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CAPÍTULO 09 ✨


— Obrigada — Agradeço quando o garçom coloca o meu prato na minha frente. Falta um dia para o meu casamento, então resolvi almoçar sozinha.

Estou apavorada, parece que minha ficha foi cair totalmente agora, que estou a um dia de casar, com um “desconhecido” nunca pensei que eu fosse passar por algo parecido na minha vida.

— Senhorita Monteverdi — Levanto meu olhar quando ouço uma voz masculina — O senhor Beaumont está perguntando se pode se sentar com a senhorita? 

Ele aponta em direção a uma mesa do outro lado do salão, Killian me encara e concordo com um acenar de cabeça.

— Claro, pode sim — Sorrio ao garçom que assente e caminha em direção ao Killian. Esse homem é muito educado, parece até de mentira.

Ele se aproxima, cauteloso como sempre, com uma calma que chega a ser aterrorizante para mim, já que não sou a pessoa mais calma e paciente do mundo.

— Boa tarde. — Ele se senta à minha frente, e eu respondo com um sorriso amarelo. Pelo pouco que conheço Killian, sei que ele não é muito de sorrir, mas hoje parece ainda mais abatido do que o normal. — Me desculpe por atrapalhar seu almoço.

— Não há problema. — Nego com a cabeça e apoio as mãos sobre a mesa. — Você parece triste. — Murmuro, observando-o enquanto ele suspira fundo. — Aconteceu algo?

— Nada que você deva se preocupar. — Ele sorri educado, e eu apenas assinto. — Sei que não sou muito falante, mas achei de bom tom me sentar com você.

— Fez muito bem, senhor Beaumont. — Dou uma risada, tentando aliviar o clima, e ele umedece os lábios. — Não vai comer nada?

— Meu prato deve estar chegando. — Ele confirma, e eu volto a comer. — Seus irmãos e seu avô estiveram na minha despedida de solteiro.

— Nicolas e Levi me contaram. — Tomo um gole do meu suco antes de continuar: — Eles gostam de você.

— Você acha? — Vejo a surpresa cruzar seu olhar, como se não esperasse ouvir aquilo.

— Acho, sim.

— E... eu também gosto deles.

— Espero que não pegue as manias deles. — Provoco, rindo, e ele balança a cabeça em negação. — Eles são tão implicantes que, às vezes, tenho vontade de ser filha única.

— Acredite, você não gostaria de ser filha única. — Killian solta uma risada nervosa. — É terrível enfrentar tudo sozinho.

Fico em silêncio por alguns segundos, observando-o enquanto ele desvia o olhar para algum ponto atrás de mim. Talvez ele tenha razão. Enfrentar todos os problemas sem meus irmãos e meu avô seria algo que eu não conseguiria.

— A decoradora me ligou. Disse que nossa casa ficará pronta esta noite. — Coloco os talheres de lado, e percebo que ele voltou a me encarar. — Poderíamos ir até lá. O que acha?

— Claro. — Ele concorda, e, nesse momento, o garçom chega com o prato dele.

— Obrigado. — Killian agradece ao garçom, que nos deixa sozinhos novamente.

— Seus pais virão mesmo para o casamento? — Pergunto, e ele confirma com um suspiro pesado. — Pelo jeito, você não tem uma boa relação com eles. Estou certa?

— Na verdade, mal os conheço. — Ele dá de ombros, como se aquilo não tivesse mais importância. — Eles me deixaram com meu avô porque não eram capazes de lidar com uma criança e os negócios ao mesmo tempo.

— Isso é terrível!

— Não acho. Meu avô fez o papel muito bem, cuidou de mim e me educou, coisa que eles provavelmente não fariam direito.

Concordo com um aceno, e ele sorri antes de começar a comer.

— Meus pais morreram em um acidente. — Digo com a voz trêmula. — Estavam em uma rodovia, o carro perdeu o controle e caiu de uma ponte.

— Isso é terrível. — Ele murmura, e eu engulo em seco. — Não precisa falar sobre isso se isso te deixa desconfortável.

