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16

A conversa que teve com sora foi a mais breve possível, com uma dose de drama que fez changbin questionar se aquele choro era real ou não.

Com ajuda de jisung, ele colocou o necessário na mochila que levaria, em seguida desceu para o térreo do prédio principal com ambos garotos ao seu lado, Haeri e sua mãe já o aguardava fora do orfanato, as duas pareciam felizes ao ver o menino carregando uma bolsa e um boné que tinha pegado emprestado com chan. Prestando mais atenção, seu meio irmão estava ao lado delas, de cabeça baixa atento ao celular, apenas erguendo os olhos até o moreno para cumprimentá-lo com um aceno.

Changbin estava apreensivo, na verdade, um nervosismo enorme se instalou no pé da sua barriga, ele queria juntar forças e sair correndo, levando jisung e chris juntos para um lugar longe de todo mundo. Longe do orfanato, longe da louca que dizia ser a diretora daquele lugar e longe da mulher que se autodenominava sua mãe.

- vai ficar tudo bem lá, binnie. - o australiano tentou tranquilizá-lo, segurando em sua mão com um sorriso pequeno.

- qualquer coisa você pode tacar fogo na casa e fugir. - jisung surgiu, segurando na manga do casaco grande que o seo usava para atrasar um pouco a sua ida.

- ou só pedir pra ela te trazer de volta. - olhou sério para o mais novo, que deu de ombros. - só se cuida lá, tá bom?

O menor balançou a cabeça e mordeu o cantinho do lábio, tentando controlar o ímpeto de abraçar os dois. Logo atrás estava as duas mulheres, ele temia que sua ação inocente fosse vista de forma errada. Changbin tinha se tornado cada vez mais receoso em demonstrar afeto a seus amigos desde que tinham começado aquela relação, parecia que em um passo falso todos descobririam o que eles tinham, e seu maior medo era que a dupla o deixasse por conta disso.

O han entendeu seu dilema e se abaixou o suficiente para que seus olhos se encontrassem diretamente, ele sorriu complacente para o menino e espichou as pessoas através dos ombros do menor, aproveitando aquele instante de distração entre as duas mulheres para pincelar um beijo sobre a bochecha amendoada, rindo baixinho pela expressão de surpresa do seo. Chan tossiu a fim de mandar um recado indireto para jisung se endireitar, e ele rapidamente fez quando Haeri estreitou os olhos por trás dos óculos até eles.

- você é louco. - o australiano murmurou.

- e você um covarde. - rebateu o han, sem olhar para o maior.

- changbin, vamos! - sora gritou. O moreno balançou a mão em sua direção como se pedisse mais um momento, e de repente a mulher parecia impaciente. Changbin ignorou, dando atenção a dupla que ainda se mantinha segurando em sua roupa.

- não se matem enquanto eu estiver fora. - brincou, realizando um carinho singelo em cada pulso ao se soltar.

- não prometo nada. - jisung cruzou os braços com malcriação, recebendo um soquinho fraco de changbin.

Chan ainda hesitou em soltá-lo completamente, mas fez quando jisung puxou seu braço de leve para trás. Changbin endireitou a mochila nos ombros e deu o primeiro passo em direção ao carro de coloração vermelha, ele olhou para trás rapidamente apenas para ver jisung balançar a mão discretamente, um sinal para ele andar logo. Chris esboçou apenas um sorriso terno, tentando parecer contente com o futuro do moreno dali em diante. O garoto respirou fundo e entrou no automóvel com hyunjin ao seu lado, ele colocou a mochila que carregava sobre o colo e evitou olhar pela janela, a primeira lufada de vento que veio junto com o carro saindo em uma velocidade calma pelo estrada parecia querer varrer aquele sentimento ruim de mal presságio para longe, mas changbin sabia que não iria passar.

Era estranho e desconfortável como se sentia agora, fora da sua zona de conforto e com pessoas que até ontem não fazia a menor ideia de quem eram. Sora fumava enquanto dirigia, o garoto sentado na sua lateral era muito calado e quieto, tudo tinha um cheiro esquisito e uma sensação dolorosa machucava suas costelas. Ele quis falar alguma coisa, engatar num assunto ou até mesmo comentar sobre algo interessante que viu passando pela janela, mas era impossível. Às vezes que abria a boca ou pensava em se manifestar, a mulher de fios castanhos aumentava o som do rádio e ele simplesmente se encolhia e voltava sua atenção até a paisagem da cidade.

Pensou que ficaria preso naquele monótono até chegar à residência da mulher, mas assim que ela parou em um posto de gasolina a fim de comprar alguns petiscos e reabastecer o tanque, hyunjin coçou a garganta e guardou o celular, chamando atenção do menor que estava distraído vendo os carros passando em alta velocidade pela estrada.

- hm, oi. - o garoto iniciou tímido. Changbin se virou até ele e como um costume ergueu a guarda, ficando receoso em respondê-lo. - sou hwang hyunjin. - ele estendeu a mão em sua direção, sorrindo pequeno e nervoso.

- seo changbin. - apertou ainda hesitado.

- deve tá sendo estranho pra você ficar com a gente. - ele disse coçando a nuca e apertando os dedos, nitidamente nervoso e tímido. - mas vai ficar tudo bem! Eu vou ficar na casa da sora enquanto você estiver lá, então prometo que vou fazer o possível pra que não seja tão chato.

- você não mora com ela? - indagou curioso. O fato que hyunjin não chamou a mulher de mãe o deixou mais intrigado ainda.

