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22

Já era de noite quando chan pisou fora do prédio onde fazia seu curso para o vestibular.

Ele olhou para os lados e juntou coragem para ir até a casa de minho — sempre ia visitá-lo antes de voltar para o orfanato. Antes que pudesse prosseguir seu caminho, um de seus colegas de curso o chamou. Ele deu meia volta e foi até o cara alto de aproximadamente vinte e seis anos. O castanho não sabia ao certo porque ele participava das aulas, raramente entrava na sala e quando ia era apenas para ficar fazendo barulhos desconfortáveis e bagunçando. Ele era o típico cara rico que agia como criança apesar de ser bem velho. Chan não o tolerava, mas se aprendeu algo onde morava era que se ele não quisesse sair de uma situação com o olho roxo, era melhor obedecer aqueles que pareciam maiores e mais fortes.

Junto de hyunwoo estava uma garota loira, eles fumavam algo que com certeza não era cigarro. Ele já tinha sentido cheiro de cigarro nos zeladores do orfanato, sabia distinguir isso de maconha, então prendeu a respiração quando se aproximou deles. Aquele odor desagradável sempre lhe dava dor de cabeça.

— já tá indo embora, cara? — hyunwoo indagou, ele parecia sorridente demais e alegre. O cigarro de maconha foi dado a loira e ela deu uma longa tragada, assoprando a fumaça no rosto de chan, que tossiu fortemente. Eles riram, achando graça na situação.

— ele é tão fofo. — a mulher disse. — não quer ficar com a gente, gracinha? Nós podemos fazer coisas divertidas. — ela alisou seu braço e espalmou a mão sobre o peito do australiano. O castanho se afastou assustado, mantendo uma distância segura deles. O casal tornou a rir enquanto chan apenas queria sair de lá correndo.

— eu preciso ir, meu ônibus vai passar daqui a pouco. — tentou não se embolar nas palavras, estava tão desconfortável que queria chorar.

— fica com a gente, podemos te levar pra casa depois. — hyunwoo sugeriu com um sorriso largo no rosto. Chan deu um passo para trás, segurando na alça da mochila.

Tinha pensando em sair correndo, mas a sombra de alguém por trás o impediu. Ele tomou um susto quando uma mão foi posta em seu ombro mas respirou com mais calma quando percebeu que era minho.

— o que pensam que estão fazendo com meu irmão? — o ruivo indagou, olhando para o casal com uma sobrancelha erguida. Minho não era maior que chan, porém era mais forte e parecia não ter medo de nada, então quando focou em hyunwoo, ele hesitou em continuar importunando o bang.

— você não disse que ele era órfão? — a mulher de nome desconhecido e cabelo esvoaçado perguntou.

— o que ele é ou deixa de ser não é da conta de vocês, sumam daqui e parem de infernizar o christopher.  E se não quiserem que eu chame a polícia por causa desse cigarro aí, é melhor irem embora de uma vez. Vou fechar os olhos e contar até dez. — minho colocou a mão sobre os olhos, contando em um tom alto.

Hyunwoo agarrou a mão da loira e saiu rapidamente, sumindo ao entrar em um carro.

— eles já foram. — chan avisou e minho parou de contar.

— olha aqui, seu franguinho. — minho bateu em sua nuca. — para de ter medo dessa gente esquisita.

— eu não tenho medo, só não gosto de briga.

— ser namorado do changbin e falar isso é um pouco surpreendente.

— cala a boca.

— já tá indo pro orfanato? — ele se pendurou sobre o ombro do australiano, jogando seu peso para cima do menino. Chan revirou os olhos, agitando o braço para afastá-lo, mas minho além de forte era insistente, e continuou onde estava como uma muralha. — quer que eu te leve? Tô de moto, vim fazer uma entrega do restaurante.

— quem faz entrega não é o seungmin? — o olhou de soslaio e entendeu tudo apenas por vê-lo franzir as sobrancelhas. — vocês brigaram de novo?

— aquele pirralho é insuportável.  — resmungou com um bico.

— tá, o que ele fez?

— errou o nome do meu gato de novo.

