CAPÍTULO 44
OS RECADOS FORAM DADOS
Jéssica
Acordei com um leve enjoo, mas nada demais. Heitor está tomando banho, então resolvo ir até a cozinha, preparar um café, preciso tomar alguma coisa. Dou uma olhada não tem nada, já tem muito tempo que a casa está fechada e ontem eu comprei comida pronta. Preparei chá, já que era a única coisa que tinha. Ele entra na cozinha só de cueca. Dou uma bela manjada no seu peitoral. Ele é muito gostoso.
– Bom dia! – ele vem me dar um beijo.
– Não tem nada para comer. – Falo e ele me olha sério.
– E você comeu o que ontem? – me pergunta.
– Comida pronta, ué. — dou de ombros. — Comi qualquer coisa passei o dia no hospital bem dizer. – ele me olha sério por fim balança a cabeça e me abraça.
– Quero que se alimente direito, não quero que passe mal porque come qualquer coisa. — o abraço e cheiro seu peito.
— Sim senhor. — falo e ele me aperta e eu dou risada. — Vamos logo, quero ir para casa.
Terminei de guardar as coisas que ainda estavam fora, deixei tudo pronto para quando os carregadores vierem buscar as caixas. Saímos e comemos em uma cafeteria perto do meu apartamento.
Agora estamos na estrada voltando para casa, para nossa casa. Esse pensamento acende uma chama dentro de mim. Hoje tenho um marido, tenho uma filha, porque, tenho a Isa como minha filha. Coloco minhas mãos na minha barriga, e tenho o fruto desse amor aqui.
Chegamos em casa no fim da tarde. Estou tão cansada, que só quero um banho e cama.
— Não vamos falar nada hoje, contamos a novidade amanhã. – falo para Heitor.
— Por mim tudo bem. — saímos do carro e logo a porta da sala se abre e Isa vem correndo.
— Papai. — ela se joga no colo de Heitor.
— Oi minha linda. — ele dá um beijo nela e logo ela desce vindo na minha direção.
— Você tá bem tia Jess? — ela me abraça. Dou um grande abraço e beijinhos nela.
— Sim Isa estou bem sim, agora só estou cansada. — ela se afasta e me olha.
— Você vai voltar para São Paulo?
— Não. Agora você vai ter que me aguentar mocinha o tempo todo mocinha. —faço cosquinha nela, que cai numa crise de risos.
Entramos e eu fui direto para o chuveiro. Não encontrei com a mãe dele, só cumprimentei Rosana que estava fazendo algo na cozinha, e acho que ela já percebeu o motivo da ida de Heitor, pela cara que eu fiz ao sentir o cheiro da comida. Tive que sair rápido da cozinha.
Estou deitada na cama quando Heitor entra seguido por Isa.
— Deixe sua tia descansar. — ele fala ao entrar no banheiro. Ela me olha faz uma careta, dou risada e ela se joga na cama.
—Tia Jess você trabalha no que? Quantos anos você tem? — olho para ela sem entender o interrogatório.
— Por que tanta pergunta?
— Tia, amanhã você me ajuda no dever, minha professora quer que eu fale e faça um desenho sobre minha mãe. — olho para ela e dou um sorrisinho. — Agora você é minha mãe. — ela fala dando de ombros. — Fui perguntar para minha avó sobre ela e ela falou pra mim esquecer que era melhor, então vou falar de você. — ela fala tudo rápido sem me dar tempo de responder.
— Sua vó falou para você esquecer o que o dever ou sua mãe?
— Minha mãe, ela não gosta que eu fale nela. — sinto uma mágoa nas palavras dela.
E o que ela acabou de me falar, me deixa completamente sem palavras. Como falar para uma criança esquecer a mãe? Puxo ela para um abraço e falo.
— Amanhã vamos fazer um lindo trabalho sobre sua mãe. — ela me olha com um sorriso lindo. — Vou perguntar para seu pai o que a gente não souber seu trabalho vai ficar lindo.
A noite foi tranquila. Como eu desconfiei, Rosana já sabia e antes de ir deixou uma sopa pronta. Que acabei tomando no quarto mesmo, não sei se é normal, mas só tenho vontade de dormir.
Heitor saiu cedo para trabalhar, mas antes eu falei com ele sobre Luciana falar com César. Ele achou totalmente desnecessário ela passar por isso, mas falou que vai providenciar tudo. Quem sabe assim ela consegue seguir em frente. Deixamos para contar a noite a novidade para Isa.
