CAPÍTULO 53
A MÃE É SUA, O B.O É SEU!
Jéssica
Saio do banheiro depois de uma ducha rápida. Olho Heitor que ainda está todo largado na cama.
No que será que está pensando?
Passo por ele para me trocar, sinto que seus olhos me acompanham. Entro no closet e me troco, quando saio vou até ele e o beijo.
— Vai ficar aí? — ele concorda com a cabeça. — O que foi o gato comeu a sua língua?
— Talvez só tenha perdido as palavras com os últimos acontecimentos. — acabo rindo com o drama.
— Larga mão de se fazer de vítima, você mesmo assim teve controle da situação.
— Sempre tenho o controle da situação Jéssica.
— Você gostou?
— Sim. — ele é categórico.
— Então relaxa meu amor. — dou mais um beijo nele. — Na próxima você me algema. — ele abre um enorme sorriso. — Eu amo você! — falo indo em direção a porta.
— Eu te amo mais. — ele fala. Eu abro a porta, escuto ele falar. — Linda. — olho para trás. — Cadê a chave? — ele pergunta balançando o braço com a algema.
— E tem chave? — falo séria. Ele fecha o semblante.
— Jéssica! — ele fala alterando um pouco a voz. Eu não aguento e acabo rindo.
— Tá na gaveta amor! - fecho a porta rindo. Eu não resisto em dar esses sustos nele.
Três meses depois.....
— Sério? - Olho para Thiago que está indignado com a situação entre Luciana e José Alceu. — Mas o que ela tem na cabeça? O cara é um escândalo com aquelas tatuagens. — faz uma cara revirando os olhos. — Tenho uma queda por tatuagens.
— Você tem uma queda por qualquer um deles. — falo rindo, ele também ri.
— Esculacha, mas não esculhamba, tá? — ele brinca com Renatinha na cadeirinha musical. — Não tenho uma queda por qualquer um, só pelo seu marido e os amigos dele. — reviro os olhos. — E você mini Jéssica. Vem cá com o titio. — ele a pega no colo.
— Eu realmente pensei que seria parecida com o pai, mas tenho que concordar está ficando parecida comigo a cada dia. — comento.
— Sim, sua cara. — ele olha para ela. —Se bem que os olhos são dele, não é o mesmo tom de azul, mas é uma mistura linda.
— Sim, muito linda. — concordo babando na minha filha. O telefone da sala toca e vou atender. — Alô?
— Boa tarde Jéssica, como você está?
— Boa tarde estou bem, e a senhora? - respondo a mãe de Heitor. Que tem ligado com uma certa frequência ultimamente.
— Estaria bem melhor se meu filho não me ignorasse tanto.
— Não tenho o que lhe dizer a esse respeito. — Thiago me olha, e faço sinal indicando quem está falando. Ele faz uma careta de nojo.
— Eu sei, e hoje eu vejo como ele tinha tanta razão a seu respeito, porque você me atende toda vez que ligo, é simpática, me informa sobre minhas netas, você tem comigo uma consideração que eu não tive com você. — situação complicada essa. — Ele está em casa?
— Não, está trabalhando!
— Já liguei lá, me disseram que ele não estava, imagino que ele esteja me evitando. — nesse momento Heitor entra em casa.
— Provavelmente ele realmente não estava lá dona Olga. — falo o nome da mãe, para que ele entenda. Ele já logo faz sinal que não vai atender.
— Tudo bem Jéssica não vou te incomodar mais, tenha um boa tarde.
— Boa tarde para a senhora também. — desligo o telefone e olho para Heitor que está brincando com Renatinha. — Você precisa resolver essa situação, a mãe é tua, o B O é seu! — Thiago ri.
— Nossa combinou direitinho B.O. delegado... — ele fala movimentando os dedos no ar. — Pacote completo. — todos rimos. Vou até Heitor e lhe dou um beijo.
— Veio almoçar?
— Não, mas aproveito. — ele me puxa para sentar ao seu lado. — Uma hora resolvo essa situação com minha mãe, deixa ela sentir um pouco da própria frieza. — Thiago me olha e torce a boca.
— Tá bom, só não tenho mais desculpa para ela. — falo.
— Você não tem que arrumar desculpa, fale a verdade, eu não quero falar com ela simplesmente isso.
— Senhor... Você nessa versão má fica tão sexy. — Heitor olha para Thiago que está divagando e começa a rir.
— Sorte a sua que não levo nada a sério do que sai da sua boca. — Heitor fala e Thiago mostra a língua para ele. Isa entra na sala e vai direto até Thiago.
