*ATENÇÃO: esse capítulo contém cenas Hot. Se não gosta da temática, fique livre para não ler.
Depois de dez dias que havíamos chegado ali em Bucareste seguimos viagem, com Adrian e Kayla nos acompanhando. Naquele meio tempo descobri que tanto o cigano quanto a somaliana, agora trabalhavam para Luca e por isso não tiveram problemas em sair de férias, assim de repente.
Eu e Kayla fomos no banco de trás do carro, juntamente com Geovana, que descansava tranquilamente no seu bebê conforto.
— Eu ouvi dizer que o meu namorado têm ótimo bom gosto, pois já flertou com você — Kayla brincou comigo, tentando dissipar a tensão do grupo.
— Isso não é verdade! — eu bradei, em defesa do cigano. — Isso é história de um romeno ciumento chamado Luca Hagi!
Luca gargalhou, sem tirar a atenção da estrada e do volante. Ele e Adrian haviam combinado de ficarem em alerta, observando tudo ao redor.
— E bota ciumento nisso! — Adrian debochou. — Quase fui assassinado!
Todos começamos a rir e eu me senti feliz ao ver a resiliência do meu grupo. Todos nós tínhamos dentro de si o poder de perdoar e seguir adiante, dando um novo rumo para a nossa história.
Se Luca e Adrian fossem rancorosos e de mente fechada, nunca estaríamos vivendo o melhor da vida juntos, dando gargalhadas das trapaças do destino.
— Mas a verdade é que ele queria a minha mulher, sim — falou Luca, fingindo um ciúme que não era mais necessário, pois tudo aquilo havia ficado no passado.
— A Isabella é muito bonita, sim — Adrian falou com seriedade —, mas a verdade é que eu não tinha encontrado a minha deusa de ébano ainda! Agora só tenho olhos para a minha pedra de ônix, que é a mais linda do universo!
— Não adianta tentar consertar as coisas não, seu safado! — Kayla falou, dando um tapa na cabeça do namorado, mas no fundo dava para ver como estava derretida e satisfeita com as palavras do seu cigano.
— O importante é que tudo chega ao seu lugar no devido tempo — eu falei, sentindo verdadeiramente que era nosso destino estarmos todos juntos.
Depois dali seguimos viagem até o Santuário dos Ursos Pardos em Zarnesti, que não era tão distante dali, no distrito de Brasov.
Paramos ali com toda cautela para tirar fotografias e conhecer mais da história dos pobres ursos, que depois de terem sofrido vários abusos por parte dos cruéis seres humanos, haviam sido resgatados para viverem o restante de suas vidas em paz, ali naquele santuário.
Eu amava os animais e então toda aquela história me deixava emotiva. Mas a verdade era que se nem nós estávamos livres da maldade e dos perigos dos homens, quiçá aqueles animais. Mas o importante é que existia o bem e que no final, eles haviam sido protegidos da ambição desgovernada das pessoas.
Depois de Kayla bater uma foto de mim, Luca e Geovana, como uma família verdadeira e feliz, nós comemos algo e voltamos para o carro, seguindo viagem em direção à Mahmudia, onde a nossa aventura pelo delta do Rio Danúbio, começaria.
A distância era bem grande, então teríamos que parar em certo ponto da viagem, para descansar e dormir.
Quando o dia começou a dar lugar à noite, paramos em um simples hotel de beira de estrada e alugamos dois quartos.
Luca estava exausto por dirigir e ficar o tempo todo alerta, que achei que ele merecia uma massagem.
Depois de dar banho e alimentar Geovana, ligamos a babá eletrônica que Luca havia comprado e fomos para o banho juntos. Enquanto não podíamos fazer amor, iríamos aproveitar aqueles momentos de intimidade, para conhecermos melhor um ao outro.
Entre beijos e carícias, eu podia conhecer um lado dele doce e romântico, mas também outro avassalador e quente, que faziam de Luca um homem tentador e apaixonante.
Eu pude relaxar embaixo da água quente do chuveiro, pois a verdade era que a falta de repouso puerperal, estava cobrando seu preço no meu corpo.
Mas não havia outra maneira, quando você está enfrentando perigos e sendo perseguida pela máfia.
Depois de tomarmos um longo e tórrido banho, eu e Luca vestimos apenas as roupas de baixo e fomos para o quarto.
Ele deitou na cama de bruços e eu subi em cima dele, fazendo a bunda de Luca de almofada. Logo em seguida comecei a massagear suas costas com força, mas também com delicadeza.
— Assim não tem como não pensar besteira e não ficar excitado — ele falou, com o rosto afundado no travesseiro.
— Você é muito safado, Luca Hagi! — eu falei, mas gostando bastante de saber que ele já estava duro para mim novamente e isso só de eu tocar em suas costas. — Mas não esqueça que estamos na presença de uma menor!
Luca deu uma risadinha safada, mas se virou na cama, fazendo com que eu ficasse sentada em cima de sua ereção.
— Espero que não seja ruim ser safado! — ele falou, me encarando com um olhar quente e um sorriso sacana nos lábios. — Porque eu só consigo imaginar o que você faria comigo, montada em mim assim, sem essas roupas para atrapalhar!
— Ah é? — eu perguntei, me esticando para beijar sua boca e aproveitando para me esfregar na ereção dele, que pulsava abaixo de mim. — E se eu fizesse isso? — Comecei a mexer meu quadril de forma devagar e torturante, rebolando em cima do membro de Luca.
— Céus! — ele falou, soltando um rosnado. — Sou capaz de gozar só de ouvir você falar e se mexer assim!
Eu estava tão excitada, que sentia minha intimidade latejar, completamente molhada.
Eu nunca havia querido tanto aquilo e era uma agonia ter que esperar para sentir Luca dentro de mim de novo.
