13
O caminho de volta para o orfanato fora até um pouco tranquilo, com a adição das interrupções naturais. Alguns garotos mexiam com changbin e ele prontamente os mandava ficar quietos ou um deles acabaria sem um dente. E para sua surpresa, aquilo sempre funcionava.
Enquanto os outros se dirigiam até a entrada do orfanato, jisung e o seo ficaram para ajudar chan a despachar algumas coisas do ônibus, e perceberam o quão atarefado ele se tornava naquelas viagens. Não era justo jogar tudo para apenas um garoto fazer enquanto os adultos conversavam e ignoravam seus pedidos de ajuda. Quando tudo estava pronto, o trio juntou suas mochilas e outros pertences do grande automóvel e adentraram ao prédio principal, mas foram interrompidos por minho.
- lá vem esse cara. - jisung cochichou mal humorado, não escondendo sua insatisfação em ver o lee.
Changbin cutucou a lateral do corpo do han a fim de fazer ele parar de olhar feio pro ruivo, uma vez que ele sorria ao se aproximar do trio.
- eu só vim me despedir mesmo, foi ótimo ter vocês nessa viagem. - minho disse simpático, seu braço deslizando sobre os ombros do menor do trio e o trazendo para perto do seu corpo. Perto demais. Jisung apertou os dentes e forçou sua mandíbula ao encarar aquilo, não gostando nem um pouco da intimidade do ruivo com seu garoto. - cuidem bem do changbin, estão me entendendo? Ele parece assustador no início, mas é um bom menino. - complementou apertando a bochecha magrinha do moreno, o levando a rir embaraçado.
- nós vamos cuidar sim. - chan forçou um sorriso, puxando o menor pelo pulso e tirando ele de perto do rapaz - até a próxima, minho.
- okay, estou sendo expulso. Tudo bem, já tô indo embora. - ele ajeitou a bolsa de alça única no ombro. - até mais, binnie. - sorriu para o menino antes de sair andando na direção dos portões do orfanato.
- eu vou jogar meu sapato na cabeça desse cara! - jisung ameaçou tirar o tênis, mas chan segurou ele pelo braço e junto ao seo, arrastou ambos meninos até às escadas que levavam ao dormitório.
- para de implicar com o minho. - o bang exprimiu entre os lábios, aparentando estar irritado.
- ele claramente tava dando em cima do changbin na nossa frente!
- ele tava? - indagou o moreno. Ele nem tinha reparado aquela intenção no lee, só achou que ele estava sendo amigável.
- sim!
- não! - chan se sobrepôs a voz do han. - para de querer colocar minhoca na cabeça do bin, aquele é o jeito do minho, ele é assim até comigo. Ele não tem o menor interesse romântico no changbin, e você precisa parar de ser ciumento.
- você quer falar sobre ciúmes? Ótimo, vamos falar sobre ciúmes! - jisung balançou o braço, se soltando do aperto sutil do bang. O trio parou no meio do caminho até o quarto que dormiam, o corredor não estava vazio, mas ninguém parecia muito interessado na discussão que começava. - você quer pagar de bonzinho mas é tão ciumento quanto eu! Com a única diferença que eu assumo que sou mesmo, e você fica escondendo isso por trás desse sorrisinho forçado!
- gente, para com isso. - changbin se enfiou no meio deles para impedir que eles fossem pra cima um do outro. Aquele era o maior problema que precisava lidar as vezes, jisung era muito brigão e quase nunca pedia desculpa, mesmo que estivesse errado, e chan odiava quando o garoto levantava a voz sem necessidade, então era difícil parar uma discussão entre ele, apesar de não acontecer com frequência.
- pelo menos eu não fico tratando todo mundo mal só porque tenho ciúmes, e você não pensa que isso pode deixar o changbin desconfortável? Para de pensar só em si mesmo e olha as pessoas ao seu redor, isso é desagradável e eu tô cansado de pedir desculpas por causa das suas birrinhas de criança! Cresça de uma vez e pare de agir como um adolescente imaturo, você não será criança para sempre e eu não vou ficar me desculpando pelas merdas que você sempre faz!