— Tio... Tio vem me ajudar aqui. — ela puxa Thiago pela mão. — Oi pai! — ela dá um rápido beijo em Heitor, mas sai arrastando Thiago para fora da sala. Heitor coloca Renatinha na cadeirinha, e se volta para mim.
— Vou ter que viajar. — pega minha mão e dá um beijo. — Vou ficar uns três dias fora.
— Já estou com saudades. — sento em seu colo. — E quando você vai?
— Depois de amanhã talvez. — ele faz carinho em meus cabelos. — Pensei em levar vocês.
— Nem pensar, não que eu não quero ir, mas da muito trabalho, Renatinha nem tomou algumas vacinas ainda.
— Você está me dispensando? — eu não acredito e dou risada do seu comentário.
— Seu bobo, claro que não. — seguro em seu rosto. — Faz assim, deixa a Isa entrar de férias aí faremos uma viagem. — ele concorda. Escuto a campainha e vou ver quem é.
— Oi gata.
— Deixa meu marido escutar você me chamando de gata. — ele ri.
— Seu marido é um bunda mole, falando nele? — Dom fala entrando.
— Está na sala. — fecho a porta. — Porque não trouxe Cléia?
— Preciso bater um papo de homem pra homem. — ele fala sumindo no corredor. Vou até lá.
— Vai ficar para o almoço?
— Claro, não dispenso uma boa comida. — fala se sentando e dando risada. Ele brinca com Renatinha. — E aí gatinha, sorte sua se parecer com sua mãe, se puxasse a fuça feia do teu pai, tava lascada.
— Há há há, já terminou a piada pode rir? — Heitor fala. — O que te trás aqui fora filar a comida?
— A comida é consequência. — ele olha para mim. — Podemos bater um papo?
— Ok. — falo indo pegar a Renatinha.
— Não. — Heitor fala. — Deixa ela. — olho para os dois.
— Certo, vou colocar mais água no feijão. — falo indo para cozinha.
— Isso fala pra Rosana caprichar que estou com fome.
— Vai a merda Dom. — Heitor cai na gargalhada.
— Essa convivência com você estragou ela. — dou risada do seu comentário para Heitor.
Deixo os dois conversando na sala, e vou ajudar Rosana na cozinha. Depois de um bom tempo vou ver o que Isa e Thiago estão aprontando. Ao passar para as escadas, escuto Heitor falando:
"fala com ela, tenho certeza que ela vai entender".
Mas sobre o que será que tanto conversam?
Será sobre Cléia?
Termino de subir e vou até o quarto de Isa.
— Assim não tio Thi. — ouço Isa falar assim que abro a porta.
— Claro, não é em você né pestinha. — vejo Thiago servindo de cobaia para Isa. — Da próxima vez trago um jogo imobiliário.
— É o que dá dar um estojo de maquiagem para uma criança que não pode usar maquiagem. — falo me sentando na cama.
— E porque não pode? — ele pergunta.
— Meu papai fala que eu sou uma criança, e não chegou na hora de eu usar maquiagem. — Isa responde terminando de passar o lápis de olho. Thiago está parecendo um palhaço.
— Sério? — ele olha para mim.
— Sim, e concordo com ele. — falo.
— Claro que você concorda, você não gosta de usar. — reviro os olhos.
— Não demorem, o almoço está pronto em 10 minutos.
Depois do almoço subi para descansar um pouco com Renatinha. Heitor voltou para a delegacia junto com Dom, e aproveitou para levar Isa para a escola. Thiago foi pegar uma praia. Segundo ele quer voltar das férias bronzeado. Estou deitada na cama brincando com minha filha.
Vendo ela feliz, tão pequena e tão amada. Sinto um aperto no peito por eu não ter tido a oportunidade de crescer na companhia da minha mãe, automaticamente me vem Isa no pensamento. Tão pequena e com um sofrimento tão grande. Depois do nascimento de Renatinha, foi notório a mudança. Quase não toca mais nesse assunto, não que eu quisesse isso, mas por que eu sei que ela está superando de alguma maneira. Eu coloquei várias fotos de sua mãe em seu quarto. Antes não tinha nenhuma foto dela, Heitor não prestou atenção nesse detalhe. E sua avó também não ajudava muito. Agora ela está sempre sorridente, conversa bastante, apesar que comigo ela sempre falou, mas era muito fechada com outras pessoas. E o melhor de tudo não teve ciúmes da irmã. Esse era um dos meus medos, mas graças a Deus tudo se encaixou perfeitamente. Mas eu sei também que a atenção que Heitor e eu damos a elas duas de forma igual, faz toda a diferença.
