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CAPÍTULO 01 ✨

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Sinceramente, nunca imaginei que uma simples matéria em um jornal de fofoca pudesse levar o nome da minha família à ruína. Admito que fui irresponsável e até mesmo imprudente. Beber um litro de vodka pura e depois sair para uma corrida de rua com um desconhecido foi uma atitude incrivelmente estúpida da minha parte. Que droga, foi terrível.

Perdi o controle e meu carro invadiu um banco. Não lembro de muitos detalhes, só me vem à mente o som alto de vidros se estilhaçando, o alarme disparando, e então apaguei. Disseram que atingi os caixas eletrônicos, e o dinheiro voou para todos os lados.

— VOCÊ ESTÁ PASSANDO DOS LIMITES, ANAHÍ! — Meu avô grita enquanto estou sentada no sofá da sala de estar, com a cabeça e o pulso enfaixados.

— Vovô, eu sinto muito. Eu não sei o que me deu. Acho que é a pressão de tanto trabalho durante o dia. — Gesticulo com a mão direita, e ele massageia as têmporas. — Juro que isso nunca mais vai acontecer.

— Esse já é o segundo acidente no mês, Anahí. Gastei milhões consertando as burradas que você faz. — Ele aponta para mim antes de se sentar na poltrona branca. — Você está fora de controle.

— Eu prometo que vou mudar. Prometo ficar um ano sem beber. — Faço um biquinho para convencê-lo, meu avô geralmente cede fácil.

— Você nunca vai mudar, Anahí. — Meu avô solta uma risada sem humor, os olhos estreitos e cheios de desapontamento. — Já não sei nem como expressar o quanto estou decepcionado com você.

Sinto um aperto no peito e um frio na espinha, mas tento manter a calma, imaginando que ele só vai me sobrecarregar com mais trabalho para compensar as confusões. Abro a boca para me explicar, mas ele me interrompe antes que eu possa dizer qualquer coisa.

— E só vejo uma maneira de você finalmente aprender a ser mais responsável — diz, inclinando-se para a frente, as mãos apoiadas nos joelhos.

— O quê...? Vai me dar mais trabalho? — pergunto, tentando antecipar o que vem a seguir.

Ele solta um suspiro pesado, me olhando com uma seriedade que nunca vi antes.

— Não. Vou casar você com o neto de um amigo meu.

Sinto o estômago revirar. O choque me deixa momentaneamente sem palavras, mas antes que eu possa protestar, ele continua.

— E, se você recusar, vou deixar que o dono do banco processe você. Acha que não? Ele está apenas esperando uma palavra minha. Assim que ele fizer isso, você será presa por dirigir bêbada, destruir um banco e contribuir com o roubo de centenas em dinheiro que voou por todos os lados durante o acidente.

Fico paralisada, encarando meu avô, tentando absorver o que ele acabou de dizer. Casamento? Com o neto de um amigo? Meu coração dispara e minha respiração parece presa no peito, mas ele se levanta da poltrona com a calma de quem já planejou tudo.

— Isso só pode ser uma piada — minha voz sai mais fraca do que eu pretendia.

— Não é uma piada, Anahí — ele responde, os olhos frios e firmes. — Eu cansei de ver você brincar com o meu nome e o da nossa família. Você não me deixa escolha.

— Mas… casar? Isso é ridículo! — Minha voz vacila, um misto de pânico e raiva. — E você acha que isso vai me transformar em uma pessoa mais responsável?

Ele inclina a cabeça, os lábios se curvando em um meio sorriso sem humor.

— Ah, vai sim. Porque, desta vez, você terá alguém que responderá por você, alguém que colocará você na linha. — Ele ajusta o paletó, com uma calma calculada. — E, se isso ainda não lhe parece convincente, posso fazer uma ligação agora mesmo para o dono do banco.

A ameaça é clara. Tento controlar o tremor nas mãos e digo, quase em um sussurro.

— E… quem é ele?

— Você vai descobrir em breve.

Meu avô se vira e sai da sala sem dizer mais nada, deixando-me sozinha, imóvel. Ouço seus passos firmes ecoando até desaparecerem no corredor. Sinto como se o mundo ao meu redor tivesse congelado; meus olhos estão fixos no chão, mas minha mente está uma bagunça completa.

Penso em negar, em dizer a ele que não vou me casar com alguém que nem conheço, que isso é uma loucura. Mas então, a imagem de uma cela fria, grades pesadas e o barulho metálico de portas se fechando preenche minha cabeça. Vejo um filme rápido da minha vida na cadeia, uniforme laranja, comida intragável, meses sem liberdade.

