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Capítulo Catorze

Percy Williams:

Duas semanas depois.....

Duas semanas se passaram, e nesse tempo eu me acostumei bem com a presença de Lohan, Gina, e o restante da equipe que ele contratou. A cada dia, nossa convivência ficava mais tranquila, e eu até conseguia explicar tudo ao meu pai. Bom, quase tudo. Eu só contei a ele que havia me mudado, sem mencionar a parte mais delicada sobre a gravidez. Eu não estava pronta para essa conversa ainda, especialmente depois de Lohan ter um ataque de pânico só de imaginar meu pai, Alan, partindo para cima dele. A imagem deve ter sido aterrorizante na cabeça dele, e confesso que até em mim provocou um arrepio só de pensar.

Apesar desse receio, a nossa relação estava progredindo de uma maneira surpreendentemente boa. A química entre nós era intensa, e nos beijávamos com frequência, deixando o clima esquentar entre nós. Mas, sempre que as coisas começavam a sair do controle, Lohan fugia para fora do quarto, como se estivesse tentando escapar de algo inevitável. Ou então, Gina ou Nemo apareciam, batendo na porta, procurando por nós. Em uma das vezes, Gina entrou choramingando sobre um pesadelo, pedindo para dormir comigo ou com o pai dela. Nessas horas, toda a tensão desaparecia, dando lugar a uma ternura inesperada.

Quando contei essas situações para Dana, ela caiu na gargalhada. A risada dela ecoou no ambiente, e eu me peguei rindo junto.

— Eu não acredito que ele está com vergonha de ser pego pela filha! — Dana disse, entre risos, limpando uma lágrima que escorria de seus olhos. — Percy, da próxima vez que isso acontecer, pelo amor de Deus, me manda uma foto da cara do Lohan!

Rony, que estava ao lado, soltou uma risada enquanto olhava para Dana, sua namorada. Eles tinham vindo almoçar comigo no meu intervalo de almoço, e ver a cumplicidade entre eles, mesmo nos pequenos momentos, trazia uma leveza para o meu dia. Era bom poder compartilhar essas histórias, ainda mais com quem conseguia rir das minhas trapalhadas.

Mas, no fundo, uma parte de mim sabia que a conversa com meu pai era inevitável. E, mais cedo ou mais tarde, teria que encarar isso. Mas por enquanto, eu apenas aproveitava esses pequenos momentos de paz, mesmo que interrompidos por pesadelos ou fugas repentinas.

— Mudando de assunto — disse Rony, com um sorriso leve nos lábios —, seu pai e o esposo dele vão chegar hoje, não é?

Senti um frio na barriga só de pensar nisso. Tentei manter a calma, mas a ansiedade estava ali, latente. Respirei fundo antes de responder:

— Sim, eles devem chegar lá pela tarde — falei, tentando não demonstrar a tensão. — E isso está deixando o Lohan extremamente nervoso. Ele está preocupado com a ideia de contarmos sobre a gravidez.

Dana, sempre tranquila, tomou um gole do suco antes de me olhar. Seus olhos brilhavam com uma mistura de diversão e tranquilidade, como se ela já soubesse que tudo ia se resolver de um jeito ou de outro.

— Vocês estão exagerando demais com esse assunto. Não é como se o seu pai fosse matar o meu irmão por ele ter te engravidado — disse Dana, soltando uma risadinha. — Mas, olha, se ele ameaçar o Lohan, me avisa. Quero ver a cara do meu irmão, deve ser impagável!

Ela deu uma gargalhada e eu, mesmo preocupada, acabei rindo também. Era típico de Dana: sempre encontrava uma forma de aliviar o peso da situação. Mas, mesmo com as palavras dela, eu sabia que o momento seria tenso. Lohan estava à beira de um colapso, e meu pai... bom, ele sempre foi protetor demais.

Rony riu junto com Dana, mas eu não consegui evitar morder o lábio, uma inquietação crescendo no meu peito. Claro, Dana tinha razão em tentar aliviar o clima, mas a realidade era que meu pai, Alan, não era exatamente o tipo de pessoa que aceitava bem surpresas. Muito menos quando envolvia algo como uma gravidez inesperada.