Continuo acreditando que onde há amor, não falta nada. O amor transforma as pessoas, fazendo-nos olhar com outros olhos para qualquer situação. Me vem na mente a mãe do Heitor, eu vejo como ela sempre fala com ele, vejo que tem amor em suas palavras e em seus gestos. Mas somente para ele.
Depois de um tempo minha pequena dorme. A coloco no berço, e aproveito para dormir também. Agora eu entendo porque sempre me falaram durante a gravidez
"aproveite para dormir agora porque depois já era"
Apesar que essa frase não se aplica muito para mim. Tenho quem ajude, ela é uma princesa, não dá trabalho nenhum, e tem o pai que está sempre com ela. Limpo uma lágrima que escapou dos meus olhos, só em lembrar dele. É incrível como eu amo esse homem, amo tudo nele, até mesmo seu jeito de implicar com tudo. E quando ele chegou em casa com a ficha que ele levantou do meu médico. Tudo por conta daquele dia que falei que ele havia mencionado sobre pompoarismo, os exercícios pélvicos para pós parto.
Eu ri durante horas, não acreditando no que ele havia feito. Segundo Heitor nada como tirar a pulga de trás da orelha. Ele investigou para ver se ele tinha algo como ter assediado alguma paciente. Eu amo quando ele fica todo super protetor. É sua maneira de cuidar de nós. Fecho meus olhos e deixo o sono chegar.
*******
— Vamos Jéssica.
— Já estou indo. — falo do banheiro. — Porque você inventou de jantar na casa do Dom?
— Não inventei, foi um convite dele.
— Tudo isso por conta de um almoço? — pergunto saindo do banheiro.
— Não é outra coisa. – vou até ele.
— Você anda de muito segredinho com Dom. — ele ri para mim.
— Não se preocupe ele não faz meu gênero. — vou pegar Renatinha que está em seu colo ele não deixa. — Deixa que eu levo, veja se Isa está pronta.
— Estou começando a ficar com ciúmes de vocês dois, não se desgrudam mais. — saio do quarto e escuto ele rindo.
Termino de arrumar Isa e descemos. Quando estamos saindo pergunto para ele.
— Quando você vai deixar o bigode crescer ou não vai?
— Eu cumpro o que eu falo, só não vou fazer isso agora. — ele beija a cabeça de Renata. — Não vou deixar de dar beijo e cheiro na minha filha por causa de uma aposta, deixa ela ficar maiorzinha. — ele me olha dá um sorrisinho. — Ou você já está com saudades da minha barba te fazendo certos carinhos?
— Barba faz carinho papai? — olhamos para Isa que está no nosso meio. Faço sinal para ele responder.
— Lembra que você reclamava que a barba do papai te incomodava?
— Sim... Eca era ruim fazia cócegas!
— Então sua tia Jess gosta dessas cócegas em alguns lugares. — ele fala para ela, mas me dando uma piscada. Reviro meus olhos.
Chegamos a casa de Dom e Cléia. Isa entra que nem avisa ou espera. Desço do carro e vou pegar Renatinha na cadeirinha. Mas sou puxada por Heitor, que me encosta no carro com força. Me assusto, mas logo seus lábios estão nos meus. Meu coração que estava acelerado por conta do susto, agora se aquece com o desejo de sua boca.
Ele me beija com vontade. Uma de suas mãos segura meus cabelos na nuca. A outra aperta de leve meus seios. Solto alguns gemidos em sua boca, desejo tomando conta do meu corpo. As minhas mãos vão para sua bunda dura e o trago para se esfregar em mim. Sinto sua ereção. Deus esse homem é puro fogo.
— Vão querer fabricar o Jr aí mesmo ou vão jantar antes? — empurro Heitor, e vejo Dom nos olhando. Começo a rir. Heitor se afasta e arruma seu pau nas calças.
— Não fale isso nem de brincadeira, não me recuperei dessa gravidez da Jéssica e você fala isso. — agora é Dom que cai na gargalhada.
— Tá bom se amanhã ela aparecer grávida de novo a culpa é minha? vai se ferrar Heitor, bota uma capa nesse seu pau. — Heitor vai responder quando escuto uma pergunta.
— Meu pai tem pau? Que pau? — eu me viro para pegar minha bebê, e deixar eles se explicarem.
— Um pau velho, que seu pai usa de vez em quando... — ela continua encarando ele séria. — Esqueçe isso Isa você viu seu novo presente? — ela nem espera ele terminar de falar e entra correndo de novo. — Cara essa pestinha só aparece nos momentos errados.
