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CAPÍTULO 3

"MOVIMENTO DAS ONDAS"

Jéssica

Assim que acordo, não sinto Heitor ao meu lado. Mas escuto o barulho do chuveiro, olho no relógio da cômoda ainda são 5:30 da manhã. O barulho da água caindo para. Ele desligou o chuveiro. Aí meu Deus eu devo estar horrível. Penso. Por isso cubro minha cabeça e finjo estar dormindo.

Ouço quando ele abre a porta. E então silêncio. Eu não escuto mais nada. Senhor, bem que falam sobre a curiosidade ter matado o gato, isso é uma merda mesmo, não aguento mais e tiro só meu rosto do lençol, e dou de cara Heitor parado a minha frente, me encarando. Está com as mãos na cintura só de toalha.

— Porque está se escondendo? — pergunta passando a mão nos cabelos.

— Você ainda pergunta? Acabei de acordar. — Ele abaixa-se e me dá um beijinho nos lábios.

Como eu gosto de sentir o calor dos seus lábios, já não lembro de mais nada.

— Você é linda acordada, dormindo, de qualquer maneira. — O que ele fala aquece meu coração.

— Tenho que ir, não sei se volto hoje. — Ele está se justificando, e eu lembro que possivelmente terei que ir até São Paulo.

— Provavelmente eu terei que ir até São Paulo, resolver umas coisas pessoais. — Ele me olha concordando com a cabeça, me dá mais um beijo, levanta-se e começa a colocar suas roupas.

— A gente se fala! — Ele pega suas coisas, e sai, voltando de repente.

— Melhor você trancar a porta, vai que um louco invade sua casa. — dá uma piscadinha safada.

Me enrolo no lençol, e vou atrás dele, assim que eu abro, a porta ele sai, virando-se logo em seguida me pegando desprevenida com mais um beijo, esse mais quente. Depois de se afastar fico olhando ele indo em direçãoaocarro.

O mesmo carro que ele usou a noite, está estacionado em frente, mas dessa vez a provável dona está junto, é a mesma mulher da delegacia. Ela joga as chaves do carro para ele, enquanto Heitor da a volta. Ela me olha de cima a baixo, com um olhar de desprezo, balança a cabeça negativamente, mas rindo.

Isso faz com que eu me sinta mal, não gostei dela definitivamente. Entro fechando a porta, e vou para meu quarto tomar banho, trocar a roupa de cama. Não consegui mais dormir, entãoapósobanho fui para cozinha, e encontro Lu fazendo café.

— Bom dia. — a cumprimento. Ela olha para trás de mim, levantando uma de suas sombrancelha.

— Cadê seu amigo?

— Já foi. — Quando penso em explicar ela continua

— Já sei tinha umas coisinhas para resolver né? — fala rindo. Dou risada junto.

— Falando nele como você deixa um estranho entrar sem me consultar antes? — Ela revira os olhos, colocando a garrafa de café na mesa

— Pelo que eu escutei durante a noite, ele não é tão estranho. — Meu Deus enfio minha cara nas mãos, que vergonha. — E outra ele quase me deu uma carteirada, faltou pouco pra me ameaçar de passar uma noite na cadeia. — Olho horrorizada para ela. Minha cara deve ser cômica pois ela cai na risada.

— Ele fez isso? — eu não queria acreditar, mas não duvidava nenhum pouco.

— Amiga se um cara daquele aparece na minha porta e você não deixar ele entrar eu mato você no dia seguinte! — Luciana fala entre as risadas.

— Meu Deus!

— Mas agora é sério como você conheceu aquele cara? Puta homem gostoso! — Ela me pergunta. Então conto para ela como tudo aconteceu.

— Caramba parece até aquelas histórias dos livros que você lê. — Concordo com a cabeça.

— Eu pensei a mesma coisa.

— Vai fazer o que hoje? — Ela me pergunta.

— Estava pensando em ir até São Paulo resolver umas coisas. — Ela balança a cabeça negativamente.

— Não amiga, isso você resolve outra hora, vamos no festival de música que vai ter na orla. — Penso no que ela fala.

— Vou ver e te dou a resposta durante o dia. — Ela concorda e cada uma segue com sua rotina.