— Você tem razão. — Estalo os dedos e forço um sorriso no rosto. — Hoje, às oito, vamos ver a casa. Estarei esperando por você.

— Claro. Eu busco você — Concordo, e voltamos a comer, dessa vez em silêncio.

Killian acena para o garçom assim que termina sua refeição, sinalizando para trazer a conta.

— Eu vou pagar. — Digo, me apressando em pegar minha bolsa.

— Não vai, não. — Ele rebate com firmeza, tirando a carteira do bolso.

— Killian, eu insisto. — Tento argumentar, mas ele apenas balança a cabeça e entrega o cartão ao garçom antes que eu consiga dizer mais alguma coisa.

— Eu já disse que não. Hoje o almoço é por minha conta. — Ele afirma, lançando-me um olhar que encerra qualquer possibilidade de discussão.

Reviro os olhos, mas sorrio em agradecimento enquanto ele finaliza o pagamento. Saímos do restaurante lado a lado, e Killian faz um comentário casual sobre a decoração do lugar, que me arranca uma risada.

Ao chegarmos à porta, meus olhos captam o movimento de duas câmeras apontadas na nossa direção. Paparazzi. Meu corpo reage instintivamente. Dou um passo em direção a Killian e o envolvo em um abraço repentino.

— O que você está fazendo? — Ele pergunta, confuso, a voz baixa junto ao meu ouvido.

— Paparazzi. — Sussurro, apertando o abraço. Ele hesita por um segundo, mas logo sinto seus braços ao redor de mim, meio relutantes.

Aproveitando a situação, eu o encaro e digo com um sorriso travesso

— Agora me carrega — Killian franze o cenho, surpreso.

— O quê? Como assim? Eu não sei mentir.

— Faz o que eu estou mandando, Killian. — Respondo, contendo uma risada como se ele tivesse acabado de contar a melhor piada do mundo.

Ele respira fundo, claramente desconfortável, mas não hesita em passar os braços pela minha cintura e me erguer com facilidade.

— Você é mais forte do que parece. — Provoco, sorrindo para ele enquanto nossos olhares se cruzam.

Killian sorri, quase sem perceber, e vejo ali algo que nunca tinha notado antes: o sorriso dele é incrivelmente lindo, quase inocente. Isso me faz passar os braços ao redor dos seus ombros e, num impulso, beijo sua bochecha.

Ele congela por um segundo, mas logo me coloca no chão com delicadeza. Caminhamos juntos até meu carro, de mãos dadas, um gesto natural, como se estivéssemos habituados a isso. Quando chegamos, destravo o veículo, e Killian, sempre cortês, abre a porta para mim.

— Aposto que eles acham que somos apaixonados. — Comento enquanto me acomodo no banco. — Eu sou uma ótima atriz, não acha?

Killian apoia o braço na porta, lançando-me um olhar divertido.

— Você é maluca, isso sim. — Diz com um ar de riso, mas logo seu tom muda para algo mais suave. — Até as oito, senhorita Monteverdi.

Sorrio para ele, acenando com leveza. Ele fecha a porta e se afasta, e por um momento, não consigo tirar aquele sorriso inocente e encantador da minha cabeça.

Acelero o carro ao sair da vaga e coloco-o na avenida, o som dos pneus no asfalto preenchendo o silêncio. Me pergunto por que Killian é tão tímido. Será que é por causa do abandono dos pais? Ou ele simplesmente prefere se isolar?

São tantas perguntas e nenhuma resposta. Talvez, com o tempo, possamos nos tornar amigos. Quem sabe, então, ele não se sinta confortável para se abrir comigo?

Meu celular vibra no banco do passageiro. Paro no semáforo e pego o aparelho, vendo que é a minha irmã, Maelle. Atendo e conecto ao som do carro.

— Anahí, onde você está? — A voz dela soa urgente, enquanto tamborilo os dedos no volante.

— Estou indo para casa. Não vou trabalhar hoje, vou aproveitar meu último dia de solteira — minto, com um sorriso irônico. A verdade é que não quero trabalhar. Aquele lugar me sufoca.

