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CAPÍTULO 07 ✨


Hoje é a primeira e última prova do meu vestido de casamento. Não fiz questão de escolher modelo, nem estilista. Para falar a verdade, mal me importo. Vou entrar na loja, apontar para o primeiro vestido que ver e pagar. Estou me casando forçada, então por que perder tempo com a hipocrisia de fingir entusiasmo? 

— Eu não quero ir — Harper resmunga, enquanto a puxo para fora da casa dela — Podemos pedir pelo Instagram.

— Vamos, Harper. Meu avô me mataria se eu fizesse o pedido pelo Instagram — Desço as escadas da entrada, arrastando minha amiga que se arrasta como se estivesse carregando o peso do mundo. — Harper, anda logo. 

— Meu Deus, Ana, eu estou morrendo de dor. — Ela se solta, massageando as têmporas, a expressão um misto de cansaço e irritação. — Podemos passar na sua casa antes? 

— Para quê? — pergunto, cruzando os braços, mas ela só revira os olhos, soltando um gemido sofrido. 

— Exagerei ontem à noite, tá bom? Foi a confraternização da empresa. — Harper me encara, os olhos um pouco mais vivos do que antes. — Ah, o Levi. Preciso pegar algo com ele. 

Sem esperar resposta, passa por mim e caminha na direção do meu carro. Respiro fundo, me perguntando por que continuo dando ouvidos a ela, e corro até o meu Jaguar F-Type. 

A casa dela é vizinha à minha, então a viagem não demora mais que alguns minutos. Assim que descemos, Harper agarra minha mão, usando-a como apoio enquanto caminhamos até a porta. 

— Com licença — Harper sobe a escadaria que dá acesso ao segundo andar, e respiro fundo indo em direção a sala de estar.

Caminho pelo corredor e ao passar em frente ao escritório do meu avô sua voz alcança meus ouvidos.

— Anahí, venha até aqui — meu avô diz, fazendo-me parar. Dou meia volta e entro no escritório, onde estão ele e o Nícolas. — Temos uma surpresa para você.

— Surpresa? — pergunto, franzindo o cenho enquanto me aproximo deles. — Não me diga que é uma roupinha de bebê.

Provoco, e meu avô balança a cabeça em negação. Nícolas dá um passo para o lado, e meus olhos se fixam na enorme capa preta sobre a mesa.

— O que é isso? — pergunto, apontando para a mesa, e meu irmão faz um gesto para que eu me aproxime.

— Abra. — Ele sorri, indicando a capa.

Caminho até a mesa e, ao segurar a capa, percebo o quão pesada ela está.

— Você vai amar. — Ele me diz, como se já soubesse o impacto daquilo.

Desço o zíper com as mãos trêmulas, e meu coração dá um salto ao ver o busto do vestido de noiva diante de mim. Engulo em seco, reconhecendo imediatamente o vestido.

— É… o vestido da mamãe. — A palavra sai como um sussurro, e retiro o vestido da capa, esquecendo momentaneamente o peso do tecido, tão leve e delicado. — É o vestido dela.

Meus olhos se enchem de lágrimas, e, sem pensar, aperto o tecido entre os dedos e o levo até o meu nariz, sentindo o cheiro familiar. Cobro o rosto com a seda fina enquanto as lágrimas começam a escorrer, molhando o tecido.

— Tem o cheiro dela… — minhas palavras saem entrecortadas, e sinto a presença de duas mãos nos meus ombros. Choro agarrada ao vestido, como se pudesse, de algum modo, sentir um pouco mais da presença dela, como se estivesse em seus braços mais uma vez. — Tem o cheiro da nossa mãe.

— Não faça isso, irmã. Fizemos essa surpresa para você ficar feliz — Nícolas diz, tentando me consolar, mas sua voz também trai a emoção. Fecho os olhos e esfrego o rosto no tecido. — Anahí, não chore.

— Oh, querida, não faça isso… — ouço a voz suave do meu avô. Ele se aproxima e, com delicadeza, retira o vestido das minhas mãos. Um vazio imenso preenche meu peito. — Sua mãe não gostaria de vê-la assim.

— Eu queria que ela e o papai estivessem aqui… — minhas palavras saem quase como um lamento. Olho para o meu avô, que coloca o vestido sobre a mesa e me seca as lágrimas com a ponta dos dedos. — Não consigo parar de pensar.

— Eu e seus irmãos estaremos com você, e eles também estarão, mesmo que você não os veja. — Ele me abraça forte, e eu me entrego ao abraço, deixando as lágrimas rolarem sem resistir.

Nicolas me abraça forte depois que o avô me solta, oferecendo seu conforto silencioso. Fico ali por um momento, sentindo o calor do abraço, até que, aos poucos, começo a limpar as lágrimas com as mãos. Fungo, tentando recuperar o controle sobre mim mesma, e então, me afasto do abraço de meu irmão. Bato duas palminhas, balançando a cabeça como se quisesse espantar a tristeza, e, com um sorriso tímido.

