Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 19 ✨


— Essas são as nossas cláusulas — diz o senhor Sinclair, batendo o indicador na enorme mesa da sala de reuniões de sua empresa. — E não iremos mudá-las.

— O valor está acima do que a empresa realmente vale. Me desculpe, senhor Sinclair, mas o senhor não está em posição de exigir absolutamente nada — meu advogado declara, fechando a pasta e colocando-a novamente sobre a mesa.

— Como assim? Está insinuando que eu esteja tentando dar um golpe nos Beaumont? — O senhor Sinclair se levanta, erguendo as mãos em uma falsa expressão de rendição.

— Peço que nos dê um tempo para analisarmos as cláu... — Tento intervir, mas a porta da sala de reuniões se abre de repente, interrompendo minha fala.

Anahí entra sem aviso.

— Oh, me perdoe, eu não sabia que estava em reunião — ela diz, segurando a bolsa à frente do corpo. Um sorriso brinca em seus lábios, e eu não consigo deixar de observar seu entusiasmo repentino.

— A reunião está encerrada — digo, levantando-me.

Anahí caminha até mim, empolgada demais para alguém que estava de mau humor no café da manhã.

— Senhor Sinclair — ela o cumprimenta com um olhar curioso. — O que faz aqui?

— Negócios com seu marido — ele responde, abotoando o terno impecável. — Estarei aguardando seu retorno, senhor Beaumont.

Sinclair sai da sala, seguido pelo meu advogado, que balança a cabeça em reprovação antes de ir embora.

Estou há tempo suficiente nesse ramo para saber o que Sinclair realmente deseja. Ele pensa que, por eu não ser tão velho, sou idiota e incapaz de diferenciar uma empresa financeiramente equilibrada de uma que está à beira da falência.

— Está fazendo acordo com os Sinclair? — Anahí pergunta, deslizando suas mãos macias sobre meus ombros.

— Na verdade, estávamos tentando. Mas o senhor Sinclair tem um sério problema com ganância.

Anahí estala os dedos, apontando para mim com um sorriso sagaz.

— A única que se salva naquela família é a Kylie — comenta, recostando-se na mesa. — Porque a irmã mais nova dela deu um pequeno golpe na empresa da minha família.

— Então a ganância deve ser hereditária naquela família — concorda, balançando a cabeça. — Gostei da sua visita — acrescento, com um sorriso discreto.

— Ah, que bom. — Ela sorri, fechando os olhos de um jeito encantador. — Podíamos passar o dia juntos, o que acha?

— Acho incrível! — Anahí bate palmas animada, e dou uma risada, contagiado por sua felicidade. — Para onde vamos?

— Pensei em passar o restante do dia em casa. — Ela dá dois passos, parando à minha frente e ajustando minha gravata. — O que você acha?

— E... bom... — Solto uma risada nervosa — Ela me dá um selinho e segura minha mão.

— Precisamos encontrar uma maneira de você falar sem gaguejar. — Me puxa em direção à saída. — Comecei um quadro novo.

— Eu gostaria de ver. — Saímos da sala de reunião, e Anahí segura meu braço enquanto andamos pelo corredor. — Sobre o que é?

— Ainda não sei. — Dá de ombros — Arqueio as sobrancelhas — Mas vamos descobrir em breve.

— Apoio a ideia de você fazer uma exposição — Ela solta uma risada sem humor — Seria um sucesso, Anahí. Você não pode negar.

— Não acho que venderiam. — Paro, e ela também. Me coloco à sua frente, encarando seus olhos azuis — E se venderem, será por causa do meu avô.

— O quê? Claro que não. — Nego com uma certa indignação. — Você é ótima. Seus quadros são incríveis. Eles venderiam pelo seu mérito e trabalho.

— E pelos meus sobrenomes. — Ela gesticula com as mãos. — Ninguém acredita em nada que eu faço, Killian. Tudo que eu tenho é por causa do trabalho da minha família e do meu sobrenome.

— Então essa é a sua chance de mudar isso. — Digo, firme, olhando em seus olhos, que vacilam. — Anahí…

— Killian — Me viro ao ouvir a voz de Elliot. Ele ri ao ver Anahí — Furacão Katrina! — Ele tira as mãos dos bolsos da calça e abre os braços.

— Polly Pocket cracuda, que ótimo vê-lo. — Anahí passa por mim e cruza os braços, parando em frente a ele. — O que faz aqui?

— Vim buscar meu melhor amigo, que marcou um almoço comigo. — Ele dá ênfase no "melhor amigo". Me esqueci completamente desse almoço com o Elliot.