Um arrepio percorre meu corpo, e eu fecho os olhos, espantando essa ideia para longe. Mesmo que a ideia de um casamento forçado me pareça absurda e humilhante, a de acabar presa é muito pior.

Enquanto encaro o vazio, tentando processar a ameaça do meu avô, minha mente vagueia para o legado da nossa família, o império que ele construiu com tanto esforço e controle absoluto. A Monteverdi Family Enterprises, conhecida publicamente como StreamAura, é uma das maiores potências em entretenimento e mídia. Uma produtora de filmes, um estúdio de televisão, uma plataforma de streaming e uma agência de talentos, tudo sob o mesmo nome. Essa empresa é o nosso mundo, e cada um de nós tem seu papel nela.

Meu avô, claro, é o CEO. Ele sempre esteve no topo, comandando tudo com a mesma mão de ferro que agora usa para decidir o meu futuro. Seus olhos estão sempre nas cifras, na influência, no prestígio da marca, enquanto os nossos, meus irmãos e eu cuidamos dos detalhes que mantêm a StreamAura viva e em expansão.

Nikolas, meu irmão mais velho, é o responsável pelo departamento de produção de filmes. Com um instinto apurado e talento para contar histórias, ele trouxe grandes sucessos de bilheteria que consolidaram a StreamAura no mercado cinematográfico. Levi, o segundo mais velho, comanda a plataforma de streaming, uma das divisões mais lucrativas e estratégicas, focando sempre em manter e expandir nossa base de assinantes. Já Maelle, minha irmã caçula, lidera a agência de talentos. Ela é uma negociadora nata, sempre em busca de novos rostos, celebridades e estrelas para fortalecer nossa influência.

E eu? Bom, meu trabalho é menor comparado aos deles, mas ainda assim, faz parte desse quebra-cabeça, eu fico responsável pelos estúdios, sou líder de cordenação. Talvez seja por isso que meu avô sempre me vê como uma decepção, o elo mais fraco. Eu, com minhas festas e meus deslizes, sempre à sombra da responsabilidade que eles carregam com mais naturalidade do que eu.

Agora, ele quer usar o poder que tem sobre mim para garantir que eu me alinie. Uma promessa de casamento forçado para me colocar na linha, em nome da empresa, da família e do prestígio dos Monteverdi.

Levanto-me lentamente, com o peso da conversa me arrastando para o chão. Cada passo em direção ao meu quarto parece mais difícil que o anterior, como se o ar tivesse se tornado denso e pesado. Ao abrir a porta, sou recebida por um espaço que sempre me trouxe conforto, mas agora parece opressivo.

Meu quarto é um verdadeiro refúgio. As paredes são pintadas em um tom suave de azul, complementadas por molduras douradas que cercam obras de arte contemporâneas. O mobiliário é uma mistura de luxo e elegância; a cama king size, coberta com lençóis de seda brancos, é emoldurada por um dossel de tecido esvoaçante. Um elegante tapete persa cobre o chão de madeira escura, enquanto um lustre de cristal pendurado no teto reflete a luz de maneira hipnotizante, criando um brilho suave em todo o ambiente.

Do outro lado do quarto, há uma grande janela que oferece uma vista deslumbrante da cidade. Contudo, hoje, a paisagem não me traz alegria. Tudo que consigo pensar é no ultimato do meu avô, nas expectativas que pesam sobre mim, e na ideia aterrorizante de um casamento arranjado.

Sento-me na borda da cama e olho ao redor, meus olhos se fixando no canto onde a luz do sol ainda entra timidamente. É ali que Páris, minha fiel cadela dálmata, está deitada, aproveitando os últimos raios de sol do dia. Sua pelagem branca, salpicada de manchas pretas, brilha suavemente, e, ao me ver, ela levanta a cabeça, abanando o rabo com animação.

— Oi, meu amor — murmuro, sentindo uma onda de calor no coração. Acaricio sua cabeça, e ela se aproxima, pressionando-se contra mim, como se soubesse que estou precisando dela. A presença de Páris sempre me faz sentir um pouco mais leve, mesmo em momentos como este, quando tudo parece desmoronar.

Deito-me ao seu lado, envolvendo-a em meus braços. Páris respira profundamente, e o som de sua respiração suave é como um bálsamo para minha alma atormentada. As lágrimas começam a escorregar pelo meu rosto, e eu não consigo conter a avalanche de emoções que me invadem. Sinto medo, raiva e, acima de tudo, uma tristeza profunda por estar presa em uma situação que parece não ter saída.

— Eu não sei o que vou fazer — confesso à minha companheira, sentindo o peso da responsabilidade esmagar meus ombros. — O que se eu tiver que me casar com alguém que nem conheço? E se não gostarmos um do outro? E se ele não me entender?

