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Capítulo • 3


*Capítulo Revisado*

Suspiro enquanto me recosto na cadeira, descansando um pouco ou tentando pelo menos. Mas meu momento de silêncio é interrompido pelo meu celular tocando.

Olho no identificador de chamadas, e percebo que quem está me ligando é uma das mulheres da minha vida. Minha amada mãe.

— Oi mãe. — Atendo.

— Nossa que animação, meu filho — cumprimenta com seu drama de sempre.

— Estou muito sobrecarregado esses dias, mãe — respondo cansado, pensando nesse meu novo caso que está me dando dor de cabeça.

— Imagino, meu filho, precisa descansar mais! — repreende calorosamente com aquele tom de mãe.

— Está meio impossível. Ainda mais esse novo caso que apareceu. Mas não vou falar de trabalho com a senhora. Ao que devo a honra de sua ligação?

Desconfio que algo aconteceu, minha mãe não me liga no momento que estou no escritório se não for algo de extrema importância. Sinto que tem haver com minha irmã Thea.

Aquela menina se tornou uma encrenca pura, vive aprontando, o que é estranho levando em conta que ela nunca foi assim. E tem poucos meses que ela tem nos dado um pouco de dor de cabeça e enchendo a gente de preocupação.

— Então... — Minha mãe começa a enrolar e isso apenas vai concretizando que o motivo da ligação é a Thea.

— Fale logo mãe!

Começo a perder a paciência com essa enrolação.

— Olha o jeito que você fala comigo! Sou sua mãe. Você pode ter trinta anos, mas ainda dou um jeito em você mocinho — repreende.

— Não sou mais criança mãe. — Reviro os olhos ante seu drama.

Minha mãe e sua mania de tratar eu e meus irmãos como se fossemos crianças. Imagina três homens de quase dois metros sendo repreendidos por uma mulher de pouco mais que um metro e meio.

É engraçado de se ver, mas amo esse jeito espontâneo da minha mãe. Continua a mesma pessoa de quando passávamos dificuldades. O dinheiro não mudou nada os meus pais. Sempre irei enaltecer esse fato, pois é um dos motivos que me fazem os admirar ainda mais.

Muitas pessoas depois que ficam ricos e o dinheiro sobe a cabeça, eles ficam gananciosos e acham que podem pisar em todo mundo que é inferior.

— Não importa, você e seus irmãos sempre vão ser meus bebês — diz carinhosa, mas noto no seu tom que está nervosa e tentando me distrair do real motivo da ligação.

— Mãe desenrola, me fala o que a Thea aprontou dessa vez! — Corto ela me sentindo ainda mais nervoso com essa enrolação.

— Nem falei o nome dela. Por que você acha que tem a ver com ela? Uma mãe não pode ligar para o filho mais não? — desconversa.

— Pelo simples fato da senhora não me ligar quando estou no trabalho, e também porque sou o único que você liga quando a Thea apronta. Então pare de tentar me enrolar e me fale o que ela fez dessa vez.

— Tá bom, meu filho. Sua irmã fugiu de novo da escola. Nos ligaram agora a pouco. Distraiu os seguranças mais uma vez.

Não acredito!

Respiro fundo tentando controlar o misto de raiva e preocupação dentro de mim para não descontar na minha mãe. E aquela dor de cabeça que estava apenas chegando, surge com força total.

— Mais uma vez mãe, mais uma vez que essa escola não conseguiu controlar ela para que não fuja mais! — Minha voz está tão calma que estou surpreso comigo mesmo pelo meu controle. — E esses seguranças incompetentes que não conseguem nem vigiar uma adolescente de dezesseis anos!

— Você sabe como sua irmã é esperta — tenta explicar.

— Não importa mãe! — Corto ela novamente me levantando da cadeira e começo a andar pela sala pensando nos inúmeros lugares que poderia estar agora andando desprotegida pelas ruas de Washington. — Essa é a melhor escola particular da cidade. Pagamos uma pequena fortuna para eles não conseguirem nem segurar uma aluna na escola?

— Calma meu filho... — Tenta me acalmar.

— Não consigo mãe! Porque a Thea tinha que começar a ser tão irresponsável? O que erramos com ela para estar agindo assim? — questiono me sentindo nervoso e passo a mão pelo cabelo.  —  A senhora já procurou saber nos locais que ela estava indo às outras vezes?

— Sim Diogo, e é por isso que te liguei. Porque ela não está nesses locais, e estou com medo de ter acontecido alguma coisa com ela. Você sabe o tanto de inimigos que temos e ela é apenas uma menina — murmura com a voz embargada pelo choro.