Confesso que estou com um pouquinho de medo dela não reagir bem. Heitor não veio almoçar eu aproveitei e dormi a tarde toda.
Agora está quase na hora da Isa chegar e eu vou a ajudá-la com o trabalho sobre a mãe. Isso me fez lembrar da minha sogra. Não a encontrei o dia todo. Mas preciso conversar com ela e prefiro que seja só entre nós. Nunca conversei com Heitor sobre ele e sua mãe, mas já notei que as vezes ele é meio ríspido com ela. Mas também quem não seria? ela é intragável.
Escuto barulho na casa, isso faz surgir um sorriso no meu rosto. Desço e vejo o motivo do barulho. Isa e Zeus.
— Tia Jess! — ela me abraça. —Vamos fazer o trabalho? — ela pergunta toda eufórica.
— Sim vamos, mas antes você vai lavar as mãos e comer vou estar esperando você. — ela sai correndo para o lavabo, eu pego sua mochila e vou em direção às escadas e então me deparo com dona Olga. Ela me observa, mas não fala nada. Passo por ela.
— Boa tarde. — a cumprimento. — Quase não a vejo está tudo bem com a senhora? — ela murmura algo que não entendo.
Eu continuo meu caminho, entro no quarto da Isa, deixo a mochila na sua mesinha. Quando me viro me assusto com ela parada na porta.
— Nossa que susto.
— Eu tenho procurado deixar você a vontade. — ela fala, eu fico só observando ela entra fecha a porta. — Não sei até onde vai essa brincadeira do meu filho. — começo a rir com o que ela fala.
— E o que seria brincadeira na sua opinião?
— Todo esse teatro do casamento, isso o que ele fala que é amor, como pode simplesmente do dia pra noite dizer amar alguém a ponto de dar sua própria vida. — ela ri. Isso o que ela fala me deixa de certo ponto triste, mas triste por ela.
— Primeiro que não é teatro, não que isso seja da sua conta. — falo e ela me olha com certo cinismo. — Sabe dona Olga eu também tenho lhe deixado a vontade, porque eu realmente quero ter uma boa convivência com a mãe do meu marido, mas se a senhora quiser levar por esse lado não tem problema, eu dou um boi pra não entrar numa briga, mas também dou uma boiada pra não sair dela. — ela fica séria e eu continuo, porque para mim chega. — E a partir de hoje, as coisas vão mudar aqui nessa casa, minha casa minhas regras. — ela fica séria. — Isa é minha responsabilidade, eu vou a educar como acho que devo, realmente não sei o que eu fiz para a senhora me tratar assim, com tanto desprezo eu amo seu filho mais até que a mim mesma.
— Você deve estar interessada no que ele tem. — eu jogo minha cabeça para trás e dou risada.
— Isso a senhora não tenha dúvidas. — vou até ela que me olha desconfiada. — Eu estou totalmente interessada no que ele tem. — coloco a minha mão sobre seu peito. — Aqui! Eu queria que a senhora tivesse noção do que seu filho possui aqui, ele tem um coração enorme — me afasto dela. — Tem outra coisas dele enorme também que muito me interessa.
— Eu tinha certeza que você iria colocar suas garras de fora depois do casamento.
— Se colocar as garras de fora quer dizer proteger quem eu amo, que é seu filho e sua neta do seu rancor da sua falta de amor, então é isso que farei e pode ter certeza dona Olga eu gosto de uma boa briga. — ela se cala e fica me olhando. — Eu realmente quero ter um convívio bom com a senhora, eu me casei com seu filho a senhora gostando ou não. — coloco minhas mãos na minha barriga. — Estou esperando um neto seu ou uma neta. — ela me olha séria e sua boca se abre em espanto. — E eu quero uma família e vou lutar por ela mesmo que pra isso tenha que bater de frente com a senhora. — ela não fala nada e eu também não por um tempo, vou até a porta antes de sair falo. — As portas da minha casa sempre estarão abertas para a senhora gostando de mim ou não, só esteja ciente de que daqui pra frente as coisas são diferentes boa noite. — saio fechando a porta.
Eu estou tremendo por dentro. Preciso tomar um banho para acalmar os nervos. Vou até meu quarto, assim que fecho a porta me assusto com o vejo. Heitor parado com as mãos na cintura.
