CAPÍTULO 48
VIDA QUE SEGUE
Jéssica
Tomei café com Isa. Mas confesso que perdi a fome com a visita surpresa, será que realmente ela está arrependida?
Ou será só mais um jogo dela?
Heitor ligou avisando que iríamos almoçar fora. Eu arrumei Isa e me arrumei. No horário marcado ele chegou, me deu um beijo e foi tomar banho. Enquanto ele estava no chuveiro eu entrei no banheiro e terminei de arrumar meu cabelo.
- Você está bem? - ele me pergunta.
- Sim, por que não estaria? - respondo passando o batom. Ele desliga o chuveiro e sai do box, puxa uma toalha.
- Talvez pela visita da minha mãe. - olho para ele, que me dá um sorriso. — O que ela queria?
- Bom, eu não deveria me assustar em você saber, mesmo eu não tendo te falado.
- Não mesmo. Não faço isso para te vigiar e sim vigiar quem chega perto de você, mas o que ela queria? - isso me faz lembrar do que li sobre ele na internet.
Será que ele sofre algum tipo de ameaça aqui?
- Não precisa fazer essa cara é só uma questão de cuidado. Você e meus filhos são tudo para mim. — ele vem até mim, segura meu rosto e me beija.
Seus lábios estão quentes e macios. Sua língua invade minha boca e eu me derreto toda. Seus gestos são carinhoso lentos, sutis. Dá uma leve mordida no meu lábio, se afasta.
— O que ela queria? - tento recobrar minha memória pro que estávamos falando.
- Pedir desculpas. - ele me olha sério com as mãos na cintura e eu olho seu corpo nú.
- E você acreditou? - volto minha atenção para seu rosto. - Jessica?
- Oi? Ah! Não sei, fica difícil de raciocinar com você assim na minha frente. - ele dá um enorme sorriso, e enrola uma toalha na cintura. - Melhorou. Então não sei não conheço sua mãe o suficiente para saber, mas me pareceu estar sendo sincera.
- Bom que seja ela vai ter que conquistar minha confiança novamente começando por você. - ele sai para o quarto e vou atrás dele.
- Como assim começando por mim? - ele vai até a mala e pega uma cueca e coloca.
- Te respeitando, tudo vai depender de como ela te tratar. — ele coloca uma calça e uma blusa de malha, e vem até mim. - Pronta? - concordo com a cabeça, ele me beija - Vou chamar a Isa.
Depois de tudo pronto saímos para almoçar. Eu fiquei impressionada com a vista da cidade. Não é atoa que chamam de cidade maravilhosa. Heitor me levou para conhecer vários lugares, mas eu me cansei rapidamente. E logo estávamos de volta ao hotel. Fomos tomar uma água de coco em um quiosque em frente ao hotel.
- Vamos voltar outras vezes - ele fala olhando para minha barriga - Que você esteja mais disposta. — concordo com a cabeça e olho para Isa brincando na areia.
- Vamos embora hoje?
- Amanhã cedo. - ele olha para Isa também - Como é bom ser criança. Não se preocupar com nada - olho para ele.
- Conseguiu resolver o que precisava?
- Sim o que ficou meu pai resolve quando chegar de viagem - ele me olha dá um leve sorriso. - Vamos as compras? - saímos dali e fomos para um shopping ali perto.
Eu comprei algumas roupas mais folgadas já que a barriga já está crescendo e as minhas já não estavam mais servindo. Comprei alguns vestidos para Isa. Heitor escolheu algumas camisetas e camisas sociais, eu fico boba com o bom gosto dele. Quando estávamos andando por um dos corredores do shopping Heitor parou em frente a uma loja de lingerie. Me olhou com um sorrisinho na cara.
- Vai lá confio totalmente no seu gosto. Vou levar a Isa pra tomar sorvete, até porque o fetiche é seu. - ele entra na loja e eu vou com a Isa até a praça de alimentação.
Comemos e ficamos esperando Heitor. Depois de uma meia hora ele chegou com várias sacolas.
- Comprou a loja toda. - falo.
- Não seria uma má idéia, o que vocês estão comendo?
- Estou comendo açaí e a Isa preferiu torta de chocolate - ele olha pra mim e pra Isa.