— Calma mãe, nós vamos encontrá-la... — Suspiro enquanto pego meu paletó e em seguida as chaves do carro.

Malditos seguranças!

Não é a primeira vez que ela consegue driblar seus dois seguranças principais, não sei quantas vezes troquei de seguranças achando que era por incompetência deles. Mas agora estou começando a perceber que Thea é mais esperta do que imaginávamos por conseguir despistar tantas vezes os seguranças. Sinto que irei precisar trocá-los mais uma vez, não por causa da incompetência, mas por os achar estranhos. Preciso conversar com o Alaric sobre eles.

Saio do meu escritório e avisto Alaric parado em um canto estratégico da sala de visita observando tudo minuciosamente atento a qualquer ameaça. Quando meu pai decidiu que todos nós teríamos um segurança eu fui o único que contestou, achava que minha liberdade iria acabar por ter uma pessoa acompanhando todos os meus passos.

Mas com apenas um sermão do meu pai sobre esse assunto, me fez enxergar o perigo que enfrentávamos constantemente. Eu tinha apenas uma condição na época, que para me acompanhar seria apenas um segurança, nada mais que isso. Não queria um pequeno exército atrás de mim.

Assim que caminho até a mesa da secretária sinto os olhos atentos de Alaric. Aviso que não voltarei mais hoje para o escritório. Ignoro seu olhar confuso e sigo andando rápido até o elevador com Alaric logo atrás de mim.

— Thea mais uma vez? — pergunta sério.

— Sim, despistou os seguranças mais uma vez e fugiu da escola. — Aperto o botão da garagem subterrânea.

—  Sua irmã está dando trabalho aos meus seguranças. — Bufa.

Alaric com o tempo que trabalha na família tem sido como um amigo para mim. Ele é o chefe da segurança, nada passa por ele quando a questão é a segurança da família que o contrata. Como um ex SEAL possui experiência para sobreviver a qualquer ameaça. Começou na nossa família com trinta anos, na época eu tinha vinte um anos e ainda nem havia saído da universidade.

— Quando ela não deu trabalho aos seus seguranças. Depois preciso conversar com você sobre eles — resmungo e retorno a falar com minha mãe. — Mãe a senhora avisou meus irmãos?

Meus olhos se fixam no painel aonde os números se passam lentamente como se estivessem zombando da pressa que estou sentindo nesse momento. Devia ter descido pela escada, assim chegaria rápido até meu carro. Desperto com minha mãe respondendo o que lhe perguntei.

— Sim já avisei. A Mia está procurando ela no shopping e centro, o Jonathan está procurando na casa de amigos e o Dominic não atendeu o celular — responde apreensiva.

— Não se preocupe, vamos achá-la. Tenho que desligar. Qualquer coisa te ligo — falo enquanto desligo o alarme do meu carro assim que o elevador se abre na garagem.

Tenho um Audi R8 na cor preta blindado. Confesso que amo essa preciosidade de máquina que meu pai fez questão de pagar uma pequena fortuna para tornar ele blindado, e possuo uma pequena coleção na casa dos meus pais. Na verdade a coleção é de todos nós, e é divertido disputar uma corrida ou outra com meu pai e irmãos.

— Tudo bem meu filho, cuidado ao dirigir — avisa com aquele cuidado materno de sempre.

— Sempre tenho mãe. Tente se acalmar que vamos achá-la — despeço entrando no carro e colocando o cinto.

— Vou tentar meu filho, te amo — despede e escuto vozes ao fundo.

Deve ser meu pai.

— Te amo também mãe, manda um beijo para o pai também.

—Vou tentar e pode deixar que mandarei. Mais uma vez se cuida ao dirigir, meu filho — diz e desliga.

Alaric se posiciona atento atrás de mim em um SUV blindado. Me recosto no banco e solto um longo suspiro, tento entender o motivo da minha irmã ter mudado tanto. Mas simplesmente não consigo pensar em nada, nada que seja um motivo plausível para explicar essa mudança tão radical.

Seria por algum menino?

Logo após pensar descarto a ideia, se fosse nós descobriríamos e ele desejaria nunca ter nascido, iria conhecer o verdadeiro inferno por ter feito minha irmã sofrer. Minha irmã também nunca foi uma garota de namoradinhos. Esteve sempre focada nos estudos e balé, mas se houve algum menino na sua vida ela soube esconder bem de nós.