— Acho que vocês dois estão subestimando a situação — murmurei, mexendo no canudo do meu suco sem realmente beber. — Lohan está convencido de que meu pai vai perder completamente o controle.

Rony se inclinou na mesa, me observando com aquela expressão calma de sempre. — Ele vai reagir como qualquer pai protetor, Percy. Mas vai passar, eu tenho certeza. Alan pode ser difícil, mas ele te ama. E, no fim das contas, o que ele quer é te ver feliz.

Suspirei. As palavras de Rony tinham algum consolo, mas não o suficiente para dissipar o nó na minha garganta. Sabia que meu pai não reagiria com violência, mas o medo de desapontá-lo... isso era o que mais pesava em mim.

Dana deu de ombros e soltou mais uma piada, ainda rindo.

— Relaxa, Percy. Ele provavelmente vai dar um sermão, e depois que tudo acalmar, vai querer ajudar a escolher o nome do bebê. Aposto que ele vai querer escolher um nome clássico. Algo como Arthur ou Helena.

Não pude evitar sorrir com a imagem do meu pai sugerindo nomes tradicionais, tentando manter o controle de uma situação que ele claramente não teria como dominar.

— Quem sabe... — murmurei, um pouco mais leve.

Mas então, meu celular vibrou na mesa, e ao ver o nome do Lohan na tela, meu coração disparou. Ele raramente ligava no meio do meu expediente. Algo estava errado. Peguei o telefone com pressa.

— Oi, Lohan, tudo bem?

— Percy... — A voz dele soava nervosa, quase trêmula. — Seu pai... ele chegou mais cedo. E ele está aqui.

Meu coração parou. A respiração ficou presa na minha garganta.

— O quê? Mais cedo? Mas ele não deveria chegar só à tarde!

— Eu sei... mas ele está aqui agora. E ele está... — Lohan fez uma pausa, como se estivesse escolhendo cuidadosamente as próximas palavras. — Ele está perguntando sobre você. E eu... Percy, eu não sei o que fazer.

Levantei-me da mesa de repente, derrubando a cadeira no processo. Rony e Dana me olharam assustados.

— Tenho que ir — disse rapidamente, agarrando minhas coisas. — Meu pai chegou. Agora.

Dana me olhou com um brilho de expectativa nos olhos, mas ainda assim brincou:

— Boa sorte! E lembra, se o Lohan fizer uma cara engraçada, eu quero foto!

Não consegui nem responder. Saí apressada, o coração batendo tão rápido que parecia que ia explodir a qualquer momento.

**********************

Quando cheguei à frente de casa, Afonso já me esperava com o carro ligado, como se soubesse da urgência da situação. Entrei apressada, o coração batendo tão rápido que parecia que ia saltar do peito. O caminho até em casa foi uma tortura; cada minuto parecia uma eternidade, e minha mente já estava rodando em círculos, imaginando mil cenários de como aquela conversa com meu pai poderia terminar.

Finalmente, avistei a casa ao longe. Lá estavam eles, todos reunidos na entrada. Respirei fundo, tentando me preparar para o que estava por vir, mas nada poderia realmente me preparar para aquela cena.

Meu pai estava sentado na cadeira de rodas, como sempre, com sua postura ereta e imponente, apesar da situação. Ele observava Lohan com atenção, seu olhar sério, como se estivesse avaliando cada movimento dele. Lohan, por sua vez, tinha aquela expressão firme de homem de negócios, aquela que ele costumava usar em situações de tensão. Mas eu o conhecia bem demais para ser enganada. Notei o leve tremor em seu olho, uma pequena trégua que seu corpo dava à pressão da situação. Ele estava nervoso. Muito nervoso.

Ao lado de meu pai, meu padrasto Michael parecia estar se divertindo com tudo aquilo. Ele mantinha uma expressão relaxada, quase leve demais para a seriedade da cena. Seus olhos brilhavam com uma risada contida, como se estivesse segurando o riso a todo custo. Ele me viu chegando e me lançou um olhar cúmplice, o que, por um breve segundo, me fez sentir que talvez a situação não fosse tão catastrófica quanto parecia.