- Isa vou fazer companhia a você - fala rindo.
Nem ligo para o que ele fala, continuo comendo meu açaí. Melhor, assim não tenho que dividir. Voltamos para o hotel, eu estava morta de cansada. Tomei logo um banho enquanto Heitor foi assistir alguma coisa com a Isa. Depois dei um banho em Isa e deitei . Minhas pernas estavam me matando.
Estou assistindo tv quando ele sai do banheiro só com uma toalha. Passa por mim e vai colocar uma cueca. Fico olhando seu corpo, seus ombros largos. Ele vem e deita do meu lado. E só o fato de sentir sua respiração quente no meu pescoço. Já me arrepia. Ele continua a cheirar e beijar meu pescoço, brinca com minha orelha e eu já sinto a excitação entre minhas pernas.
Vejo que a porta do quarto da Isa está aberta.
- A porta - ele beija meu pescoço. Sua mão entra de baixo da coberta e vai até meu joelho - Heitor.
- Não vou te comer só quero te namorar.
- Como assim? Ficar só no agarra agarra? - ele solta uma gargalhada gostosa.
- Sim só quero agarrar, pegar - ele aperta minha coxa - Beijar, fazer carinho mas sem sexo.
- Você ficou louco? Como você acha que eu vou ficar? - ele dá uma mordida no meu ombro.
- Da mesma maneira que eu vou ficar quando você estiver de dieta. So na vontade. - ele passa a mão do meu joelho até minha virilha, quando chega perto de onde quero ser tocada ele desce e volta a meu joelho. - Vamos treinar um pouco.
Mordo meu lábio para não xingar. Continuo assistindo. Ele também olha para tv, mas logo volta sua atenção para mim. Ele sobe a mão pela lateral do meu corpo e começa a acariciar a base dos meus seios. No mesmo momento sinto meus mamilos enrijecer. Ele volta a beijar meu pescoço, eu acabo deitando minha cabeça de lado para que ele tenha mais acesso.
Eu sinto o meio das minhas pernas ficarem úmidas. Tamanha é minha excitação, ele lambe e chupa meu pescoço. Estou com minha respiração ofegante, ele vira meu rosto e segura meu queixo. Olho em seus olhos azuis e solto minha respiração, passando a ponta dos dedos nos meus lábios. Eu não resisto e o beijo, ele não se nega.
Muito pelo contrário.
Tomando minha boca, ele toma as rédeas e comanda o beijo. Eu me entrego totalmente, suas mãos estão em meu corpo, me alisando e apertando. Ele brinca com meus lábios. Morde, chupa me dá longas lambidas, seguro em seus cabelos e procuro me saciar dele. Mas ele para e volta a assistir. Eu fico olhando para ele com minha respiração ofegante.
- Heitor - falo num fio de voz - Você só pode estar brincando - ele me olha.
- E por que estaria? - ele coloca as mãos atrás da cabeça e volta a olhar a tv - Falei que só quero namorar - fala olhando para tv.
Eu estou pegando fogo.
Olho para a tv, olho para o quarto da Isa. Passo a língua nos lábios e sinto o quanto estão inchados. Me levanto e vou até o quarto da Isa. Olho e vejo que ela já está dormindo, desligo a tv apago a luz deixando somente o abajur acesso.
Saio do quarto fechando a porta e passo a chave. Me viro e vejo Heitor deitado na cama continua com os braços atrás da cabeça. Mas ele está me observando.
Vou até a cama olhando para ele. Seus olhos não desviam dos meus. Tiro minha blusa, e jogo no chão. Fico só de calcinha, ele olha meus seios.
- Você quer eu te coma?
- Você quer me comer? - ele passa a língua nos lábios, me olha e aponta para uma sacola preta em cima da cadeira. Vou até lá e vejo uma lingerie vermelha.
- Você já tinha separado, e a história do sem sexo? - ele arruma seu membro dentro da cueca.
- E você acreditou? - ele gargalha - Vá colocar - vou até o banheiro e coloco a lingerie.
Essa é completa com cinta liga cheia de renda. Saio do banheiro e vejo que apagou a luz e colocou num canal de música. Ele faz sinal com o dedo para eu me aproximar, e eu vou já sentindo meu interior num rebuliço.
