CAPÍTULO 45
MAS QUE PORRA É ESSA?
Heitor
-Sua porra! - ela me responde se afastando. - Que deve ser mágica, faz milagre mesmo eu tomando remédio. - senta-se na cama.
- Não estou falando da gravidez Jéssica, e sim do seu enjoo por mim. - passo a mão nos cabelos. Não estou acreditando no que está acontecendo. - Isso só pode ser brincadeira!
- Não é brincadeira, simplesmente não consigo chegar perto de você, sem sentir a ânsia.
- E como vamos fazer? - pergunto.
- Não sei, ou melhor vou marcar uma consulta a médica vai poder me explicar melhor. - eu fico parado olhando para o nada.
Não tendo o que fazer, vou para o closet me trocar. Quando saio ela não está mais no quarto. Quando chego na cozinha, já estão tomando café. Jéssica está de pé perto da pia tomando suco.
- Bom dia Heitor. - Rosana fala colocando uma xícara de café pra mim.
- Bom dia. - respondo meio mal humorado, ela me olha sem entender. - Me desculpa só estou estressado. - Ela volta sua atenção a Jéssica.
- Eu vou marcar a consulta hoje. - Jéssica fala para mim.
- Por favor! - respondo.
- Aconteceu alguma coisa com o bebê? - Rosana pergunta.
- Não. Na verdade acho que não, é por conta dos enjoos. - Jess responde, Rosana ri.
- Isso é normal toda grávida enjoa. Mas o que foi desta vez? eu tiro da casa. - Jéssica me olha.
- Dele. - e ela fala rindo.
A miserável está rindo da situação. Rosana me olha com os olhos arregalados.
- Entendi o mal humor agora. - Rosana fala tentando segurar o riso.
Eu continuo tomando meu café sem dar muita importância a conversa delas.
- Mas é normal também, eu já tive uma amiga que enjoou do marido.
- Sério? - Jéssica pergunta toda curiosa. - E o que ela fez?
- Ficou longe até passar a fase do enjoo. - Não gostei da resposta.
-E quanto tempo é isso? - Jéssica continua com o questionário.
- Vária de cada pessoa, pode ser só alguns dias, três meses ou até os nove meses. - eu acabo cuspindo o café.
- Nove meses? - pergunto alto. - Como pode isso ser normal? - Elas me olham, Rosana concorda com a cabeça. Eu me levanto jogo o guardanapo na mesa - Isso só pode ser piada.
- Calma Heitor vou marcar uma consulta.
- Por favor. - pego meu celular minhas chaves, vou na direção da Jéssica para me despedir. Mas ela levanta a mão - Puta que pariu!
Saio para o trabalho. Não consigo acreditar nisso, depois de tudo o que passamos, agora enjoar de mim. Chego a delegacia e na porta tem uma confusão entre as pessoas. Não estou com cabeça no momento, por isso uso a escada lateral. Logo que entro na minha sala, a porta é aberta e Dom entra.
- Bom dia. - ele fala e sentando no sofá. - Pela sua cara não está nada bom o que aconteceu? - olho para ele sentado todo esparramado.
- A Jéssica está enjoando. - ele me olha balança a cabeça.
- Mas isso não é normal?
- Poderia até ser se não fosse de mim que ela enjoou. - ele me olha sério.
Mas aos poucos vejo um sorriso se formar no canto da sua boca. E agora ele está rindo mesmo.
- Porraaaaaaaa! - ele fala colocando a mão na cabeça. - Puta que pariu, tu tá fodido.
- Fico feliz em saber que alegrei seu dia.
- Pô mano, foi mal, mas foi inevitável. - ele fala se arrumando e tentando parar de rir. - Não queria estar na sua pele por isso estou enrolando a morena, e o que vocês vão fazer?
- E como vou saber? ela vai marcar uma consulta médica sei lá eu não quero pensar mais nisso. - me levanto - E você o que queria?
