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14

- eu e o changbin nos beijamos ontem. - chan cantarolou para um jisung irritado.

- eu acho melhor você tirar o seu homem de perto de mim, ou ele vai ganhar um olho roxo. - olhou seriamente para changbin que caminhava logo atrás carregando um prato na mão e na outra uma maçã que tinha ganhado da moça que era responsável pela entrega do café da manhã, uma vez que jisung dissera que o trio não tinha jantado na noite anterior e ela deu aquilo como um agrado a mais.

- te vira. - passou na frente dos dois garotos, indo até a mesa praticamente marcada como somente deles.

O dia tinha começado movimentado, a semana de adoção estava logo aí e todos pareciam entusiasmados com a ideia de poderem finalmente sair daquele lugar e fazer parte de uma família de verdade. Pelo menos os menores de quinze anos estavam animados com aquilo. O trio se juntou à mesa e silenciosamente observaram o furdunço se formar ao redor, todos comentavam e discutiam sobre o que estava por vir, como seriam as pessoas e apostavam quem poderia ser adotado naquele longa semana. Changbin apenas observava tudo sem nenhum tipo de expectativa, já tinha passado da idade, a única coisa que poderia esperar era sair no final do ano que vem.

- vocês lembram que a gente ficava que nem eles? - o comentário de chan o fez voltar a atenção de volta a eles. - faz tanto tempo.

- o que eu lembro foi das coisas que o jisung fez pra ser devolvido quando era pego pra passar uma semana na casa de alguém que pretendia adotar ele. - changbin disse, voltando sua atenção para seus dois amigos. - a minha preferida foi daquela vez que ele ameaçou atear fogo na casa da mulher se ela não mandasse ele de volta pra cá.

- esse dia foi legal, me lembro como se fosse ontem. - tinha nostalgia no tom de voz do garoto, que mastigava lentamente o torrada com geleia da sua bandeja. - mas pelo menos eu não chorei por uma semana inteira só pra ser devolvido. - encarou chan de soslaio.

- sempre que lembro disso, me acabo de rir.

- vocês dois são péssimos. - o mais velho murmurou emburrado, mordendo um pedaço consideravelmente grande da maçã que tinha ganhado. - e eu não chorei tanto assim, a senhora choi iria me trazer de volta antes de dar uma semana inteira, mas ela ficou ocupada e não teve tempo.

- mas você ainda chorou com saudade da gente. - jisung o provocou.

- eu tinha onze anos!

- bebê chorão. - chan teve que respirar fundo pelo apelido que changbin teimava em chamá-lo quando eram mais novos.

- vocês me tiram do sério.

- finalmente estamos tendo nosso merecido reconhecimento. - o han sorriu satisfeito. Changbin riu da cara de indignação do australiano, que parecia que a qualquer momento pularia no pescoço do garoto. - como se sente sabendo disso, chang?

- me sinto ótimo.

Chan realmente passou o restante do café da manhã amuado na cadeira, ele nem mesmo olhava para os dois menores e aquilo gerava um entretenimento maravilhoso para eles. Presenciar o bang irritado era uma coisa rara e ótima de se ver.

Quando o vice-diretor que changbin só via uma vez por ano apareceu, os órfãos acima de quinze anos se retiraram rapidamente do refeitório, sendo mandados até os dormitórios e proibidos de saírem de lá até o alarme para o jantar tocar. Chan e changbin juntaram as coisas sujas da mesa e depositaram no lixo, jisung ainda conseguiu pegar mais quatro maçãs na cozinha sem ser visto pelas moças da limpeza, algo que o moreno que presenciou e ficou impressionado em como ele tinha passado tão despercebido com duas mulheres altas dentro de um espaço tão pequeno que era a cozinha da cantina.

O trio se reuniu já na escada para o dormitório, o han distribuiu as quatro maçãs entre a dupla para não ficar muito aparente que ele tinha pego algo. Com a sensação de estar sendo cúmplice de um crime, changbin entrou no quarto igual um furacão e fechou a porta, empurrando o baú até ela para ninguém abrir.

- você realmente é um ladrãozinho impressionante. - a fala do menor arrancou uma risada sincera do han enquanto ele tirava a gravata do uniforme.

- faz parte do meu charme irresistível. - ele mandou um beijinho pro seo, que riu descrente enquanto tirava os sapatos.

A dupla menor ocupou a cama superior do beliche onde jisung dormia. De dia o quarto se tornava quente por ser de frente para onde o sol nascia, então rapidamente ele esquentava quando a porta estava fechada. Changbin esperou pacientemente o han descascar a maçã para entregá-lo, ficando meio perdido pela demora que chan estava tendo para tirar os sapatos e subir para cama de cima, mas foi apenas ele deitar no colchão e pender a cabeça para fora que percebeu que na verdade o australiano deitou na sua própria cama e ficou lá de costas aparentando estar chateado com alguma coisa.

- ei, hyung. - changbin chamou ainda de cabeça para baixo, mas chan parecia determinado a ignorá-lo. - você tá chateado com a gente?

- não, mas quero fingir que tô pra ver se vocês dois param de me maltratar.

