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11 | Tem alguém me seguindo...

Eu tenho sangue em meu peito, luta em meus passos, sem sono, sem descanso...

- The Score.

Esperei tanto por esse momento, que agora que chegou nem acredito. As aulas finalmente entraram em pausa por causa do feriado de ação de graças que será na semana que vem. Um tempinho para nós, estudantes, organizarmos algumas coisas e fazermos o que gostamos. Em pensar que no Brasil, nessa mesma época, os estudantes estão concluindo o ano letivo, esperando ansiosamente pelos dois meses de férias.

Hoje não está o frio de matar no qual estou habituada por causa do inverno. O sol resolveu fazer a sua rara aparição, aquecendo a vida dos que residem neste país gelado, e eu, pela primeira vez em semanas, estou prestes a ir ao penhasco da Summer Escape.

Há grandes chances de encontrar Jacob lá, mas não deixarei de frequentar o meu lugar preferido neste fim de mundo por causa de um garoto que feriu o meu coração.

Dalila e o meu pai saíram para ver algumas igrejas para o casamento. Eles estão tão contentes que aquecem cada pedacinho do meu coração. Pelo menos alguém está feliz ultimamente.

Pego as chaves e saio de casa, trancando a porta. Olho o céu e vejo que o sol está brigando com as nuvens para ver quem tomará conta desta tarde. Sorrio e caminho tranquilamente pelas ruas de Toronto, sentindo a brisa gélida balançar meus cabelos encaracolados enquanto o sol aquece a minha face pouco a pouco, cortando o frio tenebroso.

Olho as horas em meu relógio de pulso, vendo que são 14:30 e decidindo passar em algum lugar para comprar alguma coisa quente.

Depois de 1 mês a minha criatividade finalmente voltou e comecei a escrever a primeira parte do meu novo livro, o que para ser sincera, ficou muito bom — veremos por quanto tempo — por isso quero tanto ir até a Summer Escape, para escrever observando as ondas.

Entro no estabelecimento pelo qual eu passava sempre, porque é caminho da Summer Escape, mas nunca entrava, e vejo o atendente bonitinho, com seus fios loiros bagunçados e olhos incrivelmente verdes. Leio o cartãozinho com o seu nome "Jones" e sorrio. Peço um copo de chocolate quente para viagem e me lembro de Jacob imediatamente.

Decido pedir uma porção de batatas fritas também, para acompanhar. Preciso confessar que essa é a minha mais nova combinação favorita. Pago o atendente e saio, retornando o caminho da Summer Escape com a sacola da lanchonete em uma das mãos.

Viro a esquina, com uma sensação estranha, como se alguém estivesse me seguindo e o meu estômago embrulha. Bebo um gole do chocolate quente, sem me aguentar e continuo andando, mas a sensação só aumenta.

Mortificada pelo medo que cresce em meu âmago, viro-me para trás, a fim de ver se a minha mente paranoica está certa ou não. Fico parada durante alguns segundos, tentando ver se alguma das pessoas ali há alguns metros me parecem suspeitas.

Continuo seguindo o meu destino, imaginando que as reuniões com o pessoal andam mexendo demais com a minha cabeça, até que finalmente chego ao penhasco e um barulho me assusta. Olho para trás a tempo de ver uma pessoa de capuz branco arrumando uma lata de lixo, não deixando com que eu veja seu rosto, mas pela sua estatura e corpo tenho certeza de que seja uma garota.

Sem me encarar, a garota dá meia volta e segue o caminho oposto. Minha vontade é de ir atrás dela para saber porque estava me seguindo, mas então me dou conta de uma coisa. Ela pode ser Courtney ou a própria Evangeline. Balanço a cabeça negativamente.

Caminho até a beira do penhasco, aliviada por estar sozinha. Sento-me na grama e retiro meu caderno da bolsa, juntamente com a caneta. Deixo as batatas na minha frente, assim como o chocolate quente e decido enviar uma mensagem para o grupo que fizemos enquanto como.

Ana: Estava indo até o penhasco e uma garota estava me seguindo.

Tom: Tem certeza?

Ana: Absoluta.

Chelle: Você está bem? Ela te machucou?

Ana: Estou sim, assim que percebeu que eu a vi ela foi embora.

Lisa: Suspeito... Acho que você vai esbarrar com o Jacob, ele me disse que estava indo até o penhasco agora a pouco.

Merda! Eu sabia que tinha possibilidade de encontrá-lo, mas não que estivesse 100% certo. Termino de comer batatinhas e bebo o que restou do chocolate, enfiando tudo de volta na sacola para jogar fora depois. Guardo o caderno na bolsa e me levanto, prestes a ir embora antes de encontrar o Jacob, quando vejo a garota com o capuz vindo em minha direção outra vez.

Meu coração começa a acelerar e o cérebro vira gelatina. Seus passos são pesados e a bota de soldado lhe dá um ar mais maldoso do que o comum. Tento ver o seu rosto, mas falho. Olho para trás, vendo que mais alguns passos eu caio deste penhasco. Ah, meu Deus, é o cenário perfeito para uma morte. O sinal perfeito para os meus amigos.

Olho para a direita e começo a andar até lá, na esperança de achar um atalho e voltar para a estrada. Passos deixam a adrenalina presente ainda mais intensa e eu tento me lembrar do que aprendi no jiu-jítsu caso seja necessário.

