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CAPÍTULO 49/ RETA FINAL


MEU GUARDA COSTAS

Jéssica

Estou sentada com Heitor, vendo Isa correndo com Zeus de um lado para o outro. Heitor está sentado com as pernas abertas e me colocou sentada no meio delas. Encostei minhas costas em seu peito. Suas mãos estão acariciando minha barriga. E nesse exato momento o neném chuta. Ele para a mão em cima do local, e novamente eu sinto o chute.

— É incrível como ele só chuta quando sou eu. — ele fala todo bobo. — Sabe que é o papai né.

— Pode ser ela. —  ele beija minha nuca.

— Sim eu sei, se for ele ou ela não importa o importante é que é meu. — me viro para ele.

— E apostou? Sem importância, mas apostou. — ele ri.

— Deixa eu curtir, a porra é minha mesmo. — dá de ombros me abraçando por trás.

— Você não existe. — ele ri e beija meu pescoço.

— Não só existo  como sou todinho seu. 

Dois mês depois...

Eu mal consigo me levantar da cama. Passei o dia anterior  arrumando o quarto do bebê. Fiz tudo branco com alguns detalhes em cores neutras. Assim não terá problemas dependendo do sexo. Passo minha mão na barriga. Imaginando como será que vai ser, com quem vai se parecer. Nesse instante Heitor sai do banheiro só de toalha. Anda pelo quarto naturalmente está procurando alguma coisa.

— O que você está procurando? — sem me olhar responde.

— Uma documentação que estou preparando.

— E lembrou assim no meio do banho? — ele vem até mim.

— Claro queria que eu lembra-se quando estava aqui te comendo? — ele beija minha boca. Passa a mão na barriga — Desculpa o papai ter te acordado logo cedo. — ele beija e deita se ao meu lado.

Passo minha mão em seus cabelos molhados.

— Mas eu não achei nada ruim acordar com você e comendo. — ele beija minha mão. E se levanta.

— Tenho que ir infelizmente, tenho que terminar essa operação, como está próximo pra nascer não quero estar fora da cidade.

— Mas pensei que fosse aqui.

— É uma operação ligando três cidades, esses traficantes estão numa área que liga as três, para não termos problemas estamos fazendo a operação em conjunto. Mas só com alguns policiais, que sabemos não estar envolvido no processo. — enquanto fala está se trocando.

— Eu fico com o meu coração apertado quando você sai pra esse tipo de operação. — Ele coloca o palitó e vem até mim.

— Não precisa se preocupar. — o toque dos seus lábios são como um bálsamo para mim. Seguro em seu pescoço, e aprofundo o nosso beijo, ele fala entre meus lábios — Vai ficar tudo bem.

— Só vou ficar bem quando você voltar para casa. — ele olha nos meus olhos.

— Eu te amo e isso nunca vai mudar. — beija minha barriga. — E você trata de cuidar direitinho da mamãe. — ele me olha. — Vai sair hoje?

— Sim, só tenho uma coisa para fazer depois pretendo me enterrar nessa cama a tarde toda.

— Isso faça o que precisa e fique em casa  não quero você se cansando. Descansa que a noite eu como você de novo. — dou um grande sorriso. Ele também ri. — Espero que depois da gravidez você continue com esse apetite todo.

— Acho difícil não ter é só olhar pra você. — falo mordendo o lábio.

— Tenha um bom dia, eu te amo. — Ele se despede e sai.

Eu volto a me deitar, meu compromisso é só depois do almoço. Fico deitada de um lado, mas logo sinto um incomodo, viro de posição  e consigo me ajeitar melhor. Pego o controle da tv e ligo para ver qualquer coisa. Isa entra no quarto e vem toda sorridente.

— Bom dia tia Jess. — pula na cama, como todos os dias ela faz.

Heitor sempre sai e fala para ela cuidar de mim. E com isso eu ganho uma pequena sombra toda manhã. Dou um sorriso para ela e a puxo para um beijo.

— Bom dia meu doce. — ela já vai fazer o ritual de passar creme na minha barriga.

— Meu pai falou para mim cuidar de vocês dois, ou duas né, eu quero que seja uma menina é mais legal posso brincar com ela. — eu dou risada todo dia ela fala isso. Ela pega o creme na cômoda e vem pra cama novamente.

— Mas se for um menino você também vai poder brincar sabia. — ela faz uma careta e balança a cabeça.