Ele está sério, vejo sua respiração ofegante. Não entendo o porquê dele estar assim até que eu escuto Isa conversar com a avó. Puta que pariu ele ouviu a nossa conversa ou melhor ele escutou o que eu falei pra mãe dele, pela escuta que ele e Dom colocaram no quarto da Isa.
— Você ouviu? — pergunto. Ele confirma com a cabeça e vem na minha direção. — Heitor eu posso explicar. — falo, mas antes que eu fale qualquer coisa ele me agarra segurando minha nuca e me encosta na parede, sua boca está na minha. Seu beijo é duro.
Ele levanta meu vestido, puxa minha calcinha rasgando. Ele não para de me beijar. Seguro em seus braços, ele abre sua calça e levanta uma de minhas pernas e me dá uma estocada forte. Eu acabo soltando gemidos entre nossos lábios, devido sua fúria. O vai e vem é intenso meu corpo está preso entre ele e a parede. Seguro em seus cabelos ele desce e chupa meu pescoço.
— Ah! Meu Deus... Oh! — são as únicas palavras coerente que saem da minha boca o restante é só gemidos.
Suas mãos tentam abrir meu vestido ele se atrapalha com os botões. Então simplesmente rasga e logo suas mãos estão acariciando meus seios. Ele aperta e esfrega o meu mamilo. Eu não aguento muito e já sinto meu ventre se retorcendo devido ao orgasmo que está vindo. Tudo é muito carnal. Sinto meu primeiro espasmo, ele percebe. Heitor levanta minha outra perna e eu fico totalmente aberta para ele.
Ele continua estocando sem parar e eu me entrego ao prazer extremo. Ele também goza de maneira feroz mordendo meu ombro para abafar seus gemidos. Depois de alguns minutos eu falo.
— Puta que pariu Heitor, tudo isso é pelo que falei pra sua mãe? — pergunto a ele enquanto ele ainda está dentro de mim. Ele me segura contra a parede, dá vários beijos no local onde ele mordeu. — Por que se for, vou convidar sua mãe para morar com a gente. — falo ele cai na gargalhada e eu também.
— Você é terrível Jéssica. — ele me põe no chão de vagar e sai de dentro de mim.
— Eu sou terrível? — ele segura minha mão e vamos em direção ao banheiro. Ele abre o box e liga o chuveiro.
— Já te falei como você me deixa excitado quando escuto você me defender ou defender a Isa. — ele vira-se para mim.
— Eu pensei que você poderia ficar bravo com o que eu falei. — dou de ombros. Ele vem até mim segura meu rosto entre suas mãos olha nos meus olhos.
— Jamais vou ficar bravo ou seja lá o que, por você nos defender. — ele ri. — Tenho que confessar foi estranho ouvir você falar pra minha mãe do meu pau. — dou risada também.
— Era pra ela entender de vez qual era meu interesse em você.
— Então seu interesse está só aqui? — ele pega minha mão e coloca sobre seu pau. Passo meu braço por seu pescoço e falo ao seu ouvido.
— Eu te amo por completo, mas podemos dizer que ele tem oitenta por cento da minha atenção. — ele me aperta e rimos. Escuto barulho no quarto. Heitor abre a porta.
—Ela está tomando banho e já vai Isa. — ele fecha a porta.
— Vou ajudar ela num trabalho de escola sobre a mãe. — falo entrando no box. Ele logo vem junto.
Tomamos banho. Heitor me falou que tem um quarto que tem todas as coisas da Renata que vieram do Rio. Está tudo em caixas. Eu e Isa fomos procurar o que ela precisava. Ela tem recordações da mãe, mas são poucas e pelo que entendi dona Olga fez questão de apagar boa parte delas. Isso só me fez odiar mais minha sogra.
Mas também me fez lembrar de algo que a Rosana já tinha me falado. De ter pena dela por ser essa pessoa amarga desprovida de amor. Abro uma das caixas e acho vários caderninhos. Lembro da Isa comentar que a mãe tinha diários. Mas não vou ler, não acho certo. Acho várias fotos dela com Isa, algumas poucas com Heitor junto. Sinto um aperto no peito em ver uma foto.
Eles estão sorridentes, Isa é bem bebezinha Renata a segura enquanto Heitor brinca com ela. Como a vida pode ser surpreendente.
A porta se abre e Heitor entra. Limpo a lágrima que escapou dos meus olhos. Isa vai até Heitor e mostra algo a ele. Aproveito para recuperar meu fôlego. Logo sinto seus braços a minha volta e sentir seu calor me faz perder o pouco do controle que tinha conseguido. Acabo chorando, ele levanta meu rosto e me abraça.
— O que foi agora? — ele pergunta e até eu tenho dificuldade de dizer o que foi.
— Não sei acho que a gravidez está mexendo muito comigo só pode. — quando falo que me toco que não estamos sozinhos. Me afasto e olho para Isa que nos observa.
— Tia Jess tá grávida? — Heitor vai até ela a pega no colo, a trás para perto de onde estou.
— Nós íamos te contar hoje linda, lembra que eu fui buscar a tia Jess porque ela passou mal? — ela concorda coma cabeça. — Então aí o médico falou que tem um neném dentro da barriga da tia Jess. — ela continua séria me olhando com aqueles olhos azuis tão intenso quanto os do pai.
— Você não vai mais ser minha tia Jess? — vou até ela e sento do lado.
— Sempre serei sua tia Jess Isa, isso não vai muda nunca, a única coisa que vai mudar é que você vai ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha. — ela me observa atentamente olha para minha barriga.
— Eu quero uma irmãzinha, porque meninos são chatos. — ela fala, eu e Heitor rimos.
— O importante é que você vai ter que ajudar a cuidar dele ou dela você pode fazer isso? — Heitor pergunta para ela.
Ela abre um grande sorriso, e concorda com a cabeça. Isso me deixa mais tranquila tudo está se encaminhando bem.
— Papai como que um bebê foi parar dentro da barriga da tia Jess? — olho para Heitor ele me olha eu começo a rir. — E como ele vai sair dali? — Pela primeira vez vejo Heitor ficar sem palavras e pensar no que falar.
— É.. eu e sua tia a gente gosta muito um do outro e daí vem os bebês. – eu caio na gargalhada com a explicação de Heitor para isso. Ele me olha e eu dou de ombros. — Isa vamos jantar depois quando você crescer um pouco eu te explico melhor ou melhor sua tia Jess te explica, mas só depois! — ela vem até mim e me abraça e eu a abraço.
Dois dias depois.....
Assim que acordo vejo Heitor se arrumando para o trabalho. Tivemos dois dias de muita paz. Isa gostou tanto da idéia que já está fazendo planos, na ideia dela vai ser uma menina eu não parei para pensar nisso desde que tenha saúde, para mim está ótimo. Heitor disse também não fazer questão, mas eu sinto que ele gostaria que fosse um menino. Ele sai do closet arrumando o coldre com a arma.
— Hoje a Luciana vai até a delegacia pra falar com o César. — e fala, eu até tinha me esquecido. — Eu não vejo necessidade dela ter que passar por isso.
— Mas se ela precisa que seja. — me levanto e sento na cama. — Você vai estar junto?
— Se é pra ser uma conversa dos dois como eu vou ficar? — ele vem até mim e beija minha boca e depois minha barriga. — Mas não se preocupe vou pedir para ficarem de olho e ele algemado, não acontecerá nada fisicamente falando, mas meu medo é o que ela pode escutar.
— Eu entendo você mas também entendo ela.
— Hoje tenho um dia cheio provavelmente não venha almoçar. — ele me beija novamente e sai e eu olho tudo em volta. A única coisa que eu faço é cair na cama novamente.
Heitor
Estou na minha sala quando Dom entra junto com Alceu. Eles se sentam nas cadeiras a minha frente.
— Primeiro parabéns cara. — Dom fala e eu abro um sorriso. — Você já deixou claro que não brinca em serviço, em um mês você a reconquistou, casou e pra selar já pregou um filho. — dou risada do seu comentário.
— Acho que a ordem das coisas foram ao contrário, mas enfim não importa. — olho para Alceu. — Cuidou de tudo?
— Sim, sem problemas — concordo com a cabeça.
— E você Dom quando vai nos mostrar seus poderes? —ele me olha sem entender. — O poder da sua porra. — falo rindo e todos riem.
— Meu irmão tu tá doido é? Deixa só a morena, já dá um trabalho imagina um filho agora tô fora. — caio na gargalhada — Deixa que por enquanto eu vou matando a vontade dela com sua pestinha.
Ficamos um tempo por ali. Depois tive que sair para resolver algumas coisas na rua. Quando chego novamente na delegacia vejo um cara bem vestido, ele não me é estranho. Passo por eles na recepção e vou direto para minha sala. Logo a porta se abre e Alceu entra.
— Chefe tem um cara aí falando ser advogado do César e está com um pedido de transferência, e anexado um pedido de habeas corpus.
— Como é que é? — me levanto num rompante.
— Ele está aí, mas só fala com você. —mas que filho da puta.
— Quem ele pensa que é pra chegar assim botando banca, fala que estou ocupado vou dar um chá de cadeira nele. — ele concorda e quando está saindo pergunto — A Luciana já falou com ele?
— Está com ele agora. — Concordo com a cabeça.
— Pega o nome do sujeito para mim. — ele sai e eu vou para o computador.
Vou dar uma conferida na ficha do César para saber o que mais ele tem. E por incrível que pareça não tem mais nada na sua ficha. Igual aos outros dois que foram capturados. Alceu me passou por mensagem o nome do advogado. Ele tem fama de ser um dos advogados mais prestigiados do Estado de São Paulo. Dom entra na sala, enquanto eu divago por meus pensamentos.
— Tá matando quem no pensamento?
— Como assim?
—Sua cara. — balanço a cabeça.
— Estava dando uma olhada na ficha do advogado que está aí fora. — ele faz sinal para continuar. — É um dos mais caros do estado. — passo a mão no queixo mas Dom fala antes de mim.
— Ele é só a ponta do iceberg tem gente grande por trás disso.
— Exato. E o cara ainda trouxe um habeas corpus. — olho para ele que também está pensativo. — Vou ter uma conversa com ele antes de atender o advogado. — me levanto e saio.
Ele pode até sair daqui pela porta da frente, mas vai levar um recado meu antes.
— A Luciana ainda está aí! — ele fala, eu realmente não ligo entro na sala onde ele está algemado a cadeira, Luciana se assusta com minha entrada.
Não olho para ela. Vou direto nele o seguro pelo colarinho, o suspendo a cadeira cai colo ele na parede.
— Só vou avisar uma única vez! — bato sua cabeça na parede. — Se eu souber que você se aproximou da minha família ou amigos meus eu mato você entendeu? — ele ri.
— Estou vendo que a cavalaria chegou. — ele fala e eu bato mais uma vez sua cabeça. — Que isso Dr, eu sei que você é melhor que isso, vai só ficar batendo minha cabeça? — Quando fecho meu punho para acertar ele Dom me segura e me puxa. Ele vai ao chão. Dou um chute nele.
— Depois não diga que não avisei! — saio da sala e logo vejo Luciana sair e José Alceu atrás dela.
Passo as mãos na cabeça, agora que está tudo se encaixando na minha vida, vem um merda desse. Dom bate no meu braço.
— Vamos, se ele vai sair que seja logo. Reforça a segurança principalmente delas. — Com certeza é o que farei. Vou a minha sala.
Assino toda a documentação que o tal advogado trouxe, mas não o recebi. Logo soube que foram embora. Tempos depois quase na hora depois de ir embora Alceu entra na sala.
— Eu imagino sua preocupação, mas vou ser sincero eu não acredito que ele vá fazer algo contra você ou sua família ficaria muito na cara. — olho para ele e solto minha respiração.
— Queria ter sua fé nisso. Mas enfim já passei por situações piores não vai ser ele que vai me parar ou me intimidar vou continuar a investigação sei que vou descobrir alguma coisa.
Chegar em casa depois de um dia terrível é a melhor coisa que poderia querer. Jéssica estava assistindo um filme junto com Isa. Minha mãe me avisou que vai embora que tem que resolver algumas coisas. Ela não sabe que eu ouvi tudo. Tivemos um jantar calmo e tranquilo.
Depois fui para o quarto com Jéssica e transamos, eu realmente não entendo mas só sei que a gravidez está deixando ela com a libido a flor da pele, e eu claro estou aproveitando.
No dia seguinte eu levantei antes como sempre e fui tomar banho. Quando saio vejo Jéssica se mexer vou até ela e dou um beijo. Ela me olha sem entender e sai correndo para o banheiro. Vou atrás dela é a ajudo. Ela pede para eu sair. Eu saio só não consegui entender o porquê. Depois de um tempo ela sai do banheiro, mas não me olha.
— Jéssica você está bem?
— Sim. — ela responde, mas estende a mão quando vou na sua direção. — Não chega perto de mim.
— Como? — coloco a minhas mãos na cintura. — Você não quer que eu chegue perto de você?
— Eu enjoei de você.
— Mas que porra é essa Jéssica?
Coitado do Heitor 😅😅
Pra quem está acompanhando a história da Jasmim, amanhã tem capítulo.
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