Vejo que o atalho deu certo, já que a estrada está bem na minha frente, mas uma mão enluvada agarra o meu braço, fazendo-me soltar um grito estridente por impulso. A mão tapa a minha boca e sinto o meu sangue gelar, como nunca havia acontecido.

— Shhh! — ela diz, mas não consigo reconhecer sua voz.

Acerto uma cotovelada em sua barriga, o que a faz me soltar por alguns segundos rápidos. Corro em direção a estrada, mas quando estava quase chegando, sinto uma dor forte acertar as minhas costas vendo que ela me derrubou, mantendo-me estabilizada, imóvel.

Com a respiração ofegante e a garota enforcando o meu pescoço, consigo notar que ela usa uma máscara preta, como aquela dos bandidos, que deixa apenas seus olhos verdes e intensos à mostra. Ela acerta seu punho em meu queixo e logo sinto o ardor me invadir.

Antes que a mulher possa proferir outro soco, deixando-me zonza, imobilizo-a com as minhas pernas, assim como fiz em uma das minhas aulas de jiu-jítsu. Pegando-a de surpresa, bato a minha cabeça na sua, desnorteado-a e ficando por cima desta vez, aplicando a chave de braço¹, colocando um pouco mais de força do que o comum e a fazendo gritar.

Ela se debate e eu sorrio, sentindo a adrenalina correndo por entre as minhas veias. Por um milésimo de segundo de distração, ela consegue se soltar e chuta a minha barriga com uma força anormal, deixando-me com falta de ar.

A garota aperta o meu pescoço, fazendo com que a falta de ar se intensifique e começa a andar, logo percebo que estamos caminhando de volta ao penhasco, desta vez bem próximo à sua beira. Percebo o que ela quer fazer e o pânico me domina. Lágrimas começam a invadir os meus olhos, sentindo o ar saindo cada vez mais dos meus pulmões.

Começo a me debater, tentando buscar uma escapatória para este terrível fim que se aproxima e ouço o barulho das ondas, que estão ferozes como nunca, parecendo leões famintos.

— Por que está fazendo isso? — consigo perguntar, sentindo o coração acelerado e a garganta fechando.

Ela aperta ainda mais o meu pescoço, deixando-me quase sem forças.

— Vocês estão mexendo com quem não deve, querida — é tudo o que ela diz. Conheço essa voz de algum lugar, mas não me lembro agora...

De alguma forma, crio forças e consigo lhe dar uma rasteira, fazendo com que ela caia no chão. Puxo uma grande lufada de ar, tentando fazer meu cérebro entender que já podemos respirar. Aplico vários golpes em seu rosto mascarado, enquanto ela tenta ficar por cima outra vez. Faço outra chave de braço, desta vez colocando muito mais força do que o recomendado, ouvindo seu braço estalar e ela gritar de dor.

Com o ombro deslocado, ela não conseguirá fazer muita coisa. Saio de cima dela e procuro a minha bolsa com o olhar, vendo que a deixei muito longe da estrada. Olho para a direita, onde ela está e depois para a esquerda, onde a estrada está.

Ouço seus gemidos e passos apressados, decidindo de uma vez por todas que irei pela estrada, abandonando meus pertences.

Corro mais rápido do que eu posso, tentando recuperar todo o ar perdido. Olho para trás e vejo que a garota está correndo atrás de mim, segurando seu braço deslocado. Que mulher persistente.

Percebo que ela está quase me alcançando e quando olho para frente, vejo o farol de um carro me cegar. Meu corpo paralisa e percebo que é verdade o flashback de 5 segundos da nossa vida quando estamos prestes a morrer, porque vi toda a minha passando em um piscar de olhos.

Caramba, quase cai de um penhasco e nem 5 minutos depois serei atropelada.

O carro não consegue parar a tempo, acertando-me em cheio e me fazendo rolar por cima dele, caindo do outro lado, vendo as luzes vermelhas ligarem e o carro frear bruscamente em seguida.

Sinto cada músculo do meu copo doer, clamando por ajuda. Minha bochecha arde junto com os meus lábios, assim como uma dor infernal no pulso me consome.

Reconheço o perfume na hora e a voz desesperada em seguida, é ele.

— Droga! Ana, você está bem? Fala comigo — ele implora e tudo o que sai da minha boca é um gemido de dor.

Jacob me ergue aos poucos, tomando o máximo de cuidado que pode, mas mesmo assim todo o meu corpo lateja.

— Merda! Eu sinto muito, você apareceu de repente e eu não consegui frear a tempo — ele diz desesperado.

— Tem alguém me seguindo...

Jacob olha para trás, mas a garota não está mais lá. Agarro a sua camisa e ele envolve o meu corpo em seus braços, erguendo-me e dando um jeito de me colocar no banco do passageiro, com cuidado.

— Você trouxe alguma coisa?

— Ela deve ter levado — consigo dizer, sentindo os lábios latejarem.

— Vou ligar para o Tom e o pessoal.

Minhas pálpebras pesam e eu confirmo. De alguma forma a dor está indo embora e já me sinto segura.

Ouço Jacob começar a dizer algumas palavras e o carro se locomover, fazendo com que os meus olhos pesem ainda mais.

Paro de ouvir tudo e de ver também, entregando-me a escuridão e sentindo o meu corpo descansar, ficando leve.

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