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CAPÍTULO 11 ✨

Entro na minha mais nova casa segurando o véu da Anahí. Diferente do que ela planejou, não bebeu muito, ficou apenas em três taças de champanhe.

— Chegamos. — Ela deixa os saltos caírem no chão, causando um baque que ecoa pelo hall. — Sobrevivemos ao campo minado.

— Parece que sim. — Estendo o véu em sua direção, e ela o pega com um sorriso. — Comprei um presente para você. Está sobre a sua cama.

— Presente? — Ela pergunta, os olhos brilhando, e eu assinto com um leve balançar de cabeça.

— Eu amo presentes! — Antes que eu diga qualquer coisa, Anahí corre em direção à escada que leva ao segundo andar.

Arqueio as sobrancelhas, ouvindo o som dos seus passos apressados e desajeitados sobre os degraus. Essa mulher é realmente imprevisível.

Dou de ombros e sigo até a cozinha, onde bebo um copo de água gelada. Olho para o relógio no meu pulso, são seis horas da manhã em ponto. A festa durou mais do que eu esperava. Todos se divertiram muito, especialmente Elliot e Maelle, que deram um show dançando salsa no salão.

Deixo o copo sobre a pia e subo para o meu quarto. Fecho a porta atrás de mim, caminho até o banheiro e começo a tirar o terno que usei no casamento. Quando finalmente entro debaixo do chuveiro quente, sinto meus músculos relaxarem imediatamente.

Apoio as mãos na parede fria, permitindo que a água quente corra pelo meu corpo. Respiro fundo, deixando aquele momento de conforto me envolver por completo.

Ao terminar o banho, me seco rapidamente e enrolo a toalha no quadril antes de sair do banheiro. Assim que piso no quarto, meu coração quase para, Páris, a dálmata de Anahí, está deitada sobre a minha cama, me encarando com um olhar curioso.

— Ah, meu Deus… — murmuro, sentindo o ar me faltar. A dálmata ergue a cabeça, atenta aos meus movimentos.

— Xô… xô… — gaguejo, abanando as mãos em sua direção, como se isso fosse suficiente para afastar aquele "animal feroz".

Dou um passo para trás no instante em que ela se levanta e começa a farejar meus lençois.

— Não… não… — imploro, assistindo a cena com uma mistura de pavor e indignação. — Você me detesta, não é? — pergunto, mesmo sabendo que ela não vai responder.

Antes que eu possa pensar no que fazer, passos apressados ecoam pelo corredor.

— Páris! — Anahí entra no quarto como um furacão, indo direto até a cama. Sem hesitar, coloca uma coleira no pescoço da dálmata, que lambe sua mão como se fosse a criatura mais dócil do mundo. — Olá, bebê da mamãe. Você veio dar um oi para o tio…

Ela interrompe a frase de repente, seus olhos pousando em mim. Só então percebo o motivo, estou parado no meio do quarto, apenas com uma toalha enrolada no quadril.

— Ah… hum… me desculpe. — Tento gesticular com as mãos, sem saber exatamente o que fazer, enquanto sinto meu rosto queimar.

Anahí morde levemente o lábio inferior, claramente se divertindo com a situação.

— Então é isso que você esconde debaixo de todas aquelas roupas? — pergunta, o olhar descendo por mim antes de voltar a encontrar meus olhos. — Que saúde, Killian.

Eu quase engasgo com a própria respiração, sentindo o rubor se espalhar ainda mais.

— Obrigada pelo colar — ela continua, como se nada tivesse acontecido, enquanto Páris desce da cama e se senta ao lado dela. — Como você sabia que eu pinto?

— O Levi me contou — respondo, tentando parecer casual enquanto luto para recuperar o controle da situação.

Ela arqueia as sobrancelhas, concordando com um sorriso satisfeito.

— Que bom que gostou.

— Impossível não gostar. — O sorriso dela se amplia antes de se virar e sair do quarto, conversando com sua dálmata desobediente como se fosse uma criança travessa.