- não, moro com meu pai. - o moreno balançou a cabeça, e ele prosseguiu empolgado. - nunca imaginei que tivesse um irmão. Você gosta de jogar futebol? Qual seu jogo preferido? Vocês podem ter videogame lá? Como é morar em um orfanato? Nossa, você tem que conhecer a família do seu pai, eles são tão legais! Sabia que você é primo do meu melhor amigo? Quem diria que meu irmão era um seo! - ele encostou no estofado do banco de braços cruzados e olhos brilhantes, mirando no teto do carro enquanto divagava sobre algo que passava pela sua mente.

Changbin o encarou pávido, tentando entender tudo que ele tinha acabado de falar. Família do seu pai? Primo? O que seu sobrenome tinha a ver com tudo aquilo? Estava tão confuso e iria perguntar o que o maior queria dizer com tudo aquilo mas sora voltou e novamente ligou o rádio, impedindo que ele pudesse ter uma conversa com o hwang.

Ele se manteve ansioso até chegar na área urbana da cidade, sua mãe estacionou o carro em frente a um prédio aberto com quatro andares, o bairro que estavam eram cheios de carros e nenhuma extensão verde, o menino se sentiu meio sufocado por tantas construções apertadas mas ignorou isso quando a mulher os mandou segui-la. Ela ainda fumava quando abriu a porta do apartamento, deixando que os meninos entrassem primeiro, o lugar era pequeno e tinha cheiro de cigarro e bebida, changbin quis tossir por sentir sua garganta coçar, mas se conteve por medo que ela reclamasse.

- hyunjin, explique as regras da casa. - ela disse, deixando as chaves no sofá. Changbin se manteve de pé ao lado da porta, sem saber o que fazer. - vou tomar banho pra sair. - avisou antes de sumir pelo corredor.

Hyunjin soltou um suspiro, pegando a mochila de changbin para deixá-la em cima do sofá. Olhando melhor agora, a mobília da residência era bem precária, o sofá era marrom mas estava encardido, as janelas pareciam sujas e o chão tinha resquícios de bituca de cigarro. Changbin nem mesmo quis ver como a cozinha estava. Ele viu hyunjin afastar a sujeira do sofá e limpar as mãos depois, tossindo um pouco pela poeira.

- a gente tem que limpar isso tudo se vamos mesmo dormir aqui. - ele resmungou, olhando ao redor. - posso te chamar de hyung? - changbin assentiu, ainda sem jeito. - ótimo hyung, vem comigo.

O moreno seguiu ele até a cozinha, e por incrível que pareça a situação lá não estava tão ruim, apenas tinha um monte de louça para lavar e embalagem de comida de delivery espalhada pela mesa. Os meninos se preparem para limpar tudo quando sora apareceu com um vestido verde, ela vestia a mesma jaqueta de mais cedo e o cabelo estava bem bagunçado. Ela entregou a hyunjin uma quantia de dinheiro para eles jantarem e saiu em seguida, sem nem ao menos explicar para onde iria ou que horas voltaria. Changbin ficou bem confuso com aquilo, mas decidiu não questionar.

- pensei que ela tomaria jeito depois que você viesse pra cá, mas parece que não vai mudar nada. - hyunjin suspirou chateado, guardando o dinheiro no bolso da calça.

Changbin ficou apenas esperando uma oportunidade de perguntar sobre mais cedo ao hwang, mas ele acabou ficando tão atarefado com a limpeza da casa que não achou uma brecha. Quando enfim tudo estava limpo e no lugar, e a casa já não fedia a bar, eles saíram para comprar algo para comer no mercadinho perto da residência.

- hyunjin. - o chamou, e ele no mesmo instante abaixou os olhos e fitou changbin. - mais cedo, quando a gente tava no carro, você falou sobre a família do meu pai e sobre eu ser um seo, o que você quis dizer com isso? - de repente hyunjin ficou tenso, até mesmo seu jeito de andar parecia diferente.

- é melhor a gente falar sobre isso em casa. - changbin assentiu mesmo se corroendo de ansiedade por dentro.

Eles compraram alguns pacotes de miojo e refrigerantes, e voltaram para casa em seguida. Hyunjin preparou tudo em silêncio, não trocando um olhar com o seo até o jantar ficar pronto. Aquilo foi o suficiente para deixar o menor cada vez mais apreensivo. Eles se sentaram no chão em frente a televisão e comeram em silêncio, até hyunjin ter coragem o suficiente para ergueu os olhos até o moreno e começar a falar.

- não deveria ser eu a te falar isso. - iniciou com toda atenção do menino mais velho virada para ele. - mas sua família por parte de pai são bastante ricos, tipo, eles até mesmo fundaram um shopping no centro da cidade. Boa parte deles são advogados ou modelos, sua avó é dona de uma agência de modelos super famosa e seu avô é um advogado de renome. Eles são muito conhecidos no país. - hyunjin fez uma pausa para deixar changbin respirar, o jeito que seus olhos estavam esbugalhados e sua cor tinha sumido deixou o menino preocupado.

Changbin precisou de bons minutos para se recompor, estava desacreditado.

- e o meu pai? - indagou num fio de voz e hyunjin desviou a atenção, apertando os dedos.

- ele era modelo, e um dos melhores.

- "era"? Ele desistiu da carreira? O que aconteceu com ele?

- desculpa hyung, eu não... eu nem deveria ter te falado sobre isso. - ele recolheu o próprio prato e copo e ficou de pé, mexendo os pés sem saber para onde ir. Changbin o encarou atônito. - amanhã você vai conhecer eles, digo, seus avós, então vai saber de tudo. Me desculpa por não poder te falar, não seria justo com eles e com você. Me desculpa.

Hyunjin sumiu ao entrar na cozinha e deixou para trás um seo totalmente confuso. A sensação de mal presságio voltou de repente quando ele pensou sobre seu pai, e não soube o porquê mas realmente temia pelo dia seguinte.

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