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Capítulo 47 - Safira


*Capítulo Revisado*

Me recosto contra Diogo, que me ampara após colocar para fora o pouco que comi no café da manhã agora a pouco. Sinto meu estômago ainda embrulhado, um suspiro escapa pelos meus lábios. Desde ontem quando chegamos em casa quase não consegui comer, o pouco que comi acabei colocando para fora. Antes de dormir consegui comer algumas bolachas de sal que Glória me ofereceu juntamente com um copo de água com algumas gotas limão.

Mas hoje de manhã mal coloquei a torrada na boca senti um forte enjoo e vim até o banheiro correndo com Diogo atrás de mim preocupado.

— Me ajuda a levantar — peço com a voz rouca e sinto um leve desconforto na minha garganta.

— Pronta amor? — pergunta e noto a preocupação em sua voz.

Apenas aceno com a cabeça e ele me ajuda, me apóio em seu corpo quando sinto meu corpo fraco, agora entendo o quão mal as pacientes ficam nesse primeiro trimestre da gravidez. Quando a tontura passa pego minha escova e Diogo coloca a pasta, agradeço antes de começar a escovar meus dentes para retirar o gosto amargo da boca.

— Sempre é assim? — pergunta levemente assustado.

— Nem sempre amor, cada mulher reage de um jeito a gestação, algumas nem sentem nada durante os primeiros meses ou até durante a gestação inteira — explico com calma.

— Entendi — me viro e o abraço.

— Estou bem — beijo seu peito — Agora temos que ir ou iremos nos atrasar para a primeira consulta do bebê.

— É possível vê-lo? — pergunta quando saímos do banheiro.

— Nesse primeiro contato ainda não amor, está muito recente, pelas minhas contas estou com um mês, creio que daqui uma ou duas semanas já se pode ver ele e escutar seu coração — respondo emocionada.

— Olha a emoção de novo — provoca.

— Vai ficar comentando isso toda hora Diogo McDemott? — cruzo os braços e tento não me desconcentrar ao vê-lo colocando um nova camisa, a mesma está aberta revelando seu corpo esculpido, parece que seus músculos foram desenhados.

— Meu rosto está um pouco em cima anjo — sua voz soa rouca.

— Vou pegar minha bolsa — aviso e sinto minhas bochechas quentes quando passo por ele em direção ao closet.

— Como ainda pode corar depois de tudo que já fizemos?

— Não sou tão atrevida como você — rebato enquanto coloco uma rasteirinha na cor nude em uma combinação perfeita com o vestido longo florido na cor branca com pequenas flores azuis que estou usando.

— Não sou atrevido — bufa.

— E eu sou a rainha da Inglaterra disfarçada — debocho.

Saio do closet e o encontro me encarando com um olhar provocador.

— Você é um libertino — passo por ele, mas não antes que o mesmo impeça meu caminho.

— Libertino? — seus lábios se curvam em um sorriso — Está lendo muitos livros anjo — beija meus lábios lentamente.

Apoio minhas mãos em seus ombros largos dando um leve aperto, seus braços enlaçam minha cintura trazendo meu corpo de encontro ao seu.

— Mãe, pai — ouço a voz do Nicolas e nos afastamos.

Me viro para a porta e encontro meu menino olhando para nós envergonhado.

— Estamos prontos — avisa.

— Claro filho, eu e sua mãe iremos descer — diz Diogo com uma calma espetacular.

Quando Nicolas se retira do quarto coloco a mão no rosto envergonhada.

— Amor, isso é normal, logo será ele beijando sua mulher — provoca.

— Não ouvi nessa sua frase as meninas também beijando seus homens — arqueio uma sobrancelha.

— Ouviu certo, e isso só irá acontecer daqui uns trinta anos anjo — faz uma careta.

— Eu tenho vinte e três anos senhor McDemott — cruzo os braços e vejo o seu desespero.

— Um pequeno detalhe amor.