Páris levanta a cabeça, olhando diretamente nos meus olhos, como se tentasse me confortar. Sua presença me lembra que, apesar das circunstâncias difíceis, ainda há amor puro e incondicional ao meu redor. Eu a aperto mais forte contra mim, buscando consolo em seu calor.

As lágrimas escorrem livremente agora, e eu me pergunto se existe alguma maneira de escapar desse destino traçado para mim. A ideia de perder minha liberdade, de viver sob as regras de alguém, me assusta. Sempre busquei autonomia, sempre desejei ser a dona do meu próprio destino. Agora, porém, sinto que estou prestes a ser empurrada para uma vida que não escolhi.

— O que será de mim, Páris? — sussurro, enquanto a cadela lambe meu rosto, como se tentasse enxugar minhas lágrimas. O gesto me faz rir, mesmo em meio à tempestade de emoções. — Prometo que não vou deixar que isso me defina. Não posso deixar.

Eu respiro fundo, tentando encontrar força na pequena criatura ao meu lado. Se há uma coisa que sei, é que sempre terei Páris ao meu lado, não importa o que aconteça. Enquanto as lágrimas ainda caem, faço uma promessa silenciosa a mim mesma, não importa quão difícil seja o caminho, eu lutarei para recuperar o controle da minha vida.

Enquanto continuo a acariciar Páris, sou abruptamente interrompida por batidas firmes na porta. O som ecoa pela sala, e meu coração dispara.

— Anahí! Abra a porta! — a voz de Nikolas ecoa do outro lado, cheia de urgência.

Levanto a cabeça, enxugando rapidamente as lágrimas, mas o peso da tensão na atmosfera é palpável. Antes que eu tenha tempo de me recompor, a porta se abre com um estrondo, revelando meus três irmãos: Nikolas, Levi e Maelle. Seus rostos estão marcados pela preocupação, e eu mal consigo conter a emoção ao vê-los.

— O que aconteceu? — pergunta Levi, sua voz firme, mas doce ao mesmo tempo.

— Você está bem? — Maelle acrescenta, avançando rapidamente para me envolver em um abraço apertado.

Não consigo segurar a dor e as preocupações. Eu me levanto e, com um choro contido, vou até eles. Os braços de meus irmãos me cercam, proporcionando um alívio instantâneo. Sinto suas energias, suas presenças protetoras, e, por um momento, tudo o que consegui pensar é que eles estão aqui.

— O vovô... ele quer me casar — eu consigo sussurrar entre as lágrimas, a voz embargada.

Os três se afastam um pouco para me olhar nos olhos, e a expressão de Nikolas se torna sombria.

— O que? — ele pergunta, claramente aturdido. — Você está brincando?

— Não é uma piada — digo, balançando a cabeça, sentindo o desespero crescer. — Ele me deu um ultimato. Se eu não aceitar, ele vai deixar que eu seja processada pelo dono do banco.

Maelle solta um suspiro profundo, e Levi passa um braço em volta de meus ombros, puxando-me para mais perto.

— Anahí, isso é terrível — diz Levi, seu tom grave e sério. — Não podemos deixar isso acontecer.

— Precisamos pensar em um plano — Maelle acrescenta, sua mente já funcionando em alta velocidade. — Não podemos deixar que ele controle sua vida assim.

Páris, que estava quieta, ergue-se e se aproxima, como se percebesse a tensão no ambiente. Levi se abaixa para acariciar sua cabeça, enquanto eu me permito me perder no abraço deles. É reconfortante sentir a força da nossa união. Juntos, somos mais do que apenas os filhos de Monteverdi; somos um time, uma família.

— Eu não sei o que fazer. Estou com tanto medo — confesso, minha voz trêmula. — O que se eu não conseguir enfrentar isso?

— Você não está sozinha, Anahí — diz Nikolas, sua expressão determinada. — Nós estamos aqui para te apoiar, não importa o que aconteça. Não vamos deixar você passar por isso sozinha.

— Exatamente. Vamos conversar com o vovô, juntos. Precisamos fazer ele entender que isso não é o que você precisa — Maelle afirma, sua voz carregada de convicção.

— E se ele não ouvir? — eu pergunto, o medo ainda apertando meu coração.

— Então vamos encontrar outra maneira de lidar com isso. Somos Monteverdi, Anahí. Sempre encontramos uma saída — Levi diz, apertando meu ombro com força.

As palavras deles me dão um pouco de esperança, e me sinto um pouco mais forte. Enquanto o calor dos abraços me envolve, percebo que não estou sozinha nessa luta. A presença deles, a lealdade que temos entre nós, é o que realmente importa.

