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33

A água do riacho brilhava em contraste com a luz suave da lua, changbin a observou em silêncio, o balanço sutil prendendo sua atenção sem grandes esforços. A mente do rapaz estava tão cheia que tudo que queria era esquecer aquela angústia que pesava no peito, que deixava toda sua mente pesada e seu peito inflado numa culpa que não era sua, mas todos diziam ser.

Não entendia porque era submetido a tanto ódio, nem ao menos sabia como tudo acabou assim. A criança que um dia fora não era ruim, longe disso, era como todas as outras, mas por que somente ele era acometido por tantos eventos ruins? Queria poder culpar o universo, ou até mesmo as estrelas por todo azar que parecia emanar, mas não era tolo a esse ponto, não podia culpar algo assim. Talvez a culpa fosse realmente sua, se seu comportamento fosse outro: talvez se não tivesse se metido nos assuntos de outras crianças a fim de defendê-las, não teria ganhado a fama de brigão, ou se por acaso pudesse ter se afastado de más companhias, nunca teria sido levado à sala dos castigos, sendo assim, as cicatrizes que ganhou nunca teriam sido desenvolvidas.

Changbin encarou as mãos, as pequenas e finas cicatrizes podiam passar despercebidas por qualquer um vistas de longe, mas ele era capaz de lembrar de todas, e de todas as ocasiões que acarretaram naquilo. Punição por brigas, correr, denúncias de agressão e até mesmo bullying preencheram suas mãos e machucaram suas palmas, mesmo que a maioria não fosse verdade. Ele não era o monstro agressivo que haeri tanto pregava, ele nem ao menos podia se enquadrar como um, visto que seu coração podia ser tão ingênuo quanto de uma criança que nunca tivera amor. E entender que não era uma pessoa ruim que merecia passar por tantas humilhações era difícil quando todos diziam ao contrário.

O farfalhar de folhas secas sendo pisadas foram captadas por changbin, e no mesmo instante, o rapaz se virou cauteloso, a ideia de ser algum animal noturno o assustando um pouco. Não fazia ideia quais tipos de animais possuía naquele ambiente além dos pequenos roedores que vinham bisbilhota-lo de vez em quando. Contudo, assim que a silhueta de felix atravessou entre as árvores, os sentidos do seo puderam relaxar um pouco, mesmo que a dúvida ainda fosse presente. O rapaz o olhou com certo alívio também, logo notando ao redor, como o riacho calmo, as árvores frutíferas e o pequeno montinho de grama nas margens da água cristalina, logo observando o céu estrelado com toda sua magia. Ele deslizou calmante até sentar ao seu lado no chão macio e meio úmido, novamente o fitando com certa preocupação ao notar o curativo no nariz.

— você tá bem? — ele indagou, a voz carregada de aflição.

— como chegou aqui? — perguntou de volta, sem esconder o tom rígido de suas palavras. Ainda estava irritado com os últimos acontecimentos, e não iria se livrar de toda aquela movimentação ruim no peito tão facilmente. No momento, o que mais changbin queria era permanecer sozinho e longe de tudo que pudesse lembrá-lo que ainda era um órfão preso dentro daqueles muros, porém não possuía coragem de expulsar o pobre garoto que apenas desejava vê-lo.

— eu te segui. — felix assumiu, a mão pequeno erguendo-se entre eles, na intenção de examinar o rosto apático do mais velho. Changbin recuou, afastando a mão do lee, deixando somente uma sombra de embaraço no ar.

— você não devia ter feito isso.

— por que? Você é meu amigo, não posso deixá-lo sozinho.

— e me seguir é uma boa opção?

— nesse caso, sim.

Changbin sentia uma fraca dor de cabeça, além da enxaqueca que vinha tendo nos últimos dias, assim, decidindo não aprofundar nenhum tipo de diálogo com o mais jovem, por mais que isso significasse um silêncio quase absoluto entre eles, que vez ou outra era preenchido pelo canto fino de algum coruja que passava voando pelo céu noturno ou os grilos perto da margem do riacho. A taciturnidade prolongou-se durante minutos, até que felix se remexeu ao seu lado, mostrando um tipo de inquietude e hiperatividade.

