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Capítulo 19

Abro os olhos quando escuto alguém chamando por mim, e então dou de cara com Gabriel, Charles e Clara me observando de perto.

- Você está bem querida? - Clara pergunta.

- Como está se sentindo? - Charles me olha com preocupação.

- Ainda está sentindo dor? - Gabriel questiona.

- Respondendo a todas as perguntas, estou bem.

Eles não parecem acreditar em mim, e continuam me olhando como se eu estivesse pretes a morrer.

- Tem certeza que está bem? - Clara pergunta.

- Eu estou bem. - Tento tranqulizá-la. - Não se preocupem.

- Deveríamos ir ao hospital. - Charles fala.

- Não. - Nego com a cabeça. - Não preciso ir ao hospital.

- Pode ser algo muito sério Ane, deveria se consultar. - Gabriel se senta na beirada da cama.

- Não é nada sério. - Digo. - Só estou exausta.

Se eu for ao hospital me pedirão vários exames, e eu não tenho condições de gastar no momento.

Meu emprego ainda não é fixo, e se por acaso eu fazer dívidas e Andrew acabar me mandando embora eu estaria ainda mais ferrada.

- Não deveria ser tão teimosa. - Clara diz com seriedade. - Gabriel tem razão, pode ser algo muito sério.

- Não se preocupem comigo. - Sorrio abertamente.

- Como se isso fosse possível não é? - Charles retruca.

Clara também se senta na beirada da cama, pega minha mão e segura com firmeza entre as suas.

- Seja sincera. Por quê não quer ir ao hospital? - Ela questiona.

- Mal consigo sustentar eu e a minha irmã, e se eu for ao hospital terei que gastar dinheiro que não tenho. - Assumo.

- Podemos ajudá-la com isso Ane. - Charles fala.

- De maneira alguma. - Nego com a cabeça.

- Charles tem razão. - Gabriel diz. - Podemos te ajudar a pagar...

- Não. - O corto. - Estou muito agradecida por estarem dispostos a me ajudar, mas eu não seria capaz de aceitar isso.

Não quero que ninguém acabe se prejudicando por minha causa, por isso tenho que resolver meus problemas sozinhas.

Não quero que me ajudem não porque sou orgulhosa, mas sim porque eu sei que eles também trabalham para se sustentarem, por isso seria muito egoísmo da minha parte aceitar a ajuda deles.

- Como sabe, Charles e eu não temos família Ane, então não estaríamos em apuros se te ajudássemos financeiramente. - Gabriel se pronuncia.

- Tenha certeza que estou muito feliz por se preocuparem tanto comigo, mas eu realmente estou bem. - Sorrio fraco. - Vamos deixar esse assunto de lado está bem?

- Como pode ser tão teimosa? - Clara pergunta.

- Talvez eu seja um pouquinho. - Assumo.

Só eu sei o quanto estou emocionada nesse momento por estarem tão preocupados comigo, que até mesmo estão dispostos a me ajudar com dinheiro, mas eu não quero colocar ninguém em dificuldade por causa dos meus problemas.

Se eu conseguir alugar minha casa, terei algum dinheiro a mais, então eu farei exames para ver o que está causando minhas dores de cabeça.

Espero que não seja nada grave, pois eu não sei o que faria sem conseguir trabalhar para me sustentar, e também sustentar Julie.

- Descanse mais um pouco. - Clara fala. - Irei preparar algo para você comer.

- Por quanto tempo estive desacorda? - Pergunto.

- Algumas horas. - Ela responde.

Estou em um dos quartos dos hóspedes, e começo a ficar curiosa para saber como eu vim parar aqui.

- Quem me trouxe para esse quarto? - Pergunto.

- Andrew te segurou antes de você desmaiar, e então de carregou até aqui. - Clara responde.

- Era o mínimo que poderia fazer depois de humilhá-la daquela forma. - Gabriel fala com irritação.

- Ele ficou tão preocupado, que nem parecia o Andrew que havia acabado de te maltratar segundos antes. - Charles diz.