— Obrigada, meus irmãos — murmuro, o peso da angústia começando a se dissipar lentamente. — Eu não sei o que faria sem vocês.

Maelle sorri, seus olhos brilhando com determinação.

— Vamos juntos resolver isso. Estamos com você até o fim.

Seguimos juntos pelo corredor, cada passo pesado pela ansiedade que nos invade. Meus irmãos cercam-me, como uma barreira protetora contra o que está por vir. Ao chegarmos à porta do escritório do nosso avô, uma mistura de medo e determinação toma conta de mim.

— Vamos conversar com ele — diz Nícolas, e todos concordamos em silêncio.

Ao abrirmos a porta, encontramos meu avô sentado atrás de sua grande mesa de madeira escura, cercado por documentos e relatórios. Seu olhar se ergue e se fixa em nós, uma expressão de surpresa misturada a uma certa desconfiança.

— O que vocês estão fazendo aqui? — pergunta ele, com a voz firme.

— Precisamos conversar sobre a Anahí — Maelle diz, decidida, avançando um passo à frente.

Meu avô arqueia uma sobrancelha, um sorriso seco aparecendo em seus lábios.

— O que há para conversar? O que eu disse está decidido.

— Mas isso não é justo! — exclamou Levi, a frustração evidente em seu tom. — Anahí cometeu um erro, mas forçá-la a se casar não é a solução.

— Vocês não entendem a gravidade da situação — meu avô responde, cruzando os braços sobre o peito. — Anahí é irresponsável e imprudente. Ela precisa entender que suas ações têm consequências. O que mais eu posso fazer para que ela aprenda?

— Há outras maneiras de ensinar responsabilidade, vovô! — Nícolas se intromete, tentando manter a calma. — Casamento forçado não é um método. Isso vai machucar a Anahí.

— E o que mais você sugere? — ele pergunta, a voz inflexível. — Continuar vendo minha neta fazer besteira e arriscar a reputação da nossa família? Não posso me dar ao luxo de deixar isso passar.

A tensão no ar é palpável, e eu sinto que cada palavra deles é um esforço para convencer nosso avô, mas o seu olhar é implacável. O peso de suas expectativas se torna ainda mais opressor.

— Não podemos deixar você ser presa, Anahí — Levi diz suavemente, tentando me encorajar.

Sinto as lágrimas ameaçarem escorregar novamente, e uma revolta surge em mim. Olho para meu avô, o homem que sempre admirei e temia ao mesmo tempo. A ideia de ser forçada a se casar com um desconhecido é uma tortura, mas a perspectiva de prisão é insuportável.

Bato o pé no chão, o som ecoando na sala silenciosa.

— Não! Eu não quero isso! — choro, a voz embargada pelo desespero. — Eu não vou me casar!

Meu avô mantém seu olhar firme, sem demonstrar fraqueza. A frustração e o medo se misturam, fazendo meu coração acelerar.

— Você não tem escolha — ele diz, a determinação em sua voz como uma muralha. — Ou você aceita o acordo ou enfrenta as consequências.

Sinto um nó na garganta, uma pressão esmagadora. A ideia de um casamento sem amor, com alguém que eu não conheço, faz meu estômago revirar, mas, ao mesmo tempo, a ameaça de prisão é uma sombra escura e ameaçadora.

Fecho os olhos por um momento, tentando reunir coragem. Quando abro, percebo que já não há mais como escapar.

— Eu… eu aceito o acordo — murmuro, a voz mal saindo. As palavras saem como um sussurro, carregadas de tristeza.

Um silêncio pesado cai na sala, e eu vejo a expressão de meu avô mudar. Ele não parece surpreso, apenas satisfeito com o resultado.

— Muito bem — ele responde, a voz agora firme. — Espero que você use essa oportunidade para se tornar a mulher que nossa família precisa.

O peso das minhas decisões me aflige, mas a presença de meus irmãos ao meu lado me dá um pouco de força. Eles não disseram nada, mas sei que estão comigo, e isso me conforta em meio à confusão.

Saímos do escritório, e enquanto caminhamos de volta, o silêncio é pesado, mas também ressoa uma determinação silenciosa. Eu sei que esse não é o fim da história. Mesmo com essa escolha imposta, tenho certeza de que encontrarei um caminho para recuperar o controle da minha vida, mesmo que isso signifique enfrentar o desconhecido.

🌟 Votem e comentem meus amores ❤️

🌟 O que acharam do primeiro capítulo?

🌟 Sim, teremos uma protagonista muito apocalíptica, e um pouco mimada, mas teremos evolução 💋🤍

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