Assim foi meu dia trabalhei o dia todo. Não fui para casa, liguei para saber como ela estava. Estava bem tinha enjoado do sabonete também, pelo menos não me senti sozinho agora éramos dois. A noite não dormi no quarto, acabei dormindo com a Isa. Jéssica conseguiu marcar uma consulta para segunda.
Segunda ....
Como de ritual nos últimos dias. Acordo com Isa em cima de mim. A coloco na cama com cuidado para não acordar. Saio e vou para meu quarto tomar banho. No chuveiro tomando banho foi automático quando me lavava sentir vontade de me masturbar, para aliviar minha necessidade. Mas eu me recusei a isso. Quando sai do chuveiro ela estava sentada na cama.
- Bom dia - falo, ela me olha.
- Bom dia. - vou para o closet, mas escuto ela falar. - Vai querer ir a consulta?
- Infelizmente não posso tenho audiência e como iria se ficar perto de você faz você vomitar? - respondo de dentro do closet.
- Só perguntei, vai que você quisesse.
- Não é uma questão de não querer ir e sim de estar pensando em você, não quero te ver passando mal. - termino de fechar a calça e pego o palitó. Saio do closet.
- Tenha um bom dia eu te amo ! - ela fala, a olho com carinho.
- Eu também te amo.
Olho no relógio vejo que está na hora do almoço. Ligo pedindo minha comida, não tenho ido para casa nesses últimos dias. Meu telefone toca não reconheço o número mas resolvo atendendo.
- Pronto.
- É Ferraz. - penso em desligar. - Antes que você desligue se você não ouvir vou ter que procurar sua esposa.
- O que você quer?
- Os papéis da demissão ficaram prontos, mas eu realmente não queria que ela se demitisse.
- Só para deixar claro, sua opinião não vale bosta nenhuma. - ele ri.
- Quanto mal humor, mas vamos ao que interessa eu poderia ter ligado e conversado diretamente com ela, mas eu realmente não quero confusão e preferi falar com você.
- Nossa quanta consideração já terminou?
- Fiz duas documentações uma de demissão outra de transferência para a filial daí como você sabe ela não é só mais uma simples assistente administrativa ela tem cargo de diretora. - o que ele fala não me surpreende eu já sabia - O ponto é vocês decidem e me avisem o quanto antes para continuar com a papelada tenha um bom dia. - ele desliga.
Mas o que foi isso?
Ferraz numa versão educada.
Estou divagando em meus pensamentos quando Dom e Alceu entram.
- Pela cara vejo que não fodeu ainda. - olho para Dom.
- Que?
- Sua cara te entrega véio. - ou dois se sentam. - Tanto que não tá conseguindo raciocinar direito é muita porra acumulada e tá subindo pra cabeça errada. - ele cai na gargalhada olho para José Alceu que tenta se manter sério.
- Ferraz acabou de ligar todo manso e dócil. - ele para de rir e me olha sério.
- A troco do que? - Alceu pergunta.
- Eis a questão, veio com um papo sobre a papelada da Jéssica.
- Sim, mas pode ser só isso mesmo. - Dom fala. Olho para eles pensativo.
- Sinceramente, depois de ter encontrado ele e Silvia juntos fica difícil de acreditar que seja só isso.
- Eu falei com a Sílvia esses dias encontrei com ela. - Alceu fala chamando minha atenção. - Ela parecia outra pessoa estava feliz, não que ela não fosse antes, mas ela estava diferente.
- Você colocou segurança extra? - Dom pergunta.
- Sim, mas no entanto a Jéssica não sai de casa para nada está numa fase complicada por causa dos enjoos. - ele ri e eu não entendo o motivo.
Mas também não pergunto. Conversamos sobre o trabalho resolvemos algumas coisas. Eles se levantam para sair, mas Dom para na porta pensativo.