— Não pense que deixarei você prender as meninas — falo séria.

— Amor — resmunga.

— Não ouse fazer nada Diogo, elas merecem serem felizes e encontrar um amor igual o nosso — acaricio sua mandíbula — Elas não serão crianças para sempre, sei que deseja que sim, confesso que eu também desejo apenas para não as ver sofrer por amor ou com as maldades do mundo. Mas sempre estaremos ao seu lado Diogo, como pais e amigos.

— Sei que sim meu amor — beija meus lábios e acaricia meu rosto com admiração — Apenas não queria que sofressem, mas você está certa, elas encontrarão alguém que as ame igualmente ou até mais do que eu amo você. Eu te amo Safira Rothwell, em breve senhora McDemott.

— Em breve e sem algum pedido ainda — sorrio contra seus lábios.

— Mero detalhe — sinto seu sorriso.

— Igual o de namoro? — me afasto e quase rio da sua careta.

— Espere e irei te surpreender quando menos esperar — seus olhos se tornam indecifráveis.

[...]

— Esses enjoos que está sentindo é normal no primeiro trimestre, creio que você saiba disso querida — sorri Laura — Não me canso de repetir o mesmo para minhas pacientes enfermeiras, acho que algumas sentem vontade revirar os olhos.

— Laura os anos de faculdade somem com essa nova fase, eu mesma não me liguei aos meus sintomas — respondo com cumplicidade — Aceito de bom grado cada uma das suas instruções.

— Não gosto de ver meu anjo tão debilitada — resmunga Diogo.

— Amor isso é normal, a Laura acabou de confirmar — aperto sua mão e meus olhos percorrem seu rosto tenso.

Ele não está assim apenas pela a consulta, antes de sairmos ele teve que atender uma ligação, depois que voltou não estava mais aquele Diogo brincalhão, estava sério, mesmo que a todo custo tentava disfarçar sua tensão, eu sabia que a notícia que recebeu não era boa. Deixamos as crianças na casa da Eleonor e a mesma perguntou para o filho se estava tudo bem, ele logo desconversou, mas ela sabia que algo estava errado. Nos despedimos das crianças e viemos para o hospital em completo silêncio, tentei perguntar o que aconteceu, mas ele disse que mais tarde iríamos conversar em casa.

— Fique calmo papai, tudo ocorrerá bem, estarei aqui para tudo que precisarem.

— Sobre a ultrassom, meu anjo diz que ainda é cedo, quando poderemos ouvir o coração do bebê? — sinto a ansiedade em sua voz.

— Sua mulher está certa — pisca marota para mim — Ainda está cedo, pelos os exames e o que acabamos de conversar, Safira está com um mês de gestação, equivalente a quatro semanas. Na próxima consulta que irei marcar para daqui duas semanas, poderemos ouvir o coração do bebê de vocês, pois ela estará com seis semanas.

— Prefiro que conte por meses doutora, me sinto perdido com essa história de semana — diz Diogo nos fazendo rir.

— Pode deixar querido — brinca — Vocês tem mais alguma dúvida? Não hesitem em perguntar.

— Na família da minha mãe tem histórico de gêmeos, ela não teve, mas é possível algum dos filhos vir a ter? — pergunta com cuidado.

— Uma grande possibilidade Diogo — percebo que ele engole em seco — De vir duas meninas também é outra grande possibilidade — provoca Laura e tento segurar o riso da cara que ele está fazendo.

— D-duas meninas? — pergunta com tanto pavor que é como se a Laura houvesse dito que o mundo acaba amanhã.

— Amor isso é só uma possibilidade — balanço a mão como se não fosse nada.

— Mas ela disse — aponta para a Laura — Eu vou ficar velho antes da hora. Não, minha mãe tem razão, estou velho mesmo — começa a falar sozinho.

— Devo me preocupar? — pergunto para Laura.

— Não querida, teve pais que desmaiaram quando descobriram que era uma menina e outros ao descobrir que viriam gêmeos — responde dando de ombros.

