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CAPÍTULO 16 ✨


Killian está fugindo de mim. É uma pena, porque estou louca para vê-lo perder o controle, para senti-lo de todas as formas existentes, quero fazer o mundo dele desmoronar, enquanto nós fundimos em sexo selvagem. Qualquer outro homem já teria cedido naquele jardim, mas ele… Ele é tão complicado.

A lembrança do beijo me assombra. E naquela tarde do golfe, dias atrás, quando me sentei no colo dele e vi o modo como ele fechou os olhos… Ele sentiu. Eu sei que sentiu o mesmo calor que tomou conta de mim.

— Droga! — grunho, irritada, enquanto viro o conteúdo de mais um copo. A vodka desce queimando, mas não tanto quanto a frustração dentro de mim. — Por que ele tem que ser tão difícil?

Estou na cozinha, sentada ao redor da ilha, encarando a garrafa quase vazia. A cada dose, fico mais inquieta.

O ciúme é um problema. Aliás, ele é o problema. Sempre que vejo aquelas mulheres se jogando nele, algo em mim ferve. Odeio o jeito como elas tentam chamar a atenção dele, como se ele fosse delas. E odeio ainda mais o fato de Killian ser cego demais para perceber o que está bem diante dele.

Eu deveria ignorá-lo. Esquecer esse desejo insano. Mas toda vez que penso nisso, a lembrança do beijo volta, e com ela, a certeza de que, uma vez que ele ceda, não haverá volta.

E, sinceramente, eu mal posso esperar.

A garrafa de vodka já está vazia, e agora estou no meio de uma garrafa de vinho tinto. Meus movimentos estão lentos, minha cabeça leve, e minha boca, sem filtro. A cozinha gira suavemente enquanto me debruço sobre a ilha, cantarolando algo sem sentido.

De repente, ouço passos firmes. Erguendo a cabeça, vejo Killian parado na entrada da cozinha. Ele me observa, com o cenho franzido, provavelmente tentando entender o caos que sou neste momento.

— Killian! — sorrio largamente, estendendo a mão e chamando-o com o indicador.

Ele hesita, mas, eventualmente, caminha até mim.

— Boa noite, marido — digo com a voz arrastada, agarrando-o pelo colarinho da camiseta e puxando-o para baixo. Abraço-o desajeitadamente, meu rosto encostando em seu peito. — Kill, por que você não gosta de mim?

Ele se afasta um pouco, surpreso, seus olhos procurando alguma explicação no meu rosto.

— Quem disse que eu não gosto de você? — Faço um biquinho, olhando para ele com um sorriso embriagado antes de me levantar com esforço.

— Não sei... — murmuro, com a voz trêmula. — Você está distante... depois do beijo.

Minhas mãos encontram seus ombros, e eu me apoio nele, como se ele fosse a única coisa firme na sala. Killian, mesmo relutante, desliza as mãos para acariciar meu braço, sua expressão indecifrável.

— Você está bêbada, Anahí. Conversamos depois.

Eu assinto devagar, sem soltar seus ombros, deixando meus braços caírem.

— Me carrega até meu quarto, por favor. Estou cansada.

Ele me observa por um momento, como se estivesse decidindo algo, mas, no final, suspira e me pega no colo. Sua hesitação é evidente, mas ele me carrega com firmeza.

Aninho meu rosto em seu peito enquanto ele sobe as escadas, sentindo o calor do corpo dele e o cheiro amadeirado que me deixa tonta por razões além da bebida.

— Killian... — murmuro, com os olhos já pesados. — Você é mais complicado do que eu pensei.

Ele não responde, mas posso sentir seus olhos fixos em mim. Sua expressão é um misto de emoções que não consigo decifrar agora.

Fecho os olhos, exausta, enquanto Killian sobe as escadas me carregando com cuidado. Solto um suspiro aliviado quando ele me deposita gentilmente na cama.

— Dorme comigo — murmuro, segurando sua mão e entrelaçando nossos dedos em um gesto impulsivo. — Você não sente dó de mim, Killian?

— Por que eu sentiria dó de você? — pergunta, a voz firme mas sem qualquer tom de reprovação.

Choramingo, sentando-me na cama. Ele me observa por um momento antes de se sentar à minha frente.

— Você está bêbada, Anahí. É melhor dormir.

— Não estou bêbada — nego com um balançar de cabeça, a frustração escapando em cada palavra. — Estou frustrada, Kill, porque você continua me negando algo que eu quero muito.

Ele desvia o olhar por um segundo, e então sussurra.

— Anahí…

— Você. Eu quero você. — Minhas mãos alcançam seu rosto, segurando-o entre os dedos. Meu olhar o desafia enquanto me posiciono em seu colo. — Quero acabar com essa sua postura vergonhosa e te fazer perder o controle.

— Por favor, Anahí… — Sua voz é suave enquanto ele segura delicadamente meus pulsos, afastando minhas mãos do rosto dele. — Você está embriagada. Amanhã nem vai se lembrar dessas palavras.