Mas o olhar do meu pai voltou a me atingir, como uma onda de seriedade que fez qualquer traço de leveza desaparecer. Sua postura rígida e a forma como ele observava Lohan me deixaram tensa. Ele ainda não sabia da verdade, mas podia sentir no ar que algo grande estava prestes a ser revelado.

Desci do carro, minhas pernas mais trêmulas do que eu gostaria de admitir, e me aproximei do grupo, tentando controlar minha respiração e parecer mais tranquila do que realmente estava. Cada passo parecia pesar toneladas, e, à medida que me aproximava, podia sentir a pressão se intensificando.

Meu pai finalmente virou o olhar para mim, e seus olhos, sempre tão penetrantes, me analisaram por completo. Ele sabia que havia algo errado. Ele sempre soube ler as pessoas melhor do que qualquer um.

— Percy... — sua voz saiu calma, mas firme. — Podemos conversar?

Engoli em seco, sentindo o peso do momento cair sobre mim. Eu sabia que aquela conversa mudaria tudo.

******************

Ao entrar em casa, fui recebida por Lydia, a governanta, que, a julgar pelo sorriso discreto nos lábios, estava claramente se divertindo ao observar a expressão tensa de Lohan. Não pude deixar de me sentir um pouco aliviada por alguém achar graça em toda essa situação caótica, mas o nervosismo ainda me apertava o peito.

Nos sentamos na sala de estar, o ambiente mais pesado do que eu me lembrava. Meu pai ocupava sua cadeira de rodas com uma postura firme, enquanto Michael, sempre com seu ar mais descontraído, estava ao lado, observando com curiosidade silenciosa. Lohan, ao meu lado, permanecia quieto, a tensão evidente em cada linha do seu rosto. Eu sentia a pulsação dele, quase como a minha, acelerada e cheia de apreensão.

Meu pai foi o primeiro a quebrar o silêncio, sua voz grave preenchendo o espaço entre nós.

— Então... — ele começou, lançando um olhar direto para mim. — Você está morando com o homem que te engravidou.

Senti meu estômago se revirar ao ouvir aquelas palavras, meu coração disparando ainda mais. Como ele tinha descoberto? Eu ainda não estava pronta para contar, para lidar com o julgamento nos olhos dele. Com esforço, encontrei minha voz:

— Pai, como você soube?

Antes que meu pai pudesse responder, Michael interveio, com sua voz tranquila, mas carregada de implicações.

— Calvin deixou escapar — disse ele, com um meio sorriso que parecia querer aliviar o peso da revelação. — Foi por isso que seu pai quis vir mais cedo.

Claro que foi Calvin. Aquele idiota. Eu deveria ter imaginado que, em algum momento, ele abriria a boca se meu pai insistisse o suficiente. Calvin sempre teve uma boca solta, especialmente quando pressionado. Fechei os olhos por um segundo, sentindo uma onda de frustração me invadir.

— Ótimo — murmurei, mais para mim mesma do que para eles. — Ele não deveria ter contado, eu queria ser a primeira a falar sobre isso.

Meu pai me olhou com seus olhos penetrantes, e o peso da decepção era palpável, mas não havia raiva ali. Apenas aquela preocupação paternal que sempre me fez querer agradá-lo e, ao mesmo tempo, me rebelar contra ele. Ele respirou fundo, como se estivesse tentando encontrar as palavras certas.

— Percy... — sua voz saiu mais suave agora. — Eu só queria que você me confiasse essa parte importante da sua vida.

Meu coração apertou. Eu sabia que, no fundo, ele só queria o melhor para mim, mas o medo do julgamento, da reação dele, tinha me paralisado.

Lohan, até então calado, limpou a garganta e falou, sua voz tremendo um pouco:

— Eu... sei que deveria ter sido mais responsável e conversado com o senhor antes. Foi um erro, e por isso peço desculpas.

Meu pai o observou por alguns instantes em silêncio, avaliando cada palavra. O tempo parecia se arrastar, cada segundo mais tenso que o anterior. Michael, por sua vez, cruzou os braços, escondendo o riso que ameaçava escapar.