— você não quer conversar? Ou sei lá, me dizer o que aconteceu. Quando entrei no refeitório mais cedo, você tava saindo com a cara amarrada, e ouvi dos garotos que você brigou com o treinador park e decidiu que não queria mais jogar no time.

— vocês não precisam de mim. — felix o olhou sem palavras, como se estivesse ouvindo um absurdo.

— como não? Você é um goleiro incrível! Precisamos de você, changbin. Precisamos mesmo.

— eu não vou voltar pro time, felix. — proferiu decidido, sem nenhuma sombra de arrependimento. — e também não quero falar sobre esse assunto.

— mas hyung, não é justo! — ele se virou, as mãos frias pela temperatura tocando seu braço. — você não pode simplesmente sair desse jeito. Temos um compromisso com o time, não é querer sair e pronto, acabou. — o castanho o sacudiu em um aperto forte, que irritou changbin mais do que deveria. — você não é assim. — se lamentou baixinho, quase murchando em cima do rapaz.

— felix, você chegou aqui há um mês, o que te faz pensar que sabe algo sobre mim? — ele pareceu ignorar suas duras palavras, se mantendo agarrado ao bíceps do seo. — você não sabe de nada, não sabe nada do que passei nesse lugar. Às vezes, o melhor é se afastar.

— eu não vou a lugar nenhum. — ele o abraçou de lado, invadindo todo espaço que o menor tanto prezou. Seu pulso acelerou, e por um segundo, quis empurrar o mais novo e mandá-lo embora aos gritos, mas engoliu seu nervosismo e o deixou falar. — eu não ligo pra nada do que dizem, e não vou me afastar de você. — ele deitou a testa no ombro do rapaz, as mãos entrelaçadas na outra parte do corpo de changbin. — eu gosto de você, changbin.

Assim que essas palavras atravessaram os ouvidos do menor, tudo pareceu estranho: o toque, a aproximação, todos os olhares e tudo que vinha acontecendo nas últimas semanas. Changbin parou até mesmo de respirar calmamente, sua mente não sabendo identificar tais declarações. Quis acreditar que não era o gostar do tipo romântico, e sim algo como amizade, já que tinham construído uma, então, com essa ideia na mente e descartando qualquer tipo de embaraço íntimo, o moreno tentou reagir, afastá-lo para conseguir uma confirmação de tal coisa. Porém, como uma ventania antes do vendável, outra vez o som de folhas sendo pisadas foram ouvidas, e desta vez, quem sairá do meio da floresta era jisung, vestindo ainda a roupa da enfermaria, ele parecia cansado e até possuía algumas folhas verdes no cabelo negro e volumoso pela brisa forte. Ele encarou a cena de felix emaranhado nos braços de changbin e ficou quieto, uma quietude que não era habitual.

Changbin não pensou duas vezes antes de afastar o lee, ficando de pé a fim de esclarecer o que pudesse estar se desenrolando na cabeça do mais novo.

— eu te procurei tanto. — jisung disse, baixo e distraído, fitando as bochechas rosadas de felix que se ergueu com o seo. — no dormitório, nos banheiros e até na diretoria, cheguei até mesmo a perguntar a jaehyung se ele tinha te visto, e você tava aqui no fim das contas. — ele mostrou um sorriso incomum, a linha firme dos seus lábios exibiu uma mágoa que fez o coração de changbin tropeçar. — com ele. Você tava aqui com ele esse tempo todo. — jisung enfim retornou sua atenção ao seo, que segurou suas mãos frias e proferiu palavras que chegava a seus ouvidos desconexas. — você trouxe ele no nosso lugar, changbin.

— não é nada disso, ele me seguiu. Eu nunca traria ninguém aqui além de você e o chris, você sabe disso. — changbin tinha uma aflição na voz que não conseguiu esconder, por mais que soubesse que felix estava logo atrás os observando. — hannie, acredite em mim, por favor. — não sabia se seria capaz de suportar mais alguns segundos tentando manter uma falsa calmaria sabendo que nem jisung era capaz de validar suas palavras. Todos diziam que changbin era um grande mentiroso, não queria que jisung também pensasse isso.

Ele o encarou de cima, a mágoa percorrendo seu semblante imaculado. Changbin acreditou que ele soltaria suas mãos e iria embora, dando um fim na relação que mantinham, mas o oposto disso aconteceu, jisung suspirou abaixando a cabeça, as mãos apenas soltando as de changbin para conseguir rodear seu corpo magricelo. Ele o abraçou fortemente, o rosto de bochechas gordinhas escondidas em seu pescoço.