Passo o dia pensando em Heitor. Resolvi não viajar, mandei algumas mensagens, que ele não retornou, com isso resolvi ligar. Mas as chamadas eram rejeitadas deveria estar em alguma reunião, quando puder ele deve me ligar.

Passei o restante da tarde adiantando trabalho, mandei uma mensagem pra Luciana confirmando que iria com ela ao festival. Seria bem possível que Heitor conseguisse voltar. E só esse pensamento já me deixava bem animada.

Deixei mais uma mensagem para ele, dizendo onde eu estaria, caso conseguisse chegar a tempo. No horário combinado estávamos indo em direção ao festival.

Por ser na praia resolvi usar um vestido de alças de tecido leve, com a saia um pouco acima do joelho, uma rasteira nos  pés e eu estava pronta.

Encontramos alguns amigos no caminho e acabamos nos juntando a eles, e passamos o restante da caminhada numa conversa animada. Nesse festival, eles montam uma enorme tenda por conta das chuvas que é muito frequente por aqui principalmente nessa época do ano. Existe uma pequena cidade montada de baixo da lona, com várias barracas de comidas e bebidas, em uma extremidade fica o palco montado com um grande espaço reservado para quem quiser dançar.

Na outra extremidade um local para crianças com brinquedos montados, e no meio ficam as mesas com as barracas de comidas. É tudo gigantesco.

Estamos sentados bebendo, comendo e jogando conversa fora, a noite está fluindo muito bem, fazia tempo que não me divertia assim. Em um determinado  momento eu senti um arrepio na nuca. Olhei para trás e vi Heitor, encostado em uma barraca com um copo nas mãos. Ele está olhando fixamente para mim.  Levanta o copo e faz um sinal com a cabeça, como que em um brinde.

Não consigo esconder o sorriso, ao ver que ele está aqui. 

Admiro sua beleza, está muito gato com uma calça caqui, uma blusa preta de malha. Ele deixa o copo no balcão e começa a vir em minha direção.

Sinto meu coração disparar. Por onde ele passa chama a atenção das mulheres, mas também que ele não está muito bem, algo em seu semblante me chama atenção.

Está carrancudo.

Se aproxima cumprimentando a todos com um menear de cabeça, olha nos meus olhos, sinto um frio na espinha com sua postura.

— Podemos conversar? — Ele pergunta. Confirmo com a cabeça não entendendo nada.

— Já volto Lu! —Saio da tenda com Heitor, ele apoiando sua mão nas minhas costas.

Ele não fala nada só sinto sua respiração pesada ao meu lado. Quando chegamos ao estacionamento. Paro e o questiono.

— O que aconteceu? — Pergunto.
Ele aponta para uma caminhonete preta, olho pra ele novamente. — Não vai falar nada? — Ele não me responde, segura em meu braço, para continuar a andar.

Mas eu me recuso a sair daqui sem maiores explicações.

— Não vou a lugar algum com você se não me responder! — ele solta uma respiração pesada.

— Vamos conversar em outro lugar. — Ele enfim fala. Me recuso. Seu comportamento é totalmente desnecessário.

— Não, não vou, vou voltar lá para dentro. — Falo me virando mas não foi nem dois passos, e sou colocada em seus ombros.

De novo?

Mas que merda agora é assim eu discordo e ele me carrega. Começo a me remexer para que me solte.

— Me ponha no chão, para com isso Heitor.  — Bato nas suas costas, mas é o mesmo que nada.

Vejo as pessoas olhando. Desisto. Meu Deus que vergonha, não acredito nisso de novo não. Assim que chegamos ao carro vejo a mesma mulher da delegacia nos olhando, encostada em um outro carro. Cara! Essa mulher não tem nada melhor para fazer não?

Assim que Heitor, me coloca no carro, penso em sair mas ele trava o carro para poder dar a volta, procuro onde abrir a porta mas ele foi mais rápido, já está dentro do carro, liga e saímos de lá.

Eu não estou acreditando nisso, o que aconteceu para ele mudar assim?

Esse homem me confunde muito.

Estamos em silêncio, vejo que estamos indo para o mesmo local da outra vez. Com certeza para que eu não saia correndo, mas não vou, quero saber o que aconteceu.

Chegamos a praia ele desliga o carro, assim que as portas são destravadas eu saio, vou em direção a beira do mar. Estou muito brava com ele, com sua falta de respeito não só comigo mas com meus amigos também, a vontade que tenho é de chorar.