- Senta aqui. - ele fala me mostrando suas pernas e vejo que está sem a cueca. Vou de joelhos até onde ele está e sento em cima dele. Ele me olha toda. Passa a ponta do dedo do meu pescoço indo em direção ao meio dos meus seios, e vai descendo lentamente. Até chegar no meio das minhas pernas. Esfrega os dedos lá, eu gemo pois era tudo que eu queria. Com a outra mão ele puxa os laços da calcinha e tira. Ele segura minha nuca e me puxa e fala ao meu ouvido.
- Não vou poder foder como gostaria, mas vamos ver o que podemos fazer - puxa de leve meus cabelos, sua outra mão continua a me esfregar, lentamente ele coloca dois dedos dentro de mim. - Você gosta quando eu pego você desse jeito não gosta?
- Você vai esperar eu responder pra começar? - ele movimenta os dedos dentro de mim, agarro em seus braços - Ah!
- Rebola - ele fala ao meu ouvido e eu faço, giro meu quadril em cima dos seus dedos - Depois você vai fazer assim no meu pau entendeu? - eu confirmo com a cabeça.
Ele puxa meus cabelos com uma leve pressão e eu sinto seu dedo tocar um lugar dentro de mim me levando a um extremo prazer.
- Ah Heitor! - gemendo seu nome eu me seguro nele sentindo minhas pernas fraquejar.
Ele me beija, seus lábios buscam os meus e eu não consigo retribuir o beijo devido a sensação diferente que estou sentindo.
- Calma relaxa, só sente. - ele volta a me beijar e eu começo a retribuir o beijo.
Sua língua busca a minha, nosso beijo se torna mais intenso. Ele volta a movimentar os dedos eu começo a rebolar de novo, ele toca naquele ponto. E essa sensação começa a se espalhar pelo meu corpo. Ele puxa meus cabelos e beija meu pescoço e orelha. Eu me entrego. Sinto os espasmos espalharem pelo meu corpo. Heitor movimenta mais rápido intensificando meu prazer. Me agarro a ele.
- Ah meu... - não consigo completar a frase. Ele tira os dedos e em um movimento rápido sinto seu pau me abrindo. - Heitor.
- Calma relaxa - ele dá uma estocada de leve para entrar todo. Ele segura no meu quadril - Rebola gostoso - ele gira meu quadril - Assim. Puta que pariu Jéssica! - começo a rebolar sozinha.
Me apoiando nele, Heitor coloca os braços para trás e começa a dar leves estocadas. Vejo ele morder um dos lábios, e isso só aumenta meu desejo em saber que um homem gostoso desse fica assim por minha causa. Me faz me sentir poderosa. E é com esse sentimento que começo a tomar conta da situação. Passo minhas unhas por seu peito deixando leves marcas. Seu peito sobe e desce rápido, ele fecha os olhos.
- Gosto de ver você assim entregue - ele não me responde com palavras, mas eu sinto sua estocada com mais força. - Meu gostoso. Só meu - continuo rebolando - Meu garanhão! - ele volta a segurar meus cabelos.
- Então seu garanhão vai te foder. Fica de quatro - ele fala com uma voz autoritária. Saio de cima dele - Segura o travesseiro e não larga! - faço o que ele pede.
Heitor fica atrás de mim e logo sinto a primeira estocada. Ele dá um tapa na minha bunda.
- Preciso comer mais você assim, olhando para sua bunda - ele começa um ritmo segurando em minha bunda.
Solto o ar pesadamente, estou mordendo meus lábios para não gemer alto. Suas estocadas são firmes, mas não violentas. Eu sinto os primeiros sinais do meu orgasmo. Mas seguro firme o travesseiro para não correr o risco de cair. Me entrego ao prazer. Mordo o travesseiro, abafando meus gemidos. Logo percebo que Heitor também chegou ao clímax. Ele aperta forte minha carne. Passado uns minutos ele sai de dentro de mim, me puxa para cima.
- Machuquei você?
- Não! - respondo.