Chan quis rir. Sabia do ciúmes horrível que minho tinha quanto a seus três gatos: doongie, soonie e dori. Não mentiria se dissesse que ele ama mais os gatos do que o próprio namorado.

Ele e seungmin tinham uma relação tão confusa que chan apenas desistiu de entender na segunda semana que começou a conviver com eles: seungmin era cabeça quente e minho tinha o pavio curto, qualquer coisinha desencadeava em uma enorme briga. Às vezes se perguntava se era assim com jisung, mas nunca teria coragem de terminar com seu baixinho por ser tão implicante, já minho não temia isso, talvez porque sabia que no outro dia eles já estariam juntos de novo. Bom, era complicado e o castanho não tinha paciência para aguentar o drama do lee.

Ele decidiu aceitar a carona de minho, já que seria bem mais rápido do que esperar o ônibus. Era quase sete horas da noite e o próximo transporte público passaria apenas às nove, uma vez que o orfanato não mandava van para buscá-los no começo da semana. Chan aceitou o capacete e o colocou sobre os fios castanhos, subindo na moto do ruivo. Ele segurou firme nos ombros dele quando minho deu partida, pedindo a qualquer entidade superior para protegê-los. Minho era um completo inconsequente de moto tanto quanto era de pé.

Uma coisa martelava em sua cabeça enquanto eles iam em direção a área rochosa da cidade onde o orfanato residia, era se o lee não tivesse aparecido, ele teria sido persuadido por hyunwoo e a mulher a ir com eles. Naquela situação, a única coisa que chegou a pensar em fazer era correr, mas seria inútil vendo que o homem estava de carro. Teria sido sequestrado por eles? O que eles iriam fazer consigo? Chan não tinha nada a oferecer em seu ponto de vista, era magro e fraco, não tinha nada de atrativo ou bonito em seu corpo que chamasse atenção. Apenas por pensar nas possibilidades absurdas que aquele convite poderia trazer, sua garganta se fechava e ele sentia vontade de vomitar em repulsa.

Tentou relaxar um pouco vendo que ainda faltavam alguns minutos de estrada. A noite estava bonita. Afastado da cidade grande, o céu parecia um grande festival de luzes. Tinha tantas constelações e estrelas que não sabia para qual olhar. Uma coisa que sempre gostou no orfanato era a vista, de lá era tudo limpo e com pouca luminosidade, chan podia observar o céu tranquilamente. Poluição visual era apenas um problema de quem morava em um lugar cheio, perto do campo e de árvores grandes, ele se via num paraíso colorido. Gostava daquilo, mesmo que soubesse que era temporário e estava acabando.

Mais três meses. Pensou, o número parecendo curto em seus dedos. Só teria mais alguns meses com changbin e jisung antes de dar início a sua nova vida. Estava tão assustado. Sabia que minho o ajudaria em tudo, até mesmo estavam à procura de um quitinete para o australiano ficar quando saísse do orfanato, mas era amedrontador pensar que ficaria sem ver seus meninos por tanto tempo. Um ano em teoria parecia pouco, doze meses, cinquenta e duas semanas, trezentos e sessenta e cinco dias, parecia pouco em teoria mas na prática era muito. Muito mais do que chan podia aguentar.

Se imaginar sozinho durante todo esse tempo era assustador, sempre tentava colocar seus objetivos e metas na frente disso, mas ainda continuava assustado. Não queria ficar sozinho de novo. Não queria ficar sem eles. A prova que ainda não estava pronto era o que tinha acontecido mais cedo, não saberia lidar com isso todos os dias. Se virasse rotina, o castanho enlouqueceria. No entanto, não podia falar isso para ninguém, era um peso que tinha que carregar. Era seu destino de alguma forma, e ele precisava lidar com coisas parecidas se quisesse dar a changbin e jisung um futuro onde os três pudessem ser felizes.

Minho parou a moto em frente a entrada do orfanato, havia pessoas ali, que olharam curiosas quando o castanho tirou o capacete e entregou ao lee, agradecendo a ele pela corrida.

— ei, chris. — o chamou quando estava prestes a atravessar os portões. — diz que eu mandei um beijo pro changbin.