- você é tão dramático. - chan puxou as pernas até altura do abdômen, se encolhendo como um caracol. - sobe logo, eu tô ficando sem ar aqui.

O australiano finalmente se virou preocupado, se assustando ao ver somente os cabelos do moreno caídos e ele de cabeça pra baixo o encarando com o rosto meio avermelhado. Chan ficou de pé e changbin retomou a postura, o sangue voltando circular pelo seu corpo normalmente. Jisung finalmente terminou de descascar as duas maçãs e entregou ao menor antes de guardar o canivete, o deixando no bolso fechado. Dando espaço para o maior, a dupla encostou na parede, cruzando as pernas. No final, chan ficou de frente para eles, a maçã que tinha ganhado do pequeno furto do han sendo jogava para lá e pra cá em suas mãos largas, vez ou outra ele erguia os olhos até os dois menores que comiam sossegados.

- eu vou começar a fazer um cursinho pro vestibular. - o castanho iniciou receoso, ainda sem saber ao certo como iniciar aquele diálogo. - na próxima semana.

- você vai mesmo cursar direito? - o garoto assentiu, sem coragem de olhá-los nos olhos.

- quero tentar, se não for algo pra mim, posso fazer outra coisa depois.

- tem algo que você quer falar, né?

Chan finalmente ergueu o rosto, parecia cansado, ou talvez só preocupado com o rumo daquela conversa. Changbin não tinha um bom pressentimento quando aquele tipo de olhar invadia as orbes amendoadas do australiano. Nunca era um bom sinal.

- acho que a gente precisa falar sobre a minha saída do orfanato no final do ano.

Silêncio. Nenhum dos três disse uma palavra por vários segundos, que para o bang que estava nervoso, parecia horas. Aquele era um assunto pouco abordado pelo trio, eles sabiam da saída do australiano no final do ano que estava próximo, ele estava prestes a completar dezoito, mas nenhum dos dois parecia querer se conformar com aquilo, adiando várias e várias vezes aquele tópico sensível. Changbin não queria imaginar o bang juntando suas coisas e indo embora de forma definitiva, e mesmo sabendo que ele voltaria algumas vezes para visitá-los, não seria a mesma coisa.

Jisung se remexeu desconfortável ao seu lado, mastigando até o último pedaço de casca que tinha retirado da maçã do menor.

- a gente podia não falar sobre isso agora? - suplicou o menino de grandes olhos negros, mirando tanto em changbin quanto em christopher, ambos de cabeça baixa e atormentados por aquele fato.

- o chan tem razão, precisamos falar sobre isso em algum momento, não é algo que a gente pode ignorar e que vai simplesmente sumir. - jisung puxou os joelhos até altura do peito, abraçando as pernas como consolo para sua aflição interna. - sung. - chamou pelo garoto, uma leve carícia sendo depositada em seus fios pretos e um pouco grandinhos como forma de confortá-lo. Jisung não se mexeu, mas não afastou o seo, ficando quieto de um jeito que não era do seu feitio.

- eu realmente não queria falar sobre isso, mas tá ficando próximo de qualquer jeito. O minho me chamou pra ficar na casa dele enquanto eu ainda estiver fazendo cursinho pro vestibular, as vagas só abrem no meio do ano que vem, então vou ter tempo pra estudar e procurar um emprego, assim posso alugar uma casa só da gente quando vocês saírem daqui.

- a gente vai ficar o ano todo sem você aqui. - jisung murmurou, ainda descontente com a conversa. Aquilo doía tanto nele quanto em changbin, imaginar o bang longe era angustiante, como uma parte do seu coração estivesse sendo retirada com um bisturi sem nem aplicar anestesia antes. Era ruim e doloroso, muito doloroso.

- eu sei hannie, mas passa rapidinho, e eu vou aparecer sempre que der. Isso não significa que eu vou abandonar vocês, só esperem um pouco por mim, okay? Eu prometi que nunca ia deixar vocês dois.

Ambos menores acreditavam nele, mas ainda não era o suficiente para acalmar a aflição que crescia em seu peito. Até mesmo changbin começou a se sentir deprimido com aquilo, por mais que odiasse admitir. Chan soltou um suspiro baixo, se enfiando no meio deles e puxando os dois para perto, cada um deitando a cabeça em seu ombro, o castanho acariciou seus cabelos e carinhosamente beijou a têmpora deles.

- eu tô aqui ainda, não tô? Não precisa fazer essa carinha de choro. - ele disse de forma mansa, passando o braço por trás dos dois e os abraçando de forma atrapalhada.

Jisung fungou sem realmente chorar, se agarrando ao australiano como se sua vida dependesse daquilo. Não queria soltá-lo, nem agora e nem nunca. Podiam brigar várias e várias vezes por terem opiniões diferentes e pensarem de modo opostos, mas eram um trio e era impossível para o garoto se ver se um deles por perto. Precisava deles, juntos e consigo.

O clima continuou quente, mas nenhum dos três parecia ligar para aquilo, apenas queriam ficar juntos o máximo que conseguiam agora. Apesar das estações sempre mudarem e o moreno gostar daquilo, certas mudanças nunca seriam bem vistas por changbin.

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