Sinto ele se aproximando, abraço meu próprio corpo.

— Você vai me dizer agora o que está acontecendo? — Pergunto.

— Não reagi bem ao te ver lá com aqueles caras, sendo que você disse que iria para São Paulo. — viro em sua direção.

— Deveria ter olhado melhor, para ver que não eram só homens, que estavam lá, e mesmo que fosse isto não está certo, se você tivesse atendido as minhas ligações, saberia que não viajei, deixei mensagem também. — ele me encara surpreso.

— Mas não tive nenhuma chamada, claro que eu atenderia uma ligação sua.

—Mas liguei várias vezes, e mandei mensagem também. — Ele passa as duas mãos no rosto.

Então tira o celular do bolso, olha tudo e não encontra nada. Eu me sinto muito mau com tudo isso. Quero ir embora, estou me sentindo magoada. Se ele foi conferir é porque não acredita no que eu falei.

Em pensar que passei o dia tão bem, me sentindo feliz, meus olhos enchem de lágrimas, agradeço por estar escuro, assim ele não pode ver.

— Me leva embora? — Peço, vejo que ele guardou o celular, talvez não saiba o que fazer, se aproxima de mim, cruzo meus braços, não quero que me toque. —  Por favor me leva embora, ou vou ter que andar tudo isso. — minha voz é um mero sussurro.

— Vem cá! — Ele fala esticando os braços.

Não me mexo, ele vem e me envolve em seus braços assim que sinto seu calor, não consigo segurar as lágrimas, não sei nem dizer porque estou chorando, ele me abraça mais forte.

— Você não vê o que você faz comigo? — Fala como um sussurro no meu ouvido.

— Acho que ando meio ocupada tentando entender o que você esta fazendo comigo.

— Desculpa.

Ele passa a mão no meu rosto limpando as lágrimas, segura meu rosto entre elas, e começa a beijar meus olhos. Desce, os lábios até minha boca, eu não quero que ele me beije. Estou magoada por sua atitude, por não acreditar em mim.

Mais não sei se sou capaz de resistir, sinto o gosto da bebida nos seus lábios. Meu coração já está acelerado, minha respiração esta ofegante, solto meus braços e passo em volta do seu pescoço.

As sensações, os sentimentos que ele me faz sentir são totalmente contraditório. Não sei se é certo o que estou fazendo, mas eu o quero, quero tanto.

Ele desce as mãos para meu corpo, uma aperta minha cintura, a outra nos meus cabelos, o beijo ganha mais força, os nossos lábios, estão em uma busca frenética, em busca um do outro.

Já não lembro mais o que aconteceu a momentos atrás, agora só quero extravasar toda minha raiva, angústia, não quero sentir mais nada além do que ele possa me proporcionar, só quero prazer.

Começo a levantar a blusa dele, passo minhas mãos em seus músculos, em sua barriga sinto ele arrepiar. Ele me solta e tira a blusa por cima da cabeça a jogando no chão, volta a me beijar , suas mãos vão direto pra minha bunda, aperta e levanta, me esfregando nele, para sentir sua ereção. Isso faz com que eu perca o restante de sanidade,

— Eu preciso de você! — Falo.

— Não mais do que eu de você! — Ele responde.

Então ele abaixa-se na minha frente e desce minha calcinha, joga junto com sua blusa. Ele tira sua calça, coloca no chão e senta em cima, me puxa pela mão.

Sento em suas pernas ele segura meus cabelos novamente e me beija, suas mãos vão para as alças do meu vestido e desce pelos ombros. Ninguém fala quase nada, não precisa eu sei o que eu quero, ele também, nossas ações são para alcançar nossos objetivos.

Ele tira da calça, um preservativo, coloca e me levanta um pouco, sento em seu membro, que está ereto e duro como uma rocha, e a sensação é maravilhosa, ele solta uns gemidos, quando desço totalmente. Heitor coloca as mãos para trás, buscando apoio, e começa a levantar os quadris de encontro com meus movimentos.

Não me preocupo onde estou, meus gemidos são altos com a sensação de prazer, começo a me remexer em cima dele, agora é ele quem está gemendo alto, apoio minhas mãos em seu peito e isso intensifica os movimentos.