— Não é sobre desculpas, Lohan — meu pai respondeu, finalmente. — É sobre garantir que meu filho esteja sendo cuidado e que vocês dois saibam o que estão fazendo. Porque criar um filho não é brincadeira.

— Eu já tenho uma filha — Lohan disse, com a voz mais firme, tentando recuperar algum controle da situação.

Antes que meu pai pudesse responder, a porta da sala se abriu, revelando Gina com seu uniforme escolar impecável e o cabelo em duas tranças que eu mesmo havia feito naquela manhã. Ao lado dela, Nemo, como sempre, estava agitado, cheio de energia. Gina entrou na sala como um pequeno furacão de doçura.

— Papai! Tio Percy! Cheguei! — disse ela com aquela voz alegre, cheia de inocência, seus olhos brilhando de curiosidade ao avistar meu pai e Michael. Ela deu uma rápida olhada para mim, como se estivesse pedindo silenciosamente uma explicação.

Sorri e fiz um gesto para ela.

— Gina, querida, esses são Michael e meu pai — apresentei, mantendo a voz suave, observando o olhar curioso dela se intensificar.

Sem hesitar, Gina, com a espontaneidade adorável que só uma criança tem, correu até meu pai e o abraçou, os pequenos braços se esticando ao máximo ao redor dele. Meu pai, que estava tão sério e apreensivo até então, pareceu desarmar completamente. Ele ficou surpreso, mas logo seus braços se moveram, correspondendo ao abraço da menina. O olhar de choque rapidamente se transformou em algo mais suave, quase derretido.

Aquilo foi um golpe de sorte para Lohan. Meu pai, que sempre fora um pai superprotetor, tinha uma fraqueza enorme: ele adorava ser avô. E Gina, com toda a sua doçura e charme infantil, soube conquistar esse lado dele num piscar de olhos.

Michael riu baixinho, cruzando os braços e observando a cena com aquele sorriso cúmplice. Ele sabia o que aquilo significava tanto quanto eu. Era como se Gina tivesse desarmado qualquer tensão que ainda restava na sala.

— Você deve ser Gina — disse meu pai, com um sorriso finalmente se abrindo em seu rosto, ainda que com um toque de surpresa. — É um prazer te conhecer, pequena.

Gina olhou para ele com os olhos brilhando, orgulhosa de ter causado uma boa impressão.

— O prazer é meu, vovô! — ela respondeu, arrancando uma risada genuína de Michael e até de Lohan, que parecia soltar o ar de alívio que estava prendendo desde que meu pai chegara.

Eu não pude evitar sorrir. Gina, com sua presença, tinha o poder de suavizar até os corações mais rígidos, e, naquele momento, ela fez mais por Lohan do que qualquer palavra ou desculpa poderia fazer. O gelo havia sido quebrado.

Agora, restava saber como meu pai iria lidar com o resto da verdade que ainda precisava ser dita.

A tarde seguiu de uma maneira surpreendentemente leve, como se Gina tivesse, de alguma forma, feito desaparecer toda a tensão que pairava no ar. Meu pai, que antes parecia tão sério e rígido, agora estava rindo e se divertindo com as pequenas conversas e travessuras da neta. Michael, sempre carismático, ajudava a manter o clima descontraído, contando histórias engraçadas sobre a família, arrancando sorrisos e risadas de todos.

Lohan, finalmente relaxado, passou a interagir mais, participando das conversas e até soltando algumas piadas sutis, o que claramente agradou a meu pai. Parecia que a tempestade inicial havia passado, e eu agradecia internamente por isso. Mesmo que ainda tivéssemos muito a discutir, pelo menos por agora, a atmosfera estava tranquila.

Gina e Nemo corriam pela casa, rindo e brincando, enquanto nós, os adultos, nos acomodávamos na sala de estar, com uma taça de vinho para relaxar.

— Percy, você está bem? — meu pai perguntou, observando-me com aquele olhar penetrante de pai que sempre soube quando algo me incomodava.