- Cara tenho a solução pra você. - eu sinto lá no fundo que não devo perguntar, mas a curiosidade fala mais alto. Olho pra ele que está parado com a porta aberta só com a cabeça para dentro. Solto minha respiração e falo.
- Eu sei que você não vai sair enquanto não falar então desembucha logo. - ele balança a cabeça rindo.
-Se ela enjoou da tua cara compra uma daquelas máscaras. - ele cai na gargalhada e eu fico olhando para ele.
- Vai trabalhar Dom. - eu começo a mexer no computador mas ele continua na porta.
- Pra não ter erro compra do Kevin Costner. - filho da puta pego um aparador da mesa e jogo nele. Mas pega na porta.
- Vai se foder Dom. - ele continua rindo como uma hiena.
- Você que está precisando cara, e bem fodido para aliviar a tensão.
- Eu vou esquecer que você é meu amigo e te colocar pra fazer patrulha na rua.
- É assim que você me agradece? eu tentando te dar soluções para você.
- Some da minha frente. - falo alto, mas o desgraçado continua.
- Eu da tua e você da dela. - me levanto num impulso, mas ele sai fechando a porta.
Se já não bastasse o fato de tá passando por isso ainda virar piada no trabalho é foda. Mas algo do que ele falou da um estalo na minha cabeça. Puta que pariu isso me dá uma ideia. Pego minhas chaves e telefone e saio. Quando estou entrando no carro escuto ele gritar lá de cima.
- Não esqueça é do Kevin Costner! - nem olho para ele só levanto minha mão mostrando o dedo do meio, mando se foder e escuto ele rir.
Saio em direção a minha casa hoje dou um basta nesse negócio de enjoo. Chego e logo vejo Rosana na sala.
- Veio almoçar?
- Não, a Jéssica está onde?
- No quarto ela não quis almoçar tomou uma vitamina quando chegou do médico. - ela me olha preocupada - Aconteceu alguma coisa?
- Não.
- Qualquer coisa estou na cozinha se quiser comer alguma coisa. - concordo com ela subindo as escadas.
Entro no quarto e não a vejo, mas escuto barulho no closet. E é pra lá que eu vou assim que entro vejo ela de costas. Está mexendo em uma caixa. Jéssica não percebeu minha presença chego até ela por trás. Ela se assusta.
- Xiuu. - seguro sua nuca e cheiro seu cabelo. - Não se assuste sou eu. - ela geme gostoso. - Eu não aguento mais preciso de você.
- Eu também preciso de você. - ela fala baixinho.
Seguro seus cabelos em uma mão e com a outra eu desço a alça de sua blusa. Beijo seu pescoço, passo minha língua por toda sua pele exposta. Passo minhas mãos por seus seios sinto os bicos intumescido, por cima da roupa. Desço minha mão até sua calça e coloco por dentro sentindo o calor e a umidade da sua boceta. Eu tiro minha mão e abro sua calça. Desço por suas pernas ele levanta cada perna e agora ela está nua da cintura para baixo.
Abaixado atrás dela eu beijo sua bunda. Com uma mão em suas costas faço ela se inclinar para frente.
- Segura na cadeira. - falo e ela faz.
Agora tenho livre acesso a essa boceta suculenta que está bem na minha frente. Passo minha língua em uma longa lambida.
- Ah! - ela geme - Que gostoso.
Não vou enrolar muito porque senão eu gozo nas calças. Me levanto abro minhas calças e logo entro nela. Sinto sua carne quente e macia engolir meu pau. Começo a estocar num ritmo intenso.
- Eu não vou aguentar muito amor. - ela geme e sinto que ela também não vai aguentar.
Continuo e logo sinto seus primeiros apertos no meu pau e todo meu corpo arrepiar e começar a tremer. Sinto minha porra sair que até dói.
- Não vira para mim - falo quando percebo que ela quer virar.
- Eu quero beijar você ! - ela fala com uma voz cheia de desejo.
- Eu também quero, mas não quero que passe mal.
