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Capítulo 8 - Um Café e um Sorriso

Your necklace hanging from my neck
The night we couldn't quite forget

Capítulo 8
Um Café e um Sorriso

 Aconteceu uma coisa.

Uma coisa que eu não estava esperando que acontecesse. Que nem achava que deixaria acontecer tão cedo.

Mas aí...aconteceu. Simplesmente, antes que eu me desse conta. Aconteceu.

Na sua onda de surpresas para me conquistar de volta, Max teve a brilhante ideia de irmos para Vermont no final de semana. Só nós dois em uma cabana no meio de montanhas de neve, sendo aquecidos por uma lareira grande o suficiente para tomar quase o quarto inteiro. E com Adrian e sua namorada na cabana ao lado.

É verdade que eu tinha entrado um pouco em pânico quando ele me disse o que tinha planejado, mas, com as palavras de minha mãe em mente, aquelas que diziam que eu não teria que fazer nada que não quisesse, aceitei. Eu precisava lhe dar uma chance de verdade de me conquistar. Precisava deixá-lo se provar digno de ser meu noivo antes de desistir completamente. E, ainda no carro, falei para ele que adorava a ideia da viagem, mas que nós teríamos que levar nosso relacionamento com calma.

Ele apoiou uma mão em minha coxa enquanto dirigia e sorriu para mim. "Eu entendo," disse.

E eu respirei fundo.

Como fomos desse acordo a dormirmos juntos, não sabia.

Depois de passarmos o final da tarde e o começo da noite conversando com Adrian e sua namorada, Stacy, tomando vinho e nos protegendo do frio, Max e eu finalmente ficamos sozinhos. Nós começamos no banco do lado de fora da cabana, eu sentada ao seu lado, seu braço em volta de mim. Tinha bebido o suficiente para nem me lembrar direito das dúvidas que tinha sobre minha vida, o suficiente para tomar a iniciativa de beijá-lo.

Antes que eu entendesse direito o que estava acontecendo, nós estávamos entrando na cabana sem descolar nossas bocas. Eu mal conseguia me localizar direito entre beijos, mas não parecia precisar de nenhuma instrução. Ainda que, em minha cabeça, aquela fosse a primeira vez que algo assim acontecia comigo, meu corpo parecia saber exatamente o que estava fazendo, como deslizar o casaco dele pelos braços, como abrir sua camisa, como tirar a minha.

E então, fácil e durante bem menos tempo do que eu achei que levaria, logo eu estava deitada sem roupas do lado dele. Enquanto ele sorria, eu tinha certeza de que meus olhos estavam arregalados. Enquanto ele me abraçava por atrás, repetindo ao pé do meu ouvido o quanto estava feliz de estarmos juntos, eu podia sentir meu coração acelerado, questionando dentro de mim se aquilo tinha mesmo acontecido.

Mas tinha. Eu não era mais virgem.

Talvez não fosse há anos, mas aquela era a primeira vez que importava para mim. E foi tão natural, instintivo e até um pouco rápido demais, que ainda não sabia direito o que significava. Gostava de ficar abraçada com Max, gostava de como ele me beijava, mas ficava esperando por algo a mais, algo que nunca chegava.

Talvez a sensação de que meu mundo tinha se abalado, borboletas em meu estômago, eletricidade de um toque roubado. Estava cada vez mais confortável ao lado dele, só não sabia se estava confortável demais para algum dia realmente sentir que o amava.

Nunca tinha amado ninguém. Como poderia saber quando tivesse acontecido? Talvez só estivesse tentando racionalizar demais algo que deveria ser só sentido. Talvez já sentisse há tanto tempo, que não conseguisse mais identificar esse amor dentro de mim. Quem sabe ele já fosse parte de quem eu era.

"Bridget Thorne, pelo amor de deus!" Balancei a cabeça ao som da voz de Savanah, como se o movimento fosse me livrar de meus pensamentos. "Estou te chamando faz meia hora! Você não vem, não?"