Estamos os dois em movimentos de entrega em busca do prazer, ele segura um dos meus seios e aperta o mamilo, estou me contorcendo, quando sinto um impulso. Solto um gritinho com o susto, rolamos na areia, agora ele está por cima.

Começa a me invadir com força, levanta uma de minhas pernas, não consigo segurar meu orgasmo.

— Ah!

— Geme gostosa, geme bem alto. —
Ele lambe meus seios, chupa, estou em frenesi, quando ele também alcança seu orgasmo.

Ele treme, solta umas palavras desconexas e cai sobre mim, todo suado respiração ofegante, passo meus dedos em seu cabelo e desço até seu rosto, está com os olhos fechados puxo ele para mim e o abraço.

No momento não quero pensar em nada que não seja isso, ele e o prazer das sensações que ainda se espalham pelo meu corpo. Meu coração está dolorido, não sei por qual das suas ações. Mas deixo isso para depois. Mais uma vez, a única coisa que escuto são as ondas do mar.

Heitor vira-se, e me puxa pra ele. Deito em seu peito, ele passa o braço a minha volta. Sinto seu coração, ainda batendo forte.

Começo a pensar em tudo ao mesmo tempo, sentimentos que se misturam. Essa atração que sinto por ele é muito estranha, nunca senti isso antes. Seu toque, parece ter poderes mágicos, fazendo com que eu esqueça tudo o que aconteceu. Sinto seu dedo fazer círculos no meu braço, mas eu não engoli ainda a história das mensagens.

— Você não achou estranho, sobre as ligações? Se você não rejeitou. — Deixo a pergunta no ar

— Eu não rejeitaria uma ligação sua Jéssica, se não pudesse atender, ligaria depois. — Fala colocando o outro braço debaixo da própria cabeça.

Levanto minha cabeça me apoio em seu peito olho em seus olhos.

—  Alguém poderia ter rejeitado, sem você perceber? —Ele me olha.

— Não porque tenho senha, e não fico sem ele. — O que ele fala me mágoa, é o mesmo que dizer que estou mentindo.

Levanto-me arrumando as alças do meu vestido, ele se senta. Vou até as ondas lavar meus pés, e também não quero olhar para ele agora. Sinto ele se aproximar, abraço meu próprio corpo novamente. Me sinto ferida, ele fica parado nas minhas costas, mas não me toca.

— Não vejo como isso pode dar certo. — Falo, ele dá mais um passo, sinto seus braços me abraçando, e fala ao meu ouvido.

— Nós vamos fazer dar certo!

—  Dessa maneira? Você duvidando de mim, a gente mal conversa. Não sei nada sobre você Heitor. — Me viro para olhar para ele. Ele continua me abraçando, olha nos meus olhos.

— O que você quer conversar? — Ele me pergunta.

— Quero conhecer você, saber quem é o homem que invade minha casa na madrugada, nem sei quantos anos você tem, não sei de onde você é, essas coisas. — Dou de ombros.

— Tenho 34 anos, sou do Rio, sou delegado, acabei de fazer uma coisa que gosto pra caralho se é que você me entende. — Fala dando um sorriso.

Ele é tão lindo.

Abaixa para me beijar, não consigo negar, olhando para ele enquanto seus lábios tocam os meus, a sensação é extremamente maravilhosa, esqueço novamente. Na verdade não é que esqueço, mais sim, que não adianta questionar agora.

Passo meus braços em volta de seu pescoço, ele me suspende, passo minhas pernas em volta da cintura, estamos nos beijando mas sinto ele se mover em direção a água.

— O que você vai fazer? — Pergunto, parando o beijo e olhando para baixo.

— Vamos, nadar. — Não acredito.

— Aí meu Deus não, eu não vou, tenho medo. — Falo me agarrando mais a ele, ele ri.

— Você sabe nadar, esqueceu que vi você na praia, aquele dia.

— Não, mas era de dia, a noite nunca entrei na água.

— Sempre tem uma primeira vez. — Ele fala rindo.

Aí meu Deus é sério isso, ele continua indo em direção ao mar, sinto respingos da água, na minha bunda, que por sinal tá um gelo.

— Sério Heitor, eu tenho medo. — Falo desesperada, sei lá, pode ser só besteira, mas sempre tive medo de nadar a noite.