- O médico me passou um remédio para cortar o enjoo - saio de dentro dela, ela logo se vira para mim.
- E você só me fala isso agora ?
- Eu estava esperando você chegar pra te falar e ver se realmente o remédio fazia efeito. - olho para ela levanto as sobrancelhas.
- E então fez efeito essa porra de remédio ?
- Fez, não vê que estou aqui. - fala beijando meu pescoço - E estou com um desejo insano de comer você inteiro - agarro sua cintura.
- Não posso deixar uma grávida passar desejo não é mesmo ? - pergunto tirando sua blusa. Ela concorda com a cabeça. - Então estou todinho aqui a seu dispor ! - ela ri e segura meus cabelos dando aquela puxada que eu gosto.
- E sua audiência ?
- Foda-se a audiência eu estou a mais de uma semana sem te comer e você acha que estou preocupado com audiência.
Dali fomos para o chuveiro onde eu a comi sem pressa e depois fomos para a cama. Depois de uma foda bem feita estamos na cama deitados como já não fazíamos a uns dias. E começo a lembrar de algo que ela falou.
- Você falou que o médico passou, mas não era uma médica que você passava?
- Era, mas ela está fazendo um curso fora do país e agora quem atende é Dr. Andrew, o sobrenome não lembro porque ele é francês, mas eu gostei dele. - como?
- E em uma consulta você já sabe que ele é francês?
- Ele conversa bastante acho que para deixar o clima mais descontraído afinal é estranho você fazer um ultrassom intravaginal. - eu solto minha respiração porque seja lá o que for isso já não gostei por que tem vagina no meio.
- O que necessariamente seria isso Jéssica? - ela se levanta e me olha.
- Melhor deixar pra lá - ela deita novamente no meu braço. - Como foi seu dia?
- Jéssica ?
- É um ultrassom Heitor só isso! - pego meu celular e coloco no Google.
Leio tudo a respeito. Coloco meu celular novamente no criado mudo. Ela fica em silêncio eu também. Depois de um tempo ela levanta pra me olhar.
- Não vai falar nada ?
- O que você quer que eu fale sobre um homem além de ter visto sua boceta ter enfiado um negócio lá? - ela começa a rir. Pelo visto virei um palhaço todos riem da minha cara.
- Larga mão de ser dramático Heitor .- ela vem até minha boca e me beija - Ele nem era tão gato assim. Não precisa ficar com ciúmes apesar de ter gostado dele ele é muito novinho.
- Quando é sua próxima consulta ?
- Se não tiver nenhum problema daqui a quinze dias. - ela responde e me olha - Porque ?
- Nada não, só pra saber. E como está tudo de resto está tudo bem ?
- Sim está tudo bem. - puxo ela para um beijo.
- Que bom.
- Eu vou descer para comer você vem ? - minha barriga está totalmente vazia.
E só percebo isso quando ela fala. Me levanto e coloco uma calça de moletom. Quando chego na cozinha ela está toda eufórica conversando com Rosana. Enquanto estou sentado comendo vejo o quanto ela está feliz o sorriso não sai do seu rosto, e isso me deixa muito mais feliz.
Depois conversei com ela sobre a ligação do Ferraz. Vi como ela ficou tentada em aceitar a transferência, mas por fim optou pela demissão. Ela não quer perder nada da gravidez nem depois. E isso nem preciso falar como me deixou feliz. Ainda não conversei com ela sobre minha situação financeira. Ela não irá precisar trabalhar se não quiser nosso casamento foi com comunhão de bens. Quando trouxe os papéis para ela assinar ela nem leu então não deve nem ter percebido.
Quinze dias depois.....
Jéssica
Estou terminando de me arrumar para minha consulta. Heitor saiu cedo tinha tantas coisas para resolver. Mas vou mandar uma mensagem para ele se ele quiser ir. Encontro com Isa na cozinha.
- Bom dia tia Jess.
- Bom dia minha linda - vou até ela dou um beijo.