Changbin observou o han inflar as bochechas, seus olhos se enchendo de lágrimas no processo. Até mesmo o bang se arrependeu de ter gritado de volta com o menino, ele parecia que iria explodir no choro a qualquer momento.
- o que vocês estão fazendo aí? Vão logo pro quarto! - um dos vigias do primeiro andar do dormitório surgiu pelo início do corredor, despachando o trio para seu quarto.
- já estamos indo. - o moreno respondeu. - vamos resolver isso lá dentro. - ralhou baixo, arrastando os dois até o cômodo pelo braço.
Changbin empurrou os dois para dentro do cômodo e fechou a porta num baque, jogando a mochila no chão e desfazendo o nó da gravata que fora obrigado a usar junto com o uniforme apertado. Ele mirou na dupla que nem mesmo se olhava, um de costa para o outro no espaço minúsculo entre os beliches. O moreno soltou um suspiro alto e caminhou até eles.
- sentem aí, agora. - mandou, e prontamente os dois ocuparam um espaço no beliche inferior, chan na sua cama e jisung na do baixinho. Changbin ficou entre eles, encostado na cômoda de braços cruzados. - o que estão esperando? Abram o bico, se forem discutir, façam isso de uma vez.
De início, o han apenas virou o rosto, ignorando tanto o seo quanto o bang. Era nítido que ele estava chateado com o que o mais velho disse, mas não mudaria sua atitude e nem pediria desculpa, changbin deduzia isso, e era irritante saber que eles não iriam falar uma palavra agora e no outro dia se falariam como se nada tivesse acontecido, como sempre acontecia, mas o problema era que todas aquelas pequenas discussões ficavam guardadas como mágoas profundas e eles nunca iriam se resolver até que alguém tomasse a frente.
- não faz nem dez minutos que a gente chegou e vocês já estão discutindo por besteira. - iniciou o seo, tentando manter a calma. - eu sei que vocês querem falar, então andem logo, se for pra ficar assim eu vou dormir em outro lugar.
- desculpa por ter falado aquilo. - chan disse baixo. - eu exagerei e admito isso.
- eu não vou pedir desculpas, não fiz nada de errado. - changbin massageou a área entre as sobrancelhas, balançando a cabeça para o menino continuar. - eu sei que passo dos limites às vezes e eu sei que isso traz problemas pra vocês, só é difícil de controlar. Eu tento, juro que tento não deixar isso transparecer pra não acabar em briga, mas é irritante sentir que preciso ficar sempre me controlando pra não dar um passo em falso e magoar vocês dois.
- você não precisa fazer isso jisung, só seja você mesmo, somos seus amigos a anos, a gente te conhece e sabe que nada do que você faz é proposital para nos magoar. - jisung abaixou a cabeça, esfregando as mãos na calça. - não é errado você sentir ciúmes, só não deixe isso passar por cima da razão. Você não é nenhum egoísta que vive em torno do próprio umbigo, mas as coisas não podem sair do controle desse jeito, ainda mais agora que estamos juntos. Estamos resolvidos? - eles assentiram ainda em silêncio. - vocês tem mais alguma coisa pendente pra resolver agora? - ambos negaram. - ótimo, agora vaza da minha cama que eu vou dormir. - changbin puxou o han pelo braço e o empurrou, entrando no beliche inferior e caindo de cara no travesseiro. A viagem tinha sido longa e sua cabeça estava começando a doer.
- você vai simplesmente dormir? - jisung indagou descrente, vendo o moreno sentar sobre os calcanhares e desabotoar os primeiros dois botões da camisa, antes de deitar novamente sobre o colchão meio desconfortável.
- vamos pelo menos arrumar a bagunça primeiro. - chan insistiu, mas changbin estava decidido a dormir pelas próximas duas ou três horas.
- faço isso a noite.
- você vai nem tomar banho antes?
- me acordem daqui uma hora.