— fiquei tão preocupado com você, seu idiota. — jisung disse, a voz abafada.

— me desculpa. — ele o abraçou de volta, retribuindo na mesma intensidade. — coisas ruins aconteceram, tive que ficar sozinho um pouco.

— vai me contar o que aconteceu? — o han afastou o menor, segurando nas laterais do seu rosto fino. Ele assentiu, movendo a cabeça para cima e para baixo, decidindo que já era hora de começar a falar o que vinha o incomodando.

Elas se olharem em silêncio, por poucos segundos, uma vez que o lee tossiu um pouco a fim de chamar suas atenções, e quando recebeu o que desejou, ficou novamente rosado, como uma flor recém desabrochada. Changbin não largou a mão de jisung, ao contrário, manteve um de suas palmas juntas a do han, o que deixou seu companheiro mais feliz do que ele pudesse notar.

— eu… acho que preciso ir. — felix deu algumas batidinhas no shorts sujo de grama, caminhando desajeitado até o caminho que veio. — hm, tchau changbin hyung. —  o moreno manuseou a cabeça, mirando na figura de felix dissipando na escuridão.

— devemos ir também? — changbin indagou olhando para jisung.

— não, ainda não. — ele voltou a abraçá-lo pela cintura, um gesto carinhoso e gentil. — é meu dia de folga, vamos aproveitar um pouquinho. — jisung beijou o topo da cabeça do seo, uma das mãos massageando a carne macia da cintura do menor por cima da camiseta, enquanto a outra subia por suas costas e tocava delicadamente seu pescoço. — seu nariz ainda dói? — ele voltou a indagar, a voz mansa sem nenhum sinal de frustração ou chateação, mesmo que lá no fundo changbin temesse uma brusca mudança de humor vinda dele.

— você não tá bravo comigo?

— por que eu estaria, amor?

— por causa do felix, talvez.

— sei que você não chamaria alguém pra cá, é o nosso cantinho. E tudo bem que ele te seguiu, não foi sua culpa, não tinha como você adivinhar que aquele projeto de gente teria tanta coragem.

— então, você não tá chateado?

— talvez um pouco por você ter sumido sem avisar e por ter me deixado preocupado, mas não por causa do felix. — jisung colocou uma mechinha de cabelo atrás da orelha de changbin, mesmo que ela não fosse ficar lá por muito tempo pelo comprimento dos fios. — agora me diz. — ele novamente juntou seus troncos, as mãos entrelaçadas no começo das costas do menor. — o que aconteceu quando você foi ver o treinador?

Changbin começou a contar tudo desde o início, desta vez não escondendo nenhuma parte, contou até mesmo o que tinha acarretado tudo aquilo, como começou, por que começou e quando tudo chegou a esse nível de discordância. Obviamente o mais novo ficou do seu lado, às vezes o interrompendo somente para xingar algum dos seus colegas ou até mesmo o próprio treinador park, o chamando de palavras tão ofensivas que changbin se perguntava onde ele tinha aprendido isso. Quando terminou seu pequeno desabafo, os dois estavam sentados no chão gramado, rente ao riacho iluminado pela lua que os pouquinhos ia se movimentando para seguir seu percurso. Não sabiam exatamente que hora era, mas o seo deduzia que iria amanhecer em breve, visto pelo tempo que passaram apenas conversando, embora o frio da madrugada tenha os pegando desprevenido, uma vez que nenhum dos dois trouxera qualquer peça quente.

— então, você não vai voltar pro time? — jisung acariciou o cabelo macio e meio embaraçado do moreno, que quase cochilava sentado ao seu lado, usando seu ombro como encosto.

— acho que não. — ele coçou os olhos, se forçando a ficar acordado. — você acha que eu deveria voltar?

— eu não sei. — jisung por um segundo divagou. — mas sabe o que eu acho? Que você deveria ouvir seu coração e tomar suas próprias decisões baseadas em como você se sente. Você sente que quer voltar a jogar futebol com aquele bando de desgraçados? — changbin olhou para cima, a fim de fitar o rosto do seu namorado. Não conseguia acreditar que uma boca tão bonita podia sair tantas palavras feias.