— Está vendo? Você foge de mim. — Encaro seus olhos profundamente, desafiando-o. Ele balança a cabeça em negação, mas não diz nada. — Pare de ser assim, Kill. Pare de ser tão... respeitoso.

Ele respira fundo, desviando o olhar.

— Boa noite, Anahí — Reviro os olhos com irritação e me jogo para trás, caindo na cama de forma dramática.

— Chato — murmuro, o som abafado pelo travesseiro. Killian solta uma risada baixa, quase inaudível, enquanto se levanta. Ele para na porta por um momento antes de fechá-la suavemente.

— Qualquer coisa, me chame — A porta se fecha, deixando o quarto mergulhado no silêncio.

Aos poucos, sinto meu corpo relaxando, minha mente se perdendo na escuridão. Me agarro ao sono, desligando todos os meus sentidos.

(...)

Faço uma careta ao me sentar à mesa de jantar. O cheiro do café fresco me chama, então coloco um pouco na xícara e tomo um gole generoso, deixando a bebida quente aquecer minha garganta.

— Hum, minha cabeça vai explodir — murmuro, tentando aliviar a pressão que sinto, mas sou interrompida por um pigarro discreto. Ergo a cabeça e encontro Killian me observando.

— Bom dia — ele diz, com o tom sério que sempre carrega pela manhã. Sorrio amarelo, tentando esconder meu desconforto. 

— Bom dia — Enquanto coloco uma torrada e alguns biscoitos com gotas de chocolate no prato, sua voz ressoa novamente — Não vai para a empresa?

— Vou — responde ele, bebendo um gole de suco. — Mas só à tarde — Assinto, com a resposta. 

— Ótimo. Vou subir para o sótão — Quando começo a me levantar, Killian aponta o indicador na minha direção, interrompendo meu movimento.

— Por que não pediu para fazerem um estúdio aqui em casa para você? — Solto um suspiro, apoiando a mão sobre a mesa antes de responder.

— Não achei que seria necessário. Pintar é mais um hobby pra mim. O sótão já funciona bem para isso. Ele gesticula com as mãos, e suas sobrancelhas se erguem em uma expressão quase incrédula.

— Não acredito que seja só um hobby — Franzo o cenho, surpresa. Killian desvia o olhar, encarando os pães na mesa, antes de continuar — Seu avô me mostrou um quadro que você pintou pra ele. Acho que você tem talento.

— Você acha? — pergunto, a animação transbordando na minha voz. Receber elogios do meu avô ou dos meus irmãos sempre foi comum, mas eu sempre pensei que fosse coisa de família.

— Tenho certeza. Devia fazer uma exposição — O ar parece sair dos meus pulmões, e arregalo os olhos só de imaginar outras pessoas vendo meus quadros.

— Ah, não. Não mesmo — protesto, erguendo as mãos em rendição. Killian ri suavemente, um som que faz meu rosto esquentar.

— Está com vergonha? — provoca, e eu balanço a cabeça tão rápido que quase fico tonta.

— Estou nada! — Tento soar firme, mas ele apenas me encara com aquele sorriso divertido.

— Está sim — Reviro os olhos, incapaz de segurar um sorriso. 

— Pare com isso! Não vou expor minhas pinturas. Não acho que sejam tão boas.

— Posso ver os outros? Ou você tem vergonha de mim também? — Semicerro os olhos, desconfiada, mas logo suspiro, derrotada.

— Tudo bem. Mas nada de perguntas.

— Prometo — Killian se levanta ao mesmo tempo que eu, pegando o prato com biscoitos e bolo que ofereço antes de subirmos juntos.

Subimos as escadas estreitas que levam ao sótão, e cada degrau range baixo, como se reclamasse de cada passo. Quando chegamos lá em cima, estico a mão e ligo a luz. A lâmpada amarelada pisca uma vez antes de iluminar o ambiente, jogando sombras quentes pelas paredes de madeira.

Olho em volta e vejo minha bagunça organizada, do jeitinho que sempre deixo. Pincéis de todos os tamanhos estão espalhados em potes de vidro, tubos de tinta amassados tomam conta da bancada de madeira, já cheia de manchas coloridas que não saem mais, e uns panos manchados de tinta estão jogados no encosto da cadeira.

Os quadros inacabados estão nos suportes, como se esperassem pacientemente que eu voltasse pra eles. No canto, tem uma pilha dos finalizados, todos embalados com papel branco, protegidos, mas amontoados de qualquer jeito. O cheiro de tinta, madeira e um pouquinho de poeira toma conta do ar. É caótico, mas é o meu lugar.

Killian coloca o prato com os biscoitos e bolo em uma mesinha no canto, enquanto olha ao redor. Ele parece analisar tudo, como se quisesse entender o que todos esses quadros significam.

Vou até um gancho na parede, pego meu avental e o coloco por cima da roupa. Enquanto começo a amarrar os nós, não consigo segurar a curiosidade.

— E aí, o que achou? — pergunto, tentando soar casual, mas sei que a expectativa tá estampada na minha cara.

— Parece que entrei no seu mundo. É meio bagunçado, mas... vivo — Ele se vira pra mim, com as mãos no bolso e um sorriso gentil.