— Para de chamar minha filha de pestinha, quando tiver os seus você vai ver.
— Que maravilha, vocês estão pensando em ter filhos? — pergunto enquanto Heitor fecha a porta.
— Muita calma nessa hora. — Dom fala entrando.
— Esse é o segredinho de vocês? — pergunto, ele para e me olha.
— Não tenho segredo nenhum.
— Uhum sei, tudo bem grandão, todos tem seu ponto fraco. — passo por ele entrando e indo até a sala.
Escuto ele resmungar com Heitor que cai na risada. Logo Heitor entra e senta-se ao meu lado. Coloco Renata em seu colo.
— Vou ver se Cléia precisa de ajuda! — dou um beijo nele e saio. Entro na cozinha e vejo Cléia e Isa.
— Meu tio Dom falou que eu tenho um novo presente.
— Sim tem sim, só não posso pegar agora vai lá e peça para ele. — ela passa por mim que nem uma bala.
— Vocês acostumam muito mal essa menina. — vou até ela e dou um beijo. — Precisa de ajuda?
— Não se preocupe, já está tudo pronto! — ela me puxa e fala baixinho. — Acho que estou conseguindo dobrar Dom com relação a filhos.
— Fico muito feliz por você, e por ele também, não entendo o medo dele nesse assunto.
— Eu também não, respeitei até agora, mas eu também tenho meus planos e sonhos, mas acho que ele tem conversado bastante com Heitor e isso tem ajudado. — escutamos a campainha.
— Deixa que Dom abre. — sento em um banquinho. Logo escuto vozes e então Thiago e Luciana entram na cozinha, ele vem se abanando.
— Meu Deus que noite vai ser essa? Com todos esses bofes gostosos só está faltando mesmo o moreno de olhos verdes. — ele olha para Luciana. — Com todo respeito!
— Imagino o respeito que está passando por essa sua cabecinha indecente. — ele mostra a língua para ela. E todas nós rimos.
— E então nenhuma notícia? - pergunto a ela.
— Nada. Não responde a nenhuma das minhas mensagens.
— Eu sou a que menos posso falar. Deixei Heitor dois anos sem resposta. Mas de tempo ao tempo tudo vai se ajeitar.
— Espero que sim. — Heitor entra na cozinha vem até mim.
— Preciso falar com você. — pega minha mão. — Já a devolvo para vocês. — Dou tchau para eles, que olham com um sorrisinho na boca.
Vamos para a parte dos fundos. No quintal deles tem muitas árvores grandes plantadas.
— E o que vamos fazer aqui? Já está escuro Heitor.
— Essa é a ideia. — meu coração dispara com o que ele fala.
— Você não está pensando no que eu estou pensando? — ele escolhe uma das maiores árvores e me puxa.
— Não sei no que você está pensando, mas eu vou fazer o que eu estou querendo! — me encosta na árvore. — Olha como eu ainda estou? — coloca minha mão sobre sua ereção. — Não vou esperar até chegar em casa.
— Heitor. Estamos no quintal da casa dos nossos amigos. — ele cheira e morde meu pescoço. — Aí meu Deus.
— Sente essa adrenalina percorrendo seu corpo? A excitação esquentando cada molécula do seu corpo? — me derreto em seus braços.
— Sim. — Ele coloca sua mão por debaixo da minha saia e aperta minha boceta.
— Isso só vai aumentar as sensações de prazer. — seguro em seus braços, sua boca está na minha, buscando meus lábios.
Nós beijamos como se não houvesse amanhã, sinto meu sangue percorrer cada parte do meu corpo. Minha boceta está pulsando em sua mão, com cada aperto que ele dá.
— Me come logo Heitor. — falo num sussurro em seus lábios, ele morde minha boca.
— Não vou te comer. Vou te foder! —suas palavras só pioram minha situação. Eu gemo e me esfrego nele. — Vira e segura na árvore. — ele fala com sua voz autoritária, só me deixando mais doida, por ele.
Faço o que ele pediu. Ele levanta minha saia, escuto seu zíper sendo aberto. Ele coloca minha calcinha de lado e esfrega a cabeça do seu pau em mim.
— Você quer isso Jéssica? Me diz quanto você quer?
— Heitor para de conversa e me fode logo. — falo com ansiedade na voz.
— Minha safada. — ele dá um tapa na minha bunda, levo um susto, mas ele enfia seu pau de uma só vez. — Porra. — ele dá uma estocada forte. — Puta que pariu Jéssica !