— por enquanto, não.

— então meu amor não precisa voltar agora. E também, eles que vão para o inferno. Se eles não te valorizam, manda se foder.

— acho que você deveria começar a ouvir seus próprios conselhos.

— nah, ainda não. Preciso me manter firme na enfermaria, e mesmo que às vezes mijun faça eu me sentir sobrecarregado, é necessário esse esforço. Quando a gente sair daqui no final do ano, ela vai me recomendar pra uma faculdade, tipo uma carta de recomendação, e isso pode me ajudar lá na frente. Então, pelo bem do nosso futuro, preciso aguentar só mais um pouquinho.

— você não precisa se esforçar tanto. — changbin tomou postura, segurando o rosto de jisung em suas mãos também geladas, porém naturalmente. — tá me escutando? Você não tem que se matar por isso, a gente vai conseguir. Nós vamos conseguir. Eu, você e o chan hyung. — ele encostou a testa na dele, e fechou os olhos, somente o sutil barulho das folhas se balançando nas árvores eram ouvidas.

— será que vai demorar muito pra ele vir visitar a gente? To morrendo de saudades daquele chato.

— eu não sei, mas espero que não.

Eles voltaram para o orfanato pouco tempo depois, a sonolência os movendo como uma bússola no deserto. Antes de irem tomar uma ducha, passaram no quarto e com a luz do luar, conseguiram achar uma roupa mais quente, algo que não fosse os trapos que vestiam como pijama. Changbin pegou um dos casacos grandes de jisung e uma calça listrada que sempre usava para dormir, e o han escolheu um conjunto parecido, mas de cores diferentes. Assim, juntos e meio cambaleando, a dupla caminhou como zumbis até o banheiro, onde a porta permanecia meio aberta como de costume. Era quatro e meia da madrugada quando os dois colocaram as roupas em cima da pia do banheiro compartilhado e se despiram lentamente, changbin até mesmo ajudou jisung a tirar a camiseta apertada que usava como uniforme, visto que ela era de um tecido desconfortável e que a cada lavagem diminuía.

— e se a gente tomasse banho junto? — jisung propôs, esperando uma grande reação vinda do menor, no entanto, ele apenas bocejou com nítido sono.

— tá, tudo bem. — ele entrou em uma das quatro cabines, esperando que o han viesse para enfim fechar a porta e ligar o chuveiro quente.

Jisung o olhou por exatos vinte segundos sem piscar, como se toda coragem e autoconfiança que ele tinha tivesse corrido porta a fora. Ele engoliu seco e entrou com changbin no pequeno cubículo, ficando de costas para o menino que não parecia ter a mínima vergonha de estar seminu na sua presença. Quando o moreno ligou o chuveiro e a primeira lufada de água quente caiu sobre o corpo congelado de jisung, quase foi inevitável emitir um baixo som de prazer por enfim estar aquecido, mas na situação atual, aquele barulho sutil o deixou tão constrangido que ele desejou derreter ir embora pelo ralo.

Changbin ao seu lado só soube rir da vermelhidão que preencheu o rosto do maior.

— o que você tem? — ele sussurrou, mesmo que não fosse necessário. Era muito tarde para qualquer vigia ou zelador viesse checar o que estava acontecendo naquele andar. — você quem propôs isso e agora tá com vergonha?

— eu não sabia que você ia aceitar!

— fala baixo. — tapou a boca do han usando uma das mãos, inconscientemente o empurrando em direção a parede da cabine. — tá tarde, você não quer que ninguém venha checar o que a gente tá fazendo acordado a essa hora. — jisung permaneceu quieto. — quer que eu saia para você tomar banho primeiro? — ele balançou a cabeça, negando várias vezes.

— você tá desconfortável? — jisung indagou com a voz mansa, o som do chuveiro ligado rompendo aquele ecoo característico do banheiro que quase sempre estava vazio. Changbin esfregava o cabelo embaixo da água quando o maior perguntou, ficando em silêncio por meros segundos apenas para tirar o sabonete do corpo e dar espaço para o namorado ir se banhar.