— Eu preciso experimentar o vestido — Nicolas levanta as sobrancelhas, surpreso, mas meu avô sorri com um olhar compreensivo.

— Isso mesmo, querida. — Ele acena com a cabeça, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Com a permissão deles, volto a pegar o vestido, segurando-o com cuidado, como se fosse um tesouro precioso. O tecido branco e suave parece brilhar à luz do escritório, e, mesmo com o peso da saudade me apertando o peito, há algo de reconfortante naquela peça. Minha mãe, de alguma forma, ainda está aqui comigo.

— Vou chamar a Maelle para me ajudar. — Sorrio para os dois e saio do escritório, segurando o vestido com cuidado enquanto subo as escadas em busca da minha irmã.

Ando pelos corredores e tenho a intuição de que Maelle está no quarto, provavelmente trabalhando ou deitada, pensando em trabalho. Minha irmã é obcecada por isso, completamente o oposto de mim.

Bato na porta do quarto e ouço um breve "Entre". Giro a maçaneta e entro. Maelle está deitada na cama, com os braços jogados acima da cabeça, encarando o teto como se estivesse perdida nos próprios pensamentos.

— Maelle! — Chamo animada. Corro até ela e, ao me aproximar da cama, dou um giro leve, exibindo o lindo vestido branco. — É o vestido da mamãe!

Minha irmã, que até então parecia alheia a tudo, se levanta num pulo e se aproxima, tocando o vestido com um cuidado reverente.

— Que lindo... — murmura, e, em seguida, me envolve em um abraço apertado. — Você vai ficar deslumbrante com ele!

— Obrigada. — Sorrio e entrego o vestido em suas mãos. — Nunca pensei que o vovô fosse me dar esse vestido.

— E por que não daria? — Ela arqueia uma sobrancelha. — É o seu casamento, afinal. — Sua voz vacila ao dizer "casamento". — Tudo bem que não é por amor, mas ainda é um casamento.

— Não me lembre disso. — Ergo a mão, pedindo trégua, e ela balança a cabeça em concordância, mudando de assunto.

— Já decidiu a cor dos vestidos das madrinhas? — pergunta, enquanto me sento na cama ao lado dela. Antes que eu possa responder, a porta do quarto se abre de repente.

— O irmão de vocês duas deve me odiar. — Harper comenta, revirando os olhos ao marchar para fechar a porta novamente. Mas assim que seus olhos pousam no vestido, ela leva as mãos à boca em choque. — Meu Deus...

— Sim! — Confirmo, sorrindo de orelha a orelha. Maelle dá pequenos pulinhos de empolgação, ainda segurando o vestido com cuidado. — É o vestido da nossa mãe.

— Ele é... perfeito! — Harper murmura, tocando delicadamente na barra do tecido enquanto seus olhos brilham de emoção.

— O vovô e o Nicolas acabaram de me entregar. — Explico, gesticulando com as mãos.

Harper desvia o olhar do vestido e fixa os olhos em mim, como se quisesse absorver toda a cena. A emoção dela reflete exatamente o que senti ao ver o vestido pela primeira vez.

— Já estou imaginando você entrando na igreja com esse vestido. — Harper dá uma voltinha, arrancando uma risada animada de Maelle. Minha irmã tem o sorriso mais lindo do mundo, e não digo isso apenas porque ela é minha irmã, é um sorriso verdadeiramente encantador.

— Eu estava perguntando à minha querida irmã se ela já escolheu a cor dos vestidos das madrinhas. — Maelle deposita o vestido com cuidado sobre a cama. — Precisamos decidir logo, já que somos madrinhas.

— Azul. — Respondo, firme. As duas trocam olhares. — Em qualquer tom. — Acrescento, enquanto me coloco de pé e apoio as mãos na cintura.

— Muito bem. — Aponto para elas, que imediatamente levam as mãos ao peito, encenando surpresa de forma teatral.

— Despedida de solteira! — Maelle exclama, abrindo os braços. Harper, no entanto, faz uma careta dramática.

— Nem consigo pensar em bebida... Ainda estou de ressaca. — Harper murmura, parecendo mais um zumbi. Dou risada — Mas daqui a dois dias podemos sair. — Ela sugere, tentando se animar.

— Perfeito. O casamento será em quatro dias, então temos tempo de organizar sua despedida de solteira, Anahí. — Maelle diz, já com um olhar calculista, claramente planejando cada detalhe. — Deixe isso comigo.

— O Levi comentou que a irmã da Kyllie vai vir. — Anuncio, e imediatamente eu e Harper trocamos olhares de empolgação. Seguro o gritinho de felicidade que quero soltar, mas é quase impossível.

— Não acredito! Sou muito fã dela! Quando ela chega? Será que vai tirar uma foto comigo? — Pergunto, vibrando de ansiedade. Calíope Sinclair é uma empresária e influenciadora digital renomada no mundo da moda.

— Claro que vai. É o seu casamento, afinal. — Maelle aponta para mim, como se fosse óbvio. — Mas, para ser honesta, ela não é tão incrível assim.