— Vou fingir que acredito em você — diz, com uma risada. — Mas isso não vem ao caso agora, já que você não aparece no trabalho há um mês.

Reviro os olhos, impaciente. Meus irmãos adoram me lembrar disso, como se fosse algo chocante. Todos sabem que odeio aquele cargo; só estou lá porque foi conveniente para a família.

— Diga logo o que quer, Maelle — falo, acelerando o carro assim que o sinal abre.

— Só liguei para avisar que já escolhemos nossos vestidos de madrinhas — Respiro fundo, segurando a irritação. Ela me ligou por isso?

— Sério? Vocês realmente acharam que eu estava preocupada com isso?

— Você é a noiva, Anahí. Deveria estar! — responde, cheia de sarcasmo.

— Às vezes acho que vocês fazem isso só para me provocar — resmungo, desligando antes que ela possa retrucar.

Solto um suspiro longo e encaro a estrada. Seria tão difícil pedir um pouco de paz no último dia antes de tudo mudar?

Estaciono o carro na garagem e, antes mesmo de desligar o motor, percebo algo que me arranca um suspiro de alívio. O carro do vovô e os dos meus irmãos não estão aqui. Sozinha em casa. Graças a Deus.  

Saio do carro, batendo a porta com um pouco mais de força do que deveria, e caminho até a saída da garagem. Já na sala de estar, um sorriso genuíno surge no meu rosto ao avistar Páris, minha dálmata, me encarando com aqueles olhos atentos e cheios de amor.  

— Oi, coisa linda! — digo, agachando-me enquanto ela vem na minha direção, balançando o rabo como se tivesse me esperado o dia inteiro.  

Aperto-a entre meus braços e começo a encher seu focinho de beijos. Ela responde lambendo meu rosto e soltando aqueles ronronados únicos dela, um som que sempre me faz rir.  

— Você é a única que não me irrita nessa casa, sabia? — murmuro, ainda acariciando o pelo curto e macio dela.  

Sem resistir, me sento no chão. Páris não perde tempo e se deita no meu colo, soltando um suspiro pesado como se estivesse tão cansada quanto eu. Passo a mão pelo seu corpo, aproveitando o silêncio ao meu redor.  

Por um breve momento, sinto paz. Só eu e Páris. Nada de vozes me chamando ou problemas me esperando. Apenas nós duas.

— Hoje vou conhecer nossa casa nova, mas o Killian tem medo de você. Acho melhor deixá-la aqui por enquanto — falo, enquanto acaricio o pelo macio dela. Um suspiro de irritação escapa dos meus lábios. — Você é tão doce... Como ele pode ter medo de você?

(...)

Saio do meu quarto já pronta. Killian está me esperando, e Levi já veio me chamar duas vezes. Meu irmão detesta atrasos, mesmo quando os compromissos não são dele.

Passo a mão pela calça jeans enquanto caminho pelo corredor, descendo a escadaria. No último degrau, avisto meu avô conversando com Killian no hall.

— Boa noite, querida. — Meu avô se aproxima e deposita um beijo na minha testa. — Killian estava me contando que estão indo visitar a nova casa de vocês.

— Isso mesmo. — Concordo com um sorriso que não alcança os olhos. Odeio como ele finge que esse casamento foi uma escolha nossa. — Vamos, ou nos atrasaremos ainda mais.

— Claro. — Killian assente, despedindo-se do meu avô com um aperto de mão. — Nos vemos amanhã.

— Com toda certeza. — Meu avô confirma com convicção. — Qualquer problema, me ligue.

— Pode deixar. — Aceno rapidamente antes de puxar Killian para fora. Descemos os poucos degraus até o carro dele, o silêncio se instalando entre nós.

Killian liga o carro, e o som do motor preenche o silêncio. Respiro fundo, enquanto passo o cinto de segurança. Ele faz o mesmo, sem dizer nada, e acelera, guiando o carro em direção ao portão de saída da residência dos Monteverdi.