— Meninos são chatos.  — ela puxa minha camisola. E começa a passar creme. Rosana entra com uma bandeja de comida.

— Bom dia moças.

— Bom dia Rosana. — eu respondo, ela coloca a bandeja do meu outro lado. — Já falei não precisa trazer meu café na cama, não estou doente. — ela ri.

— Eu sei, mas tente enfiar isso na cabeça do Heitor. — ela senta-se na beirada da cama. — E outra Jéssica, aproveite eu tive que trabalhar na minha gravidez, faria qualquer coisa para poder ficar em casa, dormir mais um pouco ter tempo pra curtir sabe, mas infelizmente eu tive que trabalhar e teve momentos onde eu me incomodei por estar grávida como se isso estivesse me atrapalhando e eu depois ficava me remoendo por ter pensado isso. — o que ela fala aperta meu peito — Por isso eu falo pra você, deixa ele te paparicar eu vejo como você se irrita de vez em quando com essa super proteção dele, mas mulher de Deus todas dariam um braço para estar no seu lugar.

— Eu sei. É que as vezes só acho exagero.

— E ele está certo você está com 37 semanas, quando completar 38 semanas qualquer hora é hora tem que descansar bastante, se preparar para o parto você quer um parto normal, tem que se preparar.

— O que é parto normal? — Isa pergunta. Eu olho para Rosana que ri junto.

— Normal é quando o neném nasce sem o médico precisar cortar a barriga da mamãe. — ela tira a mão que estava na minha barriga e a olha.

— O médico vai cortar sua barriga? E se ele cortar meu irmão?

— Não minha linda o médico sabe o que está fazendo, ele corta no lugar certo.

— E se ele não cortar o neném nasce por onde?  — eu fico parada olhando para ela Rosana começa a rir.

— Isabella vamos comer um pedaço de torta de chocolate, vamos deixar sua tia tomar café em paz, se seu pai chegar e ela não tiver comido ai ai ai  já viu né. — ela rapidinho desce da cama e corre para o banheiro.

— Só vou lavar minha mão.

— Chocolate faz milagres. — Rosana fala e caímos na risada. — E você trate de comer.

— Sim senhora. — bato continência para ela, que ri.

Elas descem e eu fico tomando meu café da manhã. Ela tem razão eu tirei a sorte grande por ter um homem como Heitor ao meu lado. Cuida de mim nos mínimos detalhes, é carinhoso, safado na medida certa. É um homem em um milhão. Depois de ter tomado café. Fui  tomar um rápido banho.
         
Quando saio do quarto vou até o quarto do bebê. Entro e vejo tudo arrumado, sento na poltrona de amamentação e fico olhando tudo. Meus olhos começam a arder, sinto as lágrimas descerem por meu rosto. Não limpo e nem seguro o choro deixo sair tudo. A ansiedade me domina, a expectativa de logo estar com meu filho ou filha nos braços, as vezes me deixa angustiada. Olhar em seus olhos. Pegar na sua pequena mãozinha. Sinto ele chutar.

— Calma mamãe está bem meu amor, tudo isso é só a ansiedade de estar com você aqui nos braços. — vou até meu celular na cômoda e coloco uma música que Heitor sempre escuta, e eu amo  por me lembrar ele.

E sempre me acalma quando estou ansiosa. Pego o celular e vou até a poltrona. E Thank you for loving me de Bon Jovi  começa a tocar. E eu sinto cada palavra, da letra como sendo nossa mesmo.

É difícil para mim dizer as coisas
Que quero dizer as vezes
Não há ninguém aqui exceto você e eu
E aquela velha luz quebrada da rua
Tranque as portas
Deixando o mundo lá fora
Tudo o que eu tenho pra te dar
São essas cinco palavras e eu
Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando eu não podia ver
Quando eu não podia respirar
Obrigado por me amar
Obrigado por me amar
Eu nunca soube que tinha um sonho
Até esse sonho ser você 

Passo a mão sobre minha barriga, você é meu sonho, você é o fruto do meu amor, e a música continua.

Quando olho dentro de seus olhos
O céu fica um azul diferente
Eu juro
Se eu tentasse, você faria de conta
Que acreditou nas minhas mentiras

Diante de tudo que passamos eu chego a conclusão que realmente eu teria acreditado em qualquer coisa. Não sei como pude ficar longe dele por dois anos. Limpo meus olhos e continuo escutando a música até o neném se acalmou. Até ele reconhece a música de tanto que eu e Heitor ouvimos.