— Hoje não vai dar, Elliot. Eu e a Anahí vamos para casa — Meu amigo abre a boca em choque, e Anahí deixa uma risada escapar.

— Você está me trocando por esse furacão aqui? — Finge indignação, apoiando a mão no peito. — Vai me trocar por uma mulher, Kill?

— Eu cheguei e acabei com você, Polly Pocket. — Anahí finge atirar nele e assopra a ponta dos dedos.

— Isso vai mudar, furacão. Eu vou me vingar. — Ele aponta para mim e dá alguns passos para trás. — Vou ligar para o Nícolas. Ele, sim, não me trocaria por ninguém.

— Você o conhece há apenas alguns meses. — Anahí dá de ombros, pegando o celular no bolso. — Tenha um bom dia, Polly.

— Eu te odeio, seu introvertido safado! — Dou risada enquanto ele desaparece pelo corredor.

— Vamos antes que a Polly maluca volte aqui. — Dou dois passos, parando ao lado de Anahí, e ofereço meu braço. Ela o segura com um sorriso leve. — Você podia tocar piano para mim.

— Hum... Eu só toco aos domingos. — Caminhamos em direção ao elevador. Ela desliza os dedos suavemente pelo meu braço antes de perguntar:

— Por quê? Tem algum motivo especial?

— É o único dia em que consigo tocar sem pensar nos problemas da empresa. — Minto, e ela me lança um olhar desconfiado.

— Sei... — comenta, semicerrando os olhos.

— O que foi?

— Nada. — Dá de ombros. Entramos na cabine metálica, e eu aperto o botão do térreo. As portas se fecham.

— O que vamos fazer em casa?

— Depende de você. — Ela pisca para mim antes de se encarar no espelho, ajeitando o cabelo. — Eu tô vendo você rindo, Killian.

Desfaço o pequeno sorriso no rosto.

— Não estou rindo. — Cruzo os braços, mas ela aperta meu bíceps, mordendo o lábio inferior e abanando-se logo em seguida. Essa mulher é um misto perfeito de sensualidade e delicadeza.

— Me promete que vai usar todos esses músculos? — Ela ri, divertida, enquanto passa os braços ao redor do meu pescoço. — Sou fascinada por eles desde o dia em que te vi naquela sala de estar na casa do seu avô.

— Impossível. Você estava muito bêbada para reparar em mim naquele dia. Ela estala a língua no céu da boca e revira os olhos.

— Acredite, Killian, eu te notaria mesmo se houvesse um milhão de pessoas ao meu redor. Sorrio antes de me inclinar e lhe dar um selinho demorado. — É impossível não notar você — conclui, com um sorriso doce.

As portas se abrem, e saímos do elevador. Anahí segura meu braço enquanto caminhamos pelo hall de entrada.

(...)

Trago um pouco de pipoca à boca enquanto estou deitado entre as pernas da Anahí, assistindo ao live-action de O Rei Leão.

— Eu amo esse filme — diz Anahí, estalando os dedos enquanto dois leões brigam ferozmente. — Derruba ele, Simba!

Dou risada ao ver sua animação. Ela volta a acariciar minha cabeça, rindo e xingando algumas hienas malucas. Fecho os olhos, respirando fundo, aproveitando o momento com Anahí.

Fico em silêncio durante o filme, apenas rindo das emoções exageradas e engraçadas dela. Quando o filme termina, me sento no sofá, e Anahí se levanta sobre o estofado, dando alguns pulos.

— Eu amo esse maldito desenho — dá uma gargalhada e se senta no meu colo. — Também amo sua cara de espanto quando me sento no seu colo. Não precisa ficar envergonhado, somos casados.

— Não sei o que há de errado comigo — digo, envergonhado por ser um idiota que não consegue reagir quando uma mulher linda se senta no meu colo. Às vezes, queria ser mais como os outros homens. — Me desculpa.

— Neguinho — diz com um biquinho, segurando meu rosto entre as mãos — não peça desculpas por isso. Eu acho muito fofo e adoro seu jeitinho tímido.

— Me ensina a ser mais... extrovertido, a ser um bom homem para você — tomo coragem, levando minhas mãos até sua cintura e as mantendo ali. — Quero ser o suficiente para você.

— Mas...

— Não quero mais ser assim — encosto minha testa na dela, que fecha os olhos e suspira. — Não quero que você entre na lista de pessoas que perdi por ser introvertido e medroso.

