CAPÍTULO 2
BOM DIA, DEIXA EU FALAR UMA COISA, ESSE CASAL É UM POUCO DIFERENTE, ELES NÃO SE PRENDEM A CERTAS CONVENÇÕES... NÃO SE ASSUSTEM POR FAVOR HAHAHAHA
MAS A HISTÓRIA DOS DOIS É LINDA!
A ENTREGA...
Depois de Heitor ter me deixado no centro da cidade, fui para o restaurante dos pais da Lu. No caminho com um turbilhão de emoções para refletir. Estou vivendo um momento delicado na minha vida, não queria me envolver com ninguém, não em um relacionamento sério.
Mas não precisa ser sério.
Meu lado safado gritava em minha cabeça.
Mas por outro lado, estou eufórica como nunca tinha me sentido antes. Claro que já tive outros namorados, mas intimamente só conheci um homem, meu ex. Esse é um dos motivos pelo qual não quero me envolver em um relacionamento sério no atual momento, faz pouco tempo que terminamos, falei para mim mesma "vou focar no trabalho" ainda mais agora, que está em vista uma pequena promoção.
Chego ao restaurante cumprimento algumas pessoas e vou guardar minha bolsa, hoje não vou trabalhar aqui, está tranquilo o movimento, mas eu gosto de vir para cá, para ler, sentir o silêncio e observar o mar. Estou sentada em uma das mesa no canto onde é mais tranquilo, quando vejo Luciana, se aproximar.
—E aí tudo certo lá? —Olho para ela, não sei se falo sobre o que aconteceu, acho que vou refletir primeiro. Luciana cria muita expectativa em relação a relacionamento. Todo namorado que ela teve achou que iria se casar, e é assim com todos.
— Sim tudo. — Dou um sorriso, ela me olha estreitando os olhos. Analisando.
Luciana, me, conhece melhor que ninguém, e sabe que quando tenho algo martelando na cabeça preciso entender primeiro, para depois dividir com ela. Lu balança a cabeça concordando, mas eu sei que não está convencida. Eu a conheço também. Nesse ponto somos muito parecidas, ela também tem o habito de se fechar quando acontece algo fora do comum.
— Ok! Quando quiser conversar estarei aqui. — sorrio, agradecendo por me entender.
— Vamos fazer o que hoje? — Pergunto para mudar o assunto.
— A você não sei amiga, mas eu tenho um encontro. — Dá um enorme sorriso.
— Sério amiga que bom, eu conheço ele? —Pergunto.
— Não, ele é novo na cidade, vou mostrar alguns lugares para ele. — Ela fala toda entusiasmada, fico feliz por ela, mas sempre fico com um pé atrás, ela meio que tem o dedo podre para homens, como diz a tia. E olhem só, eu falando dos namorados dela, sendo que conheci um homem meio doido.
—Então tá, vou procurar um filme para assistir a noite.
— Você bem que poderia arrumar um boy pra você também né amiga? —Dou uma risadinha interna. Então ela sai voltando ao trabalho, e eu fico com meus pensamentos.
O restante do dia foi normal, não vi mais Heitor. Fui para casa, arrumei tudo que necessitava. Luciana, saiu toda animada, e fico feliz por ela. Não assisti filme nenhum, fui dormir e só acordei no dia seguinte. Não vi ou ouvi Lu, quando saí de casa, deve ter chegado de bem tarde. Quando cheguei ao meu trabalho, fui informada por Ariane que terei que fazer algumas visitas no período da tarde, em alguns endereços, com um possível cliente. A empresa em que eu trabalho, cuida de alguns loteamentos, casas, tudo relacionado à moradia local, e construção civil. A visita está marcada para depois do almoço.
A parte da manhã passou tão rápido que nem percebi.
Quando estou voltando do almoço, vejo uma viatura da polícia civil, parada em frente ao prédio, e sorrio em pensar no Heitor. Olho no relógio vendo que terei que sair agora para as visitas, hoje sou eu quem não vai poder lhe dar atenção.
Assim que entro vejo Heitor, conversando com meu chefe. Passo cumprimentando os dois, e vou para minha mesa. Sento e fico observando Heitor. Que por sinal está gato com uma calça jeans clara que marca bem suas coxas e bunda. Uma camisa branca com os punhos dobrados até quase o cotovelo, mostrando parte de seus braços, com os dois primeiros botões da camisa aberto, dando uma pequena amostra do seu peito. Ele me olha e faz sinal com a cabeça. Acabo sorrindo, pois mais uma vez fui pega no flagra admirando sua beleza. Não quero que meu chefe perceba algo a mais entre nós então desvio o olhar. Eu só queria saber onde tinha ido parar toda aquela determinação que eu estava dias atrás, em não me envolver com ninguém?
