujou você limpa. - Ele retruca com desdém.

Decido ir embora sem falar mais nada, antes que eu acabe lhe dando um murro na sua cara cínica.

- Ainda está sujo! - Ele grita.

- Lambe que limpa! - Grito também.

Ele me olha incrédulo, mas eu ignoro sua carranca e me viro rapidamente para ir embora.

- Ei!

Ignoro seus gritos e continuo andando rápido mesmo que esteja me sentindo mal.

Sinto que estou prestes a desfalecer, mas sigo em frente sem olhar para trás enquanto ele continua me gritando.

Começo a ficar tonta de novo, e como não tem nada a minha volta para eu me apoiar acabo caindo no chão, e última coisa que me lembro antes de apagar é de bater minha cabeça com força no chão.

🌻

Abro os olhos lentamente e começo olhar em volta, e então percebo que estou em um quarto de hospital.

Olho para o lado quando à porta é aberta, e então Amber adentra o recinto. 

- Até que enfim acordou bela adormecida. - Amber sorri largo.

- O que aconteceu? - Pergunto confusa.

- Você desmaiou na rua. - Ela explica.

Levo a mão a testa quando sinto minha cabeça doer, e então me lembro do que aconteceu.

- Como você chegou aqui? - Questiono.

- Estava te ligando e uma enfermeira atendeu. - Ela explica.

Me sento na cama, e então estendo a mão para pegar um pouco de água que está sobre o criado mudo ao lado, mas Amber pega para mim.

- Obrigada. - Agradeço quando ela me entrega o copo.

- Por nada milady. - Ela faz reverência.

Amber se senta na beirada da cama, enquanto me olha com preocupação.

- Eu sei que precisa trabalhar para sustentar você e Julie, mas precisa pegar um pouco mais leve Ane. - Ela diz.

- Se eu pudesse pagar mais leve...

- Vai acabar se matando dessa forma. - Ela me corta.

- O que eu tenho? - Pergunto curiosa. - Por quê estou me sentindo tão fraca ultimamente?

- Está desnutrida. - Ela fala. - Precisa se cuidar mais de agora em diante.

- Quando eu tiver tempo farei isso. - Suspiro alto.

Ela me dá um tapa no meu braço e me olha com irritação, e então fala:

- Estou falando sério Joane.

- Eu sei que está. - Forço um sorriso.

- Você precisa estar saudável para poder cuidar da sua irmã. - Ela diz.

- Você tem razão.

Eu realmente preciso me cuidar por mim mesma e por Julie, porque sou a única família que ela tem no mundo.

- Mudando de assunto, quem me trouxe para o hospital? - Pergunto.

- A enfermeira disse que foi um loiro bonito. - Ela sorri de canto.

Loiro bonito? Não me lembro de ter conhecido algum.

- Impossível. - Falo incrédula.

Quando me lembro do homem desprezível que conheci mais cedo, não consigo acreditar que aquele idiota seria capaz de fazer algo por mim depois de me humilhar. Aquele homem sem coração seria capaz de ajudar alguém?

- Além de ter de trazido para o hospital ainda pagou por tudo. - Amber fala.

- O quê?!

- Sua sorte, pois esse quarto não parece ser barato.

Agora terei que me lascar ainda mais no trabalho para poder pagar o empréstimo. Não costumo aceitar caridade de estranhos, e muito menos daquele estrume humano.

A questão é... Como vou encontrá-lo? Sei qual bairro ele mora, mas não sei qual o número da sua casa, então estou na estaca zero.

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