Capítulo 57 - FINAL
*Capítulo Não Revisado*
- Preciso entrar sozinha - aviso Aylena e a mesma afirma com a cabeça.
Saio do carro com cuidado e prontamente Aleksey me ajuda, agradeço baixinho e me afasto do carro. Solto um longo suspiro ao entrar pelos portões do cemitério. Caminho entre as lápides até chegar na dos meus pais, um sorriso triste se forma em meus lábios ao ver rosas frescas encostadas, indicando que alguém recentemente os veio visitar.
Imagino que tenha sido Diogo, durante esses meses que se passaram desde que nos conhecemos no hospital, eu vim algumas vezes visitar meus pais, Diogo e as crianças vieram comigo algumas vezes, confesso que na primeira vez que eles estavam presentes comigo foi um dia extremamente especial. Ouvir as crianças conversando com os avós, contando das suas brincadeiras, e o mais emocionante, Diogo lhes contar o quanto me amava.
Com cuidado coloco as flores que trouxe em suas lápides, infelizmente não posso me abaixar muito para me ajoelhar em frente a elas.
- Oi mãe, pai - começo - Tenho uma notícia muito especial para lhes contar - confesso - Tem três dias que Diogo me pediu em casamento - sorrio em meio às lágrimas - Sim, irei me casar, encontrei meu príncipe encantado mãe. Ele me ama igual o papai te amava, a cada gesto eu percebo a verdade por trás dos seus sentimentos - limpo meu rosto - Só que ele é muito apressado, quer se casar o mais rápido possível. Me deu o prazo de uma semana, se passaram três dias, ou seja, daqui poucos dias será meu casamento - suspiro e abraço meu corpo quando uma brisa gélida me atinge - Hoje estou indo escolher meu vestido de noiva mãe, como eu queria a senhora comigo nesse momento tão especial - minha voz embarga - Estar ao meu lado escutando meus medos, aguentando minhas histerias, simplesmente me apoiando em tudo - soluço, inspiro e solto o ar lentamente tentando controlar a emoção - Pai, eu queria o senhor entrando comigo, me levando até o meu amor, fazendo alguma ameaça para ele - outro soluço escapa - Mas eu sei que onde quer que vocês estejam estão sempre velando meu caminho, e no dia do meu casamento não será diferente - afirmo - Eu amo vocês meus pais, sempre amarei, estarão eternamente em meu coração.
Dou uma última olhada para o túmulo deles e caminho para longe abraçando meu corpo tentando me aquecer do vento gélido. Meus pais sempre estarão comigo, as mais belas lembranças do meu tempo ao seu lado estão gravadas na minha memória.
[...]
- Não é esse - solto um suspiro frustrado ao me ver refletida no espelho com mais um vestido de noiva que não me agrada.
- Mas esse está lindo em você Safira - tenta argumentar Thea, as outras concordam.
Nesse momento da escolha do vestido ao meu lado estão as mulheres McDemott, minha irmã Jade, a doce Angel, Allana com sua pequena em seu colo adormecida após mamar e minhas filhas, agora Nicolas ficou com pai e os outros homens em uma tarde dos garotos.
- Mas não é o vestido - murmuro triste e volto para o provador.
Retiro o vestido branco com cuidado e o coloco de volta no cabide, meus olhos encontram o meu reflexo no espelho. Passo a mão pela minha barriga enorme, em poucas semanas completo oito meses de gestação e a qualquer momento dessa semana Angel pode ganhar a Hope.
Meus olhos seguem até o vestido que acabei de colocar de volta no cabide, ele é realmente lindo, mas infelizmente não é aquele vestido que eu olho e penso : O vestido certo é esse. Isso está me deixando frustrada, é o quinto vestido que experimento desde que chegamos na loja depois do almoço. Coloco o roupão e saio do provador, todas me olham preocupadas ao me ver, de certo meus olhos vermelhos condenam meu estado quase desesperado.
- Safira - Eleonor se levanta preocupada, vem até mim e segura minhas mãos - O que foi querida?
- E se eu não achar o vestido certo? - confesso expondo meu medo.
- Vai achar ele ou não me chamo Eleonor McDemott - diz séria.
- Exatamente - as meninas concordam.
- Vocês já experimentaram seus vestidos ontem? - pergunto mudando de assunto.