Só eu mesma, para ser uma pessoa tão contraditória. Mas o que eu posso fazer se quando olho para esse homem, não lembro de nada disso.
Os dois começam a vir, em minha direção, e eu disfarço.
— Jéssica, este é o Dr. Heitor Fernandes. —Olho para eles, dou um sorriso simpático em direção a Heitor.
— Prazer Dr. Fernandes. — Estendo minha mão para cumprimentá-lo, ele aceita mas demora mais que o necessário para soltar. E eu sinto passar por meu corpo aquela sensação gostosa que ele me fez sentir no outro dia.
— Só Heitor. — ele fala piscando para mim. Safado.
— Dr. Fernandes, eu lhe garanto que estará em ótimas mãos, Jéssica conhece melhor do que ninguém toda essa região, vai poder lhe ajudar em tudo. — Minha ficha começa a cair.
Então ele é o possível cliente. Sr Carlos que está totalmente alheio do que realmente está acontecendo, não mede elogios ao falar de mim e das propriedades que quer vender. Quer fisgar o cliente de qualquer maneira. Dou risada comigo mesma.
— Não tenho a menor dúvida. — Responde Heitor olhando para mim sem se dar ao trabalho de disfarçar a cobiça. Ou será que é minha imaginação? Meu chefe continua.
— Foi um prazer lhe conhecer, mas estou atrasado para uma reunião, Jéssica cuide de tudo. — Concordo com a cabeça, enquanto eles se despedem, Heitor volta sua total atenção para mim.
—Pronta? — me pergunta com a maior cara de pau. Começo a rir, e me viro para pegar minha bolsa.
— Para que tudo isso? — pergunto enquanto vamos em direção a porta.
— Saudades, é um bom motivo? — ele pergunta e depois dá de ombros.
Não respondo, somente sorrio.
Saímos para uma tarde de ensolarada. Começamos a percorrer algumas ruas, e até agora ele não me perguntou nada sobre endereço algum, sei que foi só uma maneira de me tirar do trabalho. Estamos indo para uma área sem ocupação urbana. Ele para o carro em baixo de uma grande árvore, e assim que desliga o carro ele vira-se para mim, me puxando para um beijo. No momento que seus lábios tocam os meus, sinto um calor espalhar por meu corpo. Então eu me dou conta de como eu estava com saudades desses lábios, do seu toque na minha pele. Ele empurra o banco para trás e me puxa para sentar em seu colo.
Sentada em seu colo com uma perna de cada lado, coloco meus braços em volta de seu pescoço, e intensifico o beijo. Seguro em seus cabelos, suas mãos estão na minha cintura me apertando, esfregando minha pele. Ele puxa minha camisa de dentro da calça, nossas respirações estão ofegantes, sinto seus dedos abrindo os botões da minha blusa. Assim que termina ele abre e se afasta para olhar meu corpo, meu coração está disparado. Sinto meu lábio inchado, por conta de sua barba. Ele me olha.
— Linda. — Com uma mão segura meu pescoço, me fazendo reclinar até minhas costas encostarem, no volante.
Ele vem até meus seios com os lábios e beija por cima do lingerie e, chupa. Fecho meus olhos e jogo a cabeça para trás tamanho é o prazer. Nessa posição sinto sua ereção, ele continua a me beijar, sua outra mão puxa minha lingerie, para baixo liberando meu seio, eu já estou em puro prazer quando ele começa a chupar meu outro seio. Eu nunca tinha sentido tanto prazer com apenas alguns toques. Estou gemendo quando sua mão passa no entre minhas pernas acariciando-me por cima do tecido, mesmo por cima da calça a fricção que ele faz, eu alcanço o orgasmo. Ele continua a lamber e a chupar meus seios. Sinto sua mão em minha nuca e com um único movimento Heitor está me beijando novamente ou melhor me devorando, eu estou em frenesi quando escuto uma batida no vidro, dou um pulo com susto. Me agarro a Heitor para tampar minha nudez.
— Calma, não dá para ver nada de fora. — Eu estou com meu rosto escondido no pescoço dele. Ficamos em silêncio, mas as batidas no vidro continuam. — Feche sua blusa, e vai para trás, eu vou descer.
Faço o que ele pede, e do banco de trás vejo Heitor passar as mãos nos cabelos arrumando, para depois abrir o porta luvas e retirar uma arma, colocando em suas costas. Ele desce do carro fechando a porta. Não sei se é porque os dois conversam baixo ou se porque meu coração está batendo na minha cabeça mas não consigo ouvir nada. Dou uma olhada para fora só vejo um senhor, eles se despedem depois de conversarem por alguns minutos e Heitor entra no carro novamente. Vejo o senhor indo embora, Heitor passa as duas mãos no rosto. Saio do carro e vou para porta da frente, mas antes de abrir a porta olho pelo vidro, realmente não dá para ver nada. Entro e fecho a porta, olho para ele.