Você me ergue quando eu caio
Você marca presença antes de eu ser posto de lado
Se eu tivesse me afogando você abriria o mar
E arriscaria sua própria vida pra me resgatar.

A porta se abre e Isa entra. Ela vem até mim e passa a mão no meu rosto.

— Você tá triste tia Jess? — olho nos seus olhinhos tão azuis quanto os do pai. A puxo para mim e a abraço.

— Não! Muito pelo contrário, estou muito feliz. — ela me olha estranho.

— Eu não choro quando estou feliz. — Dou risada do seu comentário.
— Você ainda é muito pequena pra entender, mas vai crescer vai ficar uma linda moça e vai começar a entender certas coisas da vida.

— Tia Rosana quer saber o que você quer comer no almoço. —  Vou com Isa até a cozinha e ficamos por lá.

Resolvemos tudo sobre almoço. Apesar de eu estar sem fome nesses últimos dias. Heitor avisou que não viria almoçar, estão se preparando para fazer a tal ação. Passei a manhã toda com meu coração apertado por conta disso. Eu não me acostumei com essa parte do seu trabalho.

Depois do almoço fui descansar um pouco e me preparar para minha aula de ioga. Isso tem me ajudado muito, nesses momentos eu realmente consigo me desligar de todo esse estresse e ansiedade do parto. Hoje o dia está meio nublado. Por esse motivo eu coloco um casaco por cima. Pego minha bolsa e desço as escadas.

Me despeço de todos. Quando estou dirigindo vejo o carro atrás de mim. Até entendo a preocupação do Heitor, mas não acho que teria necessidade de manter seguranças. Chego ao prédio, paro o carro no estacionamento. Ascenso para os seguranças, e entro no prédio. O prédio tem uma variedade de lojas. Passo por algumas olhando. Até eu sentir alguém puxar meu braço com tudo.

Heitor

— Tem certeza que é desse jeito que você quer? — olho para Dom, que me pergunta sobre a operação.

—Sim é a melhor maneira, pegamos eles no pulo não vão conseguir saber de onde veio o tiro.

— Certo vou providenciar tudo e acho que no máximo em uma ou duas horas estamos de saída. — Concordo com a cabeça.

Ele sai, estamos todos preparados para essa emboscada. Mas não tem como não ficar tenso, a adrenalina da expectativa do que pode acontecer. Estou terminando de preencher alguns documentos quando a porta se abre. Não levanto a visão do que estou fazendo.

— O que foi dessa vez?

— Só matar a saudades mesmo. — reconheço a voz e levanto meus olhos.

— Olá Silvia quanto tempo.  — ela puxa uma cadeira e senta-se.

— Pois é, quanto tempo Heitor como você está? — recosto-me na cadeira.

— Bem e você? Está na equipe?

— Sim, fui escalada, não era meu dia de serviço, mas a outra agente teve um acidente e eu estou cobrindo ela. — concordo com a cabeça. — Como está a Isa?

— Está bem. — ela olha tudo em volta.

— Eu não tive nada haver com aquele dia na casa da sua mãe.

— Eu sei Silvia, quanto a isso eu não duvido. Minha mãe sabe ser inconveniente sozinha. — ela me olha e concorda com a cabeça. — E você é o Ferraz como estão?

— Estamos bem, ele tem se mostrado uma pessoa bacana. — José Alceu entra na sala, e fica meio sem jeito. — E aí rapaz quanto tempo. — ela levanta e o abraça.

— Que surpresa você aqui, não sabia que iria junto.

— É pelo visto hoje estou deixando todo mundo surpreso com minha presença. — eles continuam conversando enquanto eu continuo meu trabalho.

Eles saem da sala, e eu fico sozinho. Termino tudo e saio para ir até a sala onde está sendo tudo preparado. Estou lá resolvendo alguns detalhes da ação quando quero uma foto do local e não está ali. Volto até minha sala para pegar e meu telefone toca.

— Alô. — atendo o telefone enquanto procuro as fotos.

— E aí Dr Fernandes como vai?— sinto minha alma gelar com a voz.  — Não desliga se não ela morre. — eu não posso acreditar que ele está com ela.

— César e o que você tem para me garantir que isso é real? — ele ri.

