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Capítulo 40


*Capítulo Revisado*

Diogo McDemott

— Stephen? — pergunto com seriedade, mas o choque preenche minha voz igualmente.

Depois de tantos anos, ele sumiu por um bom tempo, mesmo que eu ouça notícias de mortes em massa na Alemanha e nos territórios que eu sei que a máfia Loyalität controla. Mas ele nunca mais ligou depois da última pessoa que eu coloquei na cadeia, só que essas pessoas não morreram, apenas o Luigi. Mais uma vez confusão e desconfiança preenche meus pensamentos.

— McDemott, se esqueceu do seu velho amigo e irmão? — pergunta irônico com a impaciência presente em sua voz.

— Impossível esquecer de um irmão  — respondo no mesmo tom.

— Estou te sentindo diferente irmão, será que finalmente cresceu? — debocha.

— A vida me fez assim — minha voz sai sombria.

— Interessante, então por que você não me contatou depois do acidente seu idiota? — suspira irritado — Era suposto eu matar você e não qualquer bostinha.

Então ele soube do acidente?

Mesmo com a ameaça explícita não sinto medo, apenas desconfiança por ele ter entrado em contato justo depois que sofri os dois atentados no hospital.

— Não pode esquecer da segunda tentativa depois que eu acordei, um veneno potente em uma seringa — minha voz soa irônica — Mesmo depois de tantos anos ainda me ameaça? Isso está ficando batido Stephen, não tenho medo de você — trinco o maxilar — Eu poderia até ligar, mas deixe-me ver, não seria possível. Não tenho seu número e não podemos esquecer que eu estava em coma.

— Está ficando engraçadinho — gargalha — Não acredito que perdi a mudança do moleque da faculdade que pegava todas, para um homem com um humor quase igual o meu. Eu falei que você era igual a mim McDemott — provoca, aperto minha mão em punho — Tem razão, mesmo que não fale totalmente em palavras, me descuidei da sua segurança, Kath está sugando meu tempo e forças além dos negócios, ainda ficarei louco com essa mulher. Mas estarei enviando alguns dos meus melhores soldados para fazer uma segurança extra da sua família e de você, além dos seus próprios seguranças. Partirei para Washington em breve irmão, não sei ao certo quando.

Kath?

Então o sombrio Stephen agora tem uma mulher?

Interessante, justo ele que negava qualquer tipo de relacionamento e que nenhuma mulher seria boa o suficiente para ficar ao seu lado como rainha da Máfia Alemã.

— Não sei se pergunto quem é Kath, mas deve ser sua mulher — provoco e ouço um suspiro irritado do outro lado — Quanto aos homens me vigiando não irei discutir, afinal, tenho uma família agora para proteger. Não quero minha mulher e meus filhos em perigo por causa de um idiota que resolveu me desafiar e tentar me matar.

— Olha, o pegador agora é um homem de família. Estou surpreso — mais uma gargalhada, às vezes seu humor sombrio é pior do que seu silêncio — Se cuida McDemott, se precisar de ajuda agora sabe como me contatar.

— Não fui só eu que virei homem de uma mulher só, não é mesmo Schmitz?

— Não brinque com a sorte, ainda posso te matar — ameaça e seu sotaque alemão se torna ainda mais forte ante a ameaça explícita em suas palavras.

— Não estou, mas sei me cuidar, se algo acontecer entrarei em contato — pronuncio sério.

— Até mais McDemott — desliga.

Droga!

Odeio quando faz isso, sempre desliga antes que eu possa falar alguma coisa. Coloco o celular em cima da mesa, o encaro por alguns segundos como se ele fosse explodir a qualquer momento. Depois dessa ligação minha cabeça deu um nó, não consigo mais desconfiar do Stephen, mas também não posso confiar totalmente, ele ligar depois de tanto tempo ainda é estranho.

— Alaric.

Chamo ao entrar na sala de segurança que ele fez perto do meu escritório, nela possui diversas telas de televisão passando as imagens das câmeras de segurança ao redor da casa.

— Sim — se vira na cadeira com sua postura em alerta.

— Novos seguranças irão chegar — uma sobrancelha se arqueia — Sim, isso que você está pensando, apenas quero que os instrua sobre nossa rotina e explique para minha família que são seus seguranças, não quero que desconfiem.