— Não precisa ter medo você está comigo.

— Se isso foi pra me deixar mais calma, te informo que não resolveu. — Ele cai na gargalhada.

Grito ao me assustar com uma onda que quebra nas minhas costas, pronto agora já estou toda molhada, mas ele continua entrando no mar.

— Pronto, já está bom você já me molhou! — Falo com a intenção de que ele volte.

— Minha intenção, não é de molhar você, isso eu posso fazer de outra maneira.

Ele começa a lamber minha orelha, beija meu pescoço, suas mãos apertam  minha bunda, com uma das mãos levanta meu vestido e coloca uma mão direto em minha pele, aí meu Deus estou sem calcinha, ela está perdida na praia e eu estou me perdendo nas sensações que começo a sentir.

Ele começa a esfregar o dedo na minha boceta, começo a me contorcer, agarro ainda mais seu pescoço, já sinto a água, quase nos meus seios, já não tem mais ondas aqui está calmo, ele sussurra em meu ouvido.

— Tá vendo, assim que eu deixo você molhada. — meu gemido é apenas um murmúrio ao sentir seu hálito quente na minha pele, viro meu rosto, e o beijo.

Seguro em seus cabelos, aprofundando o beijo, nossas bocas começam a se mover com mais intensidade, sinto seu dedo entrando em mim, minha respiração está irregular, são tantas sensação, que a água fria já não sinto mais.

— Quero fazer uma coisa. — Fala na minha boca, puxo seu lábio inferior, com meus dentes.

—  Pensei que já estivesse fazendo!

— Quero que você flutue. — Hã? Não entendi nada, ele ri com a cara que eu faço. — Boiar na água minha linda, você não está mais menstruada está? — Balanço minha cabeça em negativa. — Ótimo então, solta os braços.

— O que você vai fazer ? — pergunto apreensiva.

— Vai solta, garanto que você vai gostar!

Mesmo com receio, faço o que ele pede. Solto meus braços de seu pescoço, e vou deitando na água, para boiar, também tive que soltar as pernas e mantê-las abertas, meu coração, está disparado com a espectativa do que vai acontecer.

Fico olhando para o céu, que está coberto por um tapete de pontos luminosos, mas sinto ele se movendo ao meu lado, não posso fazer movimentos bruscos, se não perco minha concentração e afundo.

— Se concentra em não afundar, e só sinta. — Só escuto, continuo do mesmo jeito.

Ele dá a volta e fica na minha cabeça, agora vejo seu rosto, está me olhando, com um sorriso lindo e safado. Ai meu Deus, por que motivo mesmo eu tava brava com ele?

Já não lembro.

— Fecha os olhos!

Meu Deus eu sei que o máximo que pode acontecer é afundar, não sei porque todo esse nervosismo.

Fecho meus olhos, sinto seus dedos, nas alças do meu vestido, abaixa somente para que meus seios fiquem de fora. Ele passa lentamente, o dedo do meu pescoço até o meu seio, fazendo a volta no mamilo, eu balanço conforme o movimento das águas.

Tento controlar minha respiração para não afundar mas confesso que está difícil, sinto que ele se move, agora está ao meu lado.

Sou pega de surpresa quando Heitor chupa meu mamilo, ele lambe, chupa. Eu já estou querendo me mexer mas ele segura um braço e uma perna.

— Quietinha, se não vou conseguir fazer o que eu quero.

Meu coração, está quase saindo do peito, quando sinto ele deslizar sua mão em minha perna, subindo em direção a barra do meu vestido. Ele puxa até minha barriga, senhor isso é uma tortura, ele volta com sua mão até minha coxa, começa a alisar e a contornar com leves apertos.

Não sei o que é pior, se a expectativa ou a tortura dos seus toques. Respiro fundo, e volto a tentar me concentrar, sim tentar porque tá difícil. Sinto seus dedos irem para o meio das minhas pernas, dou um gemido quando sinto ele passar o dedo entre os lábios da minha boceta. Isso é muito torturante, tenho vontade de me retorcer de prazer mas procuro manter uma respiração normal.Continuo com os olhos fechados.

De repente sinto que ele afundou, assim que penso em me mexer, sinto ele no meio das minhas pernas. Puta que pariu eu não acredito que ele vai fazer isso aqui na água, mas assim que termino minha linha de raciocínio sinto sua respiração lá, lá mesmo onde você está pensando.