- Sim irmã, mas eu tive que mandar afrouxar o meu mais um pouco - resmunga Jade - Não vejo a hora da Yasmin nascer - suspira, passa a mão pela a barriga de quase sete meses - Te juro irmã, o Henrique está me deixando louca com seus cuidados.
- Antes fosse só ele, o Dominic não me deixa fazer nada, se pudesse me carregaria no colo para todos os lugares - resmunga Angel cansada, sua feição condena seu estado, não falta muito para a pequena Hope chegar ao mundo.
Sorrio das suas reclamações, isso que não viram o jeito que o Diogo tem me tratado nesses últimos dias. Mas acho fofo seus cuidados comigo. Corro meus olhos pela a pequena loja, algo chama minha atenção, mais precisamente um vestido quase escondido no meio dos outros. Caminho até ele quase hipnotizada, quando pego o tecido macio em minhas mãos simplesmente sei que é o vestido certo, sem ao menos vesti-lo.
Seu modelo é estilo princesa, mas não daqueles cheios de babado, mas com um simples decote em formato coração, seu tecido é chiffon, um tecido leve e fino com certa transparência, ele é plissado a partir do busto, pode ser considerado um vestido simples aos olhos de muitos, mas para mim é o vestido que eu procurava. Abro um enorme sorriso e me viro para elas.
- É esse - afirmo sem sombra de dúvidas.
Todas sorriem, sigo para o provador, com rapidez retiro o roupão. Quando termino de colocar o vestido lágrimas escapam pelos meus olhos ante tamanha emoção.
- Encontrei meu vestido mãe - sussurro compartilhando esse momento especial com ela.
Encaro meu reflexo e mais lágrimas escorrem pelo meu rosto.
[...]
Sinto uma movimentação na minha barriga e isso me faz despertar. Meus filhos se mexendo, ao abrir os olhos entendo o motivo de tamanha festa que eles estão fazendo dentro da minha barriga. Diogo está com boca perto dela conversando com eles, confesso que sinto um ciúme bobo bobo, eles mexem mais quando escutam a voz do pai.
- Hoje é um dia muito especial meus filhos, papai vai finalmente amarrar sua mãe para sempre ao nosso lado - seguro a gargalhada para o que fala com tanta veemência - É sério crianças, principalmente você Adrian, quando conhecer a mulher certa não deixe ela escapar. Não queira sofrer uma consequência da maldição McDemott, não é bem uma maldição, mas era isso que eu pensava quando meu pai falava para mim e meus irmãos que a gente se apaixona só uma vez e sempre a primeira vista, por isso se perdêssemos nossa mulher iríamos viver sozinhos para sempre. Isso soa horrível não é mesmo? - pergunta e os filhos se mexem como se estivessem respondendo o pai - Mas hoje eu vejo que não é horrível, eu e seu tio Dominic caímos nessa maldição, hoje temos nossas famílias. Falta apenas o tio Jonathan encontrar alguém, mas ele sente medo, por ser um oficial do exército e estar sempre em perigo a cada vez que é convocado, sinto que ele vai encontrar uma mulher que o fará verdadeiramente feliz, eu espero - suspira e noto sua preocupação com o irmão - Agora tem suas tias, confesso que estou rezando para essa maldição não chegar nelas tão rápido, mas infelizmente acho que já chegou para sua tia Mia, digamos que tem um certo detetive amigo do papai que está de olho nela. Só tenho medo que seu passado possa colocar ela em risco - acaricio seus cabelos e ele ergue o olhar agora risonho - Olha Adrian e Amália, a mamãe está escutando escondida nossa conversa extremamente séria - brinca.
- Nossa, me desculpa, vou voltar a dormir aqui para vocês terem privacidade - brinco.
- Papai ama muito vocês - beija minha barriga e se deita ao meu lado beijando meus lábios delicadamente - Bom dia meu anjo.
- Bom dia amor.
- Hoje você será oficialmente minha mulher - sussurra e acaricia meu rosto com devoção.
- E você o meu homem - sussurro de volta.
Seus olhos se escurecem e sua boca cola na minha em um beijo cheio de desejo, suas mãos descem até a barra da camisola, ele começa a subir ela devagar, mas seu ato é interrompido com uma batida na porta que nos faz sobressaltar com o susto.