- Deve estar com medo que eu morra em sua casa. - Reviro os olhos.

- Não diga isso Joane. - Clara me repreende.

Andrew não tem um coração, então isso quer dizer que ele não se preocupa com ninguém a não ser ele mesmo.

Deve ter se preocupado com as consequências da morte de uma empregada em sua casa, e não necessariamente comigo.

- Mesmo sem querer você acabou se vingando dele. - Gabriel parece segurar o riso. - Deve estar com as partes íntimas doendo.

- Isso é verdade. - Charles gargalha alto.

- Bem feito. - Gabriel também começa a rir.

- Vocês não tem jeito. - Clara balança a cabeça em negação.

Não joguei a comida em Andrew de propósito como ele acha, mas como Gabriel acabou de dizer, foi bem feito.

Ainda fui bondosa pois joguei o suco gelado sobre seu colo, mas poderia ter deixado ele se virar sozinho só para aprender a ser educado.

- Vocês estão falando demais. - Clara se levanta da cama. - Vamos deixar a Ane descançar mais um pouco.

- Eu já estou bem. - Digo.

Faço menção de me levantar da cama, mas Clara me segura no mesmo lugar e fala:

- Está proibida de sair daqui.

- Mas...

- Nada de mas Ane. - Ela me corta. - Se me desobedecer, ficará de castigo por uma semana.

- Está bem. - Reviro os olhos.

Clara me trata como uma criança, mas eu decido obedecer porque eu sei que ela cumpre suas ameaças.

Todos se despedem de mim, e então começam a caminhar em direção à porta, e assim que saem do quarto, Clara a fecha.

Se Andrew souber que não estou trabalhando, é capaz de dar um ataque, mas como Clara acabou de me ameaçar irei ficar bem quietinha.

Me sento na cama, e então começo a olhar em volta, e percebo o quanto tem pessoas com sorte.

Eu sei que Andrew trabalhou muito para possuir tudo que tem, mas eu também sei que por mais que eu me esforce a vida toda jamais terei um terço do que ele possui.

Mas para falar bem a verdade eu não sei se tenho inveja dele, porque eu sei que quanto mais bens uma pessoa pussui, mas complicado é sua vida.

Eu sou feliz com o pouco que possuo, e por ter pouco eu vivo sem medo do que poderá acontecer com a minha vida.

Andrew é tão rico, mas não parece ser uma pessoa feliz. Está sempre tão irritado e amargurado, que provavelmente nem deve se lembrar quando foi a última vez que sorriu com espontaneidade, e não sendo forçado.

Eu sou uma idiota por desejar isso, mas eu gostaria de vê-lo feliz pelo menos uma vez, mas acho isso impossível de acontecer.

Primeiro de tudo porque ele me odeia, e jamais demonstraria felicidade na minha frente, e segundo porque ele está tão acostumado a ser rude que provavelmente nem se lembra como é ser amável e feliz.

- Não se iluda Joane. - Digo a mim mesma.

- Não se iluda com o quê?

Olho para o lado assustado, e então levo a mão ao peito.

- Quer me matar do coração? - Pergunto para Andrew.

- Não foi minha intenção assustá-la.

Não sei se é ele que é tão sorrateiro que acabei não vendo ele entrar no quarto, ou se foi eu que estava tão envolvida nos meus pensamentos que acabei não percebendo sua presença.

- Como está se sentindo? - Andrew questiona.

- Estou bem. - Respondo.

Fica um clima estranho, pois não abrimos a boca para falar nada, e ficamos apenas nos olhando de relance.

- Quer que eu volte a trabalhar senhor? - Pergunto.

Tiro o cobertor de cima das minhas pernas e faço menção de me levantar, mas Andrew surge ao meu lado de repente e me segura.

- Pode tirar o restante do dia de folga. - Ele fala.

- O quê?! - Arregalo os olhos supresa com sua repentina bondade.

Andrew se senta na beirada da cama cabisbaixo, e depois de alguns segundos ele me olha.

- Não sou o monstro que pensa que eu sou Joane. - Ele fala baixinho.

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