— Para de falar alto alguém pode escutar.
— Foda-se estou comendo minha mulher. — ele segura em minha cintura e determina um ritmo.
Me agarro na árvore sentindo cada movimento dele. O prazer é algo indescritível, essa sensação de que alguém possa chegar só aumenta a adrenalina como ele falou.
— Aí... Heitor eu não vou aguentar muito. — falo e ele coloca uma de sua mãos por baixo e aperta meu clitóris.
Se antes eu não aguentaria muito agora então. Me entrego totalmente ao prazer.
— Goza minha safada, goza. — ele aumenta o estímulo e eu começo a ter espasmos do orgasmo. — Eu também não vou aguentar mais. — ele para de estimular meu clitóris e volta a segurar minha cintura. Aumentando a força das estocadas.
— Ah! — ele me encosta mais na árvore e goza.
Eu continuo a fazer movimentos com minha bunda. Ele vira meu rosto e me beija. Ele sai de dentro de mim. Arruma minha calcinha. Me vira e volta a me beijar. Ele se afasta olhando para mim.
— Eu te amo. — ele fala arrumando meus cabelos. — Agora vamos ao banheiro limpar essa bagunça, ainda bem que você esta de saia.
— Calma minhas pernas ainda estão moles. — nos dois rimos.
— Espera aqui já volto. — me beija e sai.
Eu fico escorada na árvore com um turbilhão de emoções dentro de mim. Sempre falei que ele parecia um furação. Olho para a lua que está como testemunha. Logo ele volta com uma toalha nas mãos. Ele abaixa na minha frente. Levanta minha saia.
— Abre as pernas. — faço o que ele pede, então ele afasta minha calcinha e começa a limpar tudo, ele é delicado. Depois de tudo limpo, ele vai com sua língua e começa a lamber.
— Heitor. — seguro em sua cabeça. — Aí meu Deus você é insaciável. — ele não liga para o que eu falo e continua.
Sua língua percorre cada pedaço de mim. Eu começo a me esfregar nele. Logo estou gozando de novo. Minhas pernas ficam como gelatina. Ele me segura, e levanta.
— Agora acho que está limpo. — olho para ele e começo a rir.
— Você é terrível. — ele arruma minha roupa.
— Nós somos Jéssica, você está aprendendo direitinho. — me seguro nele.
— Não tenho cara para entrar lá agora. — falo e ele ri.
— Entra com essa sua cara de bem fodida que tá ótimo. — dou um tapa em seu braço.
— Seu besta. Vamos antes que a gente perca o jantar, imagina somos convidados para o jantar e perdemos por que você não aguentaria chegar em casa. Que carão! — ele dá um tapa na minha bunda, quando estamos andando de volta para a casa.
— Culpa sua de ser gostosa desse jeito. — antes de entrar arrumo meu cabelo.
Passo a mão no rosto, arrumo minha roupa. Heitor joga a toalha em um cesto perto da piscina. Ele vem até mim, e entramos na cozinha. Não tem ninguém aqui então vamos para a sala. Onde todos estão.
— Já conversaram? — Thiago pergunta. — Foi proveitosa a conversa? — Heitor passa por mim e senta-se ao lado dele.
— Você não imagina o quanto. — e dá uma piscadinha para Thiago.
Thiago começar a ficar vermelho. Todos começam a rir. Eu também não aguento e cai no gargalhada.
— É, percebe-se Jéssica está rindo a toa. — ele balança a cabeça em negação. — Vocês são todos uns safados! — todos rimos.
Tivemos um jantar maravilhoso entre amigos. Rimos muito, brincamos não demoramos muito para ir embora por conta das crianças, nos despedimos deles e fomos para nossa casa. Heitor me fazendo mil e umas promessas, eu estava mais do que feliz. Até chegarmos em casa. Porque no portão estava sua mãe com duas malas. Heitor parou o carro apertou o botão para abrir o portão.
Ele bateu com a mão no volante e desceu do carro. Nitidamente dava para ver que sua mãe não estava bem. Eu desci também.
— O que aconteceu para a senhora estar aqui?
— Meu filho preciso da sua ajuda.
— Responda minha pergunta primeiro. — vejo que ele está irritado.
— Heitor. — falo chamando sua atenção. — Oi dona Olga tudo bem?
— Vó! — Isa desce do carro e vem abraçar a avó.
Heitor passa a mão nos cabelos nitidamente irritado, vou até ele.
— Não adianta ficar assim, está tarde vamos entrar amanhã vocês conversam.
Até sexta!
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