O carro avança suavemente pela estrada pavimentada. As luzes do jardim iluminam os contornos do terreno.

— Parece mais ansiosa agora. — Killian comenta, sua voz baixa, quase inaudível. — Parece detestar a ideia de se casar comigo.

— Eu estaria assim se fosse qualquer homem deste mundo. — Gesticulo com as mãos. — Você também está detestando tudo isso.

— Não tanto quanto você. — Ele murmura, ainda olhando para a estrada. — Vamos cancelar o casamento depois de um tempo.

— Parece que estamos no século dezoito, com todo esse casamento arranjado. — Deixo uma risada sem humor escapar. — Meu avô age como se estivéssemos nos casando por amor.

— O meu também. — Killian diz, estalando os dedos. — Eles estão loucos por causa da idade avançada. — Dou uma risada breve e observo pela janela.

— O melhor disso tudo é que vou sair da casa do meu avô. Faz um bom tempo que eu estava pensando em sair da mansão. — Ele concorda e bate os dedos no volante.

— Eu morava sozinho em Washington, e é libertador.

— Imagino. Eu amo minha família, mas às vezes é bom ter um espaço, para manter uma boa relação com eles. — Killian concorda com um leve balançar de cabeça. — Eu tenho uma ideia.

— Espero que não seja nada ilegal. — Murmuro, revirando os olhos.

— Como se eu fosse uma criminosa. — Digo com um ar de riso, e ele balança a cabeça. — Que horror, senhor Beaumont.

— Você fez coisas… você sabe, no passado. — Dou risada, e ele desvia o olhar da estrada por um momento, me olhando com um ar divertido. — Mas continue.

— Eu e meus irmãos temos uma "tradição familiar". — Faço aspas com as mãos enquanto falo. — Podíamos convidar a nossa família para um jantar de estreia da nossa casa.

— Por agora, não. Espere meus pais saírem da cidade, não os quero dentro da nossa casa. — Concordo enquanto o observo.

Ele deve realmente odiar os pais para não querer convidá-los nem para um simples jantar em família.

Chegamos à nossa nova casa e, à medida que nos aproximamos, a mansão se revela imponente à nossa frente. A estrutura moderna e elegante parece flutuar no espaço, com suas enormes vidraças que refletem as luzes da noite. O vidro é o grande protagonista, formando paredes inteiras e criando a sensação de que a casa é quase transparente, permitindo que se veja o interior impecavelmente projetado. A fachada é de concreto polido e aço, com linhas retas e simétricas que a tornam uma verdadeira obra de arte contemporânea.

O portão se abre automaticamente, e seguimos pela entrada de pedras escuras, com uma iluminação suave embutida no chão, destacando o caminho até a porta principal. A porta, de vidro e aço, é moderna e minimalista, complementando a estética da casa.

— Aqui estamos. — Killian diz, desligando o carro e observando a imensa casa a nossa frente.

Desço do carro e observo a enorme construção. O jardim ao redor é bem cuidado, mas discreto, com poucas árvores e plantas que se encaixam perfeitamente com o estilo minimalista da mansão. O som da rua desaparece assim que atravessamos o portão, e a casa parece nos envolver, imponente, fria e silenciosa.

Killian abre a porta de entrada, e o interior da mansão se revela. O hall de entrada é espaçoso, com um pé-direito altíssimo, e o piso de mármore branquíssimo reflete a luz suave de lustres de cristal que pendem do teto. O ambiente é iluminado por luzes embutidas nas paredes, criando um efeito suave e moderno. As vidraças continuam dominando o espaço, permitindo que a luz natural invada, embora o interior permaneça quase silencioso, com a sensação de que cada detalhe foi cuidadosamente calculado para causar impacto.

— Bem-vindo à nossa casa. — Digo com os meus olhos presos na mesinha de centro.

Ele apenas assente, observando cada detalhe da casa que parece imensa demais para ser acolhedora.

🌟 Votem e Comentem amores ❤️
🌟 Próximo capítulo, casamento dos pombinhos hehe.
🌟 Agora o romance vai começar 🤌🏾

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