— Imagino — mordo o lábio para evitar soltar uma gargalhada.

Sei que isso é apenas um leve pânico, mas independente do que vier será muito amado por nós e toda a família. Pelo menos esse momento fez com que ele esquecesse um pouco sobre a ligação que recebeu.

— Amor — pego sua mão e encontro seu olhar levemente assustado — A consulta acabou, vamos buscar nossos filhos?

Recebi apenas uma resposta muda, nos despedimos da Laura após pegar a receita com as vitaminas que necessito tomar e caminhamos para fora do consultório.

— Podemos passar na farmácia aqui perto — expelido após ler a receita.

— Aquele não é o Henrique? — pergunta confuso, ergo a cabeça e encontro um homem de costas para nós com a estatura e cabelo que lembram o Henrique.

— Acho que sim — repondo confusa — Você sabe o que aconteceu com ele e a Jade?

— Não amor, nem tivemos tempo para conversar.

— Poderíamos ir até ele, mas acho que a mulher na sua frente é a Jade e eles precisam conversar, alguma coisa séria aconteceu. Não é possível que tudo que ele falou para ela seja mentira, nos encontros que tivemos com eles é possível notar o quanto ele ama ela. Apenas não entendo que levou ela a ficar com raiva dele — suspiro tristemente  enquanto saímos do hospital.

— O Henrique não é um homem de falar algo da boca para fora — coloca a mão na minha lombar e me guia até o carro que foi estacionado perto da entrada do hospital.

— Espero que se resolvam, minha amiga não merece sofrer — falo após alguns segundos.

— Ninguém merece meu anjo — diz sério e entramos no carro.

— Irei contratar mais dois seguranças além do Kevin para cuidar da sua segurança e das crianças — avisa enquanto estou colocando o cinto.

— O que? É mesmo necessário? — sinto o medo querer me abater.

— Sim, não podemos confiar nos seguranças do Stephen — olha pelo o retrovisor e vejo dois carros atrás de nós.

Em um deles se encontra Alaric e Kevin, no outro estão dois seguranças do Stephen.

— Tem algum traidor? Que está relacionado com o seu último atentado? — minha voz se exalta.

— Temos, por isso não podemos confiar em nenhum deles, e também não podemos mandá-los embora, faria o traidor contar aos verdadeiros mandantes que foi descoberto, se isso acontecer será pior e ficaremos no escuro mais uma vez — sua mão aperta o volante.

— Nossos filhos — sussurro, coloco minha mão na barriga em um claro ato de proteção.

— Não deixarei nada acontecer com vocês — coloca a mão por cima da minha — Não apenas com vocês, mas com a família inteira. Isso está acontecendo por uma culpa que é apenas minha.

— Diogo...

— Não amor, você sabe o que aconteceu, o que eu fiz — sua boca se retorce em desagrado — Mas não podemos mudar o passado, então tentarei mudar o futuro.

— Não faça nada de cabeça quente — ele não me olha, apenas liga o carro e sai do estacionamento do hospital — Diogo não ouse fazer algo que vai tirá-lo de mim e dos nossos filhos! — grito sentindo um bolo se formar na minha garganta.

— Não vou amor — sinto sua mão acariciar meu rosto molhado pelas as lágrimas que escorreram, ele me encara por um segundo antes de voltar a atenção a rua movimentada — Se eu fosse aquele Diogo de antes eu não pensaria em ninguém, apenas na vingança, encontrar a pessoa que me colocou naquela cama de hospital em coma, não me importando com o que acontecesse comigo.

— Me promete? — peço com angústia.

— Prometo — responde sem nem ao menos pensar.

Mas sua resposta não conforta meu coração, eu sinto que se a situação se tornar extrema ele não irá agir de forma racional, se deixará levar pelos os sentimentos. Uma imensa dor se instala em meu peito apenas por imaginá-lo em perigo, não apenas ele, mas nossos filhos também.

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