— Não confia em mim? — pergunta meio ofendido.
— Só estou averiguando. — dou de ombros. Começo a rir, ele também, nesse momento seu celular toca. Ele atende escutando algo, para logo em seguida dar um soco no volante.
— Puta que pariu, como vocês deixaram isso acontecer? Me esperem chegar, já estou a caminho. — Não é dessa vez, que vamos além, concluo. Ele desliga e joga o telefone no painel. Solta uma respiração pesada. — Vou ter que voltar, isso não estava nos meus planos. — Passo a mão nos seus cabelos lhe fazendo carinho.
— Não tem problema, estar aqui com você também não estava nos meus. — falo e rimos os dois. — Vai resolver seu literalmente B.O, nos falamos depois.
Se passaram alguns dias depois daquela data, e até o momento não tinha falado mais com Heitor. A vida dele parecia bem corrida, e a minha também não ajudava. Mas poderia ao menos ter me ligado, mesmo que eu não tivesse dado a ele meu número. Hoje tive que fazer uma visita a uma área longe da sede da empresa, e como eu não tenho carro e nem sei dirigir fui de ônibus. Ninguém merece tudo o que eu queria era ficar em casa, com uma panela de brigadeiro, curtindo o restinho da minha TPM. Consegui resolver tudo que era necessário, e estou voltando no horário das 17:00. Pelo menos a vista compensa, quase todo o trajeto é feito pela praia. E a vista é linda.
Não falei nada ainda para Luciana sobre Heitor, não sei se pelo medo dela criar expectativas, ou eu não quero admitir em voz alta que tenho criado as minhas.
Estou perdida em pensamentos, quando algo chama minha atenção, assim que o ônibus faz uma curva na praça vejo Heitor parado do lado de fora da viatura. Não consigo esconder meu sorriso. Ele está lindo vestido com uma calça jeans preta, uma camisa pólo preta com o emblema da polícia civil, óculos escuros, e está encostado no carro com os braços cruzados. Mas me bate uma curiosidade, como ele sabia que eu estava ali? Ou talvez seja só uma coincidência.
Mas depois da aparição dele em meu trabalho, fica difícil em acreditar em coincidência quando se trata dele. O ônibus para no ponto final, as pessoas começam a descer, eu fico onde estou só para confirmar se ele está aqui por minha causa. Vejo ele tirar o celular do bolso, digita e coloca no ouvido, em questão de segundos meu celular começa a vibrar, ponho a mão na boca para não rir alto e atendo.
—Alô! — tento segurar o riso.
— Sério que você vai me fazer entrar aí? — Agora já não aguento e estou rindo alto, o motorista e o cobrador me olham como se eu fosse louca.
— Eu não lembro de ter dado meu número de telefone a você. — falo.
— E não deu. — bom, não é algo difícil para ele descobrir um número de telefone.
Desligo e desço, assim que chego perto de Heitor caio na risada novamente, ele me olha e balança a cabeça.
—Depois o louco sou eu. — fala.
Pega minha bolsa e abre a porta para que eu possa entrar, nesse momento lembro de ir ao banheiro, tenho que chegar meu absorvente. Já estou nos últimos dias, e quase não desce, mas mesmo assim uso um protetor. Depois de usar o banheiro na praça saímos de lá. Estamos indo por um caminho diferente, já imagino qual é sua intenção, mas dou risada sozinha, tadinho vai cair do cavalo. Está um silêncio no carro, olho para ele dirigindo, está com o semblante, cansado ou até preocupado.
Ele para o carro em um lugar bem ermo literalmente no meio do mato. Desliga e passa as mãos no rosto, não sei o que é mas ele está diferente. Passo minha mão em seu rosto ele se afasta, não entendendo o que está acontecendo, vou para seu colo. Passo meus dedos nos seus cabelos, ele fecha os olhos com meu toque, dou leves beijos em seu rosto, ele até agora não encostou em min. Suas mãos estão uma de cada lado, sinto falta do seu toque.
— O que esta acontecendo? — Eu pergunto para tentar entender.
—Porque você não me ligou? — Pergunta, então esse é o motivo.
— Primeiro eu não tenho seu número e nem os recursos que você tem usou para conseguir o meu, e eu estava ocupada com trabalho. — dou um beijo em seus lábios. — Eu esperei você me ligar. — Falo dando beijos em seu rosto.
Sinto suas mãos segurar minha cintura, ele abre os lábios para que eu possa beijar. Ele está se rendendo. Nossos lábios começam numa dança desordenada até ganhar mais intensidade, seguro seu rosto, para poder beijar com mais facilidade. Seus gestos são agressivos como se quisesse descontar alguma raiva ou algo assim, esse homem me confunde como ninguém. Como eu estava com saudades dessa boca, dessa barba arranhando meu rosto. Suas mãos tiram minha camisa de dentro da minha calça, sinto seu toque na minha pele, me queimando.