— Uma hora eles precisam saber.

— Eu irei contar Alaric — falo por fim e saio da sala fechando a porta.

No fundo sempre desconfiei que ele sabia sobre esse meu segredo, como eu disse a Safira. Mas ele foi discreto ao não contar para meu pai.

— Diogo — ouço meu nome e ergo a cabeça encontrando ela parada nos últimos degraus da escada me encarando com uma feição de sono.

— Oi meu anjo — caminho até ela em passos largos.

— Você está bem?

— Agora estou — beijo seus lábios — Está linda com a minha camiseta — elogio ao me afastar e dou um sorriso de lado quando suas bochechas coram lindamente.

— Será? — provoca dando uma volta.

— Você sabe que sim anjo, não provoca.

— Não fiz nada — diz com um belo sorriso nos lábios.

— Linda — acaricio seu rosto — Está com uma carinha de sono — aponto.

— Eu não te encontrei na cama, fiquei preocupada — confessa.

— Acordei com Glória fazendo a janta. Por falar nisso está com fome?

— Sim — suas bochechas se colorem de vermelho mais uma vez.

— Então vamos comer senhorita Rothwell.

— Vamos, senhor McDemott — retribui a provocação.

Nesse momento com ela eu esqueço um pouco sobre a ligação que recebi a poucos minutos. Com meu anjo e meus filhos me sinto em um mundo paralelo aonde os problemas não entram em pauta.

———————————————

Safira Rothwell

— Está me dizendo que dormiu com o Diogo? Quer dizer, a última coisa que fizeram foi dormir, não é mesmo? — provoca Jade.

— Muito engraçado — resmungo envergonhada — Mas me conte de você, como está? Sinto sua falta, quase não estamos nos vendo — pego sua mão.

— Estou levando, tudo se tornou mais complicado depois do que aconteceu no hospital — sinto sua mão trêmula — Mas o Henrique está me ajudando muito. Acho que estou ficando apaixonada por ele.

— Sério? — pergunto sem esconder a alegria.

Aproveitei que hoje era folga da Jade e marquei um encontro, tinha um tempo que eu não via ela, apenas conversávamos por mensagem, mas não é o mesmo que estar pessoalmente.

— Sim — esconde o rosto entre as mãos e resmunga — Aquele loiro que parece o Thor, está conseguindo algo que nenhum homem jamais conseguiu, me conquistar verdadeiramente. Eu me sinto sempre uma adolescente perto dele, sinto como se tivesse borboleta na minha barriga, sempre coro quando me elogia ou fala algo, minhas mãos ficam trêmulas — suspira — Me diz que estou ficando louca?

— Você não está louca minha irmã, está amando — sorrio largamente.

— Vamos voltar a falar de você, não estou preparada para esse assunto ainda — resmunga.

— Que coisa feia — estalo a língua.

— Então quer dizer que você pode engravidar e ter um mini Diogo ou uma mini Safira, melhor ainda, uma mistura perfeita dos dois gênios? Coitados, vão sofrer com essas crianças — brinca e solta uma gargalhada.

— Não brinca com isso Jade — suspiro e passo a mão pelo o rosto — Eu quero muito ter mais filhos com ele.

— Mas? — sua testa se franze.

— Mas olha tudo que está acontecendo em nossas vidas Jade — desvio os olhos para a rua movimentada — Diogo e Eric ainda não descobriram ao certo quem é essa pessoa, apenas desconfiam — falo de forma sucinta — Estamos no meio de um processo de adoção, tudo que eu mais quero é os meus filhos em casa comigo e o Diogo. Tenho medo de ficar grávida em meio a tudo isso.

— Te entendo irmã, realmente é complicado, mas você não pode negar o óbvio. Como enfermeira você sabe que sem alguma proteção essa desconfiança tem quase cem por cento de virar uma verdade.

— Eu sei — abaixo minha cabeça — Se vier irei amar com todo o meu amor.

— Eu sei que sim — sorri por um segundo antes do seu sorriso se fechar e com ele vir uma feição angustiada.

— O que aconteceu? — preocupação transparece em minha voz.

— Dona Ana.

— O que aquele monstro fez com ela? — a raiva percorre pelo o meu corpo.