- então espera a gente tomar banho pra dormir com você. - jisung suplicou balançando o corpo mole do seo. - binnie, por favoooor. - prolongou as palavras de um jeito doce e irritante que sabia que o baixinho não conseguia recusar. Ele deitou de barriga pra cima e olhou com tédio para seus colegas de quarto, suspirando derrotado.
- quinze minutos. - os deu o tempo limite antes de cair no sono e os dois rapidamente se ajeitaram e saíram do cômodo para tomar uma ducha ligeira.
Estalou um ou dois ossos quando se virou de lado a fim de achar uma posição confortável para dormir, passar três dias numa barraca no meio do nada tinha acabado com a sua coluna. Changbin fez o possível para ficar acordado, mesmo que quisesse ir contra o desejo de ter mais dois corpos num espaço minúsculo contra o seu numa área pequena, mas o pedido era irresistível.
(...)
Pensou que tinha se livrado dos pesadelos, mas foi somente uma questão de tempo para eles retornarem a todo vapor. Nada tinha mudado. A cadeira ainda era a mesma da primeira vez, as amarras talvez estivessem mais apertadas hoje, o cômodo claro demais incomodava intensamente seus olhos neste dia. Dessa vez ele teve quase certeza que ouviu a risada da mulher que quota o tormento que estava passando a meses. A criança parecia igual à última vez, e o homem de roupa social. Queria saber quem eram, por que sempre invadiam seus sonhos, e por que sentia uma estranha sensação de acolhimento quando vagamente via o sorriso do rapaz que segurava a mão da criança.
Quando acordou de súbito, o quarto estava banhado pelo breu da noite, seu corpo sendo espremido no meio de jisung e chan. Ele segurou fortemente a vontade de desabar e chorar piedosamente se agarrando ao bang que estava deitado de frente pra ele, o menino logo atrás envolveu sua cintura em um abraço folgado pela sonolência, dormindo profundamente para não notar o pânico que se alastrava pelo corpo do menor. Chan acordou assim que sentiu braços finos englobando seu torso, o rosto do menor contra seu peito e as mãos pequenas tremendo enquanto segurava o tecido da sua regata.
O castanho acolheu o menino de forma mais confortável, passando um dos braços por cima do corpo encolhido de changbin, abraçando jisung no processo que estava desmaiado logo atrás. O menor ficou assustado quando o bang depositou um selar leve no topo da sua cabeça, entre os fios negros e macios.
- tá tudo bem pequeno, eu tô aqui. - ele sussurrou com a voz baixa e aveludada de quem tinha acabado de acordar, esfregando de levinho a bochecha no cabelo do menor como um gatinho preguiçoso.
- só mais um pouquinho, não me solta ainda. - pediu num fio de voz, enfiando o nariz no pomo de adão do maior e aspirando o cheirinho de perfume dele, se acalmando devagar do pesadelo ruim.
- eu não vou te soltar bin, nunca.
Changbin caiu no sono novamente enquanto o castanho sussurrava palavras de conforto para acalmá-lo, aproveitando do calor confortável que emanava do seu corpo e o esquentava junto ao lençol que estava por cima deles. Estava tão confortável daquele jeito que apenas voltou a dormir como se nada tivesse acontecido, talvez jisung tenha acordado no meio da sua meia conversa com o australiano, mas não falou nada, apenas ficou pressionando os dedos na sua cintura de forma sossega, os dedos ágeis tocando diretamente na sua pele por debaixo da camisa do uniformes que ainda usava.
Quando despertou horas mais tarde, apenas o han estava na cama, o baixinho não tardou em ajeitá-lo melhor nas cobertas e acariciar seu cabelo com ternura, saindo do quarto logo em seguida. Precisava tomar um banho e espantar aquele sentimento ruim de ânsia que crescia no fim da sua língua. Ele juntou seu pijama e a toalha, saindo do cômodo rapidamente, as luzes do corredor estavam apagadas, então o moreno deduziu que eles talvez tenham dormido mais do que poderiam, perdendo o jantar e o toque de recolher. Tinha que ser ágil agora ou acabaria entrando em problemas por estar fora da cama tão tarde, e ser pego por algum zelador ou vigia que vagava pelo prédio aquela hora não estava em seus planos.