Olhei dela para onde a juíza havia estado há pouco tempo e agora estava vazio.

"Já acabou?" Perguntei, me levantando devagar. Até Melissa Lockwood já tinha ido embora, junto com Adrian e todos os advogados da ex-mulher dele. E eu nem tinha percebido quando o tribunal tinha ficado tão silencioso.

"Não," Savanah balançou a cabeça, parecendo no limite de revirar os olhos. "É só um recesso de almoço. A juíza vai ouvir os filhos deles de tarde. Vamos," ela pegou minha bolsa para agilizar minha reação. "Eu te pago um almoço."

Já tinha começado a segui-la para fora daquela sala, quando me lembrei que teríamos que deixar para depois.

"Eu não posso," falei, pegando minha bolsa dela. "Preciso ir encontrar meu pai."

"Ah," ela parecia realmente desapontada. "Acho que vou pedir alguma coisa e comer no escritório então."

"No meu escritório?" Assim que perguntei, ela se virou na minha direção, me olhando como se me desafiasse a questioná-la. "Quero uma carona então."



"Eu sei, eu sei, eu sei," já comecei a falar assim que achei que dava para meu pai me ouvir. Corria por entre as mesas do café para chegar até ele, desviando sempre no último segundo antes de bater em algum outro cliente ali. "Estou atrasada," puxei uma cadeira e me deixei sentar, soltando um suspiro longo de cansaço. "A audiência demorou mais do que eu esperava e tinha trânsi-"

E então, como se meu atraso fosse uma cortina que tivesse acabado de ser estendida, eu percebi que, logo à minha frente, estava meu pai, e que eu sentia que não o via há anos.

Me levantei de novo, deixando que minha bolsa caísse no chão, e enrolei meus braços em volta de seu pescoço, lhe dando só alguns segundos para reagir e tentar se levantar a tempo.

"Você está aqui," falei, como se não fosse óbvio, sentindo que ele ainda estava tentando me acompanhar no abraço. "Eu nem acredito."

Sua risada soou terrivelmente familiar e rouca em meu ouvido, me fazendo apertá-lo ainda mais.

Quem mandou ser tão querido para mim?

"Você está bem, filha?" Perguntou, assim que o soltei e me sentei uma cadeira mais próxima.

Não sabia se ver os efeitos do tempo em seus olhos e seus cabelos apertava ou acalentava meu coração. Ele parecia ter envelhecido mais do que mamãe, mas continuava com seu olhar bondoso que sempre me deu a impressão de que tudo, absolutamente tudo no mundo estava bem. Se o que tinha acontecido no sábado me dava a sensação de que uma parte do mundo tinha sido aberta para mim, meu pai me fazia sentir como se tudo estivesse ao meu alcance.

"Estou," falei, como se todas as dúvidas que viessem me atormentando tivessem desaparecido sem deixar rastros. "Eu só estava com saudades." Olhá-lo mais fundo fazia meus olhos lacrimejarem. "Muitas saudades."

"Ainda não sei como você pode estar conseguindo lidar com tudo isso," ele se inclinou sobre a mesa, o suficiente para segurar em minha mão e lhe dar um aperto carinhoso. "Falei para a sua mãe que você deveria estar em casa, tirar um tempo de folga. Não deveria estar trabalhando."

"Você falou com a mamãe?" Essa foi a única parte à qual me agarrei, com bem mais esperança do que deveria, aliás.

Ele respirou fundo. "Não, deixei uma mensagem só. Ela não me atende, mesmo quando sei que está em casa."

Eu o imitei, mas minha respiração saiu mais como um suspiro frustrado. "Ela não fala comigo sobre o que aconteceu, nem me deixa perguntar."

Já fazia quase um ano que papai tinha saído de casa, mas pude ver em sua expressão quão recente a ferida ainda era para ele. Até seus ombros murcharam.

"Deve ser terrível para ela," ele disse, como se pensasse em voz alta sobre sua própria culpa. "Ela não merece."