— vai reatar o seu namoro e não se mete com o meu namorado. — resmungou sem ter certeza se ele ouviu ou não.

— falando sério, aposto que você já tá sabendo sobre a família rica do bin, dá um apoio moral ao moleque, ele deve tá bem perturbado com tudo isso. — tinha ouvido sobre aquilo o dia todo. Seus colegas não paravam um segundo de falar sobre o herdeiro das várias empresas da Seo Company, e o nome de changbin estava na ponta da língua de todos eles.

De início não acreditou, até ver uma foto do moreno junto com hyunjin e outro garoto no shopping. O choque foi tão grande que ele pediu para rever a foto várias vezes, temendo que fosse coisa da sua cabeça fantasiosa, mas era ele. Era o seu changbin.

Chan acenou para o lee e entrou de vez no prédio, ignorando todos que o olhavam com curiosidade. Ele passou pela recepção do instituto e subiu as escadas de cabeça baixa e um pouco inquieto. Aquilo de certa forma mudava tudo, changbin era filho de um grande modelo conhecido até mesmo no exterior, sua família tinha empresas e agências fora do país, todos o respeitavam e até os adoravam. Ele fazia parte dessa bagunça de certa forma, e o que chan era? Apenas um garoto assustado e com um passado horrível.

Não queria ser tão inseguro, mas se changbin tivesse mudado por conta de toda essa confusão, ele não saberia o que fazer. Tinha noção que era difícil ver o moreno de outra forma, era quase impossível mudá-lo, mas estava tão atarantado com tudo aquilo que não sabia mais distinguir razão de paranóia. Ele tentou entrar no quarto, mas algo por dentro impediu, como se o baú que eles usavam para fechar estivesse na frente. Começou a bater na porta tentando chamar atenção de quem estava dentro, mas depois de quase cinco minutos só naquilo ele acabou desistindo. Chan sentou no chão ao lado da porta, cumprimentando um ou outro conhecido, esperando que alguém dentro do quarto abrisse a porta.

Agora que finalmente estava parado em algum lugar que não fosse uma sala de aula cheia de jovens adultos e adolescentes fazendo bagunça, ele sentiu o cansaço do dia o atingindo com força. Puxou os joelhos até a altura do peito e abraçou, deitando a teste entre eles.

A porta fez um click quando a maçaneta foi girada, mas chan ficou com preguiça de olhar quem era. Uma mão pousou em seu cabelo e ele reconheceu pelo toque leve que era jisung, se fosse changbin teria feito com mais força, afinal delicadeza nunca foi seu forte. Ele ergueu a cabeça e observou o han brilhar, talvez fosse a lâmpada em cima da sua cabeça dando esse efeito mas não importava, ele estava lindo.

— o que você tá fazendo aí sentado no chão? — jisung indagou com ar risonho, ajudando o bang a ficar de pé.

— o changbin já chegou? — indagou sentindo as mãos suarem. O han balançou a cabeça, dando espaço para o ruivo ver changbin dormindo na cama dele, todo encolhido no canto da parede.

— ele chegou e foi direto pra cama. Disse que tava cansado.

A pouca luminosidade do quarto dava ao menor um ar tranquilo e sereno, como se nada pudesse atingi-lo. Ele estava em segurança. Changbin tinha voltado para eles. Não soube porquê, mas um alívio enorme tomou conta do seu peito e permitiu que chan relaxasse. O moreninho não estava diferente, nada parecia fora do lugar, era como se ele nunca tivesse saído do orfanato para entrar de cabeça num mundo totalmente diferente da sua realidade costumeira.

— desce comigo pra buscar o jantar? — jisung pediu, sutilmente segurando em sua mão. Era impossível negar algo ao menino quando ele o olhava daquele jeitinho adorável, idêntico ao gato de botas.

Chan deixou sua bolsa no beliche de cima e encostou a porta do quarto, descendo novamente até a cantina, mas desta vez com jisung ao seu lado. Ele não parava de tagarelar um segundo sequer sobre como tinha assustado changbin mais cedo. Contou até sobre o beijo deles, algo que o han definiu como "assustador, porém bom". Chan apenas o ouviu em silêncio, às vezes rindo dos seus exageros e o repreendendo quando ele falava alguma besteira boba, pois não podia perder a oportunidade de irritá-lo um pouco.