— Bagunçado é o seu jeito educado de dizer que é uma zona, né?

Ele dá de ombros, ainda sorrindo. 

— Talvez. Mas é aquele tipo de bagunça que faz sentido, sabe? Dá pra ver que você ama isso aqui.

Minha vontade é sorrir até a cara doer, mas me contenho. Só balanço a cabeça e termino de amarrar o avental, deixando que o silêncio, com o som do vento entrando por uma fresta tome conta do espaço por um instante.

— Tem um quadro que estou tentando terminar faz um ano. — Digo, caminhando até um armário velho no canto do sótão. As portas rangem quando as abro, e puxo de lá uma tela que já acumula uma fina camada de poeira. — Nunca entendi por que nunca consigo finalizar isso.

Apoio a tela em um dos suportes e Killian se aproxima, os olhos fixos na pintura inacabada. É uma paisagem melancólica, com tons de azul, cinza e preto. O céu está carregado de nuvens escuras, e ao fundo há uma figura solitária caminhando em direção a uma luz fraca, quase apagada.

— Assim, inacabada, já é incrível. — Ele comenta, o olhar fascinado. — Imagina quando você terminar. Sorrio de canto, mas sinto o calor subir para o meu rosto. Envergonhada? Como assim? — Anahí, você tem um dom divino.

— Vou acabar chorando de vergonha se continuar me elogiando assim. — Digo, desviando o olhar enquanto ouço a risada abafada dele. — Não exagera. Costumo ser exibida, sabia?

— Não me diga. — Killian arqueia as sobrancelhas, com um sorriso travesso. Cruzo os braços e finjo indignação. — O que foi, senhora...

— Beaumont. — Completo, com um aceno de cabeça.

Nossos olhares se encontram, e o ar parece ficar mais pesado. Engulo em seco, percebendo a tensão entre nós, enquanto ele cerra a mandíbula.

— Estamos casados agora. — Lembro, quase num sussurro. — Nos aproximamos devagar, passos curtos, como se algo nos puxasse. Paro bem na frente dele e levo minha mão ao rosto dele, os dedos deslizando até seu pescoço.

— Você se lembra do que disse ontem? — Ele pergunta, a voz baixa e hesitante.

— Lembro de tudo, Kill. — Respondo, encarando-o sem desviar o olhar.

— O que disse... era verdade? Ou você só estava... sabe, bêbada? — Seguro o rosto dele com as duas mãos e suspiro, sentindo o toque hesitante dele sobre as minhas.

— Tudo que eu disse é exatamente o que eu sinto — Coloco suas mãos na minha cintura e ele aperta de leve, os dedos quentes contra o tecido da minha roupa.

— Por que você se atraiu por mim? — Ele pergunta, quase num sussurro.

— Eu te acho gostoso, é isso. — Brinco, mas antes que ele possa reagir, dou um selinho que vira algo mais.

Os lábios dele se abrem para mim, e o beijo ganha intensidade. Suas mãos apertam minha cintura, e um arrepio percorre meu corpo. Ele me puxa para mais perto, e eu deixo escapar um gemido baixo quando ele segura minha bunda, me levantando um pouco.

— Me diz que você quer isso tanto quanto eu. — Sussurro, minha testa colada na dele.

— Quero. Muito. — Killian responde, os olhos queimando nos meus.

Ele volta a me beijar, mais firme dessa vez, me pegando no colo. Passo as pernas ao redor de sua cintura enquanto ele me carrega, nos guiando até algum móvel que nem consigo identificar.

— Me fode aqui mesmo. — Murmuro contra seus lábios, mal reconhecendo minha própria voz.

Mas, de repente, Killian para. Fica imóvel, as mãos nas laterais do meu corpo, o olhar perdido.

— O que foi? — Pergunto, confusa. — Ele levanta as mãos, parecendo perdido e... envergonhado?

— Eu... eu nunca fiz isso antes. — Confessa, a voz quase um sussurro. — Eu não sei o que fazer. E se eu te machucar?

Seguro o rosto dele com as mãos, fazendo-o me encarar. 

— Ei, tá tudo bem. Você não vai me machucar.

— Mas...

— Eu posso te ensinar. — Beijo seus lábios, sentindo-o relaxar um pouco. — E não precisa ser agora.

Duas batidas na porta interrompem o momento, e a voz do mordomo soa do outro lado.

— Senhora Beaumont, seu avô está esperando na sala de estar. Killian me coloca no chão, ainda meio sem jeito.

— Preciso ir. — Digo, ajustando meu avental enquanto ele balança a cabeça em concordância.

— Eu já desço pra cumprimentá-lo. Só preciso de um minuto. — Sorrio e saio do sótão, descendo as escadas quase saltitando. O que foi isso? Killian virgem? Nunca imaginei, mas confesso que isso só me deixa com mais vontade.

Dou uma risadinha sapeca enquanto atravesso o hall. Pois bem, meu doce marido... quando isso acontecer, você não vai querer parar nunca mais.

🌟 Voltei queridas 🫦🤍

🌟 E esse beijão?

🌟VOTEM e comentem 🤍

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