"O que eu não enten-"

"Com licença," uma garçonete me interrompeu. "Posso anotar seu pedido?"

Eu ainda nem tinha olhado para o menu, mas, assim que olhei, meu estômago pareceu se contrair de fome. Minha intenção era falar para ela voltar depois, mas sabia que não aguentaria esperar. Então escolhi a primeira coisa que parecia apetitosa e deixei que meu pai fizesse também seu pedido.

Assim que estávamos sozinhos outra vez, me virei para ele. "O que eu estava tentando dizer, pai, era que eu não entendo como isso pode ter acontecido. Por que você simplesmente..."

Deixei que minhas palavras se prolongassem, pois não sabia terminar a frase. Nós tínhamos nos falado algumas vezes pelo telefone desde que eu tinha acordado no hospital e ele havia já me jurado que não a tinha traído em momento algum. Mas nossas conversas sobre o assunto morriam aí.

"Não protestei?" Ele completou para mim, me observando e respirando fundo, como se testasse minha reação em sua cabeça antes de se atrever a continuar. "A verdade é que eu sou culpado, Bridge. Não de a trair, pelo amor de deus," eu mal tinha arregalado meus olhos, e ele correu para acrescentar. "Mas de ser tolo o suficiente para me deixar enganar."

Balancei a cabeça, sem querer arriscar falar alguma coisa e o desencorajar de se abrir para mim.

"A tal mulher, Janette," ele continuou, "eu não estava tendo um caso com ela. Estava somente tentando comprar sua casa na praia." A total confusão em que eu me encontrava devia estar clara em meu rosto, pois um olhar de relance na minha direção foi o suficiente para ele prosseguir. "Ela tinha uma casa nos Hamptons e estava desesperada para vender, pois precisava do dinheiro para pagar contas de seu finado marido. Ou, pelo menos, era o que alegava. Eu lhe paguei a entrada, ela me mostrou fotos, me deu um contrato qualquer para assinar. Mas um dia, quando fui me encontrar com ela, tinha desaparecido, levado todas suas coisas, meu depósito," ele pausou, balançando a cabeça e deixando seus olhos desfocarem pela lembrança. "Eu tinha lhe dado toda nossa poupança, Bridge," em seguida, voltou a me mirar. "Eu fui tolo e sei que agora estou pagando por isso."

"Mas certamente é melhor do que deixar mamãe acreditar que você a traiu!" Me deixei exclamar mais alto do que deveria, bem mais inconformada. "Suas intenções eram boas, pai."

"Era minha responsabilidade, Bridget," só o fato de falar meu nome até a última letra já foi indicação o suficiente de que ele me dava certa bronca, ou então a direcionava a si mesmo. "Não vou contar, estamos melhor assim. Pelo menos até eu conseguir o dinheiro de volta."

Ao endireitar seus ombros, soube que algumas coisas não tinham mesmo mudado. Ele ainda era orgulhoso e altruísta demais para seu próprio bem.

Assenti, incapaz de contradizê-lo, ainda que minha vontade fosse de ligar agora mesmo para mamãe para contar tudo.

"Como eu posso ajudar?" Perguntei, fazendo com que um sorriso abrisse em seu rosto e me deixasse bem confusa. "O que foi?"

"Nada," ele disse, ainda bastante contente para a conversa que estávamos tendo. "É só que você me perguntou a mesma coisa de quando eu te contei tudo pela primeira vez. E me ajudou já."

Franzi minhas sobrancelhas, virando o rosto levemente para a esquerda, uma pergunta em minha expressão. Mas, antes que ele pudesse me responder, tivemos que abrir espaço na mesa e na conversa para que a garçonete deixasse nossos pedidos.

"Todo mês, você me mandava parte de seu salário para ajudar," ele continuou, começando a comer. "Disse que era um jeito de pagar por tudo que nós fizemos por você."

"Eu pareço bastante inteligente," falei, fazendo-o rir.