Fico parado por um momento, ainda tentando processar o que acabou de acontecer. Uma coisa é certa, conviver com Anahí será tudo, menos previsível.

(...) Dia Seguinte 

Sento-me à mesa, que está repleta de comidas. Já passa de uma da tarde. Acordei há apenas trinta minutos, ainda exausto pela noite turbulenta e pelo "evento canônico" da Páris sobre a minha cama.

Sirvo-me de suco de laranja natural, tomo um gole e apoio a taça novamente na mesa. Franzo o cenho ao ouvir risadas, erguendo a cabeça no instante em que Anahí e sua melhor amiga, Harper Kensington, entram na sala de jantar.

— Boa tarde, Kill. — Harper acena para mim com entusiasmo. Quando tenta dar um passo à frente, Anahí a segura e coça levemente sua orelha.

— Me esqueci que você não gosta de abraços — Harper comenta, sorrindo sem jeito.

Anahí se vira para mim, sem perder o ritmo.

— Killian, vou até a StreamAura. Preciso comparecer a uma reunião, e talvez não volte para o jantar.

Concordo com um leve aceno de cabeça.

— A Páris irá comigo — acrescenta, pegando uma maçã da fruteira.

— Tudo bem — respondo. Ela dá uma mordida na maçã e, antes de sair, eu pergunto. — O que você vai dizer às pessoas que perguntarem por que não tivemos uma lua de mel?

Ela sorrir travessa, minha expressão endurece ligeiramente, já prevendo alguma provocação.

— Bom… — Ela dá de ombros, analisando a fruta com um ar distraído. — Direi que já transamos muito e não precisamos viajar para fazer isso.

Joga a maçã para o alto, agarrando-a novamente antes de dar outra mordida.

Engasgo com minha própria saliva, as mãos automaticamente indo para a mesa enquanto tento recuperar o fôlego. Ouço sua risada maliciosa ecoar pelo ambiente.

— Estou brincando, Killian. — Ela acena para mim com um sorriso cínico e puxa Harper em direção à saída. — Tenha um bom dia.

— Você também — murmuro, olhando ao redor para a agora vazia sala de jantar. Respiro fundo e volto a comer em silêncio, tentando ignorar a sensação de que Anahí sempre encontra novas maneiras de me desestabilizar.

Após terminar meu almoço, sigo para o banheiro do meu quarto. Escovo os dentes com calma e, em seguida, troco de roupa. Opto por uma calça social azul e uma camisa de mangas longas com gola alta na cor branca. Nos pés, calço um tênis branco, discreto. Para completar, coloco um relógio prateado no pulso e uma correntinha prata no pescoço.

Ao descer as escadas, avisto meu avô no hall de entrada, com a postura firme e o olhar crítico que sempre carrega. Franzo o cenho, parando em frente a ele. Antes que eu consiga dizer algo, ele estende a mão e dá um tapinha certeiro na minha cabeça.

— Ai! — Levo a mão automaticamente até o local "agredido", fazendo uma careta. — O que eu fiz? — pergunto, a confusão clara na minha voz.

Meu avô bate o pé no chão, o som ecoando pelo hall, antes de responder com indignação:

— Você é maluco? Como deixou sua esposa sair de casa? É o primeiro dia de casados de vocês!

Cruzando os braços, encaro-o com um misto de tédio e cansaço.

— Pelo amor de Deus, vô. — Aponto ao redor, indicando a grandiosidade da mansão. — O senhor sabe bem que isso tudo… — Faço uma pausa para dar ênfase. — É uma farsa.

Ele me encara por alguns segundos, as sobrancelhas arqueadas em descrença.

— E daí que é uma farsa? — retruca, gesticulando com as mãos. — Você não sabe fingir nem por um dia? Que tipo de homem faz isso com a própria esposa, mesmo que de mentirinha?