Olhei para ele, hesitando por um momento, mas então sorri. — Estou, pai. Tudo vai ficar bem.

Ele assentiu, como se compreendesse que ainda havia coisas não ditas, mas estava disposto a dar tempo para que elas fossem ditas no momento certo. O fato de Lohan estar ali, presente, e de Gina já ter conquistado seu coração, parecia ser o suficiente por agora.

Quando a noite começou a cair, Lydia, a governanta, anunciou que o jantar estava pronto. Nos dirigimos para a mesa de jantar, que estava lindamente arrumada. Lydia sempre fazia questão de cuidar dos mínimos detalhes, e hoje não foi diferente.

Nos sentamos ao redor da mesa, e Gina se acomodou entre Lohan e meu pai, o que fez com que ele sorrisse, encantado com a presença da neta. O cheiro da comida era reconfortante, e, por um momento, esqueci a tensão inicial do dia. Tudo parecia estar bem.

Enquanto o jantar seguia, as conversas foram fluindo naturalmente. Falamos sobre trivialidades, sobre o trabalho de Michael e meu pai, sobre as últimas novidades do dia a dia. Lohan até comentou algo sobre um novo projeto no trabalho, e a forma como ele falava com tanta paixão fez meu pai assentir em aprovação.

— E você, Percy? — perguntou Michael, com um sorriso nos lábios. — Como você está se sentindo ultimamente?

A pergunta carregava mais do que simples curiosidade. Eu sabia que ele estava se referindo à gravidez, algo que ainda não tínhamos discutido abertamente com meu pai. Senti todos os olhares se voltarem para mim, e respirei fundo, tentando me preparar.

— Estou me sentindo bem, na verdade — respondi, olhando de relance para Lohan, que me lançou um sorriso de apoio. — Está sendo uma experiência... diferente, mas estamos nos ajustando.

Meu pai me observava atentamente, e, por um breve momento, vi a preocupação em seus olhos. Ele limpou a garganta antes de falar.

— Percy, eu sei que provavelmente não deveria me intrometer, mas... criar um filho é uma responsabilidade enorme. — Ele olhou de relance para Lohan. — Vocês dois estão preparados para isso?

O silêncio pairou na mesa por alguns segundos, antes de Lohan responder, com firmeza, mas também com um toque de vulnerabilidade.

— Sei que não será fácil, senhor, mas estamos nos preparando. Eu já crio Gina, e ter outra criança será um desafio, mas... eu quero fazer o que for preciso para garantir que Percy e o bebê estejam bem.

Meu pai continuou observando Lohan por mais alguns segundos, como se ainda estivesse ponderando tudo. Mas então, ele assentiu, parecendo aceitar a resposta.

— Eu sei que vocês vão fazer o melhor — ele disse, sua voz mais suave agora. — Só quero que saibam que estou aqui. Sempre.

Eu senti um alívio imenso. Finalmente, a tensão que eu havia carregado por dias começou a se dissipar. Meu pai aceitaria a situação, talvez não completamente de imediato, mas ele estava disposto a estar ao nosso lado. Isso, para mim, significava o mundo.

O restante do jantar foi marcado por conversas mais leves, com Gina e Nemo trazendo sorrisos e risadas à mesa com suas histórias e brincadeiras. Lydia, sempre atenta, trouxe uma sobremesa deliciosa para fechar a noite.

Enquanto a noite avançava, sentíamos todos que estávamos, de alguma forma, mais próximos. A ideia de formar uma nova família, com todas as suas complicações e desafios, já não parecia tão assustadora. O apoio estava ali, e isso era tudo o que precisávamos naquele momento.

Ao final do jantar, quando Gina deu um beijo de boa noite em meu pai e Michael, eu senti que as coisas finalmente estavam no caminho certo. Lohan apertou minha mão por debaixo da mesa, e eu sabia que, independentemente dos desafios que viriam, estávamos prontos para enfrentá-los juntos.

Depois de uma noite longa, em que fiquei acordado mais do que o habitual, conversando com meu pai e Michael até eles se despedirem e irem para o hotel, finalmente senti o cansaço bater. Quando a porta se fechou atrás deles, Lohan, sempre gentil, me pegou no colo, com aquele jeito protetor que ele tinha, e me levou para o quarto.