Com as mãos ele mantém minhas pernas abertas, ele dá leves beijos nas coxas e virilha, aí meu Deus agora eu até tentei me remexer mas ele está segurando minhas pernas.

—  Mantenha os braços abertos, não feche!

— Você falando assim parece ser tão fácil. — Ele ri.

— Só mantenha os braços abertos.

Ele chega perto e dá um beijo entre os lábios, sua respiração quente entra em conflito com a água, ele coloca uma das mãos na minha bunda e dá uma leve suspendida, imagino que seja para tirar o que ele quer da água.

Sinto sua língua abrindo lentamente, meus lábios, isso me causa um grande prazer, ele é lento, calmo, eu estou a ponto de gritar com essa tortura, ele continua lambendo, até que sente meu clitóris, ali ele para e começa a sugar, pronto já estou gemendo, ele não para.

Tento mexer para causar uma maior fricção, mas ele não deixa continua sugando, lentamente intercala entre chupar e lamber, só não afundei ainda por que sua mão está de baixo da minha bunda me sustentando, mas estou em puro êxtase, meu orgasmo está quase lá. Então eu me perco quando sinto sua outra mão apertar meu seio, ele torcendo meu mamilo era o que faltava, começo a gozar.

Esqueço que não podia fechar os braços, com isso eu afundo mas não estou nem aí, estou em completo frenesi de prazer, quando sinto as mãos de Heitor me segurar pela cintura, quando penso que está fazendo isso para que eu volte a superfície sinto seu membro entrar em mim.

Meu Deus, acho que fui a lua e voltei.

Ele se movimenta rápido cada estocada só faz com que meu orgasmo continue, seguro em seu pescoço, para não afundar, porque com as pernas não posso contar, já não sinto elas. Seguro é só isso que consigo fazer, sinto seu pau deslizar dentro de mim, a sensação é maravilhosa.

Apesar de morar na praia nunca tinha feito sexo no mar. Ele geme alto, sei que chegou ao seu clímax também, sinto seu corpo tremer sua respiração está tão difícil quanto a minha.
Ficamos abraçados, não faço idéia do tempo.

Ele ainda está dentro de mim quando começa a afundar comigo junto. Afundamos na água, mas eu não ligo para nada, eu só estava respirando, agora nem isso estou fazendo mais. Estou me sentindo em um estado letárgico, parece que está tudo em câmera lenta. Ele nos levanta novamente, respiro, abro meus olhos, que ardem.

— Assim você poderá me matar, qualquer hora. — Falo, ele ri.

—  Só se for de prazer. — Me dá um selinho, abro minha boca e nos beijamos.

Um beijo lento, calmo, um curtindo o outro, só para fechar com chave de ouro nossa loucura. Eu ainda estou mole, enlaçada nele quando saímos da água. Assim que chegamos a areia onde está as roupas dele, ele sai de dentro de min, sinto uma sensação de vazio.

— Ainda vamos ser presos, por ficar fazendo isso na praia, qualquer um pode nos ver.

Falo em repreensão, ele ri abaixa-se pegando as roupas. Vamos em direção ao carro. Assim que chegamos ele me olha.

— Tire suas roupas! — Olho para ele.

— E vou pelada? Nem pensar, vou molhar seu carro, amanhã você manda para o lava rápido.

— Apesar dessa idéia de você sem nada me agradar, eu tenho uma camisa no carro. — Entendi.

Começo a tirar o vestido, apesar de ser noite, tem lua no céu então não chega a ser de total escuridão, ele olha ao redor, olho para ele só de cueca, mãos na cintura, cabelo caindo na testa, está tão gostoso. Nem acredito no que acabamos de fazer. Pego a camisa e coloco.

— Não pense que esqueci que não acreditou em mim. — Ele volta seu olhar pra mim, passa a mão no meu rosto.

— Eu acredito em você, só não posso levantar nenhuma hipótese sem apurar os fatos, amanhã eu resolvo isso. — Me dá um selinho e abre a porta para que eu entre.

Na verdade agora só quero banho quente e cama.


Pois é vamos ver o que aconteceu com as mensagens. Espero que estejam gostando!!!


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