Se espantou quando viu que as luzes do banheiro compartilhado estavam ligadas. Aquilo não era um bom sinal. Tomou cuidado ao entrar, olhando ao redor e pelos ladrilhos brancos. Não parecia ter ninguém. Fechou a porta sem fazer muito barulho e se assustou quando viu o bang apenas de toalha rente ao espelho largo da pia, ele escovava os dentes despreocupadamente, sua outra mão livre enxugava os fios de coloração idêntica a caramelo com outra toalha, todo seu torso ainda úmido pelo recente banho e a pequena marca que havia na suas costas feita por jaehyung sumindo aos poucos.
Chan se virou na direção do baixinho ao notá-lo ali pelo espelho, ele ergueu uma sobrancelha pela cara de espanto do menino. Changbin estava petrificado no chão e simplesmente do nada girou os calcanhares para ir embora.
- pra onde você vai, bin? - indagou rindo, a boca ainda meio sujo pelo creme dental.
Changbin se amaldiçoou por ter aquela reação vergonhosa, apertando a muda de roupa entre os dedos, ele se virou lentamente na direção do australiano, que agora estava com a boca limpa e ameaçava tirar a toalha da cintura, deixando o moreno em desespero.
- não se troca aqui! - changbin bradou com o rosto vermelho, colocando a roupa que carregava nos olhos.
- eu tô vestido por baixo. - ele ainda ria quando explicou. Changbin não queria ver para comprovar se era verdade. - já pode olhar, bin.
O rosto do moreno estava em brasa quando ele mirou em chan, o vendo trajar um shorts preto, as coxas pálidas e bonitas soltas pela flacidez do tecido. Ele não vestia nada em cima, o abdômen quase definido à mostra e sem nenhuma marca além das pintinhas que se espalhava por seu peito e ombros, pequenas e bonitas, pareciam constelações pintadas numa tela branca. Changbin desviou a atenção quando notou que estava olhando demais, caminhando até a pia para deixar sua roupa e arrumar as coisas para o banho.
Ele se aproximou do bang receoso, mas chan apenas o admirava em silêncio. Changbin tirou a camisa sem nem ao mesmo se importar com a presença do maior, evitando encarar o espelho na sua frente. Ele primeiro escovou os dentes rapidamente, sentindo a presença do australiano ao lado crescer. Cada vez ele estava mais perto e aquilo deixava o seo nervoso.
Se arrepiou até o último pelinho quando as mãos frias do australiano tocarem sua cintura, puxando seu corpo para trás, na intenção de encaixar no seu. Changbin ergueu o rosto surpreso, a escova de dente verde ainda entre os lábios. Chan escondeu o rosto no pescoço do menor, abraçando por completo sua barriga.
- espera só um segundo, eu fiquei com vergonha. - changbin não aguentou a vontade de rir, estourando em risadas ao ver parcialmente as orelhas do bang vermelhas. - não ri, eu tô realmente envergonhado.
- você é tão idiota. - ele conseguiu o feito de enxaguar a boca mesmo com chan grudado nas suas costas, limpando ela logo em seguida com a toalha que usaria para tomar banho em instantes. - me solta hyung, eu preciso tomar banho. - tentou forçar os braços do australiano para baixo, mas ele apenas apertou mais sua barriga e grunhiu insatisfeito. - chan é sério, me solta.
- e se eu não quiser, o que você vai fazer?
Changbin estava descrente com aquilo.
Chan encostou o queixo no ombro do menino, olhando para ele pelo espelho, os pequenos olhos de turmalina negra o encarando de volta. O castanho sorriu daquele jeitinho que deixava o menor perdido, sobrepondo um beijo gasto na sua bochecha.
- você é tão bonito. - chris sussurrou próximo a sua orelha. - tão bonito e tão meu.
A respiração do menor travou em sua garganta quando uma das mãos do australiano subiu por seu peito, alisando toda a pele acobreada. Ele virou changbin de repente, segurando em suas coxas para colocá-lo sobre o balcão espaçoso da pia, rindo baixinho da carinha de espanto do menor.
