Travis

Acordei com um corpo agarrado no meu, estava pronto para acorda-la e mandar dar o fora quando percebi que não era apenas uma mulher de uma noite, era a Julie, a olhei, ela dormia profundamente, ela estava linda, com aquele cabelo bagunçado e com aquelas sardas no nariz quase chegando as bochechas, eu já a achava linda, mas ela conseguia ser ainda mais linda sem maquiagem e toda descabelada, preferia fazer sexo com ela o resto da minha vida do que comer uma garota qualquer de uma noite só, me levantei sem acorda-lá, e fui ao banheiro, tomei um banho, escovei os dentes, fui para o meu closet, peguei uma cueca, vesti e coloquei um short e fui para a cozinha, acariciei Thor na ida, cheguei na cozinha, lavei as mãos e comecei a fazer o café da manhã, quando eu estava terminando de fritar os bacon's, senti os braços dela em volta da minha barriga, e o rosto dela nas minhas costas.

- O cheiro está ótimo. — me viro para ela, e seguro seu rosto em minhas mãos — Obrigado. — A beijo e ela imediatamente retribui, parei alguns segundos depois, pois o bacon iria queimar se continuássemos o beijo, aquela mulher vestia uma blusa social branca minha, ela realmente ficava mais sexy assim do que com qualquer outra roupa, ela colocou os pratos, os copos e o suco na bancada, e se sentou na cadeira. Termino o café da manhã e nos sirvo.

- Espero que goste.

- Tenho certeza que tudo que você cozinhe irá me agradar. — Sorrio e começo a comer e ela também.

- Acho que você está um pouco atrasada para o trabalho.

- Não tenho nada de importante até às dez horas, então não tem problema se eu me atrasar alguns minutos. — Ela sorri, e volta a comer e eu também. Terminamos de comer e eu fui lavar a louça enquanto ela tomava banho, quando ela veio para sala eu quase tive um infarto, ela estava linda, com aquele vestido roxo, que lhe acentuava muito bem as curvas, aquela mulher iria me enlouquecer. — Eu tenho que ir Trav, nos vemos mais tarde?

- Claro, eu te ligo. — Ela vem até mim e me dá um beijo, eu retribuo e ela pega as chaves dela e sai do meu apê. Quando a porta se fecha meu celular toca, era Nico, eu atendo.

Ligação ON

- Que foi Nico?

- Notícias sobre o cara que você estava investigando.

- Excelente! Onde ele está?

- No cemitério. — Não era tão ruim assim, se eu colocasse na ficha dele morto.. Quem sabe ela pare! E então minha única preocupação seria contar a ela que a investiguei.

- Diga ao chefe que vou me atrasar, mas não diga ele onde eu fui.

- Porra cara, você só me mete em confusão, mais eu faço, não demore, a Tenente vai passar aqui, e você sabe que ela é um pouco chata.

- Chata é pouco, vinte minutos e eu estou aí.

- Ok, tchau. — Ele desliga.

Ligação OFF

Me visto e saio de casa com pressa indo para o cemitério e acho o nome do bendito, Adam Keller, ele morreu ano passado, bom, agora é só adicionar isso na ficha dele e pronto, se for a Julie, ela vai parar, e posso fazer o impossível para tentar acabar com essa investigação, então vou ter uma conversa séria com ela e pronto. Volto para o departamento e me sento na minha mesa e já vou atualizando a ficha do cretino. Nico me entrega um café e eu agradeço.

- Se prepara, a tenente e o chefe estão conversando há horas lá dentro, sobre o nosso caso.

- Merda, eu quero que esse caso acabe logo.

- Eu também, não aguento ver meu melhor amigo com o cu na mão.

- Obrigado pelas belas palavras Nico.

- Sempre. — Eu bebo meu café.

- Mas você sabe que temos que prender alguém não é?

- Eu sei, o pior que só temos ela de suspeita. — Soco a minha mesa puto da vida, e alguns pares de olhos me encaram, puta merda, esse caso vai ser pior do que eu pensava.

- Se eu prendê-la, ela vai me odiar.

- Se você colocasse as cartas na mesa agora, talvez isso seja mais fácil dela entender.

- Ah claro! " Então Julie, eu não sou um jornalista eu sou um policial, eu estava investigando você, mais agora você não é mais suspeita, podemos continuar felizes e alegres nossa relação que mal começou " Ah não fode Nico! Acabamos de começar nosso relacionamento, se eu contasse isso, acabaria na hora.

- É, talvez você tenha razão.

- Jura? — Pergunto irônico.

- Tudo bem, continue o seu trabalho, e vamos tentar finalizar logo isso.

- Como o cretino morreu?

- Bom, aparentemente ele era bastante dependente de medicamentos, o legista afirmou que ele morreu de overdose. Após sua esposa chutar a bunda dele.

- Por que ele matou os pais dela?

- Olha, esse caso está fechado, pelo chefe, talvez ele tenha mantido sigilo para não atormentar mais ainda a Julie.

- Tem razão, esqueça. — Coloquei como o retardado tinha morrido, como morreu e torci para que a Julie parasse naquilo.