- Diogo eu sei que você está agarrando a Safira, larga ela ou hoje você não irá se casar - grita Eleonor.
Diogo bufa irritado e deita a cabeça em meu pescoço.
- Mãe você é uma empata fo... - antes que termine tampo sua boca com minha mão, sinto meu rosto quente de vergonha.
- Me respeita menino - esbraveja - Bem feito, isso é por aquele dia - diz cínica e eu não entendo nada - Safira querida, estaremos te esperando no quarto de hóspedes.
Seus passos indicam que se afastou da porta, encaro Diogo e começamos a rir depois desse momento constrangedor.
- Melhor eu ir antes que ela volte aqui e dê um jeito de arrombar a porta - brinco.
- Não duvido que ela chamaria um segurança para fazer isso - começa a gargalhar e fico alguns segundos admirando seu rosto leve e feliz, sem as preocupações que antes o deixava abatido.
Alguns minutos depois estamos prontos para sairmos do quarto e apreciarmos os cuidados que receberemos nesse dia tão especial, o dia do nosso casamento.
- Não vejo a hora de escutar o sim no altar - confessa apaixonado.
- Serei a de branco - brinco.
- Serei o que estará te esperando no altar.
Um sorriso bobo se forma em nossos lábios, trocamos um beijo cheio de amor e ansiedade para o que nos aguarda mais tarde. Me despeço mais uma vez dele e saio do quarto com um sorriso tão grande que poderia rasgar meu rosto.
Hoje irei me casar!
[...]
- Você está linda Safira - murmura Eleonor maravilhada ao meu lado.
Meus olhos ficam marejados ao encarar meu reflexo no grande espelho do quarto de hóspedes. Meu cabelo está solto com leves ondulações que o deixaram com aspecto natural, uso uma pequena tiara prendendo minha franja e também sustentando o véu. A maquiagem está leve e nada exagerada destacando meus olhos, exatamente como eu havia pedido para a maquiadora. O vestido como naquele dia se encaixou perfeitamente em meu corpo destacando minha barriga, passo a mão pela a mesma e sinto uma imensa emoção ao sentir um chute. Adrian e Amália estarão perfeitamente presentes nesse momento tão especial. Nos pés coloquei uma sapatilha branca, mas sinto que até o final da noite estarei descalça, meus pés incham com grande facilidade depois da gravidez, fazendo com que qualquer calçado me incomode.
- Está linda minha irmã - sussurra Jade.
Percebo Thea lhe entregar um lenço, a mesma assoa o nariz sem qualquer vergonha. Isso arranca gargalhadas pelo quarto.
- Sou uma mulher grávida cheia de hormônios - diz dando de ombros.
- Te entendo - concorda Angel sentada na cama com um lenço em sua mão tentando limpar o rosto sem borrar a maquiagem.
- Eu era uma mulher grávida a poucos meses, então entendo vocês - concorda Allana ninando Manoela em seu colo.
- Eu não estou grávida e tô chorando - brinca Thea com um sorriso emocionado.
- Acho que devemos ir antes que meu irmão surte - diz Mia.
- Uns minutos não vão matar ele - diz Eleonor com um sorriso maldoso.
- Mãe você chega a ser pior que a malévola - diz Thea entre gargalhadas.
Um toque na porta chama nossa atenção, Eleonor caminha até a mesma e a abre, do outro lado Cristian e Marcos nos encaram com um sorriso.
- Você está fazendo isso de propósito amor - Cristian repreende a mulher.
- O que? - Eleonor se faz de desentendida.
- Está enrolando as meninas de propósito, Dominic ligou falando que o Diogo está quase tendo um infarto.
Uma risada me escapa ante o drama do meu futuro marido.
- Esse menino é muito exagerado, esperou nove meses para nascer e não aguenta esperar uma hora de atraso - resmunga.
- Uma hora?! - eu e as meninas gritamos.
- Mãe você disse que estávamos apenas meia hora atrasadas - diz Thea indignada.
- Eu disse meia hora? - pergunta com falso ar de surpresa - Desculpa meninas, devo ter me enganado.
- Eleonor você não fez isso - remunga o marido.
- Não fiz nada de mais meu amor - abana a mão como se não tivesse feito nada.