Enquanto esperavam na fila para pegar seus jantares, chan pensou que em alguns meses aquilo não seria mais sua rotina. Agradecia que conhecia minho e ele podia ensiná-lo a cozinhar o básico ou tinha certeza que acabaria morto de fome na primeira semana morando sozinho. Sozinho. Essa palavra sempre o trazia desconforto. As lembranças da época em que tinha sido abandonado por sua tia sempre vinham quando ele pensava sobre morar sozinho, mas tinha noção que desta vez nenhum policial invadiria sua casa no meio da madrugada atrás daquela mulher por quem tinha passado um inferno. Seja lá onde Cristina estivesse, chan desejava que ela nunca voltasse.

Às vezes sentia falta dos seus pais, por mais que a única lembrança que tinha deles era uma foto escondida em sua gaveta de roupas. Não lembrava das suas vozes ou de seus costumes, tão pouco dos seus rostos se não fosse pela fotografia. O garoto que teve os pais mortos e precisou morar com a tia num país estrangeiro. O castanho se sentia tão miserável certas vezes. Parou de ir atrás da história da sua família quando percebeu o quão podre eles eram, seu pai era envolvido com tráfico de drogas e por isso morreu, levando sua mãe inocente junto. Apenas pouparam a vida de christopher porque ele era apenas uma criança no meio do caos. Depois, quando foi mandado para Coréia do Sul com cinco anos, sua tia era como uma bruxa má dos contos de fadas. Tinha o prazer de ver chan chorando ao recitar a forma como seus pais morreram, apesar de hoje em dia ele não ter nenhuma lembrança dos acontecimentos passados.

Possuía uma vaga memória de quando os policiais invadiram o local onde morava atrás da sua tia — que também tinha envolvimento com drogas —, eles vasculharam a casa toda, mas apenas encontraram um garotinho de quase oito anos muito magro, com as roupas rasgadas e em estado deplorável. Foi assim que ele foi mandado para o orfanato depois que passou um tempo no hospital para tratar da anemia que havia desenvolvido.

Se não tivesse conhecido changbin e jisung, não saberia se teria forças para levantar da cama e tentar ser alguém bom. Eles o aceitaram mesmo com seu jeito sensível demais e suas crises de pânico. Eles o quiseram por perto apesar de ser fraco e medroso. Eles o salvaram, mesmo que intencionalmente. Chan era tão grato a eles que nem mesmo podia colocar em palavras.

— ei idiota, que cara é essa? — jisung indagou, cutucando sua bochecha com o indicador.

— é a única que eu tenho, esquisito. — provocou com um sorriso arteiro.

O han bufou, virando de costas a fim de pegar seu jantar.

Depois dali, eles subiram até o dormitório, aproveitando que ninguém parecia muito interessado neles. Comer no quarto era proibido, apesar de quase ninguém dar a mínima para aquela regra.

— hannie. — chan o chamou quando estavam subindo as escadas. Jisung ao seu lado ergueu o rosto, esperando que ele continuasse. — o changbin já te contou?

— sobre o quê?

— sobre a outra família dele.

— a gente?

— não, ji. — acabou rindo pela cara de confuso do menino. — a família por parte de pai dele.

— quando o bin chegou ele só tomou banho e foi dormir, disse que precisava falar com a gente quando acordasse. E só. Então é sobre essa família aí que ele quer falar?

— talvez seja.

Eles não conversaram mais até que chegassem no quarto. Quando abriram a porta, notaram a luz acesa e changbin sentado na cama de christopher, ele estava com o rosto inchado do sono e os olhos cansados. Chan quem fechou a porta, indo até o moreninho com o prato de comida que tinha pegado para ele e o seo, já que o australiano não tinha o costume de comer muito.