"Você é," respondeu, parando para me observar. "Como deve ter se esquecido de todas as vezes em que pude falar isso, vou repetir. Eu tenho muito orgulho de você, Bridge. Muito orgulho de quem é, de quem se tornou. E de quem ainda se tornará."

Não saberia dizer se suas palavras me atingiram como um elogio do qual desesperadamente precisava ou como uma grande prova de minha farsa. Meus olhos lacrimejaram na hora, e tive de soltar de meu garfo para me controlar e não desatar a chorar.

"O que houve, filha?" Sua voz carinhosa demais para eu merecer não ajudava, mas ainda assim me estiquei e deixei que ele apertasse minha mão enquanto eu respirava fundo.

"Eu não sei como você pode ter orgulho de quem eu me tornei," falei, conseguindo engolir meu choro. "Como pode ter orgulho de uma menina que mora no apartamento pelo qual o noivo pagou, que usa as roupas que ele compra, que só tem um emprego porque ele influenciou os chefes."

"Bridget," ele soou um pouco mais autoritário que antes, conseguindo me fazer focá-lo e prestar bastante atenção. "Você abandonou o seu apartamento e só deixou que Max comprasse um novo, e roupas ou sei lá o que mais, porque estava me mandando dinheiro."

"É sério?"

"Claro," ele deu outro aperto carinhoso em minha mão. "Eu sou eternamente grato. E vou lhe devolver."

"Não," falei direto, sentindo que devia ter dito a mesma coisa quando lhe ofereci pela primeira vez. "Como você disse, é o que eu lhe devo por tudo que já fez para mim. Não aceitaria de volta de jeito nenhum."

Não continuei, mas pensei na hora que não aceitaria, principalmente porque aquela era a única pequena prova que eu tinha de que ainda era eu mesma nessa década. Precisava que ela continuasse existindo.

"Sobre seu emprego, todo mundo precisa de um lugar para começar. É o que você faz ali que importa, não como entrou. Mas," ele pausou, como se pensasse, "se não está feliz, você pode mudar. Pode começar do zero."

A possibilidade nem poderia me assustar, porque, assim que ele falou, pensei no quanto estava dependendo de mim.

Como se lesse minha mente pelos meus olhos, ele sorriu. "Não precisa pensar mais em mim, só faça o que realmente te deixa feliz. Você já me deu mais do que o necessário. E, se tudo der certo esse mês, logo poderei voltar a sua mãe pelo menos com meu orgulho de volta."

Eu ri. Como se essa não fosse a única coisa da qual ele nunca largaria.



Mesmo já tendo repetido várias vezes, assim que comecei a andar pela rua na direção contrária a meu pai, quis correr de volta para ele e agradecê-lo de novo. Por tudo que tinha dito, por me contar da verdade, me deixar ajudar e me entender. Por me dar esperanças de que eu ainda tinha algo bom dentro de mim, que ainda era eu.

Quando saí do café, até o sol me dava a impressão de brilhar diferente. A rua parecia completamente nova, como se eu tivesse acabado de entrar em um estúdio de algum filme fabuloso, do qual era a protagonista. Carregava dois copos de café, um para mim e um que, antes para Savanah, mudou de dono assim que eu percebi uma placa de trânsito da qual me aproximava.

Ela apontava o hospital mais perto, que eu já tinha tido toda a oportunidade do mundo de conhecer. E ao qual me direcionava agora.

Assim que as portas automáticas se abriram, me perguntei se era uma boa ideia estar ali. Nem sabia se Thomas poderia fazer uma pausa, e eu mesma não podia me atrasar para voltar para o tribunal, ainda que só fôssemos continuar depois das duas da tarde e ainda faltava meia hora.

Minha maior ansiedade, na verdade, era o que ele pensaria. E se ele me achasse louca? Aparecendo ali sem ser chamada, sem nem saber se ele bebia café. E se ele não quisesse me ver, não depois de eu ter chorado toda a água que tinha em mim em seu ombro?

Dei meia volta, mas era tarde demais.