— Olha a foto que estou te mandando. — o telefone faz um sinal de mensagem recebida. Tiro meu telefone do ouvido e olho.

— E o que me garante que não é só uma foto. — ele gargalha.

— Como é bom brincar com você. — ele ri alto. — E sabe o que é melhor de tudo é saber que você deve estar se coçando pra averiguar. Mas não precisa, fala direto com ela. — ele fala algo que não entendo. 

— Heitor? — escuto a voz da Jéssica e meu coração falha uma batida.

Meu Deus ele está com ela. Ele tira o telefone dela e escuto ela chorar.

— Seu filho da puta, desgraçado. — ele ri mais.

— Deixa eu te falar como vai ser, vamos deixar os elogios para  quando estivermos cara a cara, você não vai desligar o telefone vai vir até o sítio, lembra do sítio? Ah claro que lembra né comprou o lugar que coisa mais fofa é a sua cara.

— Eu vou acabar com você seu merda. — falo alto.

— Entendeu né? sem falar com ninguém, sem desligar o telefone e eu ouvir que você falou algo para alguém eu mato ela e quando você chegar já será tarde e eu estarei longe. — Passo minha mão na cabeça. Tento pensar em algo. Mas não consigo racionar nada. — Vai esperar brotar uma árvore no chão? — sentindo todo meu sangue se esvair do meu corpo.

Pego uma arma na gaveta e coloco nas costas, saio da minha sala dando de cara com Silvia.

—Achou as fotos? — Ela me pergunta.

— Não depois eu resolvo isso, tenho que dar uma saída já volto. — ela continua me olhando.

Escuto César falar ao telefone. E saio em direção ao estacionamento. Entro no meu carro e vou em direção ao sítio, nem falei para Jéssica que tinha comprado, seria uma surpresa de aniversário de casamento. Eu não entendo como esse desgraçado conseguiu chegar até ela.

Escuto ele falar com ela. Ela chora, e isso só faz aumentar a minha raiva, a adrenalina percorre todo meu corpo. Piso no acelerador . Logo estou entrando na rua de terra, aqui ainda tem chão até chegar lá. O tempo passa e assim que chego no portão desço deixando o carro lá mesmo.

— Cadê você seu merda?

— Essa sua educação me mata sabia doutor. — ele ri. — Atrás da casa principal. — vou para onde ele falou e assim que chego lá vejo Jéssica sentada em uma cadeira, ele com uma arma apontada para ela.

— Heitor! — ela me olha com os olhos inchados de tanto chorar.

Eu me sinto numa total impotência vendo ela naquela situação. Não posso simplesmente pegar minha arma, não sei se ele está sozinho, ou não.

— Calma meu amor vai ficar tudo bem, se acalma, respira.

— Mamãe não ensinou você que é feio mentir doutor? Como vai ficar tudo bem? Hoje eu vou me vingar de vocês dois principalmente você. — ele aponta a arma para mim. — Vê como o mundo da voltas aquele dia você me bateu, me xingou, me ameaçou e hoje vejamos.  — ele olha para cima como se pensasse. — Vou te xingar, vou te bater e vou te ameaçar? Não melhor essa última parte não faço questão, prefiro passar logo para o matar.
— Não!  — Jéssica grita chorando.

— Não, como não depois de todo trabalho que eu tive de seguir seus passos por meses estudar sua rotina, calcular a melhor forma de fazer isso não pode ser a toa todo esse trabalho. — ele me olha. — Tira sua arma e joga longe eu sei que você trouxe. — respiro fundo. — Vai porra não tenho o dia todo. — pego minha arma e jogo para o lado a uma distância.

— Pronto. — falo, me sentindo derrotado, Jéssica me olha desesperada — Calma Jéssica. — vou em direção a ela.

— O que você está fazendo? — César fala.

— Você está com nós dois aqui sob sua mira que diferença faz eu estar ali ou aqui? — ele se afasta dela. Chego até sua cadeira e a abraço.

— Heitor. — ela quase não consegue pronunciar meu nome entre os soluços — Estou com muito medo.

— Xiii ... Calma vai ficar tudo bem. — seguro em seu rosto e olho em seus olhos, e pela primeira vez eu não tenho essa certeza, mas ela não precisa saber disso. — Procure se acalmar pense no nosso filho. — dou um beijo em seus lábios e sinto meu coração apertado. Lembro de tudo o que passamos, tudo o que vivemos. E não consigo segurar as lágrimas. — Me perdoa. — eu a abraço e acabo soltando um soluço. — Me perdoa por não ter cuidado direito de você. Nunca se esqueça de que você é, e  sempre vai ser o grande amor da minha vida.