Reviro os olhos, soltando um suspiro pesado, mas antes que consiga formular uma resposta, ele completa:

— Quando eu era jovem, jamais deixaria minha mulher sair assim, sozinha e recém-casada.

— Claro, vô, porque na sua época não existiam celulares, reuniões ou mulheres independentes — retruco, o sarcasmo escorrendo da minha voz.

Ele apenas balança a cabeça, como se eu fosse uma causa perdida, antes de murmurar algo inaudível e virar as costas, caminhando em direção à sala.

Fico parado por um momento, pensando em como meu avô consegue transformar qualquer coisa em uma lição de moral. Dou de ombros e sigo para a porta da frente, já imaginando que esse será apenas mais um dia "normal" com as broncas do meu querido avô.

Vou atrás dele e, ao chegar na sala, o encontro sentado em sua poltrona favorita, encarando a mesinha de centro como se ela guardasse algum segredo. Suspiro, sentando-me no sofá em frente a ele. Seu olhar logo se volta para mim, carregado de intenções que eu já conheço.

— Não vejo a hora dessa mesinha estar cheia de brinquedos, chupetas e porta-retratos dos seus filhos — comenta, com um sorriso que eu classificaria como irritantemente sonhador.

Reviro os olhos, tampo o rosto com as mãos e me jogo de costas no sofá, deixando o tecido macio absorver meu cansaço.

— Eu não vou ter filhos, querido e nada gentil avô — rebato, encarando o teto com uma expressão exausta. — Pare de agir como se eu tivesse me casado por amor.

Ele solta um suspiro teatral e, com um toque dramático, gesticula como se estivesse batendo em uma porta imaginária.

— Killian, o amor bate à porta quando menos se espera — Nego com um balançar de cabeça, tentando ignorar sua insistência — Você e a Anahí têm tudo para serem um casal de verdade — continua, com aquele tom de quem acha que sabe de tudo.

— Não. — Me sento de uma vez, apontando para ele com firmeza. — O senhor não vai enfiar suas fanfics na minha cabeça.

Ele franze o cenho, confuso.

— Fanfics? Que história é essa, garoto? Está me xingando, por acaso? — pergunta, disparando frases sem parar.

Respiro fundo e levanto as mãos em rendição.

— Esquece isso, vô. — Pego impulso e me coloco de pé. — Preciso ir. Combinei de ajudar o Elliot a escolher um carro novo.

— Ótimo! — Ele sorri, mas, antes que eu possa dar um passo, acrescenta — Aproveita e passa na StreamAura. Leve flores para a Anahí.

Seu piscar cúmplice me faz rir, mas logo balanço a cabeça.

— Nem pensar.

Ignoro seu olhar sugestivo e, em um movimento rápido, pulo por cima do encosto do sofá, indo direto para a saída.

— Killian! — ouço sua voz ecoando atrás de mim enquanto corro pelo corredor, um sorriso inevitável surgindo em meu rosto — KILLIAN BEAUMONT.

Saio de casa, descendo os poucos degraus da entrada com passos rápidos e um resquício de alívio no peito. O ar fresco do lado de fora é um contraste bem-vindo ao ambiente abafado de ideias conspiratórias do meu avô.

Meus olhos se fixam no carro já estacionado de frente ao portão. Imagino que tenha sido obra do motorista. Agradeço mentalmente por isso, poupando-me o trabalho de chamá-lo ou de procurá-lo pela propriedade.

Caminho até o veículo, destravando-o com um clique no chaveiro. Abro a porta do lado do motorista, entro e fecho a porta atrás de mim. Coloco o cinto de segurança, giro a chave e o motor ronrona suavemente.

Com um último olhar para a porta fechada atrás de mim, aperto o acelerador e sigo adiante, os portões automáticos se abrindo lentamente para me libertar da casa e da presença inabalável do meu avô.

Enquanto a estrada se desenrola diante de mim, o som dos pneus contra o asfalto e o zumbido discreto do motor são tudo de que preciso para relaxar. A paisagem ao redor, com árvores alinhadas e o céu claro, me reconforta.