As meninas saem do quarto após me darem um beijo e Eleonor sorri de forma conspiradora antes de as seguir junto com o marido. Apenas Marcos fica comigo, pois escolhi ele para levar ao altar, o vejo como um pai, nada mais justo que o mesmo me entregar a Diogo.
- Ela não tem jeito - sorrio.
- Pelo pouco tempo que conheço aquela família, ela ama provocar o marido e os filhos - concorda rindo - Está linda minha filha - sua voz agora contém imenso orgulho.
- Obrigada, pai - murmuro.
- Vamos, querida? - me estende a mão.
- Vamos - sussurro e pego sua mão.
[...]
Quando o carro estaciona em frente a igreja sinto um frio na barriga, a poucos metros dentro da igreja está Diogo, o homem da minha vida. Marcos me ajuda a descer do carro, percebo seu olhar deslumbrado para a igreja, ela é mesma linda, essa foi a mesma igreja que Cristian e Eleonor se casaram, quando eu descobri logo soube que seria nessa mesma igreja que eu casaria com o filho deles.
- Mãe - ouço Nicolas me chamar.
Me viro e encontro meu menino arrumado perfeitamente dentro de um terno.
- Meu menino - ele abraça minha cintura, ou pelo menos tenta, por causa da barriga - Está lindo.
- Você está muito linda mãe, parece um anjo - elogia.
- Obrigada, você parece um príncipe - acaricio seu rosto, suas bochechas ficam vermelhas - Onde está suas irmãs?
- Perto da entrada - procura as irmãs e logo aponta - Ali elas mãe.
Sigo seu olhar e encontro minhas princesas perfeitamente arrumadas e segurando uma cesta com pétalas de rosas. Elas me dão um aceno completamente animado e retribuo.
- Está na hora - diz a Patrícia, a organizadora de casamentos.
Um suspiro trêmulo escapa pelos meus lábios quando Patrícia nos organiza em uma fila, dentro da igreja imagino que Eleonor e Cristian tenham já entrado com o Diogo, a seguir virão nossos padrinhos. Sorrio da cara levemente mal humorada da Mia ao lado de Eric. Thea está ao lado de Jonathan, Dominic está ao lado da Angel, e nossos amigos estão devidamente com seus companheiros. Na minha frente está minhas lindas filhas, Nicolas entrará depois com as alianças.
A música inicia indicando a minha presença, quando os primeiros acordes da música Love Someone do cantor Jason Mraz se inicia fecho meus olhos absorvendo a melodia, um suspiro escapa pelos meus lábios e a fila começa a andar. Ao meu lado Marcos sussurra palavras de conforto, dizendo o quão feliz está por sua filha de coração ter encontrado sua verdadeira alma gêmea, agradeço sinceramente pelas palavras que acabaram me emocionando mais ainda.
Logo todos os padrinhos estão devidamente em seus postos, as meninas entram jogando as pétalas. Respiro fundo e ergo a cabeça encontrando todos os convidados em pé, mas minha atenção se torna inteiramente dele.
Do meu amor.
Diogo McDemott.
Seus olhar se prende ao meu e encontro forças para caminhar pelo o tapete repleto de pétalas, seus lábios ostentam um enorme sorriso. Percebo algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto, quando menos espero Diogo quebra todos os protocolos ao sair do altar e caminhar na minha direção. Todos soltam uma risada, Dominic não perde a chance provocar o irmão, e Eleonor solta uma exclamação irritada, diz algo que até nisso ele puxou o pai.
Não presto muita atenção no que acontece ao nosso redor, meus olhos estão presos nos deles como ímãs. Quando ele está na minha frente perco o fôlego com o quão lindo ele está, seus belos olhos castanhos estão brilhando ante a emoção. Marcos sorri para ele divertido, depois beija minha testa com carinho.
- Cuide muito bem dela filho - avisa, antes de entregar minha mão a Diogo que a pega com extremo carinho.
- Irei Marcos - diz com a voz rouca.
Diogo beija as costas da minha mão antes de colocar ela em seu braço, juntos caminhamos até o padre que nos encara divertido.
- Estava com pressa filho? - pergunta o padre.