— Não fala assim por favor. — ela se desespera  me agarra e sentir seus braços, me faz sentir derrotado. — Você sempre deu um jeito faça isso agora. — escutar ela suplicar para mim me dá forças, mas fazer o que? 

—  Não quero atrapalhar os pombinhos, mas vamos terminar logo com tudo isso eu tenho que pegar a estrada ainda. — ouvir ele falando dessa maneira, com deboche. Faz uma fúria surgir dentro de mim. Me levanto e o encaro.

— Você é um bosta mesmo, porque não vem resolver isso como homem? É fácil você falar e fazer isso aí com uma arma apontada pra mim, vem falar pra mim sem ela. — ele ri.

Dou uns passos na sua direção. Ouço Jéssica me chamar, mas eu não tenho opção, se vou morrer mesmo tenho que garantir que ela saia com vida. Pelo que vi não tem mais ninguém na casa. — Cadê seus capangas?

— Pra que deixar testemunhas, da outra vez por causa de um aconteceu tudo aquilo. — ele me olha. — O que vai dar uma de valentão? agora vai querer me enfrentar ? Você acha que eu tive todo esse trabalho pra trazer você aqui e te matar? Vou te fazer sofrer antes doutor e sabe como? — ele aponta a arma de mim para Jéssica. — Simples assim.

No momento que percebo sua intensão de atirar nela me coloco na frente. Ouço o estampido e sinto o impacto no meu peito. Eu caio perto de seus pés.

— Não! — escuto ela gritar em seguida ouço mais dois disparos, não sinto o impacto das balas e olho para ela que está se abaixando perto de mim.

— Jéssica! — grito com medo de ela ter sido atingida, mas ao olhar para trás vejo Silvia com uma arma apontada, e Cesar está caído todo sujo de sangue.

— Ainda tenho boa mira. — Silvia fala indo na direção do corpo. O alívio toma conta de mim, escutei três tiros um foi em mim e dois no vagabundo. Jéssica não foi atingida.

— Heitor? — Jéssica vem até onde estou, agora posso dizer que voltei a respirar. — Heitor você está bem? Você se colocou na frente da bala. — ela limpa as lágrimas. E me vem algo a mente.

— Você ainda vai suspirar pelo Frank Farmer, ou Kevin Costner?

— Que conversa é essa Heitor?

— Você falou que era lindo, que era pelo amor que ele fez aquilo. —  ela dá um leve sorriso.

— Nem sei quem são esses dois, só existe você, meu guarda costas. — me levanto apoiando meu braço e a beijo.

Ela está de joelhos no chão. Seguro em seus braços e a levanto.

— Você não está machucado? Você levou um tiro.

— Sim levei, aqui. — puxo minha camisa e mostro o local para ela. — Agora se o Frank Farmer é burro de não ter usado um colete não posso fazer nada. — ela me olha com a boca aberta. Eu levo um tapa dela no braço. — Ei porque estou apanhando?

— Eu não acredito que todo esse tempo você me fez acreditar que você estava baleado.

— Vocês estão bem? — Silvia fala. Olho para ela.

— Como você chegou até aqui?

— Vim seguindo você a uma certa distância, eu te conheço Heitor sei ler seus sinais, você não deixaria a operação para depois se não fosse algo sério. — ela olha para Jéssica. — Liguei para sua casa, Jéssica não estava, Isa me falou que ela estava na ioga no caminho liguei para lá e ela não tinha chegado. — ela dá de ombros. — Liguei os pontos. — fala apontando para o corpo no chão.

— Vocês não estavam combinados? — Jéssica pergunta.

— Não, encontrei ela hoje por conta da operação que íamos fazer. — Me viro para Silvia. — Muito obrigada. — ela dá um pequeno sorriso.

— Amigos são para essas coisas, era o mínimo que eu podia fazer depois de tudo.

— Aí! — Jéssica grita segura nos meus braços. — Heitor. — ela vai com uma das mãos até a barriga.

— O que foi?

— Acho que vai nascer. — ela grita novamente — Não está na hora ainda.


Desculpa a demora em postar, estou  reta final em outra história e acabei esquecendo... mil desculpas!

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