Eu ri baixinho, sentindo o calor do corpo dele contra o meu, enquanto ele me colocava delicadamente na cama. Eu já havia vestido meu pijama de patinhos, uma compra recente que tinha feito por impulso, e sabia que ele iria notar. Não demorou para que ele parasse ao lado da cama, me observando com aquele sorriso divertido no rosto.

— Esse pijama está fazendo você parecer ainda mais fofo — Lohan comentou, seus olhos brilhando de diversão enquanto se aproximava. Seus braços, fortes e reconfortantes, envolveram minha cintura com facilidade.

Eu estava pronto para o beijo, aquele momento que sempre vinha quando ele ficava assim, tão próximo. Meu corpo já se preparava, meu coração acelerando, mas, em vez disso, Lohan me deitou suavemente na cama, se acomodando ao meu lado. Ele não me beijou como eu esperava; ao invés disso, depositou um beijo carinhoso nos meus cabelos, com uma ternura que me surpreendeu.

Suspirei, confuso, e não consegui evitar provocar:

— Lohan, pare de brincar! Que provocação é essa? — Eu avisei, minha voz carregada de um tom meio sério, meio brincalhão. Ele ainda me segurava pela cintura, e a proximidade dele me deixava inquieto.

— O quê? Você tem medo que eu faça algo que você não quer? — ele respondeu, sua voz ficando um pouco mais séria, até irritada. — Tem medo que eu não consiga me controlar?

Revirei os olhos, rindo. — Está ficando muito tarado, Lohan — provoquei, com uma risada leve. — Você sempre me provoca assim, e quando eu reajo, você se arrepende e dá um passo para trás.

Ele me encarou por um momento, e seus olhos, que antes estavam carregados de diversão, agora brilhavam com algo mais intenso, algo que me fez sentir um arrepio percorrer meu corpo. Ele não riu, mas um sorriso torto apareceu no canto de sua boca.

— Talvez seja porque eu gosto de ver essa sua reação — ele respondeu, a voz rouca, inclinando-se um pouco mais perto, deixando seu rosto a centímetros do meu. — E quem disse que eu vou me segurar dessa vez?

Meu coração disparou, uma mistura de excitação e nervosismo tomando conta de mim. A tensão no ar era palpável, e eu sabia que, dessa vez, algo era diferente. O jeito que ele me olhava, como se cada parte de mim o fascinasse, me deixava sem palavras.

Ele se aproximou lentamente, e eu senti o calor de seu corpo, sua respiração misturada à minha. Então, em vez de recuar, ele pressionou seus lábios contra os meus, de forma lenta, mas firme, fazendo com que todo o nervosismo que eu sentia derretesse. Eu retribuí o beijo, meus braços rodeando seu pescoço, me perdendo na sensação.

Por um momento, o mundo desapareceu. Não havia preocupações, não havia expectativas, apenas nós dois, ali, no presente, no nosso próprio espaço, criando uma intimidade que só nós podíamos entender.

Quando finalmente ele se afastou, foi apenas para me olhar, seus olhos suavizando de novo.

— Eu não vou mais fugir — ele sussurrou, sua mão acariciando meu rosto. — Não dessa vez.

Eu sorri, sentindo o coração se aquecer. Havia uma promessa silenciosa no ar, uma certeza de que, apesar de todos os medos, estávamos juntos nisso. Não importava o que viesse depois, nós dois enfrentaríamos. E, naquele momento, isso era tudo o que eu precisava.

Ele me beijou novamente, desta vez com mais intensidade, seus lábios explorando os meus, e eu me perdi naquele momento, sentindo cada sensação se intensificar. Quando seus lábios começaram a descer até o meu pescoço, eu não pude evitar soltar um suspiro baixo, o calor do toque dele incendiando minha pele. Cada beijo era uma promessa silenciosa, e meu corpo reagia a cada toque, cada carícia.

