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Capítulo 1 - Parte II

Com todos os Steins reunidos na mesa em madeira escura de jantar para seis pessoas, Langdon puxou a palavra antes de começarem a comer. Um rito rotineiro na vida daquela família. Como pastor, Langdon mantinha uma educação religiosa em casa. Nada rígido, pois a última coisa que ele queria para os seus filhos era censurá-los. A juventude não lidava bem com regras, podendo fazer com que a figura dos pais se torne algo distante de amigos.

— Hoje estamos com nosso Peter depois de uma semana ocupada — ele estendeu a mão para Lena e Charlotte que estavam ao seu lado. — Agradeço, senhor, por iluminar o caminho do meu filho que tem muito potencial. Também agradeço pela comida feita pela minha amada Lena — Langdon apertou levemente a mão da esposa. — E eu espero que Charlotte continue empolgada na faculdade.

Charlotte se remexeu na cadeira.

— Tenho algo a agradecer, papai — declarou ela.

Ele indicou com a cabeça para que ficasse à vontade.

— Agradeço por ser a primeira e única Stein que vai se formar.

Peter estreitou os olhos.

— Tenho outras prioridades agora — disse, ríspido.

— Crianças — embargou Lena, sem alterar o tom da voz.

— Que bela desculpa esfarrapada, senhor agora-tenho-muito-dinheiro — Charlotte fitou o irmão do outro lado da mesa.

Langdon suspirou.

— Pelo menos eu estou ganhando dinheiro — retrutou Peter.

O golpe de verdades fez com que Charlotte levanta-se abruptamente e saísse do campo de visão deles. Lena a chamou, contudo, a filha não deu ouvidos. O som das passadas firmes na escada de madeira deixou cristalino que ela estava magoada, além de irritada. Os olhares seguiram para Peter que mexia na comida do prato.

— Desculpa — ele deixou o garfo encostado no prato. — Vou falar com ela.

Ele saiu da mesa em silêncio, seguindo para o segundo andar da casa. O quarto de Charlotte era a segunda porta, na frente da de Peter. Ele ia bater, mas a porta estava semi-aberta. Decidiu chamá-la baixo enquanto abria a porta devagar. Ela não respondeu, mas ele a viu sentada na ponta da cama de casal com um rosto choroso.

O refúgio de sua irmã era uma mistura de um universo florido com tons de creme e rosa claro. Apesar de apenas estar em casa durante o final de semana, pois a faculdade lhe ocupava tempo, dias como aqueles, a Stein atropelava alguns trabalhos para estar junto à família. Era mais um motivo para Peter respeitar cada segundo com Charlotte, ambos faziam sacrifícios para estarem unidos e não cabia a nenhum deles instigar um conflito.

— Vai perdoar o bacaca hoje? — disse ele, entrando sorrateiramente no cômodo.

Uma pequena curva no final da boca dela surgiu.

— Babaca uma vez, babaca sempre.

Charlotte levantou-se, enxugando uma lágrima que beirava cair. Para ela, a dor foi intensa, pois não era fácil conseguir um estágio em sua área. Com a pressão da ascensão do irmão, ninguém esperava por ela. Seus pais não se manifestavam, muito menos a forçavam a conseguir um trabalho. Com tantos assuntos para estudar, a Stein tinha seu próprio tempo para conseguir as coisas. Ela queria orgulhar-se de conquistar o primeiro emprego sem a ajuda do irmão ou do pai.

Mesmo com a instabilidade interna, Charlotte não podia descontar em Peter. Ele estava trilhando seu caminho com determinação. E, apesar de ser insensível em raríssimas ocasiões, ele não deveria ter dito aquelas palavras. O ator tinha ciência de que ela estava mandando seu currículo para todas as possíveis empresas em Los Angeles. O que razoavelmente justificaria o humor contrariado dele seria seu cansaço. Não seria melhor parar por aqui?

— Tudo bem — ela concordou por fim. — Mas isso vai ter volta. Pelo susto também — lembrou ela.

— Que irmã rancorosa — brincou ele. — Trago algo doce da próxima vez que vier de Nova Jérsei.

— De chocolate com morangos — disse ela, negociando. — A matriz de Carlo's Bakery é melhor do que a de Santa Mônica.

Ele riu.

— Vamos descer, pai e mãe devem estar com fome lá embaixo.

Quando os dois desceram, tanto Lena quanto Langdon lidaram como se nada tivesse acontecido. Seus filhos tinham que aprender a lidar com pequenos e grandes problemas. Eles certamente teriam suporte, porém, os dois criaram Peter e Charlotte para entender a importância do perdão. Os Steins não eram perfeitos, estavam longe disso. Mas cada passo para ser um ser humano melhor estava contando.

— Vi o caminhão de mudanças quando cheguei — disse Peter, antes de colocar uma garfada na boca.

— Mamãe passou a semana toda tentando descobrir quem viria para cá — disse Charlotte, revirando os olhos.

