CAPÍTULO 17 ✨
2 Dias depois
Nunca pensei que poderia desejar algo tão intensamente quanto desejo Anahí só para mim. Sempre tive curiosidade sobre como seria sentir essa vontade carnal que tanto mencionam, e, há dois dias, finalmente entendi. Com ela. Minha esposa.
Nada no mundo se compara àquele fogo que surgiu entre nós. Os gemidos suaves e manhosos que ela deixava escapar, os suspiros que soltava quando minhas mãos pressionavam sua pele macia... Tudo nela é hipnotizante. Eu ainda consigo ouvir sua voz, ainda sinto o calor que tomou conta de mim, e tudo o que quero é repetir aquilo. Ceder de novo, sem medo.
Mas, infelizmente, ela está em Montreal. O avô dela apareceu de surpresa e pediu que o acompanhasse a algumas consultas médicas. Desde então, mal nos falamos. Algumas mensagens curtas, só para ela me dizer que está tudo bem e que ficou por lá enquanto ele reencontrava amigos.
Ela chega hoje. Não sei o horário exato, mas acredito que seja antes das seis da noite. Pelo que ouvi, os Monteverdi odeiam viagens noturnas.
— Senhor? — Uma voz interrompe meus pensamentos. Pisquei, tentando me situar. Quando olho ao redor, percebo os olhares fixos em mim. — O senhor está bem?
— Estou, sim. — Respondo, pigarreando para disfarçar o desconforto. Todos na mesa abaixam a cabeça, voltando a atenção para seus papéis.
— A reunião acabou. — Minha secretária me avisa enquanto se aproxima. — O que o senhor vai decidir?
— Decidir? — Pergunto, confuso, franzindo o cenho.
— Sobre a compra da empresa de nanotecnologia dos Sinclair. — Ela aponta para a pasta à minha frente.
Arqueio as sobrancelhas e a pego, folheando rapidamente.
— Vou precisar pensar — Ela assente e se vira para os outros.
— O senhor Beaumont analisará a proposta. Assim que houver uma decisão, uma nova reunião será marcada. Obrigada pela presença de todos. — Ela os dispensa, e eu só consigo agradecer internamente por isso.
— Pode ir também, senhora Volker. Está dispensada. — Digo, ajeitando a postura. Ela concorda e sai, fechando a porta, deixando-me sozinho na sala.
Mas a solidão não é exatamente um alívio. Minha mente está cheia, e o motivo é Anahí. Não consigo pensar em mais nada. Ela ocupa cada canto dos meus pensamentos, como se fosse impossível me concentrar em algo que não fosse o calor de sua presença.
— O que eu faço com você, Anahí? — sussurro, apoiando os cotovelos sobre a mesa e olhando para baixo.
Para esquecer um pouco do que vivi com minha esposa naquele sótão o lugar onde ela se distrai pintando, me afundo no trabalho. Leio relatórios intermináveis, analiso contratos extensos, reviso processos antigos da empresa e, em meio a tudo isso, ainda monto tabelas de exercícios para me ocupar.
Para minha sorte ou azar, sou chamado para mais uma reunião, o que faz tudo aquilo desaparecer, ainda que por um instante, da minha mente atormentada. Uma mente que, no momento, pertence a uma única dona: Anahí Monteverdi.
(...)
Chego em casa exausto, com a gravata frouxa e o blazer jogado sobre os ombros. Respiro fundo, subindo as escadas, já sem forças. Ao chegar no meu quarto, vou até o banheiro e quase dou uma gargalhada de felicidade ao ver que o banho que pedi para ser preparado na banheira está pronto.
Vou até o closet, retiro meu terno e o coloco no cesto de roupa suja. Em seguida, sigo até o banheiro apenas de cueca, mas a retiro assim que fico frente à enorme banheira. Ao entrar na água morna, suspiro de alívio, sentindo meu corpo todo ser anestesiado pelos sais e o delicioso sabonete líquido.
Apoio minha cabeça na almofada da banheira e fecho os olhos, aproveitando meu banho quente e relaxante. O bom das banheiras instaladas nos quartos aqui de casa é que todas mantêm a água quente pelo tempo que você quiser. Elas possuem um painel que regula a temperatura da água, podendo aquecer ou esfriar conforme desejado.
Pego a bucha macia e esfrego minha pele, certo de que agora estou limpo e preparado para me deitar na cama e assistir a um filme até pegar no sono.
Cerca de trinta minutos depois, enquanto ainda estou na banheira, escuto o barulho da porta do meu quarto sendo aberta. Franzo o cenho, tendo certeza de que não são os empregados, pois eles jamais entrariam no meu quarto enquanto estou aqui.
Ouço passos e, em seguida, a porta do banheiro sendo aberta. Anahí sorri e entra no banheiro, fechando a porta novamente. Fico observando enquanto ela começa a tirar a roupa.
Primeiro, sua saia de couro branco, depois seus scarpins. Engulo em seco ao vê-la com uma regata e a calcinha azul de renda. Apoio minhas mãos nas laterais da banheira enquanto ela retira a regata, deixando seus seios à mostra.
— Anahí... — Não consigo terminar de falar, pois ela entra na banheira e se senta no meu colo, fazendo meu corpo vibrar de desejo ao senti-la sobre mim. — Você é tudo o que eu desejo, tudo o que quero.
— Passei esses dois dias pensando em você. — Fecho os olhos quando sinto sua mão deslizar do meu rosto até o meu pescoço. — Pensando em como você iria me comer.