— Nada que possamos ver, mas ela está ficando mais reclusa, quase não a vejo sair de casa mais, um dia ela passou por mim e nem falou oi. Eu tive que chamá-la, quando ela me viu que cumprimentou, mas seus olhos estão perdendo aquele brilho que sempre víamos.

— Eu vou falar com o Diogo, ele pode conversar com o Eric, detetive que está cuidando do caso dos atentados, ele pode saber como nos orientar. Mas a dona Ana não pode mais ficar com aquele homem, pouco me importa se ele é um parente de sangue dela, isso está passando dos limites.

— Está certa — seus olhos me encaram com pesar.

Estou do mesmo modo, esse é um assunto muito delicado, mas não podemos deixar a dona Ana continuar sofrendo nas mãos do neto.

[...]

— Não suma mais dona Jade — brinco após lhe dar um abraço.

A poucos metros perto de nós, Kevin me espera no carro. Depois que conversamos sobre dona Ana, a nossa animação deu uma evaporada, andamos um pouco pela rua em direção ao parque conversando sobre coisas banais mesmo que nossos pensamentos permanecem com a dona Ana. A abraço mais uma vez antes de caminhar até o carro.

— Para onde dona Safira? — pergunta Kevin com seu costumeiro tom de brincadeira.

— Para o orfanato — respondo após colocar o cinto de segurança.

— Às suas ordens.

— O Diogo ainda está com o Eric? — pergunto quando o carro ganha velocidade pelas ruas movimentadas.

— Pela a última atualização que o Alaric pediu da sua segurança, eles ainda estão conversando no escritório — diz sério.

— Obrigado Kevin — agradeço e recosto minha cabeça no banco.

Um silêncio se instala dentro do carro, me sinto ansiosa para chegar até o orfanato. Hoje Diogo não estará comigo para buscar as crianças, pois Eric o ligou querendo conversar urgentemente com ele. Achei estranho, Diogo tentou me tranquilizar, mas não consigo parar de pensar que estou o sentindo estranho desde ontem a noite quando o encontrei parado em frente a porta da sala de segurança do Alaric ao lado do escritório.

Mesmo que ontem jantamos em harmonia, eu senti que ele estava diferente, perdido em pensamentos, não por ter me contado tudo, mas por outro motivo.

A fachada do orfanato entra em meu campo de visão, sinto uma emoção enorme preencher meu coração, não vejo a hora de um dia chegar aqui e em vez de levá-los apenas para ficar conosco uma parte do dia, irei vir aqui para buscá-los sem perspectiva de volta, ele iriam para casa permanentemente.

— Teremos que passar no edifício onde Allana mora, ela teve um problema com o seu carro, hoje é um dia de visita marcada — aviso.

— Claro, tenho certeza que alguém irá gostar mais disso — seus lábios se curvam em um sorriso zombeteiro.

— Pare de provocar o Alaric — brigo falsamente.

— Não posso, faz parte de mim ser assim — diz dando de ombros enquanto manobra o carro para estacionar em frente ao orfanato.

— Ele ainda irá te dar uma surra.

— Mais do que ele já está dando nos treinamentos? — gargalha.

— Mas o que ele sente pela a Allana? — pergunto como quem não quer nada.

— Quanta curiosidade senhorita — provoca — Mas como sou um bom homem, irei te contar — sorri e desliga o carro — Sua amiga causou uma grande e bela impressão no Alaric, acredita que ele colocou um segurança disfarçado para cuidar dela? — pergunta e eu arregalo os olhos em choque com essa informação — Sim, ele fez isso, mas tudo por achar que ela pode precisar de alguém, por causa do bebê. Não é bem assim seus motivos, iremos fingir que são não é mesmo? — sussurra.

— Já pensou em largar o serviço de segurança e virar ator? — reviro os olhos e saio do carro com a bolsa em mãos.

— Todos os dias — suspira dramaticamente — Os grandes cinemas estão perdendo um ator e tanto.

Balanço a cabeça divertida e caminhamos até o portão, meus pensamentos seguem até o que ele disse sobre o Alaric, realmente espero que ele é Allana possam formar um casal. Merecem encontrar o amor mais uma vez, apenas que dessa vez será verdadeiro, e de quebra formarão uma família juntamente com pequena Manoela que cresce protegida no ventre da mãe.

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