"Sra. Warner?" Sabia que era para mim, ainda que o nome estivesse errado e me forçasse a fazer uma careta. "Bridget Warner?"

Thorne," corrigi, me virando para encarar a moça da recepção e entrando de vez no hospital. "Bridget Thorne."

"Ah, sim," ela disse. "Mas logo será Warner," e me sorriu como se compartilhássemos uma piada secreta, apontando para minha mão esquerda.

Quis revirar os olhos. Ou pelo menos tirar o anel.

"A senhorita tem uma consulta agora? Ou precisa do pronto socorro?"

"Nenhum dos dois," falei, antes que ela tivesse que procurar mais em sua agenda. "Na verdade, eu queria saber se o Doutor Brown está aqui." Que bizarro que era chamá-lo assim, parecia que eu falava de outra pessoa. "Thomas Brown. Ele me ajudou semana passada, queria agradecer."

Ela me mirou desconfiada por alguns segundos, apesar de assentir. "Posso chamá-lo, se quiser esperar," e apontou alguns sofás no final do corredor, que davam a impressão de terem sido inspirados em um lounge de hotel.

Aquele hospital devia mesmo ser terrivelmente caro. Além dos sofás, uma mulher apareceu para me oferecer algo para beber.

Como se eu não estivesse segurando uma bandeja com dois copos de cafés.

"Não, obrigada," mal tinha recusado, quando percebi que Thomas se aproximava.

Droga. Devia ter desistido. Agora nem sabia o que falar.

Sorria, Bridget. Só sorria.

"Olá," disse, toda feliz e animada demais para ter aparecido ali por puro impulso.

"Bridget," foi seu jeito de me responder, preocupado e confuso. "Aconteceu alguma coisa?"

Seus olhos me inspecionaram, me deixando ainda mais constrangida do que já estava. Sabia que ele procurava um tornozelo inchado, talvez um corte que justificasse minha presença, mas só senti que me olhava mais do que eu gostaria.

Como se desse para ele ver pelo meu corpo marcas de coisas que tinham acontecido, quem sabe, em um sábado à noite em Vermont.

"Não," falei, trazendo seus olhos para os meus. "Quer dizer, eu só queria te ver."

Nada de errado com isso, não é? Nada de errado com a minha vontade de abraçá-lo.

Ele ainda era como um símbolo de que coisas boas tinham acontecido nessa última década, de que o mundo não estava perdido. Talvez fosse por isso que fizesse total sentido em minha cabeça vir vê-lo logo depois de encontrar meu pai.

Mas, na cabeça dele, tudo só deve ter ficado ainda mais confuso, pois ele franziu suas sobrancelhas, lhe dando mais ar de perdido do que seu cabelo cacheado e bagunçado já dava.

"Estava passando na rua e resolvi vir falar um oi," completei. "E te trazer um café."

Ele esticou o braço, ainda que hesitante. "Obrigado," respondeu, tirando um dos copos.

"Você tem tempo para conversar?" Minha pergunta dava a impressão de que eu tinha um tópico em mente, mas não tinha.

Ele olhou no relógio, checou seu pager. "Acho que tenho alguns minutos," disse, se sentando e tomando um gole do café.

Ainda queria abraçá-lo. E muito. Tudo nele me dava vontade de abraçá-lo, desde seu cabelo bagunçado, até suas sardas adoráveis e seu jaleco que mostrava que ele tinha atingido seu potencial, que sempre tinha sido maravilhoso, só ele que não sabia.

Me sentei à sua frente e, antes que eu precisasse inventar algum assunto, seu rosto se iluminou e ele começou a falar sobre as músicas que tinha me mostrado depois do meu aniversário. Só conseguiu sorrir ainda mais quando eu lhe garanti que ele tinha razão, as músicas da década de noventa eram ótimas, e eu aceitaria qualquer nova indicação que ele fizesse.

Queria viver assim sempre, na frente de um sorriso que conseguia iluminar o mundo, entre pessoas que pareciam me ver de verdade, com um café em minhas mãos. 

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