— Eu quero muito. — Entreabro os lábios enquanto ela rebola sobre mim, e mesmo com a calcinha, sinto sua intimidade me provocando. — Por favor, Anahí. Eu prometo ser um bom marido, mas faça esse calor sumir.
— Você já é um bom marido, Kill. Então, não implore tanto. — Ela sussurra enquanto acaricia meus cabelos. — Implore apenas quando estiver me fodendo.
— Isso. Eu quero fazer isso com você. — Minha voz sai ofegante, quase suplicante, carregada de emoção. — Eu necessito fazer isso com você, minha Anahí.
Fecho os olhos, suspirando alto, quando Anahí beija meus lábios calmamente. Minhas mãos deslizam pelas suas costas, sentindo sua pele arrepiar sob meu toque.
O beijo se intensifica, se tornando mais urgente, e eu a aperto contra mim. Suas unhas arranham minha pele, deixando um rastro de ardor que me consome.
— Anahí... — Sua mão segura meus cotovelos e desliza lentamente até os meus pulsos. — Oh, meu Deus...
Murmuro, sem fôlego, quando ela coloca minhas mãos sobre seus seios. Abro os olhos e vejo seu sorriso satisfeito, suspirando levemente quando dou um aperto suave.
— São lindos. — Murmuro, afastando minhas mãos por um instante, mas logo voltando a apertá-los. — E tão macios.
— Eles são seus. — Sua voz sai baixa, rouca, enquanto ela se inclina, aproximando-os ainda mais da minha boca. — E você pode chupá-los.
— Posso? — pergunto, ofegante.
Ela assente, e eu não hesito. Inclino minha cabeça, minha boca salivando pela expectativa.
Sem cerimônia, tomo um de seus seios com avidez, mas Anahí recua levemente.
— Devagar... — pede ela. Concordo, voltando a colocá-lo na boca, desta vez com calma. Minha língua desliza pela auréola, arrancando um suspiro profundo dela — Porra...
Começo a sugar, desta vez mais controlado, saboreando o doce contato. Revezando entre morder e apertar o seio esquerdo, enquanto sugo o direito. Anahí respira descompassada, e cada gemido seu parece alimentar meu desejo ainda mais.
Eu a tenho aqui, em meus braços, entregue, e nada no mundo poderia ser mais perfeito.
— Você é perfeito fazendo isso — Murmuro arranhando minha nuca — Eu vou ensinar tudo a você.
Novamente suas mãos estão no meu pulso direito, encaro seus olhos enquanto ela desliza minha mão pela sua barriga, seus lábios entreabertos, os olhos brilhando em puro desejo e a respiração calma.
— Você quer entrar em mim Kill? — Pergunta e sinto o elástico da sua calcinha de renda tocar meus dedos — Sentir como eu sou por dentro?
— Sim, é tudo que mais quero — Murmuro balançando minha cabeça em concordância — Me ensina a como ser bom para você.
— Eu irei Kill, pode apostar que eu irei — Suspiro quando minha mão invade sua calcinha, sentindo sua carne macia, pressiono meu dedo no seu clitóris — Oh meu Deus.
Anahí guia meus movimentos, deslizando meus dedos por sua buceta, dou leves mordidas nos seus queixo enquanto ela rebola nos meus dedos que passam pela sua entrada encharcada.
— Isso Killian, assim está muito bom — Suspiro assim como Anahí quando dois dos meus dedos a penetra.
— Anahí…— Minha garganta está seca quando sinto sua buceta se contrair em volta dos meus dedos — Oh, eu preciso de você.
Algo em mim se esquenta como nunca, me viro com Anahí a deixando abaixo do meu corpo, a água cobrindo nossos corpos ainda. Me encaixo entre suas pernas e ela me encara com um olhar sapeca.
— Eu preciso disso tanto quanto você — Murmuro beijando sua bochecha algumas vezes — Então…
Não me deixa terminar, pois sua mão desliza até o meu pau onde ela o segura me fazendo gemer instintivamente. Fico sem ar enquanto ela me masturba com precisão, não contenho meus gemidos e ela segura no meu pulso levando minha mão até sua buceta novamente.
— Me toque, como a segundos atrás — Faço o que ela manda, Anahi me masturba com uma precisão que me deixa atordoado, e louco por mais.
Anahí mexe seus quadris forçando sua buceta apertada contra os meus dedos, envolvido por toda essa névoa de luxúria, tesão e prazer. Me liberto nas mãos de Anahí, urrando como um animal no meu primeiro gozo.
Sinto meu corpo mole, trêmulo e o melhor de todos aliviado como nunca antes esteve, me sento na banheira de frente para a Anahí que puxa uma respiração enquanto encara meu peito subindo e descendo em um ritmo descontrolado.
— Isso foi incrível — Indago com a respiração ofegante, ela deixa uma risada abafada escapar e volta a se sentar no meu colo — Você é incrível.
— Que bom que gostou — Me dá um selinho e aproxima seus lábios da minha orelha e sussurra — Pois isso é apenas uma fração do que iremos fazer.
— Hoje? — Pergunto e ela nega com um balançar de cabeça — Quando então? — Pergunto com expectativa e ela beija minha mandíbula.
— Quando estiver pronto — Diz apenas isso antes de me beijar, mas dessa vez com calma. Apenas um beijo carinhoso.
Não vejo a hora de chegar o momento que estarei pronto, farei qualquer coisa para senti-la novamente.
🌟 VOTEM E COMENTEM AMORES ❤️
🌟O capítulo de sexta está sendo postado hoje ❤️
🌟 Que capítulo quente meninas 😏
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