- Preciso tomar cuidado - ele me ajuda a deitar pega uma camisa dele e coloca no meio das minhas pernas. Ele tira as meias da cinta liga e começa a fazer uma massagem nas minhas pernas. - Tenho que cuidar da minha rainha - dou um sorriso ao ouvir ele falar assim.
Depois dele fazer essa massagem fomos para o banheiro tomar banho. Tomar banho com Heitor sempre foi algo especial. Mas agora grávida é totalmente diferente. O cuidado dele é muito maior com medo que eu caia, então ele não tira as mãos de mim. Me lavou toda. Depois me enxugou e ajudou a me trocar. Fico imaginando quando estiver perto de ganhar.
Dois meses depois....
- Vamos Jéssica! - olho para Cléia - Eu sei que a barriga tá pesando, mas você se atrasar para seu próprio chá de bebê não dá né? casamento ainda vá lá - Elas inventaram um chá de bebê.
Queriam fazer um chá revelação, mas como optei em não saber o sexo não deu, então não consegui escapar do chá de bebê.
- Estou indo o mais rápido que posso - respondo. - E nem vem, que minha barriga nem tá tão grande - passo a mão na minha barriga.
Não está tão grande para uma barriga de quase sete meses. Termino de descer as escadas. E saímos, não sei porque não fizeram aqui em casa. Resolveram fazer na casa dela.
Entro no carro e saímos em direção a sua casa. Conversamos banalidades até lá. Eles moram num condomínio, e sua área verde possui muitas árvores grandes permitindo fazer um piquenique e foi assim que tiveram a ideia do meu chá de bebê ao ar livre.
Chegamos a sua casa e logo vejo Isa correndo de um lado para outro com Zeus. Saio e vou em direção a sala.
- Isa não corre pra não cair!
- Tá bom tia Jess! - ela fala correndo para fora. Cléia passa por mim.
- Vem Jéssica vamos arrumamos tudo nos fundos - vou com ela.
E assim que saio na porta vejo tudo arrumado. Esta lindo tem alguns varais com algumas roupinhas penduradas. Vou em direção às pessoas. Olhando cada detalhe.
Uma enorme mesa está montada com vários pratos de comida. Está tudo lindo. As pessoas me cumprimentam. Não foi um chá de bebê convencional, mas foi a minha cara. Tudo muito simples. Luciana vem até mim.
- O que achou? - dou um abraço nela.
- Maravilhoso, perfeito! - ela ri.
-E como vai meu lindo? - ela cismou que é um menino. Eu na verdade não consigo falar o que prefiro, ou o que eu acho que vai ser.
- Vocês desistiram da idéia do bolão né? - ela ri.
- Nós sim, mas parece que na delegacia não, e se não me engano fizeram uma aposta.
- Aposta? Mas aposta de que?
- Sobre o sexo da criança.
- Eu não acredito nisso.
- Pois pode acreditar. Só sei que em uma das opções Heitor vai ter que deixar o bigode crescer - começo a rir.
- Eu não acredito que ele mesmo apostou sobre nosso filho ou filha.
- Pois é vamos ver no que dá.
- Apesar que nem de bigode ele fica feio. — falo.
Cumprimento mais algumas pessoas. Vou até o varal com as roupinhas e vejo que tem tanto para menino como para menina. Tivemos uma tarde muito agradável, fizeram a brincadeira de me pintar no caso se eu errar as opções dos presentes.
Acabei com algumas marcas de batom. Mas nada muito grave. No fim da tarde Heitor, Dom e José Alceu apareceram como já tinha passado a parte das brincadeiras. Eles sentaram conversaram e comeram percebi que logo José Alceu foi embora. Não quis falar nada, mas pelo visto ele e Luciana não se entenderam ainda.
—Como está minha barrigudinha? - Heitor fala.
- Estou ótima e você como foi seu dia?
- Normal, sem muitos problemas - ele fala e senta-se num banco.
- Então você vai deixar seu bigode crescer? - ele ri com vontade.
- Você acha que eu vou perder?
- E como você sabe o que vai ser?
- Esquceu que a porra é minha? - eu não aguento e caio na gargalhada.
- Eu não acredito que você falou isso.
- Deixa isso psra depois e vem me dá um beijo decente que estou morrendo de saudades !
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