Senti suas mãos deslizarem suavemente pela minha cintura, explorando o tecido leve do meu pijama de patinhos. Meu coração disparou quando percebi que suas mãos estavam descendo ainda mais, até alcançar a parte de baixo do pijama. Um arrepio percorreu minha espinha, uma mistura de antecipação e nervosismo, e meus músculos se contraíram levemente sob o toque dele.

— Lohan... — murmurei, tentando manter o controle, mas minha voz saiu falha, um reflexo do efeito que ele tinha sobre mim.

Ele parou por um momento, seus olhos encontrando os meus, como se estivesse buscando permissão, uma confirmação silenciosa de que eu queria continuar. Seu olhar estava cheio de desejo, mas também havia uma ternura ali, algo que me fez sentir seguro, mesmo na vulnerabilidade daquele momento.

Eu não precisei dizer mais nada. Meu corpo respondeu antes de minha mente processar. Minhas mãos subiram até seu rosto, puxando-o de volta para mim, e eu o beijei, deixando claro que eu queria aquilo tanto quanto ele. Ele entendeu, e suas mãos continuaram sua jornada, explorando cada parte de mim com cuidado e paixão.

A cada toque, a cada beijo, eu me sentia mais conectado a ele, mais entregue àquele momento. O mundo lá fora, com suas preocupações e medos, deixou de existir por completo. Tudo o que importava era Lohan e eu, ali, juntos, nos entregando um ao outro de uma maneira que ia além das palavras.

E, naquele momento, eu soube que, independentemente do que o futuro trouxesse, nós dois estaríamos prontos para enfrentá-lo, lado a lado. Abriu a cômoda ao lado da cama e retirou um lubrificante enquanto abaixava minha calça e cueca, passou o lubrificante em seus dedos e senti um contra a minha entrada. Senti-me invadido e soltei um gemido e ele me beijou. Após perceber que eu estava acostumado com aquele dedo, enfiou o outro e movimentava dentro de mim, enquanto o terceiro dedo entrava. Eu gemia entre os beijos.

Ele deixou os três dedos dentro de mim por um bom tempo até tirar ele. Se movimentou e retirou a calça do seu pijama, e senti seu pênis se esfregando contra minha bunda. Ele posicionou seu pau e entrou em mim. Ergueu minhas pernas e passou o lubrificante na minha entrada e em seu pênis ainda mais e olhei para ele.

Ele então anunciou que iria gozar e me deu um beijo. Quando vi, foi para meu pescoço, dando uma sugada na área e então gozou dentro de mim.

Lohan me olhou com aquele sorriso travesso e, ainda rindo, se jogou ao meu lado na cama, claramente satisfeito com ele mesmo.

— Eu te disse que não iria voltar atrás dessa vez — comentou, soltando uma risadinha que só aumentou minha vontade de revirar os olhos. Dei um tapinha leve em seu ombro, rindo junto com ele, apesar da sensação de calor ainda percorrendo meu corpo.

— O que foi? — ele perguntou, fingindo inocência.

Apontei para o meu pescoço, onde já sentia a pele sensível e sabia exatamente o que encontraria no espelho mais tarde.

— Você me deu outro chupão, Lohan! — exclamei, balançando a cabeça, tentando parecer mais irritado do que realmente estava.

Lohan apenas sorriu, um brilho malicioso nos olhos.

— Não consegui resistir — ele disse, sem um pingo de arrependimento na voz. — Você fica muito sexy com essas marcas.

Suspirei, mas acabei rindo de novo. Lohan tinha essa capacidade de me desarmar, de transformar qualquer situação em algo mais leve. Mesmo que fosse um chupão visível que eu teria que disfarçar no dia seguinte, havia algo tão despreocupado e natural em seu jeito que tornava impossível ficar realmente bravo com ele.

— Da próxima vez, vou me vingar — brinquei, enquanto ele ria ainda mais.

— Vou estar esperando — respondeu ele, me puxando para mais perto, seus braços fortes me envolvendo novamente. Deitei minha cabeça em seu peito, ouvindo a batida suave do seu coração, e, pela primeira vez em dias, senti que estava exatamente onde precisava estar.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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