— Então goza para mim! — eu pedi baixinho, sabendo que minha filha estava dormindo quietinha na cama de solteiro, cercada de travesseiros.
— Só se você deixar eu te fazer gozar primeiro! — ele pediu e logo avançou, me pegando no colo e me levando para o banheiro.
Ali Luca me encostou contra a parede gelada, me fazendo arrepiar. Ele então arrancou a minha calcinha e tocou em meu clitóris, me fazendo gemer. O rapaz começou a fazer um movimento intenso de vai e vem, massageando e estimulando aquela minha região erógena, até quase me enlouquecer.
A maioria das mulheres perdiam o apetite sexual depois de dar a luz, mas comigo estava acontecendo o contrário. Eu havia sido abençoada em não estar sendo afetada pelos hormônios da amamentação.
Luca me estimulou de várias maneiras, sem precisar me penetrar, que não demorou muito e eu cheguei ao êxtase, sentindo meu corpo ficar bambo e relaxado.
Voltei meu olhar para Luca e ele estava com uma expressão safada no rosto. Decidi retribuir o agrado com maestria.
Virei-me para ele e sem nenhum pudor, coloquei seu membro para fora da cueca e comecei a acariciá-lo. Estimulei a ereção de Luca com as minhas mãos, apertando e aplicando pressão e velocidade, como se ele estivesse investindo esses movimentos em mim. Depois de algum tempo, Luca chegou ao êxtase, soltando um gemido de contentamento e prazer.
Em seguida ele me beijou com paixão e depois de nos limparmos, nós voltamos para o quarto, deitando na cama abraçados.
Eu estava exausta por causa do puerpério, mas de uma maneira louca e talvez por eu nunca ter recebido uma atenção tão genuína assim em minha vida, nem mesmo o impacto de ter passado por um parto, havia conseguido apagar o fogo que havia entre mim e Luca.
Chegamos em Mahmudia depois de dois dias, entre paradas para descansar e longas horas de estrada. Estávamos exaustos, mas precisávamos pegar um barco que nos levaria aos hotéis, que ficavam no meio do delta do Danúbio.
Luca arrumou um estacionamento privativo e pagou para deixar o carro ali, por pelo menos um mês e meio.
Em seguida nos dirigimos ao ancoradouro e pegamos um barco, chegando depois de certo tempo a Crisan e logo depois ao Sunrise Hotel, onde ficaríamos hospedados, enquanto explorávamos aquela parte do rio.
Era uma hospedaria simples, mas que emanava muita paz e segurança, já que ali estaríamos em contato constante com a natureza.
Percebi que talvez tivesse chegado o instante em que poderíamos descansar. Fiz uma prece silenciosa para que nada estragasse aquele momento. Todos nós estávamos exaustos de fugir.
Dali já pudemos observar muitas espécies de aves e o espetáculo que elas faziam, era realmente magnífico.
Ficamos sentados por algum momento, somente observando aquele concerto de aves, que encantava e emocionava. Me senti conectada com Deus naquele instante, podendo crer que tudo ficaria bem.
Não tinha nada mais grandioso e inexplicável do que as coisas criadas por Deus. E a natureza para mim era a maior delas.
— Se for para encontrar tal beleza sempre que fugirmos, contem sempre com a minha presença — falou Adrian, que observava de mãos dadas com Kayla, as aves saudarem o pôr do sol, valsando no céu.
— Esse era um dos lugares favoritos de Sofia — falou Luca, que estava com os joelhos inclinados, com Geovana repousada sobre eles. — Ela ficaria feliz por nós!
— Se tinha uma pessoa que conhecia cada canto da Romênia e a amava do fundo da alma, essa pessoa era Sofia Hagi! — falou Kayla. — Eu aprendi muito com ela sobre a paixão pelas coisas simples e gratuitas da vida!
De repente eu me senti triste por amar tão profundamente minha amiga, mas ter conhecido tão pouco sobre ela. Eu não havia tido a oportunidade de abraçá-la e nem de vê-la pessoalmente, mas de alguma forma, sua luz e energia ainda vibravam no ar.
Até o direito de ver o sorriso bonito de Sofia, a máfia havia arrancado de mim. E aquilo me deixava com ódio daquela facção maldita!
Só percebi que estava chorando, quando senti a mão grande e forte de Luca envolver a minha, mostrando preocupação, mas também respeito pelo meu momento.
— Queria que ela estivesse aqui com a gente... — eu falei, mostrando vulnerabilidade e melancolia.
— Ela está nos nossos corações! — falou Kayla, que tocou seu peito, em um gesto de reconhecimento. — Ela cumpriu sua missão aqui. De alguma forma, ela era muito superior do que a mediocridade da maioria. Ela fez o bem, mesmo vivendo poucos anos de vida. Sofia de alguma forma, selou o destino de nós todos e por fim, era a hora de ela retornar ao Pai.
Luca me olhou com afeto e sorriu para mim.
— Se não fosse pela minha irmã, nós não estaríamos juntos — ele falou e eu pude ver que já não havia tristeza em sua voz, apenas saudade e orgulho. — Ela foi embora, mas não sem antes deixar encaminhado o melhor presente da minha vida!
Eu sorri de volta, sentindo que Sofia jamais ia querer que ficássemos tristes. Ela vibrava alegria e harmonia. Minha amiga ia querer que a vida seguisse seu curso e era isso que eu faria.
Depois disso nos recolhemos dentro do aconchegante hotel Sunrise, pois ainda não havíamos descansado e já se fazia noite ali, à beira do rio Danúbio.
E esse casal pegando fogo? Será que vão se segurar?
🤭
Abaixo seguem fotos dos lugares que eles passaram.
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