— É claro que eu te ajudo — ela abre os olhos, me fitando com atenção. — Mas saiba que eu nunca entrarei para essa lista. Jamais deixaria um anjo como você escapar.

— Você me acha um anjo? — pergunto, e ela concorda com um balançar de cabeça. — Você é muito linda.

— E você é perfeito — ela me abraça, apoiando a cabeça no meu ombro. — Nossas aulas começam amanhã. Inclusive, você vai ao psicólogo também.

— Psicólogo? — pergunto, franzindo o cenho.

— Sim, vai te ajudar muito — concordo, me levantando com Anahí nos braços.

— Ah, meu Deus, você é tão forte.

Dou uma risada, negando com a cabeça, enquanto caminho em direção à saída da sala de cinema, que fica no último andar da nossa casa.

— Já imaginei tanta coisa quando você me carrega como se eu não pesasse absolutamente nada — beija meu pescoço, fazendo meu corpo se arrepiar. — Puta que pariu, que homem, Senhor!

— Estou ficando envergonhado — dou uma risada sem jeito, e Anahí beija minhas bochechas várias vezes. — Mas gosto quando você diz essas coisas.

— Eu sei, neguinho — pisca para mim e balança os ombros. — Os tímidos são os melhores.

Semicerro os olhos na direção dela, que continua sorrindo.

— Para onde deseja ir, senhora Beaumont? — pergunto.

Anahí parece pensar.

— Para a cozinha. Estou com sede.

Concordo e caminho em direção à escadaria que leva aos outros andares.

Ao chegar na cozinha, coloco Anahí sentada sobre a ilha e vou até o armário espelhado. Pego um copo de vidro, abro a geladeira cinza de duas portas, pego uma jarra de vidro com água e me aproximo novamente dela.

— Você gostou do filme? — pergunta enquanto despejo água no copo. — Não acredito que nunca tinha assistido O Rei Leão.

Entrego o copo e me sento na banqueta à sua frente. Ela toma a água, me observando à espera de respostas.

— Nunca fui muito fã da Disney — dou de ombros.

Ela abaixa o copo e me observa como se tivesse nascido outra cabeça no meu ombro.

— O quê? Que criança não gosta da Disney?

— Acredite ou não, eu preferia assistir programas de TV, inclusive os da emissora da sua família — aponto para ela, que deixa escapar uma risada.

— Eu odiava qualquer coisa do tipo, principalmente programas de joguinhos de adivinhação, como aqueles que passavam aos domingos. Meu avô nos obrigava a assistir todo domingo à noite, eu quase infartava de tanto tédio — apoia a mão na testa, fechando os olhos como se lembrasse dessa fase com pesar.

— Eu e meu avô acertávamos todos — digo, e ela apoia o copo na ilha, soltando outra risada. — Era incrível.

— Vou pegar alguns arquivos antigos para assistirmos juntos. O que acha? — pergunta, me puxando para mais perto. — Fica pertinho, Killian. Gosto de sentir seu corpo colado no meu.

— Eu também gosto — murmuro.

Anahí cola seus lábios nos meus com fome, sua língua invadindo minha boca, e eu retribuo com a mesma intensidade. Suas mãos deslizam do meu pescoço até minhas costas, arranhando com suas unhas. Suas pernas rodeiam meu quadril, e eu aperto sua cintura, inebriado pelo desejo de tê-la ainda mais perto.

— Meu Deus, eu não posso mais esperar, Kill — murmura contra minha pele, enquanto beija meu pescoço. Anahí puxa minha camisa, tirando-a do meu corpo com pressa. — Porra, eu quero muito transar com você.

— Anahí... eu não sei o que responder — travo, olhando para ela, mesmo que cada parte de mim implore para tê-la de todas as formas possíveis.

— Apenas diga o que deseja fazer, sem pressão. O que seu coração está te dizendo? — pergunta, alisando meu rosto com ternura, o fogo de segundos atrás agora suavizado.

— Eu quero muito também — admito. Ela dá uma risada perversa e desce da ilha da cozinha. — Mas não sei se consigo te dar prazer...

— Acredite, Killian, você consegue. Naquele dia na banheira, você fez muito bem — segura minhas mãos, e eu beijo o dorso delas. — Mas vamos esperar mais um pouco.

— Tem certeza?

— Claro. Vamos fazer apenas quando você tiver cem por cento de certeza — ela me abraça, e eu retribuo imediatamente.

Essa mulher não pode ser real.

🌟 VOTEM E COMENTEM AMORES ❤️
🌟Espero que tenham gostado do capítulo.
🌟 Beijo até o próximo ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro