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Capítulo Bônus • Parte III


*Capítulo Revisado*

Sou tirada dos meus pensamentos com a voz grave, agora em tom divertido.

— Hoje minha esposa está muito engraçadinha.

— Pare de me apertar, pois temos que ir para o hospital conhecer a Safira — brigo falsamente enquanto arrumo sua gravata.

Cristian fica maravilhoso em um terno, mesmo depois da aposentadoria ele não abandona seus ternos. Não serei eu a reclamar, amo o admirar.

— Você está muito eufórica com isso. Não tente se intrometer. Deixe tudo ocorrer naturalmente. Se for para ficarem juntos, irão ficar — avisa com seriedade em seu tom.

— Nossa que consideração em mim. — Balanço a cabeça em repreensão.

— Conheço muito bem minha esposa, e sei que você vai querer se intrometer no meio dos dois para juntá-los.

— Não vou fazer nada a não ser que seu filho, haja como um idiota com a moça — rebato e o encaro inocentemente.

— Então quer dizer que quando fazem uma burrada são meus filhos? Não me lembro de você reclamando quando estava embaixo de mim enquanto fazíamos cada um deles — diz com malícia e coro diante de suas palavras.

— Pare com isso Cristian! — Bato em seu ombro.

— Ainda me surpreendo que mesmo depois de quase trinta e um anos de casados você ainda cora com o que eu falo. — Acaricia meu rosto com carinho.

— Apenas você faz isso, meu amor — sussurro.

— Apenas eu mesmo, porque você é a mulher da minha vida.

Escuto um de nossos filhos nos chamar.

— Apenas sua, agora vamos para o hospital logo, pois nossos filhos chegaram — falo enquanto vou pegar minha bolsa.

— Vamos, querida — concorda, enquanto caminha até a porta para me esperar.

Após pegar minha bolsa, seguro sua mão e caminhamos pelo corredor até às escadas, na sala posso observar Doninic e Jonathan nos esperando para sairmos.

Espero que Safira seja uma boa moça – rogo em pensamentos.

[...]

Pouco mais que meia hora depois chegamos no hospital. O trânsito esse horário é horrível, todos saindo do trabalho apenas querendo chegar em casa e descansar. Cristian estaciona o carro e logo atrás nossos filhos tentam encontrar uma vaga para seus respectivos carros no estacionamento lotado do hospital, reviro os olhos internamente, se tivessem vindo conosco não estariam feito idiotas procurando uma vaga.

Mas agora que estão velhos não querem saber mais de andar de carro conosco a não ser que seja extremamente necessário. Saio do carro e Cristian logo está ao meu lado segurando minha mão. Bato o pé impacientemente enquanto espero os paspalhos virem até nós para podermos entrar no hospital.

— Vontade de bater em vocês! — Rosno.

— O que foi mãe? — pergunta Dominic com calma, sabendo que a qualquer momento posso explodir e eles não vão querer isso.

— Você ainda pergunta, Dominic?! Eu falei para vocês dois virem com a gente para evitar ficarem que nem bobos procurando uma vaga. Mas não! Quiseram vir com o carro de vocês.

— Mãe... — Começa Jonathan e o interrompo.

— Nada de mãe. Vamos entrar logo!

Começamos a andar até a entrada do hospital, como não sei qual a aparência da Safira, pergunto para uma enfermeira que estava passando aonde ela está. A moça falta quase cair para trás quando nos reconhece, tenho que repetir a pergunta duas vezes antes que aponte para a recepção onde a mulher que ela apontou está concentrada lendo um papel.

Mesmo de longe percebo a beleza natural que Safira possui, ela parece alheia aos olhares que recebe. Reconheço isso ao ver dois homens sentados na sala de espera a encarando, mas a mesma ainda está lendo o papel que tem em mãos.

Andamos até ela, entretanto Dominic e Jonathan vão na frente. Ao se aproximarem causam uma sombra atrapalhando sua leitura. Ninguém mandou eles serem dois gigantes, igual o pai. Eu e minhas filhas sofremos com isso, brincam por sermos tão pequenas.

O que é um exagero!

— Em que posso ajudá-los? — pergunta gentilmente.

Além de linda é simpática!

— Você é a Safira Rothwell? A enfermeira que irá cuidar do meu filho? — questiono com simpatia.

— Sou sim.

— Querida, me chamo Eleonor e esse é meu marido Cristian. Somos os pais do Diogo, e esses são seus irmãos Dominic e Jonathan. — Nos apresento.