— Como assim? — Harper se intromete, gesticulando com as mãos. — Ela é extremamente fashion, tem as melhores dicas de moda e a marca de maquiagem dela é uma das mais versáteis do mundo! — Concordo entusiasticamente, batendo palmas.

— Por que não gosta dela? — Pergunto, estreitando os olhos para Maelle, que franze o cenho.

— Não disse que não gosto dela, apenas acho que ela não é tão legal quanto parece nas redes sociais. — Maelle responde, distraída, enquanto observa as próprias unhas.

— O que aconteceu? — Seguro delicadamente o pulso da minha irmã, abaixando sua mão para olhar diretamente em seus olhos. — Você já se encontrou com ela em algum evento?

— Solicitamos que ela comparecesse a um evento da StreamAura em Nova Iorque. Ela fechou contrato, recebeu o pagamento... e simplesmente não apareceu. — Maelle explica, suspirando. — Me lembro que o Levi ficou furioso.

— Que horrível! — Harper exclama, indignada. — Ela é uma vaca! Uma vaca ladra! — Declara com um tom dramático, arrancando uma risada minha.

— E a Kyllie? O que ela disse? — Pergunto, sabendo que nossa cunhada é extremamente rigorosa quanto a contratos e compromissos.

— Acho que ela nem ficou sabendo. — Maelle dá de ombros. Concordo com um leve aceno de cabeça, ainda surpresa com a história.

— Pois então iremos contar! Onde já se viu fechar contrato, não cumprir com as cláusulas e ainda por cima não comparecer ao evento? — Passo minha mão direita pelos cabelos, frustrada, mas Maelle imediatamente balança a cabeça em discordância.

— Já faz um ano, Anahí. Não precisamos de uma briga a essa altura do campeonato. — Ela gesticula com as mãos, tentando me acalmar. Bufo, irritada, mas ela mantém a postura. — Esqueça isso.

— Impossível. Nunca mais vou olhá-la da mesma forma. — Harper cruza os braços, balançando a cabeça em desaprovação.

— Vamos apenas deixar isso para lá. Afinal, não precisamos dela para sermos uma potência mundial. — Maelle pisca para mim, com um sorriso confiante.

Dou uma risada abafada, finalmente cedendo ao bom humor dela.

— Nisso você tem razão. — Aponto para minha irmã, que sorri triunfante antes de se aproximar e deixar um beijo carinhoso na minha bochecha.

Nunca imaginei que Calíope pudesse ser tão mesquinha. Sempre a associei à Kyllie, que é doce, gentil e engraçada, alguém que nunca falha com sua palavra. Talvez seja injusto julgar Calíope sem conhecê-la profundamente, mas a situação fala por si: ela recebeu o dinheiro pelo contrato e, no mínimo, deveria ter devolvido o valor se não pudesse cumprir o acordo.

E pensar que admiro tanto a Kyllie por sua integridade e profissionalismo. É difícil conciliar essa imagem com a atitude de sua irmã. No entanto, quem sou eu para falar? Também cometi erros ao longo da vida. Mesmo assim, há algo de desrespeitoso em aceitar um pagamento e simplesmente ignorar suas obrigações.

— Não vai experimentar o vestido? — Harper pergunta, trazendo-me de volta à realidade e afastando os meus pensamentos.

— Claro! Me ajudem! — Animo-me instantaneamente, enquanto Maelle pega o vestido com cuidado.

Caminhamos juntas até o closet, onde retiro minhas roupas. As duas me ajudam a vestir o lindo vestido de noiva, cuidando de cada detalhe como se fosse uma cerimônia por si só.

— Meu Deus... — murmuro, incapaz de desviar os olhos do espelho. Um sorriso escapa enquanto admiro o vestido de seda branco moldando meu corpo como uma luva. Pequenas flores delicadas adornam o busto, descendo suavemente até a cintura, onde se prendem a uma cauda que adiciona volume à parte traseira. O véu segue a mesma delicadeza, com flores espalhadas por sua extensão, e a barra do vestido exibe detalhes em bordado que parecem ter sido feitos à mão.

— Ficou perfeito em você. — Harper sorri, os olhos brilhando enquanto me observa através do espelho. Passo as mãos pelo tecido macio, um arrepio percorrendo meu corpo diante da perfeição do momento.

— Você está deslumbrante — diz Maelle, visivelmente emocionada. Tento segurar as lágrimas, mas é quase impossível não me deixar levar pelo impacto de suas palavras. — Perfeita. — Ela reforça, sua voz carregada de sinceridade.

Deixo uma risada escapar, uma risada leve, de felicidade e alívio, por finalmente estar vendo o vestido que estava trancado no armário do quarto de hóspedes há tanto tempo.

— Uma pena que tudo isso seja uma farsa... — murmuro apenas para mim, enquanto meus olhos se fixam no reflexo da noiva que sou, mas que, no fundo, não serei.

✨ VOLTEI COM A NOSSA FURACÃO.

✨ ANAHÍ TODA EMOCIONADA TADINHA.

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