— Eu só estava procurando informações sobre o novo comprador — defendeu-se. — Marck me contou que um diretor hollywoodiano comprou a casa.

Marck Stan era o agente imobiliário responsável por aquele bairro, um grande amigo de Langdon e um fiel cristão. Alvo fácil para a lábia da Sra. Stein.

— Achei que ele não pudesse divulgar esse tipo de informação — disse Langdon enquanto cortava o chester em seu prato.

— E não pode — Charlotte balançou a cabeça em desaprovação.

— Não exagerem — rebateu Lena. — Foi apenas um sutil comentário que ele fez. Além disso, tive que ir ver pessoalmente o que estava por vir.

Os outros três pararam de comer e olharam para ela.

— O que isso quer dizer? — Peter teve que perguntar.

— Que eu fui visitar nosso novo vizinho — ela deu de ombros.

— Céus! — Charlotte cobriu o rosto com a mão.

— Foi assim que eu descobri que Sebastian é um garoto maravilhoso — ela enfatizou cada sílaba da última palavra. — Muito gentil, adorou meus biscoitos — e completou com certa modéstia: — E quem não gosta?

— Quantos anos ele tem? — Charlotte mudou sua aura completamente.

Langdon suspirou, voltando a comer.

— Não sei, talvez a sua — disse Lena. — Mas ele não é o seu tipo, querida.

— Parece mesmo — Peter abriu um sorriso, suspeitando onde aquela conversa iria levar.

— Como assim "não é o meu tipo"? — Charlotte não tinha um tipo ideal, exceto um sonho antigo e distante de casar com o ator de Vingadores, Chris Evans.

— Ele parece não gostar de garotas, querida — Lena falou sem nenhum resquício de indiferença.

Um "ahh" sonorizou o ambiente. Charlotte Stein claramente era lenta.

Após um jantar cheio de contratempos, Peter seguiu para o conforto de seu quarto. O local claro com paredes brancas contemplado com um conjunto de móveis simples em tons de preto, além de pilhas de livros organizadas na prateleira. A leitura era uma paixão imutável na vida dele. Uma cama de casal próximo a porta que estava arrumada ao estilo de sua mãe. Ele jogou a mochila na cadeira próxima a escrivania, tirando o telefone do bolso, Peter se jogou na cama.

Na tela de seu aparelho estava a imagem de um play em preto colocada algumas semanas após o término com sua ex. Antes era uma foto dela, sorrindo, com cabelos soltos e usando roupas leves como suéter e short. Ficou assim por um ano, lembrando dia após dia a pessoa que Peter mais gostava de ter por perto. O mar de rosas foi memorável e esplendoroso enquanto durou, deixando boas lembranças e uma dor no coração.

Depois de enviar uma mensagem para seus amigos dizendo que não poderia ir à festa no final de semana e recebem inúmeros comentários criticando-o — como um gesto de brincadeira entre eles —, ele decidiu tomar um belo banho quente. Seus amigos tinham uma agenda corrida com gravações, estúdio, concertos, ainda assim, eles tentavam abrir um horário para se reunirem. Murs era ótimo, entretanto, não era muito flexível com os dias livres de Peter.

Ele suspirou, remexendo o cabelo bagunçado. Deixou o problema de lado ao conectar via bluetooth seu telefone com o aparelho de som que estava na mesa de canto de sua cama, colocando Attention de Timmy Trumpet. A música era sua salvação. Levantou-se e se despiu ali mesmo sem cerimônia, andando nu até o banheiro que tinha única entrada para seu quarto.

Quando abriu a torneira do box, a água caiu como cascata na pele morena e musculosa de Peter, fazendo surgir uma sensação prazerosa que fez seu corpo vibrar. Ele sentia falta do toque, da pele macia e pequenina que aclamava pelo seu corpo. De uma boca rosada beijando cada parte do seu ser. Fazia dias desde que ele esteve na presença de uma mulher e, por isso, dedicou alguns minutos para seu proveito. A imagem de sua ex estava longe de ressurgir entre as demais, mas Peter não pôde negar ao vê-la despida em sua mente. Com um último gemido, ele limpou-se antes de sair com uma toalha enrolada na cintura.

Ele abriu o armário e pegou uma cueca box, pois, apesar de preferir dormir sem nada, havia riscos em solo Stein. Peter jogou a toalha sobre a cama e, então, virou-se para vestir a cueca. Foi assim que percebeu a janela de seu quarto estava aberta. Logo a janela que dava para o quarto da casa vizinha. Algo o motivou a ir verificar se a luz estava acesa, na esperança de ninguém tê-lo visto. Seria uma grande surpresa que o ator não estava disposto a enfrentar com o novo vizinho.

Para a sorte dele, a luz estava apagada e a janela de vidro fechada.

Espero que tenham gostado! Deixe seu voto e comentário para ajudar no feedback, por favor. Próxima sexta, lanço a próxima parte. Confesso que vai valer a pena a espera. Att

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