Revolta
"Tudo que importa é passarmos o máximo de tempo possível juntos."
-Filme Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Kyo
Eu vou mostrar para esse maldito vampiro o que acontece com que mexe com minha namorada. Seu rastro ainda está forte criando uma trilha,que dá em uma cabana no meio da floresta,entro e dou de cara com aquele maldito:
— Você? — pergunto surpreso.
— Sentiu minha falta? —Matt aquele vampiro maldito pergunta,eu me aproximo dele e prendi na parede pelo pescoço.
— Pra que essa agressividade toda Kyo, não vai dizer que é porque fui fazer uma vizinha a sua nova vadiazinha— com suas palavras o seguro pelo pescoço e o jogo do outro lado da cabana.
— Meça suas palavras,ao falar da Tainá —digo o pegando pelo pescoço de novo.
— Solte meu irmão Kyo — essa voz eu reconheço até no inferno,olho para trás e vejo Mary.
— Vejo que você também veio — falo para ela e jogando seu irmão ao seus pés.
— Sentiu minha falta? — se aproxima e passa a mão pelo meu abdômen.
— Nem um pouco,e não volte a me tocar — tiro sua mão de mim com violência.
— Vejo que o negócio com a nova vadiazinha dele é sério — Matt diz.
— Você não ouse abrir sua boca imunda para falar dela,ou eu quebro sua cara,arranco ela do seu pescoço e te queimo — falo frio.
— Vejo que os anos te deixaram mais estressado — Mary zombar da minha cara,mas só mostro minhas presas.
— Você tem uma dívida com a gente, não se lembra?Nós somos os gêmeos classe A, não deixamos nenhuma dívida impune — Matt pergunta se está se aproximando de mim.
— Eu já paguei — o lembro.
— Você tem uma coisa que estamos procurando — Mary diz tentando me tocar mas eu torço seu pulso.
— Sua namoradinha é mística, esse sangue é o melhor que tem — Matt fala fazendo com que eu vacile,mas não deixo que ele perceba.
— Vocês só podem estar brincando, você acha mesmo que se ela fosse uma mística ela não tentaria se defender,quando você a atacou? —Vejo o olhar deles vacilarem — Esse é meu último aviso, fique longe da minha namorada— digo saindo de lá.
TATÁ.
Já faz um tempo que Kyo sumiu,eu estou surtando algo me diz que ele foi arrumar confusão com aquele vampiro,eu estou preocupada eu não quero que nada aconteça com ele:
— Tainá,se você continuar andando para lá para cá,vai fazer um buraco no piso,e está me deixando tonta —Elisa me Repreende.
— Seu primo some do nada,eu estou preocupada com meu namorado,eu quero o Kyo — Falei emburrada.
— Sou todo seu — Kyo diz entrando no meu quarto.
— Kyo você está bem? — o abraço.
— Eu tô bem — diz rindo do meu desespero.
— Eu achei que você tinha se metido em confusão — falei.
— Você tem cada pensamento sobre mim — sorrir,mas logo fica sério — Amor, preciso falar com você a sós — pediu,
— Está bem — nós dois olhamos para Elisa que entende o recado e sai do quarto nos deixando a sós.
Elisa
Aproveitei que Taí e Kyo iam conversar,e decidi ter uma conversa com Takuya também,ele está agindo estranho comigo me tratando de uma forma diferente,o vejo sentado na sala lendo um livro e me sento ao seu lado:
— Está tudo bem entre nós? — pergunto para ele.
— Sim, porque não estaria? —pergunta deixando o livro de lado.
— Porque está agindo estranho comigo? — pergunto o encarando.
— Eu estou agindo normal Elisa — noto seu tom de mentira.
— Não você não está agindo,eu te conheço Takuya você está agindo estranho comigo a um tempo,me diz o que foi eu sou sua namorada, você não confia em mim? — insisto.
— Não é isso... — começa a negar.
— Então me conta — insisto.
— Supostamente eu tenho uma filha — Suas me deixaram surpresa,eu sabia que ele estava me escondendo algo mas não isso.
—Como assim? — perguntei surpresa.
— No final do ano passado Ana Brenda veio até mim,me disse que quando foi embora estava grávida,e que havia cuidado da criança por todo aquele tempo,só que agora não podia mais,disse estar doente,e que precisava que eu cuidasse da criança, mas não tenho certeza se realmente era minha —cada parte da história me deixava mais surpresa.
— Onde está a criança? Porque não pediu um DNA logo de cara? — perguntei.
— Eu não quis nem saber dela, e agora fiquei sabendo que a Ana morreu de câncer — diz colocando a cabeça entre as mãos.
— Por que você fez isso? — perguntei chocada.
— Eu tenho muito o que viver ainda, pra que vou querer cuidar de uma criança... — Ele começa a falar tanta merda que o calei.
— Cala boca,só ouve pra ver se entra algo nessa sua cabeça irresponsável, você não fale nada deixou sozinha no mundo uma criança inocente,que não tem culpa das suas cagadas,se não quisesse uma criança usasse a porta de uma camisinha —me levanto — Quer saber não vou ficar aqui gastando saliva com você,me esquece acabou tudo entre nós — fala indignada.
—Você está brincando, né Elisa? — diz se levantando.
— Não,imagine se fosse eu no lugar da Ana,eu não quero ficar com alguém pobre de alma igual você — digo saindo dessa casa
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