- o que foi, changbin? O gato comeu a sua língua?
Ainda estava tentando pensar quando mais um beijo foi instalado em sua bochecha, os lábios meio ásperos do australiano descendo até seu queixo pontiagudo e beijando ali antes de voltar e encarar os olhos trêmulos do menino que parecia que iria desmaiar. Chan o achava tão bonito. Seu tom de pele, seu corpo por inteiro, seu cabelo, sua voz e seus olhos. Um combo perfeito. Porra, changbin era tão bonito aos olhos do australiano, ele poderia recitar cada perfeição do moreno como um poeta apaixonado, porque ele era um, um completo tolo apaixonado em outros dois completos tolos.
Chan segurou nos pulsos do menino, trazendo suas mãos calejadas até o rosto, ele colocou ambas palmas rente aos olhos, e changbin sentiu uma estranha sensação percorrer seu corpo, como um arrepio intenso que tremia seus músculos. Aos poucos as mãos do moreno escorregaram para os lados, e os olhos âmbar de christopher caíram sobre o rosto rubro do menor, ele sorriu docemente e selou uma das palmas que estavam próximas a sua boca, causando em changbin um espasmo de surpresa.
- posso te beijar? - chan indagou baixo, tímido o suficiente para voltar a esconder os olhos com as mãos do menor.
A boca do seo secou e ele se viu em saída. Encarou os lábios atraentes do australiano, o mesmo tom meio rosado de sempre, mesclando com a palidez bonita das bordas. Ele umedeceu os próprios lábios antes de aproximar o rosto do mais velho, virando um pouquinho o rosto de lado para ter um encaixe melhor. Chan soltou seus pulsos ao decorrer do ósculo tímido, e elas caíram até seus ombros, segurando ali enquanto o australiano puxava a cintura do menino para frente, para perto do seu quadril. Changbin apertou as pernas nas laterais do corpo do bang, o beijando com calma, encontrando um ritmo lentamente. Changbin não estava com pressa, e o castanho tinha todo o tempo do mundo.
Chan acariciou a bochecha do menor e desceu seus dedos até o queixo dele, segurando ali para aprofundar o selar, ainda mantendo a outra mão em sua cintura, como se ele fosse fugir a qualquer momento. Changbin se sentiu à vontade o suficiente para agarrar os fios castanhos da nuca dele e puxar devagar para trás, quebrando o ósculo com alguns selinhos e um sorrisinho tímido por parte do bang. O moreno o abraçou, o cheirinho de sabonete pairando em sua pele alva.
- pra um segundo beijo, até que não foi tão ruim. - comentou voltando a encarar o rosto do castanho, este riu de um jeitinho fofo, as orelhas ainda vermelha e as covinhas dando destaque em suas bochechas.
- podemos melhorar, se você quiser.
- preciso tomar banho primeiro. - chan fez um bico insatisfeito. - me bota no chão, hyung.
- não quero. - teimou, abraçando o torso fino do menor.
- channie. - o chamou com a voz fraquinha, sabendo que ele não iria contra quando usava esse apelido.
Ele bufou descontente e fez o que foi pedido, depositando o menino no chão com cuidado. Chan vestiu a camisa e pegou sua toalha meio ensopada, dando a entender que iria sair para dar privacidade ao menor.
- chan! - ele parou no meio do corredor, e changbin andou apressado até ele.
Na ponta do pé, o moreno deixou um selinho em seus lábios, sorrindo contra sua boca em seguida. Changbin ligeiramente pegou sua própria toalha e entrou na primeira cabine ainda constrangido, se escondendo lá como um coelhinho assustado.
No meio do banheiro, chan tocou sua boca com a ponta dos dedos, sentindo a textura leve dos lábios de changbin ali. E quando ouviu o barulho do chuveiro ligado, viu que era hora de sair de uma vez, fechando a porta do banheiro com cuidado para não fazer barulho do lado de fora, ele encostou na parede mais próxima e desacreditado riu de si mesmo. Estava tão envergonhado agora.
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