Juro que essa menina vai me fazer ter cabelo branco antes da hora. E um pensamento estranho vem a seguir.

E se fosse uma filha minha?

Mais uma vez não tenho resposta para minha própria pergunta, e nem sei o motivo de ter pensado nisso. Tenho pavor só de me pensar no futuro com filhas. Com certeza não sobrevivo durante a adolescência delas, onde tem aquele bando de adolescentes cheios de hormônios em cima.

Com um misto de raiva e ao mesmo tempo aquela vontade de se ter uma família, ligo o carro e saio do prédio indo procurar a Thea.

Começo a pensar aonde ir primeiro, na última vez estava em um bairro precário de Washington bebendo com uns "amigos". Mas outra ideia de lugar vem a seguir, talvez ela esteja na casa do Brendon, um moleque que está me dando dor de cabeça por influenciar ela mais ainda a fazer coisas erradas.

Descobri a existência dele em uma das vezes que ela fugiu. Achei a sua localização em uma casa com aspecto de abandono, pensei até que tinham roubado seu celular, que possui um rastreador. Isso foi até entrar na casa e vê-la no chão com diversas garrafas de bebida e o idiota bêbado do seu lado.

Espero que ela esteja com ele, não por gostar dele, mas por pelo menos saber onde está e não ficar ainda mais preocupado por ter escolhido um lugar diferente dessa vez.

Agora com rastreador não tem como achar ela, pois ela deixa o celular na escola ou em casa sempre que foge, apenas aumentando a nossa preocupação. Ainda vou acabar mandando implantarem um rastreador nela, apenas assim para não ficar louco a cada fuga. Esse rastreador no celular não é apenas ela que tem, mas todos nós temos por causa do perigo constante no qual estamos expostos. Porém estou cogitando conversar com o Alaric sobre outros meios de nos rastrear, não apenas no celular, mas em tudo que usamos, assim aumentando a eficácia em nos achar.

Thea nem sempre foi uma garota problema, apesar de ser a mais afastada da família. Falta de amor e acolhimento não foi, e na nossa família o que prevalece é o amor e carinho que meus pais nos transmite. Mas esse sempre foi jeito dela, ser quieta nos momentos de família. Ser mais reclusa e apenas querer ficar no seu canto.

Ela sempre vai ser a princesinha da família.

Na escola essa mudança radical nos afetou também, antes aquela garota que se era uma aluna exemplar, agora não é mais. Notas que antes eram as mais altas, agora são as mais baixas. Tem as fugas constantes da escola, as reclamações dos professores.

Sua amiga Heather não sabe também o motivo dessa mudança.

Se nem a sua amiga de infância sabe, imagina nós da família?

Não sabemos mais o que fazer para ela mudar esse comportamento.

O que me surpreende é a ligação forte que ela tem comigo, não é assim com qualquer outro dos irmãos. Apenas comigo.

Percebi isso quando começou a agir de forma estranha, em alguns momentos quando eu brigava por causa das suas irresponsabilidades ela me escutava naquele momento. Um pouco pelo menos.

Ela pode não ter mudado o seu jeito de ser, mas é melhor me ouvir um pouco, do que se fechar para todos e não ouvir ninguém.

Sou tirado dos meus pensamentos com meu celular tocando. Olho rapidamente o identificador de chamadas e noto que é meu irmão Dominic me ligando.

Volto meu olhar para o trânsito e percebo que o sinal fechou. Está passando um caminhão com uma mercadoria que deve estar indo para algum estabelecimento comercial.

Devia ter notado ao sair do escritório que não tinha algo certo com o meu carro. Tento frear mas o freio não está funcionando, o que é estranho, pois estava tudo bem quando saí de casa hoje pela manhã.

— Merda! — praguejo pela minha estupidez.

Na correria esqueci de verificar o carro, esse foi um dos primeiros treinamentos do meu pai.

— Nunca entrem no carro sem verificar se está tudo certo, não sabemos do que são capazes de fazer com o carro para sofrermos algum acidente — avisou sério.

Suas palavras ecoam na minha cabeça me fazendo amaldiçoar novamente.

A cena a seguir se desenrola na minha frente como se eu fosse apenas um telespectador. De repente, tudo se torna um borrão frente aos meus olhos.

Tento desviar mas não adianta, estou muito perto do caminhão. Em uma fração de segundos o carro colide no caminhão e com o baque do meu corpo no impacto brusco sinto uma dor na minha cabeça, em seguida a escuridão me vence.

Revisado
13/05/2020

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