Isso arranca risada de todos na igreja e percebo Diogo ficar levemente envergonhado. O padre balança a cabeça antes de falar que todos podem se sentar. Logo ele dá início às palavras de fé que irão eternizar esse momento perante Deus. Sinto Adrian e Amália se mexendo na minha barriga, sorrio e coloco a mão na mesma. Logo o padre recita as palavras que fazem meu coração acelerar em meu peito.
- Diogo Lewis McDemott você aceita Safira Rose Rothwell como sua legítima esposa, prometendo ser fiel, amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das suas vida, até que a morte os separe?
- Aceito - responde rapidamente, encontro seu olhar.
- Safira Rose Rothwell você aceita Diogo Lewis McDemott como seu legítimo marido, prometendo ser fiel, amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das suas vida, até que a morte os separe?
- Aceito - respondo sem dúvidas ou receios.
- As alianças - o padre pede e logo nossos olhares seguem para Nicolas, que vem andando tímido trazendo a pequena almofada com as alianças.
Diogo se abaixa e pega a almofada, encara Nicolas com amor e beija sua testa. O padre diz palavras de bençãos e nos autoriza a troca de alianças. Diogo pega uma das alianças e estendo minha mão trêmula, encontro seu olhar e sorrio, ele pega minha mão e a beija com carinho.
- Meu anjo, no dia que ouvi sua voz pela primeira vez, soube que você seria a minha mulher, a mulher que eu iria construir minha família. Você era aquela mulher que minha mãe falava que iria me amar verdadeiramente - diz arrancando suspiros pela igreja - No começo não foi fácil para nenhum de nós, você tinha seus receios em amar novamente e eu tinha os meus de que você não me aceitasse em sua vida - sua voz embarga, lágrimas escorrem livremente pelo meu rosto - Mas não desisti, consegui derrubar suas barreiras com o meu amor, e naquele mesmo hospital encontramos nossos filhos - nossos olhos seguem até eles sentados ao lado de Eleonor que chora encostada com a cabeça no ombro de Cristian - Em pouco tempo viramos pais - seus olhos encontram os meus - Agora mais dois filhos irão chegar em pouco tempo - diz com carinho - Saiba que eu te amo muito meu anjo, quero que receba essa aliança como prova do meu amor e fidelidade - coloca a aliança em meu dedo anelar e deposita um beijo em cima.
Pego a outra aliança, inspiro e solto o ar lentamente tentando controlar minha emoção para conseguir falar meus votos.
- Meu amor, quando fui designada para cuidar de você senti que algo iria mudar na minha vida a partir daquele momento - pauso, abro um sorriso ao me lembrar desse dia - E realmente mudou, você pareceu na minha vida para me mostrar que eu podia sim amar novamente. No começo eu sentia mundo medo, por causas das cicatrizes que possuía em meu coração, mas você as cusmrou com sua determinação e amor, a cada dia eu me via mais apaixonada por você. Você me deu uma família, sem a sua ajuda eu não teríamos nossos filhos, e agora em meu ventre protegidos crescem mais dois filhos que irão vir para completar a nossa família - meus olhos seguem até meus filhos por um segundo, volto meu olhar para Diogo - Você sempre diz que eu sou seu anjo, quando na verdade você que foi um anjo na minha vida. Me ensinou a amar novamente, que o amor poderia ser lindo se encontrado a pessoa certa, eu te amo muito meu amor. Quero que
receba essa aliança como prova do meu amor e fidelidade - coloco a aliança em seu dedo e deposito a beijo com devoção.
- Com o poder a mim investido, eu vós declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva! - diz o padre.
Olho para Diogo e ele me puxa para seus braços, uma mão segura meu queixo e a outra rodeia minha cintura, logo sua boca encosta na minha em um beijo repleto de amor. Nesse dia e momento selamos o nosso amor perante Deus.
Segundas chances não são dadas em vão, são um modo do destino nos mostrar um caminho diferente que podemos seguir em nossas vidas, reparar nossas escolhas, dar um novo sentindo em nossa vida. No meu caso foi preciso essa chance para que eu enxergasse que poderia amar novamente, mesmo depois de tudo que aconteceu comigo, se não fosse Diogo com sua certeza que eu era sua mulher e a intensidade dos seus sentimentos, eu teria perdido uma chance, Uma Chance para Amar.
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