- Já dá pra saber se é menina ou menino?
- Ainda não, mas eu não quero saber vou saber só quando nascer. - ela torce a boca com o que eu falo.
- Como você vai comprar as roupas? Se não sabe. - entendo sua preocupação.
- Vou comprar algumas coisas neutras deixo para comprar depois que nascer assim a surpresa é maior.
Ela me olha com um enorme sorriso. Eu realmente não quero saber o sexo só quando nascer, perguntei para Heitor ele deixou a meu critério. Chego a clínica e vejo que tem um carro atrás de mim. Desço e entro no prédio. Pego meu celular ligo para Heitor.
- Bom dia minha linda.
- Bom dia, você colocou segurança extra?
- Sim só para quando sair de casa por que? Onde você está?
- Vim na consulta você poderia ter me avisado, eu não teria me preocupado.
- Desculpa esqueci, onde você está?
- No médico Heitor te avisei lembra? - ele fala alguma coisa para alguém e escuto seus passos.
- Eu acabei esquecendo já chego ai. - fala desligando o telefone.
Vou até a recepcionista e faço minha ficha. Logo sou chamada e nada do Heitor chegar.
- Bom dia, como vai? - estende a mão me cumprimentando. - Melhorou dos enjoos?
- Bom dia, sim melhorei ainda sinto alguns dependendo da comida e do cheiro, mas o principal passou. - ele ri e pega minha ficha.
- Ótimo isso era o que esperávamos - ele se levanta - Vamos ver como está, pode trocar de roupa e deite-se ali. - vou até o banheiro e troco minha roupa. Quando volto deito na maca ele se aproxima, mas nesse instante a porta é aberta num rompante. Heitor.
- O senhor não pode entrar aqui assim. - o médico fala, mas é totalmente ignorado Heitor vem até mim e me beija.
- Quem disse isso? O que você vai fazer com minha mulher que eu não posso ver? - ele fala com um tom de voz muito arrogante.
O médico me olha. Dou um sorriso sem graça pela grosseria de Heitor.
- O senhor é o pai da criança?
- Sim, pai e marido. - o médico me olha balança a cabeça.
- Entendo os enjoos. - o médico fala. Eu torcendo para que Heitor não tenha entendido a piada. - Certo vamos continuar - o médico fala e Heitor parado ao meu lado tira o palitó e minha cara cai no chão não acredito que ele está fazendo isso.
Ele deixa bem amostra sua arma. O médico me olha, e olha para ele balançando a cabeça.
Heitor está sério olhando tudo o que o médico faz. O Andrew não se sente intimidado ele age naturalmente. Eu abro minhas pernas para que ele possa fazer o ultrassom. Seguro a mão de Heitor para chamar sua atenção para mim. Mas ele não me olha. O médico aperta alguns botões e na tela aparece um borrão ele aponta mostrando onde está quase não dá para ver nada.
Então ele aperta outro botão e um som começa ecoar no consultório. Sinto meu coração acelerar, meus olhos se enchem de lágrimas. Heitor se aproxima da tela tentando olhar. Ele se vira para mim e vem bem perto do meu rosto. Passa os dedos nas minhas lágrimas limpando.
- Eu te amo. - ele fala e me beija.
- Também te amo. - vejo o médico se levantar.
- Bom está tudo bem com o bebê e com a mãe, vou passar algumas vitaminas e recomendações e você voltará quando completar 12 semanas aí começaremos seu pré natal.
Depois de tudo pronto saímos de lá de mãos dadas. Eu vi o quanto ele ficou emocionado. Ele me leva até o carro e abre minha porta mas antes de entrar eu falo.
- Não precisava ter feito tudo aquilo. - ele dá uma risada e me beija.
- Quero que ele esteja ciente de todos os riscos e possibilidades quando estiver no meio das suas pernas. - dou um tapa no seu braço - Eu te amo também, amor.
FELIZ NATAL
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