Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 5

Estou sentada em um banco em baixo de uma árvore, já não sei a quanto tempo olhando para o nada, depois que saí de mais uma entrevista de emprego frustrada, comecei a andar sem destino, acabei debaixo dessa árvore pensando o que vou fazer agora.

Minha cabeça começou a doer, e minha barriga começa a roncar de fome, não posso nem pensar em comprar algo para comer.

— É melhor eu ir pra casa. — Murmuro para mim mesma.

Olho que horas são no celular, e me obrigo a levantar para ir para casa, o sol está quente, mas tem umas nuvens escuras formando no céu, com certeza vai chover mais tarde.

Começo a andar nas ruas movimentadas, e acabo trombando em alguém. Quando levanto meu olhar para me desculpar, percebo que é a secretária do Senhor Clark.
Ela sorri para mim eu retribuo o sorriso com gentileza.

— Katherine né?

— Isso mesmo. — Sorri.

— E você Alice. Certo?

— Sim, me desculpe pela trombada, minha mente estava em outro lugar.

— Não precisa se desculpar. — Ela sorri meigamente.

Vou me despedir dela para ir embora, mas ela fala comigo primeiro.

— Nem te vi saindo do escritório.

— Sua mesa estava vazia quando fui embora.

— O chefe tinha pedido para eu ir buscar seu café. — Kathe revira os olhos.

Fico surpresa por ela dizer "pedido" e não "ordenado". Ela percebe que fiquei surpresa e logo fala.

— Ele não é sempre tão rabugento como parece.

— Fico surpresa com isso.

Ela sorri e coloca uma mexa do cabelo que está solto atrás da orelha.

— Percebi que vocês dois não se deram muito bem.

— Posso dizer com toda certeza, que ele não foi com minha cara. E nem eu com a dele.

Dou uma gargalhada da sua cara de surpresa, e por um segundo esqueci a bagunça que está minha vida. Aos poucos o sorriso morre no meu rosto.

— Estou indo almoçar Alice, gostaria de ir comigo?

— Agradeço o convite Kathe, posso te chamar assim né?

— Claro que pode.
Sorri para mim, concordando com o apelido.

— Bom... Agradeço o convite, mas não posso me dar ao luxo de gastar o resto de dinheiro que me sobra.

Sorrio triste, porque não me lembro qual foi a última vez em que saí para comer em algum restaurante. Ela me olha com pena, e aquilo me deixa desconfortável, ela percebe e logo muda de assunto.

— Eu te chamaria para ir por minha conta, mas acho que você é daquelas pessoas orgulhosas, estou certa? —Me dá um olhar apreensivo.

Dou uma gargalhada escandalosa, que as pessoas em volta olham para nós.

— Sou orgulhosa sim, mas não relacionado a comida, se você quiser fazer essa obra de caridade comigo, eu aceito.

Continuo sorrindo como uma boba não pela boia que vou ganhar de graça "Por isso também é óbvio”, mas sim porque percebo que eu e Kathe podemos ser amigas.

Ela pega meu braço e começamos a andar lado a lado, logo entramos em um restaurante pequeno mas aconchegante.

Uma moça vem nos atender e nos dá boas vindas, nos leva em uma mesa no canto do restaurante com vista para a rua.

Tem uma flor sobre a mesa em um pequeno vaso branco, ela tem um cheiro que não consigo descrever, mas é bom.

A garçonete nós entrega o cardápio e espera pelo nosso pedido, passo meus olhos pelo papel bem elaborado, com fotos e preço dos alimentos, decido não abusar da bondade da Kathe e escolho um prato tradicional, que é arroz, bife e salada.

— Já decidiu Alice?

— Sim... Vou querer o prato tradicional. 

— Vou querer o mesmo. E suco de maracujá para acompanhar.

A moça anota nossos pedidos, e leva o cardápio consigo. Enquanto nós esperamos a comida, Kathe fala um pouco da sua vida, seu trabalho, a faculdade de Administração de empresas que está fazendo e logo irá terminar, e que precisa arrumar um lugar pra morar, já que sua colega de apartamento vai morar com o namorado.

Nossa comida chega e minha barriga ronca um pouco alto demais, começamos a rir mais uma vez. Já estou acostumada a passar vergonha em público por causa dos meus desastres.

Começamos a comer e me vêm a ideia da Kathe morar comigo. Meu apartamento é pequeno, mais tem 2 quartos, o meu e o que minha mãe ocupava, está certo que eu conheci ela hoje, ela pode ser uma lunática psicopata, que é bem improvável.

— Por que você não mora comigo Kathe? Meu apartamento é pequeno mas é confortável.

— Sério? Não iria te atrapalhar? — Ela pergunta surpresa.

— De jeito nenhum. — Falo.

— Posso te pagar aluguel enquanto estou na sua casa, não será um valor excepcional, mas iria te ajudar até você encontrar um emprego.

— Estou sugerindo que você venha morar comigo, mas não pra tirar seu dinheiro, e você não atrapalharia em nada. Não gosto de ficar só, seria bom ter companhia que não seja a minha mesma. — Suspiro alto.

— Não quero abusar da sua bondade Ali. Só concordo em me mudar se você deixar eu te ajudar com um pouquinho que seja.

Me olha com desafio, e eu reviro os olhos.
— Mas...

— Nada de “mas” Alice. Essa é a única condição. — Ela cruza os braços.

Acabo concordando com seus termos, acho que encontrei uma pessoa tão cabeça dura quanto eu. 

— Tá bom, Tá bom. — Levanto as mãos em sinal de rendição.

— Quando eu posso me mudar? — Me pergunta com animação na voz.

— Quando você quiser. — Falo animada.

— Me passa o número do seu telefone e pegue o meu também, para decidir— mos o melhor dia. Tenho algumas coisas para resolver ainda antes da mudança.

Ela olha o relógio no braço esquerdo.

— Tenho que ir Ali, meu horário de almoço já acabou. — Diz e acena para chamar a garçonete.

Kathe paga a conta e se levanta em seguida.

— Eu te ligo para resolvermos certinho o dia da mudança.

— Vou esperar. E... Obrigada pelo almoço. — Agradeço corando um pouco.

— De nada, foi um prazer. — Sorri e me abraça.

Nos despedimos e antes que ela chegue na porta do restaurante fala...

— Espero que você não seja uma psicopata louca, e queira me esquartejar no seu apartamento.

Dou um sorriso zombeteiro e digo:
— Você nunca irá saber...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro