UM DIA FELIZ

Jéssica

Acordo com uma leve carícia no meu rosto. Abro meus olhos e vejo Heitor, com o braço esticado fazendo carinho em mim.

- Bom dia. - fala baixo, olho para Isa que ainda está dormindo no meio.Volto meu olhar para ele.

- Bom dia. - seguro sua mão e dou um beijo nela.

Ele faz sinal para levantarmos, ajeitando a Isa no travesseiro ele sai sem que ela acorde. Ao levantar sinto o quanto preciso ir ao banheiro. Pego de baixo do travesseiro minhas roupas íntimas. Não quero que ao acordar ela encontre isso. Vou até o banheiro e Heitor entra junto.

- Vem cá. - ele me puxa assim que fecha a porta. - Quero um bom dia decente. - me dá um beijo casto. - Essa noite foi maravilhosa, apesar que eu te comi uma vez, mas estou feliz. - dou risada.

- Você é impossível, Heitor. - dou um tapinha no seu braço. - Mas eu estou feliz também.

- Vou descer e fazer um café. - me dá mais um beijo. - Tome um banho se quiser procure algo pra vestir no closet. - falando isso ele sai.

Olho tudo em volta e acabo rindo sozinha. Uso o banheiro e resolvo tomar banho. Quando estou tomando banho que reparo que estou usando shampoo e condicionador feminino. Tenho uma sensação estranha. Quando estou me enxugando, reparo vários tipos de coisas feminina como hidratante, perfume, e outras coisas.

Dou uma olhada e não são coisas que a Isa usaria. Sinto um aperto no peito, ele falou que não esteve com ninguém nesse tempo todo. De quem são essas coisas? Bom que seja eu não posso cobrar nada dele. Depois eu pergunto.

Coloco a mesma roupa, sei que ele falou para eu procurar algo no closet, mas tenho até medo do que posso encontrar lá. Quando saio do banheiro vejo que Isa não está mais no quarto. Desço, quando chego na sala escuto as vozes de Heitor e da Isa. Antes de entrar na cozinha sou recepcionada por Zeus.

- Calma garoto. - me abaixo faço um carinho nele, enquanto ele tenta me lamber. - Também estava com saudades.

- Tia Jess. - Isa me chama. - Vem tomar café. - vou até onde ela sentada, e dou um beijo em sua cabeça.

- Bom dia. - olho para Heitor que me observa, volto minha atenção para Isa. - O que você está comendo?

- Leite com biscoito, você gosta de biscoito tia?

- Eu gosto de biscoito de leite. - ela faz uma careta.

- Eu gosto de biscoito dechocolate. - ela pega seu copo. - Leite já tomo assim. - fala rindo.

- Vai comer o que Jéssica? - Heitor me pergunta entregando uma caneca de café.

- Só café mesmo. - sento do lado de Isa. - Só como depois. - ele fica me olhando sério.

- Tomou banho não trocou de roupa? - ele pergunta, concordo com a cabeça e falo.

- Não trouxe roupas. - ele olha para Isa que está saindo da mesa.

- Isa abra a porta dos fundos leva o Zeus para dar uma volta na praia, vou mostrar uma coisa para sua tia Jess, e já vou lá encontrar você. - ela abre um sorriso.

- Eba. Vem Zeus, vamos. - e sai correndo.

- Depois de escovar os dentes, Isa. - Heitor fala e ela volta meio emburrada.

Dou risada do seu jeitinho. Vejo que Zeus é uma sombra, onde ela vai, ele vai também. Olho para Heitor que me observa.

- O que foi?

- Eu que pergunto, seu semblante mudou. - ele segura minha mão. - Não vai me falar? - penso se devo.

- Só achei estranho você ter um monte de coisas para mulher, quando falou que não se envolveu com ninguém. - dou de ombros. Ele me olha e vejo um sorriso se formar no canto da sua boca. Ele segura minha mão.

- Vem cá, eu já imaginava que poderia ser isso. - quando estamos saindo da cozinha, Isa passa correndo com Zeus na sua cola, e vão para fora.

Subimos as escadas e chegamos ao seu quarto ele vai até o closet e abre.

- Entre.

Eu entro, não sei o que ele quer que eu veja. Ele vem atrás de mim, e puxa uma das portas e vejo suas coisas.

- Quer me mostrar sua coleção de camisas? - falo rindo, ele me observa sério.

Vai até uma outra porta, do outro lado e abre. Meu sorriso some quando vejo o que tem. Vou até lá passo meus dedos nas roupas, vejo todas as minhas coisas que deixei na sua casa a dois anos.

- Você guardou?

- Você nunca saiu da minha vida Jéssica, tudo que você achar de coisas femininas são suas ou foram compradas para você. - sinto ele nas minhas costas.

Não tenho nem o que falar, minha garganta está seca. Ele me vira para ele, segura meu rosto em suas mãos.

- Foi você, é você sempre será você, quando vai entender isso? - eu somente o beijo.

- Eu te amo. - falo entre o beijo. - Eu também não consegui me envolver com ninguém.

- Mas bem que tentou. - ele me fala eu concordo com a cabeça, estreito meus olhos para ele.

- Como você sabe? - ele ri. - Eu não acredito você andou me espionando? - me afasto, mas ele me puxa segurando minha cintura.

- Você sabe como eu sou, porque o espanto? - ele beija minha boca. - Mas o intuito não era esse, eu fiquei preocupado quando o Ferraz foi solto mantive alguem perto de você no caso de precisar já que eu estava longe. - ele coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. - Não podia arriscar, mas confesso que ficava feliz cada vez que você voltava sozinha.

- Você é terrível Heitor. - dou mais um beijo nele. - Mas eu te amo mesmo assim. - quando ele vai me beijar escutamos Isa com Zeus brincando do lado de fora.

- Vamos daqui a pouco ela sobe. - saímos para o quarto. - Tenho que conversar com ela não quero ficar me escondendo.

- Tem que ter cuidado com isso Heitor, ela ainda sente muito a falta da mãe.

- Eu sei, vou de mansinho preparando terreno.

Descemos e fomos brincar um pouco com Isa e Zeus na praia. Apesar da chuva e do vento durante toda a noite, hoje o dia até que está bonito.

- Olha como ficou bonito meu castelo, tia. - olho para o castelo que Isa e Heitor fizeram.

- Está muito lindo mesmo. - Heitor joga uma bola de areia em mim. - Fala sério, você tem idéia do que é tirar areia do cabelo? - ele ri e faz outra, Isa está rindo. - E você está rindo? Bela amiga. - me levanto fazendo uma também e jogo nele. Claro que ele desvia, e me acerta outra. - Heitor dá pra parar? - ele nega com a cabeça. Mas Isa acerta uma bem nos seus olhos. - Tá vendo, castigo vem a cavalo. - começo a rir alto.

- Eu vou te pegar mocinha. - ele fala para Isa que sai correndo com Zeus para dentro da casa. Ele vem até mim. - Vai ser um prazer lhe dar um banho. - eu olho para Isa foi, que já entrou na casa.

- Vamos, quero me despedir da Cléia. Amanhã eles saem de lua de mel e tenho que resolver umas coisas.

Entramos na casa. Tive que tomar banho novamente e coloquei outra roupa já que tenho aqui. Enquanto Heitor toma banho eu comecei a fazer algo para nós comermos antes de sair. Optei por fazer macarrão a bolonhesa. O macarrão já está cozido deixei escorrendo, agora estou terminando o molho.

O telefone da sala toca. Dou uma olhada na direção da escada e não vejo nenhuma movimentação. Será que atendo? Ele continua tocando. Vou até lá.

- Alô.

- Quem está falando? - Uma mulher pergunta, mas foi ela que ligou, ela tem que se identificar.

- Gostaria de falar com quem? - pergunto educada.

- Gostaria de falar com meu filho, e saber quem é você. - Lembro da mãe de Heitor.

Não tenho muita lembrança dela, mas pelo tom de voz que ela está usando parece ser uma pessoa muito esnobe para não dizer intragável. Vejo Heitor descer, ele me olha e faço sinal para ele.

- Só um momento. - falo ao telefone, passo para ele. - Sua mãe. - faço cara de paisagem.

Não quero que pense que não gostei da mãe dele. Ele pega o telefone e eu vou para cozinha. Espero não ter queimado o molho, não demora muito ele aparece.

- O cheiro está ótimo. - fala entrando na cozinha. Olho para ele indo pegar os pratos.

- Qual o nome da sua mãe mesmo? - ele me olha. - Ela me falou, mas eu não lembro.

- Olga. - ele coloca os pratos na mesa e vem até mim. - Eu tenho um seminário essa semana, vou ter que passar uns dias fora, e como Dom e Cléia são os mais próximos a Isa iriam viajar pedi para minha mãe passar uns dias aqui. - ele segura minha cintura. - Ela tem a babá que fica quando necessário, mas nunca foi mais de uma noite.

-Entendi. - escutamos barulho na escada, antes de me soltar ele me beija e se afasta.

- Definitivamente quando voltar dessa viagem vou conversar com ela. - nisso ela entra na cozinha toda serelepe com um sorriso lindo.

- Como você está linda Isa. - falo porque, ela realmente está bem vestida.

- Eu gosto desse vestido foi minha mãe que me deu. - fala dando uma voltinha.

- Ele é muito lindo mesmo, eu até ia querer um para mim, mas eu acho que não ia servir. - ela cai na gargalhada. Coloco a comida na mesa. E temos nosso almoço tranquilo.

*****

- Fala sério? - Thiago fica espantado quando comento que Heitor não se desfez de nada que era meu.

- Também fiquei assim, achei que eram coisas de outra mulher. - falo admitindo. - Mas era tudo meu, ou para mim como ele disse.

- Aí Jéssica um homem desses é para casar. - olho para ele, que me olha meio sério e desconfiado. - Vai me dizer que você não pensa assim?

- Não pensei até agora. - olho para a sala onde estão todos. - Mas vou começar a pensar. - ele bate palmas sem fazer barulho. - Só não quero colocar a carroça na frente dos bois.

- Tá certo, curta bastante, aproveite mesmo literalmente foda-se de todas as maneiras possíveis.

- Que isso Thiago? - pergunta Cléia entrando na cozinha.

- Só estou falando para minha amiga linda de bunda virada para lua, com um bofe daqueles. - aponta para a sala na direção do Heitor. - Aproveitar muito, que só de imaginar aqueles braços me apertando meu Deus. - ele tapa o rosto. - Prefiro me calar. - todas rimos das caras e bocas que ele faz.

- Vim dar tchau, já estou indo. - ela me abraça. - Dom quer sair mais cedo, quer dormir em São Paulo. - ela revira os olhos.

- Dormir? - Thiago fala. - Ahã... eu acredito.

Nos despedimos deles. Ficamos o restante da tarde com Luciana. Não fui para a casa de Heitor com ele. Agora que Cléia vai passar uma semana fora e Thiago vai ter que voltar para São Paulo por causa do trabalho. Vou ficar com ela. Eu entrei de férias mesmo, só vou ter que voltar daqui a duas semanas. Voltar. Eis a questão, tenho que ver como vou fazer com isso. Conversei bastante com ela. Assistimos a vários filmes. Já de madrugada não aguentei mais e fui dormir.

Sinto beijos nas minhas costas. Sei de quem se trata. Abro meus olhos e vejo pela claridade da janela, que já está dia.

- Aproveita e aperta um pouco minhas costas. - falo me ajeitando. - Dormi de mal jeito.

- Vamos tirar isso daqui. - ele puxa minha camiseta retirando, e como não uso nada por baixo já estou nua, ele segura minha bunda e aperta. - Aqui? - ele pergunta, mas sinto ele levantar olho para trás e vejo ele tirar suas roupas.

- Eu ainda estou com sono. - falo bocejando. - Fui dormir muito tarde.

- Então relaxa e aproveita. - ele vem beijando minhas pernas ate que chega no meu ouvido. - Ou melhor, relaxa e goza. - ele morde e lambe minha orelha.

Sinto ele entrando em mim, e sigo seu conselho. Relaxo e deixo ele fazer o que quiser comigo. Enquanto ele fica num vai e vem gostoso, ele aperta minhas costas fazendo massagem.

- Ai, não sei o que é melhor. - falo gemendo. - Puta que delícia. - mexo minha bunda para que seus movimentos atinjam um certo ponto.

- Você tem dúvidas? - ele pergunta aumentando a intensidade dos movimentos. - Quer que eu pare, para você pensar direito?

- Eu mato você se parar. - ele ri no meu ouvido, segura um punhado dos meus cabelos levantando um pouco minha cabeça.

- Eu vou te comer hoje, para compensar os dias que vou ficar fora sabia?

- Não sabia, mas gostei de saber. - eu falo com a voz baixa.

- Sua amiga já saiu. - ele dá uma estocada com mais força eu gemo mais alto. - Isa está com a babá em casa. - outra estocada. - Não temos ninguém para atrapalhar. - ele passa a mão por baixo de mim e me suspende me deixando de quatro. - E eu vou compensar por você ter me deixado na mão ontem a noite. - ele começa um ritmo intenso eu não falo e nem escuto mais nada. Não demora muito para nós dois gozarmos.

- Nossa, isso sim é a melhor maneira de ser acordada. - falo deitada de bruços olhando para ele que está deitado ao meu lado.

- Poderia ter acordado assim em casa. - ele fala.

Não vou tocar nesse assunto agora quando ele voltar de viagem conversamos.

- Eu sei, mas só vou com mais frequência na sua casa quando a Isa souber de tudo. - ele me olha. - Já te falei não quero estragar nada, a confiança dela em mim é importante para mim. - ele me olha.

- Você é perfeita, cada vez que você fala assim se preocupando com ela dessa maneira eu tenho vontade de te pegar, e te foder ate não poder mais. -ele vem sobre mim. - Você me deixa muito excitado quando fala assim. - ele me beija, com luxúria.

- Você me deixa excitada quando me pega desse. - ele me beija com possessividade, chega a doer meus lábios. Fico com a respiração pesada ele se afasta.

- Vem vamos tomar um banho. - me puxa, me leva no colo para o banheiro. Tomamos banho somente, por incrível que pareça. Ele já foi para a cama eu estou terminando de pentear os cabelos inclusive preciso cortar as pontas.

- Vai demorar muito ainda? - escuto ele reclamando.

Saio do banheiro somente com uma toalha enrolada. Ele está sentado no meio da cama encostado na cabeceira. Está nu. Olho para seu corpo que é de dar água na boca. Olho para seu membro e mordo o lábio inferior. Ele coloca as mãos atrás da cabeça.

- É todo seu. - ele fala me olhando com um sorrisinho.

Tiro a toalha e vou engatinhando até ele. Vou passando minha língua de leve por sua perna.

Quando chego onde quero vejo que já está totalmente duro. Seguro na sua base e dou uma lambida na cabeça. Heitor fica com a respiração pesada. Dou uma olhada para ele, vejo que está com os olhos fechados. Começo a chupar com vontade, porque eu realmente estava com muita vontade de fazer isso. Entre lambidas e chupadas sinto ele segurar meus cabelos e começar a meter na minha boca. Não demora muito eu sinto o jato descer por minha garganta.

- Porra... - ele xinga e me puxa pra cima com tudo.

- Eu nem terminei. - eu falo enquanto ele abre minhas pernas psra sentar nele.

- Nem vai. - segura seu pau, coloca entre meus lábios vaginais e me faz abaixar de vagar. - Eu não me canso de te comer. - quando está todo dentro de mim, saqueia minha boca em um beijo voraz.

É tão embriagante que me sinto profundamente arrebatada. Começo a me mover. Seguro em seus cabelos buscando um apoio, ele me abraça e me ajuda nos movimentos de sobe e desce. Tudo é muito carnal, o desejo é mútuo.

Eu me doei, me abri completamente, me entreguei de corpo e alma. Senti Heitor da mesma maneira. Isso só serviu para que meu desejo por ele aumentasse.

- Eu te amo. - falei baixo, ele me olha com pura luxúria nos olhos, mas vejo mudar para algo muito mais profundo.

- Eu também te amo Jéssica. - segura meu rosto. - Você ainda não tem idéia de quanto. - me beija. - Mas eu vou me empenhar para que você saiba e nunca se esqueça disso. - ele muda nossa posição me deitando na cama.

Nossos corpos suados, cada movimento cada gesto nos fundia cada vez mais. Eu estava enlouquecida de desejo ele também. Por um momento Heitor se descontrolou e me possuiu com tanto desejo que parecia se alimentar de mim.

Seus gestos se tornaram um pouco mais bruto. Me beijando a cada golpeada que me dava. Eu gemia e até gritava baixo e ele absorveu tudo com sua boca.

O prazer chegou de maneira bruta também, eu me sacudi, choraminguei e arranhei suas costas quando fui arrebatada pelo orgasmo. Ele não parou de me beijar e nem diminuiu a intensidade das estocadas. Me levando a um nível de prazer nunca antes alcançado.

Eu estava em puro frenesi quando senti seu corpo estremecer, e senti que estava gozando. Somente o abracei, agarrei o trouxe para perto de mim. Buscando o máximo de contato possível com ele.

Não haviam palavras que pudessem ser ditas e que poderiam expressar aquilo. Mas não era mais necessário. Nossos gestos e olhares falaram por si só.

Estamos deitados na cama.

- Quantos dias você vai ficar fora?

- Acho que uns quatro dias. Quer ir comigo? - levanto para olhar para ele. - Você está de férias mesmo.

- Não queria deixar Luciana nesse momento.

- Luciana está bem. - ele fala sentando-se. - Ela tem recebido bastante atenção. - olho para ele indignada.

- Você está com ciúmes da atenção que tenho dado a ela?

- Não é da sua atenção que estou falando. - ele ri. - Tem uma pessoa que está muito preocupado com ela, e tem dado muita atenção. - lembro de algo que me chamou a atenção.

- Você está falando do José Alceu? - ele confirma com a cabeça. - É eu tinha percebido, mas ela não fala nada. - dou de ombros.

- Então vamos comigo, e deixa eles se entenderem. - ele me puxa para seu colo. - Precisamos de um tempo só nosso.

- Vou pensar no seu caso. - falo só para deixá-lo irritado. Um tempo assim com ele é tudo que eu mais quero. - O que você está disposto a fazer pra me convencer? - ele me olha sério.

- Posso pensar em uma ou duas coisas. - ele vai me deitando.

- Meu Deus Heitor, já é quase meio dia eu nem tomei café e você não tem que trabalhar não?

- Você está me tocando?

- Não meu amor. - dou um beijo nele. - Só que se eu vou passar cinco dias com você, eu tenho que me manter alimentada. - falo.

- Então você vai? - ele me pergunta e eu reviro os olhos. - Isso vai ser interessante. - ele fala e me beija. - Saímos amanhã às nove.

- Eu ainda não decidi. - eu falo para ele, mas eu não tenho tanta certeza disso.

Estou eufórica com essa possibilidade. Ele começa a se vestir e antes de sair me olha dando uma piscadinha.

- As nove.