De início eles apenas sentaram no chão empoeirada e comeram em silêncio, chan não sabia como abordar aquele assunto e changbin não parecia muito preparado para falar. Jisung dividia o que comia tanto com o moreno quanto com o australiano, mas percebeu que tentar falar agora sobre algum assunto não seria uma boa escolha. Chan odiava esse clima desconfortável que sempre vinha quando o trio precisava conversar sobre algo sério, era sempre assim quando o tópico sobre sua ida do orfanato surgia, jisung era o primeiro a fugir do assunto. Ele também não gostava de falar sobre isso, mas era necessário, igual era necessário falar agora sobre a família de changbin. Queria ter certeza que o menor estava bem com isso.

— bin. — chan o chamou, mas teve atenção dos dois meninos. — você não quer falar sobre algo com a gente? — tomou coragem para proferir.

Changbin balançou a cabeça, se encostando na barra da cama. Ele respirou fundo e apertou os dedos. Um velho costume.

— conheci meus avós por parte de pai. — ele iniciou receoso. — e eles são legais, sabe. Meu avô é advogado e minha avó trabalha com moda e essas coisas, e também tem o jeongin, que é meu primo. E… ah, eu tô enrolando muito. — ele coçou a cabeça com força, porém jisung e chan seguraram seus pulsos antes que ele acabasse se machucando, o que era comum desde que ele desenvolveu esse costume de arrancar os fios de cabelo quando ficava sob pressão.

A dupla entrelaçou seus dedos nos de changbin, pedindo para ele continuar com calma. O que veio depois de um longo suspiro.

— eles são ricos e minha mãe provavelmente me buscou justamente agora por dinheiro, ou algo assim. Sendo honesto, eu não sei. Não quero ficar acusando a sora desse jeito, não é certo porque não tenho provas. — ele se embolou um pouco para continuar. — de qualquer jeito, meu pai morreu quando eu tinha dois anos e ela me jogou aqui por algum motivo.

— acho que quem precisa de água sou eu. — jisung ficou de pé, pegando o copo de água em cima da cômoda, bebendo um longo gole depois passando para changbin.

— como você tá se sentindo com isso tudo? — chan indagou acariciando a mão do moreno.

— normal. — ele terminou de beber água e entregou o copo de plástico vazio a jisung. — sinto que deveria ficar mais tocado com a morte do meu pai, mas sei lá, não me lembro dele e não consigo chorar por isso.

— é compreensível que você se sinta assim, nanico. Você e seu pai não conviveram o suficiente pra ter uma lembrança clara dele. Então tudo bem você não chorar por isso, não é como se você pudesse se obrigar a sentir algo que não pode. — jisung concluiu realizando um simples cafuné no cabelo de changbin.

— vou ignorar que você me chamou de nanico.

— agradeço. — ele sorriu.

— então, nada mudou? — chan indagou hesitado.

— entre a gente? — o bang assentiu tímido. — por que algo mudaria, hyung? Antes de tudo, somos amigos e não é porque meus avós são ricos que eu vou me tornar um filhinho de papai metido a merda.

— oh, você não mudou mesmo. — jisung riu ao falar. — o mesmo boca suja de sempre.

— vai se foder.

— eu não diria isso se fosse você. — avisou indo para cima do garoto, mas o que recebeu foi chutes e tapas. — no cabelo não, changbin! — gritou tentando se afastar do menino, no entanto changbin prendeu ele com as pernas e agarrou as mãos no seu cabelo. — me larga, seu maluco! Chan, faz alguma coisa!

— vou descer pra levar os pratos. — ficou de pé, ignorando os gritos deles.

— bang chan!

— para de gritar, jisung! — changbin tampou a boca dele, deitando o han no chão empoeirado. — fica quieto ou vai ser pior!

— você vai me matar! — ele bradou assustado. — bang chan! Christopher! Hyung! Volta aqui, seu ridículo, não me dá as costas!

— arque com as consequências dos seus atos. — disse rindo quando changbin apanhou o travesseiro em cima da cama e começou a bater no han, usando tanta força que os barulhos ecoavam pelo quarto. Poderia até brigar com jisung, mas era impossível comparar quando o baixinho fazia aquilo, ele era mil vezes mais forte que os soquinhos fracos que conseguia dar no mais novo quando eles brigavam de brincadeira.

Ainda escutou os gritos de jisung quando fechou a porta. Por um lado aquilo significa algo bom, changbin não tinha mudado. Ele ainda era seu changbin.

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