— por que eu estaria? Você é meu namorado e acima de tudo, é meu melhor amigo, a gente já se viu quase pelado outras vezes. — ele observou o han do canto, perto da porta da cabine, as costas bronzeadas e um tantinho largas, que futuramente poderiam crescer mais. Ele ousou tocar aquela área quente pela temperatura da água, a fim de ajudá-lo a tirar a espuma fraca do sabonete que dividiam.

— tenho medo de te deixar desconfortável. — assumiu num tom fraco, sem olhar para o garoto de íris negras tão escuras que podiam lhe arrancar a verdade ligeiramente, sem precisar de nenhuma força física. — não quero que você se sinta retraído comigo, ou que sei lá, você se sinta invadido com a minha presença. — jisung enfim se virou, todo cabelo ensopado com fios escorridos por seu rosto limpo. Changbin o fitou, se aproximando com cautela do rapaz, as mãos subindo por seus ombros nus e apertando aquela área com delicadeza que não era habitual.

— eu nunca me sentiria assim. — suas palavras soavam como mel, doce demais para o coração frágil do garoto a sua frente que o admirava com tanto esplendor. Para jisung, changbin era bem mais precioso que tudo de valor que existia no mundo, e a última coisa que queria era vê-lo se afastar por não saber conter seus impulsos. — sei que você não seria capaz de fazer nada comigo sem a minha permissão, você e o chan hyung me respeitam e prometeram esperar o meu tempo, e eu acredito nisso. Acredito em você e nele.

Changbin ficou na pontinha do pé, com os dedos descalços no azulejo morno. Ele ficou da altura de jisung, enlaçando o pescoço dele com os braços finos, seus nariz se encostaram suavemente, e não forçou aquele contato por medo de magoar a ferida que ganhou, mas, mesmo assim, deitou a cabeça para o lado e o beijou devagar e com intervalos. Changbin quem comandou o ósculo, embora fosse perceptível a urgência de jisung em tocá-lo, seja pelo aperto que ele deu em sua cintura ou como ele trouxe seu corpo para perto, mas não era desconfortável ou ruim, changbin até que gostava do jeito meio desesperado que ele o beijava.

Eles não tardaram ao se separar, visto que cada vez mais a noite ia embora e o dia dava seus primeiros suspiros. Changbin o afastou para conseguir desligar o registro da água quente, e com isso, puxar as toalhas que foram penduradas na porta, enxugando a si mesmo e um han jisung ensopado e alegre, como uma criança que tinha ganhado um doce. Eles se vistiram e saíram do cômodo rapidamente, notando a manhã surgindo através das janelas.

No quarto, ambos meninos se livraram das toalhas ao estendê-las de maneira preguiçosa na cama superior do beliche de changbin, que se mantinha desocupada por vários anos. Com a janela meio fechada impedindo que o sol os incomodasse por completo, a dupla deitou na cama que posteriormente era de christopher, e embora fizesse bons meses desde que ele se fora, eles ainda podiam sentir a fragrância do castanho ali, como sua presença calma e espírito plácido. Com o cobertor os protegendo, changbin arrastou-se até estar deitado em cima do braço de jisung, de maneira que eles ficassem cara a cara, ainda era cedo, a manhã tardia um pouco para vir, mas changbin queria poder observa-lo mais um pouco, guardar aquela imagem venusta do seu amado. Jisung estava de olhos fechados, os cílios espessos emaranhados um aos outros, de forma que o deixava tão bonito quanto uma obra de arte. O seo tocou seu rosto e dedilhou pacificamente sua bochecha, pincelando um calmo selinho em seus lábios.

Queria conseguir expressar tudo que sentia por ele, por toda a paciência e maneira gentil que jisung vinha demonstrando durante os últimos dois meses, sabia que ele estava se esforçando para que nada pudesse separá-los, mesmo com sua falta de tempo e todo estresse que vinha guardando para si mesmo a fim de não perturbar o mais velho com seus problemas internos. Tinha noção que não estava sendo fácil, a ausência de christopher era capaz de criar uma grande lacuna de questões entre os dois, uma vez que ambos garotos estavam acostumados de terem suas pendências resolvidas com uma conversa em que o bang os diria o que fazer ou que caminho seguir. Era uma ocasião complicada, e changbin queria conseguir se mostrar um pouco mais responsável pelos sentimentos do han, mas ainda não conseguia se enxergar como alguém que podia servir de pilar para outra pessoa.

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