— É um prazer conhecer vocês, e espero não decepcioná-los — diz séria.

— O prazer é nosso querida, e sei você não irá nos decepcionar. De cara quando a vi, já senti confiança em você e sei que meu filho estará em boas mãos. — A encaro com admiração.

— Muito obrigada por tamanha confiança — agradece.

— Que nada mocinha, devo concluir que você já está sabendo da gravidade dessa situação com meu filho. Não é mesmo? — questiona Cristian seriamente.

— Sim senhor, e entendo o quão grave é a situação.

— Muito bom Safira. Como minha esposa falou, sentimos grande confiança em você, e nossa filha caçula, Thea, falou sobre você para nós — diz meu marido e percebo ela arregalar os olhos assustada imaginado que Thea deve ter nos contado o que disse sobre nosso filho.

Dou um pequeno sorriso de lado ao lembrar.

— Espero que tenham sido coisas boas. — Sorri envergonhada.

— Fique tranquila, Safira — diz Cristian.

Nos olhamos e damos mais um sorriso, para o desespero de Safira, que parece que a qualquer momento vai sair correndo.

Uma mulher a chama e acho que ela se agarra a essa chance de fugir da gente, o que me faz admirá-la mais ainda, pois não é daquele tipo de pessoa que gostaria de ficar nos bajulando.

— Foi um prazer conhecer vocês, mas tenho que ir resolver um problema — avisa, e acho que se pudesse sairia correndo sem olhar para trás.

— Não tem problema querida, o prazer foi nosso em conhecê-la. — Dou um abraço nela. Ela apenas acena para os demais e sai andando o mais rápido de perto da gente.

— Nossa que gata! — fala Dominic, e dou um tapa em sua cabeça.

Ai mãe, por que fez isso? — diz enquanto alisa a cabeça.

Reviro os olhos diante de seu drama. Nem bati forte.

— Tire o olho que ela é sua futura cunhada — repreendo, enquanto observo Safira virar o corredor.

Que moça encantadora!

Não queria me iludir ainda mais, mas agora depois de conhecer a Safira, apenas concretizou meus pensamentos que talvez ela possa vir a ser a mulher que Diogo necessita em sua vida. Uma mulher que estará ao seu lado pelo homem que é, e não pela fortuna.

— Você nem sabe se ela vai se apaixonar pelo Diogo, e a senhora sabe que ele é uma tremenda dor na bunda — fala Jonathan.

Como se ele não fosse também – penso ironicamente.

— Quer levar um tapa também? — ameaço. — E olha a boca menino.

— Mãe nem falei nada demais, pelo que eu sei, é a senhora que xinga mais que um marinheiro — diz Jonathan, dando alguns passos para trás sabendo que ainda dou uns tapas nesse moleque.

Eles acham que por terem quase 30 anos nas costas não vão apanhar mais. Eles que tentem a sorte comigo, que irão ver a minha fúria.

— Estão rindo de que vocês dois aí?— pergunto nervosa olhando para Dominic e Cristian, que tentam esconder a risada.

— Nada, meu amor — responde Cristian tentando se aproximar.

Seu olhar não esconde o divertimento ao me ver brigar com nossos filhos.

— Nem sei por que estava rindo Cristian? Pelo que eu sei, você não reclama da minha boca suja quando estou em baixo de você — provoco.

Eca! — dizem Dominic e Jonathan.

Eca o que meninos? Vocês acham que vieram da onde? Da cegonha? De uma semente? — Reviro os olhos.

— Mãe a gente não quer saber da vida sexual de vocês! — Dominic faz uma careta.

— Eu mereço mesmo! — resmungo e saio andando deixando os três idiotas para trás.

Ouço me chamarem, mas nem faço questão de os esperar. Minha cabeça ainda está na breve conversa que tivemos com a Safira. O seu jeito me conquistou, não se deixou abalar quando soube a gravidade do acidente do meu filho. Como uma mãe sei reconhecer um olhar melancólico de quem já perdeu muito na vida, mas tenta se reerguer todos os dias.

Senti isso pela Safira, não sei o que essa jovem passou, entretanto deixarei claro que se ela precisar sempre poderá contar comigo.

Queria que meus filhos encontrassem boas pessoas. Mas é difícil quando vivemos em um mundo em que o dinheiro, a vaidade, a ganância e a inveja comandam as pessoas.

Revisado
23/05/2020

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