Assim que paro o carro na frente da SF Veicolo, a grandiosidade do lugar me acerta de novo, como sempre acontece. É impossível não notar o quanto essa concessionária é mundialmente famosa por um motivo, luxo, excelência e design. O logo em dourado sobre a fachada de vidro reflete o céu claro da cidade, enquanto lá dentro, os carros mais cobiçados do mundo esperam por seus novos donos ou fãs.

O dono, Gael Safra, é um italiano que entende de carros como ninguém. Dizem que ele cresceu entre motores na pequena oficina do pai, na Toscana, e hoje comanda um verdadeiro império automotivo que atende bilionários e amantes de carros de todos os cantos do mundo. E dá para ver o toque de alguém que leva a paixão no sangue, cada modelo aqui parece ter sido projetado com uma perfeição quase impossível.

Saio do carro, ajusto o relógio no pulso e entro pela porta automática, sentindo a temperatura controlada e o aroma mentolado no ar. Tudo aqui grita exclusividade. Os carros brilham sob as luzes estrategicamente posicionadas, como se estivessem em uma passarela de moda.

Elliot já está parado próximo a um conversível vermelho, claramente encantado. Ele desliza os dedos sobre o capô com um olhar que mistura desejo e admiração.

— Finalmente — ele diz, ao me ver. — Achei que você tinha desistido de me ajudar.

— E perder a chance de te impedir de comprar algo mais caro que a sua dignidade? Nem pensar — respondo, enquanto olho em volta, notando um Luce Regale preto com linhas tão perfeitas que parece saído de um filme de ficção científica.

Um homem de terno impecável, provavelmente um vendedor treinado para lidar com gente cheia de dinheiro, se aproxima com um sorriso calculado.

— Senhores, sejam bem-vindos à SF Veicolo. Posso mostrar algumas novidades? Temos modelos que chegaram diretamente da Itália esta semana, desenhados pelo próprio Gael Safra.

Elliot já está com os olhos brilhando, e eu solto um suspiro.

— Mostre o que vocês têm de melhor — ele diz, animado.

Cruzo os braços, me encosto em uma das colunas do showroom e observo. Deixo ele aproveitar o momento, enquanto penso que, com o histórico de Elliot, essa compra vai acabar sendo mais sobre o show do que sobre o carro.

O homem nos apresenta modelos recém-lançados, mas um em específico chama minha atenção: Medusa Viola. O carro é totalmente preto, com duas listras roxas nas laterais, e abaixo da porta há uma assinatura. Me abaixo e deslizo meus dedos sobre o nome ali gravado com uma precisão impressionante.

— Olívia Safra — Murmuro, observando a assinatura prateada.

— É a esposa do senhor Safra. O carro foi feito em homenagem a ela — O homem responde, e eu arqueio as sobrancelhas. Elliot estala a língua no céu da boca.

— Que dedicação para uma homenagem — Elliot comenta, cruzando os braços. Me levanto e volto a observar o belo carro à minha frente. — Mas não posso negar, ele é impressionante.

— Ele também tem controle de voz, duas câmeras traseiras, desbloqueio por digital e comando de voz inteligente — O vendedor nos explica. Dou a volta no carro e paro atrás, vendo que há uma Medusa de prata esculpida.

Ele realmente se dedicou para prestigiar sua esposa. Volto até Elliot, que já segue para o próximo carro. Estou começando a achar que vamos passar o resto da vida aqui. Nem sei por que o Elliot está procurando outro carro, ele comprou um há apenas dois meses.

— O que acha desse, Killian? — Ele pergunta, enquanto observa o carro à sua frente. — Posso entrar nele?

Respiro fundo, certa de que passarei o resto da minha vida aqui. Meu amigo definitivamente vai ocupar toda a minha tarde.

Eu mereço, senhor

🌟 Ontem não teve capítulos, pois precisei terminar um trabalho muito importante.

🌟 Citação especial em 👀

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