Acabo soltando um gemido, isso o deixa mais louco suas mãos vão para meus seios, que começa a apertar, brincar com meus mamilos, eu começo a me remexer em cima de suas pernas, sinto sua ereção. Ele para de me beijar, e começa a beijar meu pescoço, minha orelha, estou muito excitada, sua língua passa deslizando pela minha pele em direção ao meus seios. Ele retira suas mãos de dentro da minha blusa e tenta começar a desabotoar, mas se atrapalha e acaba rasgando, escuto os botões bateram no vidro. Suas mãos vão para o cós da minha calça. Eu lembro do meu estado.
— Heitor calma. —Falo entre os beijos e gemidos. — Calma hoje não vai dar. — Ele para, sua respiração está pesada, apóia seu rosto nos meus seios.
— Não faz isso comigo Jéssica, por favor. — A maneira como ele fala, corta meu coração, me sinto mal.
— Não sei o que está se passando por sua cabeça, mas não é por esse motivo que está pensando, eu só estou naqueles dias. — Falo ele levanta a cabeça, para me olha nos olhos.
—É só esse o motivo? — Pergunta. Balanço a cabeça em confirmação.
— Não tenho Hemofobia, isso não vai me impedir de ter você hoje. — Suas palavras me causam um arrepio no corpo, vou questionar por achar isso nojento, mas Heitor é mais rápido.
Ele segura meus cabelos pela nuca, e me joga no banco do lado, quando penso em falar seus lábios já estão nos meus, me calando. Me beija com intensidade sua mão está apertando um de meus seios.
—Heitor espera, isso é nojento, não dá. — Tento falar entre o beijo, mas minhas palavras são mero sussurros, não consigo, sinto sua outra mão entrando na minha calça, aí meu Deus ele vai mesmo fazer isso?
Seus dedos começam a brincar com meu clitóris, me perco nas sensações, eu estou muito excitada, seus dedos não param eu me esqueço o que iria falar e acabo gemendo em sua boca.
— O que você disse? — O safado me pergunta mexendo lá naquele pontinho. Seguro em seus braços.
— Esqueça o que eu disse, só não para. — Ele ri e volta a me beijar, com a outra mão ele libera meus seios da lingerie.
Lambe e beija cada um deles, ele continua me masturbando, e com as lambidas nos meus seios eu chego no meu orgasmo. Ele passa a me beijar como se para engolir cada gemido, me contorço em seus braços. Ele retira sua mão de dentro da minha calça e abre o botão. Ele se levanta um pouco e puxa minha calça nem olho para estrago que deve estar tudo, nem me importo mais com isso no momento. Ele tira uns dos meus pés. Vejo ele puxar sua camisa pela cabeça, joga do lado, começa a abrir sua calça, puxa junto a cueca, está escuro e não consigo ver nitidamente seu pênis, mas pelo que vejo é grande, eu estou tão excitada que só quero que ele se apresse. Ele retirou uma camisinha do bolso e está colocando. Ele vem sobre mim, beija minha barriga, vai até um seio lambe, chupa e faz o mesmo com o outro, continua subindo lambendo meu pescoço, começa a me beijar, minha respiração está ofegante.
Sinto sua mão no meio das minhas pernas, sinto a cabeça do seu pau na minha boceta, em um único movimento ele está dentro de min. Quase perco minha respiração.
— Caralho você é apertada. — Falando isso ele começa a se mover, num vai e vem gostoso.
— Ah Meu Deus! — Falo pois a sensação de ter ele dentro de mim, supera qualquer expectativa. Ele é grande, sinto cada parte sua dentro de mim.
— Você é muito gostosa. — me beija, com urgência, eu quase não consigo acompanhar pois estou gemendo e tentando respirar. Sinto mais um orgasmo se aproximando, seus movimentos são precisos e intensos.
— Eu vou gozar. —Falo
— Isso minha linda, goza no meu pau, goza gostosa. — Eu me perco nas sensações do orgasmo, sinto ele levantar uma de minhas pernas, com isso vai mais fundo se é que é possível.
Ele aumenta o ritmo e sinto que também está próximo, sinto seu pau inchar dentro de mim, seu corpo começa a tremer, ele solta gemidos desconexos ele cai sobre mim. Sua respiração está tão ofegante quanto a minha. Passo meus braços em sua volta e o abraço. Somente abraço pois é tudo que posso fazer, diante de tudo que acabou de acontecer. Não há palavras que possam descrever esses sentimentos.
Depois que alguns minutos se passaram, não faço ideia de quantos, sinto Heitor levantar a cabeça do meu pescoço, ele passa a barba arranhando meu queixo, sinto minha pele arder, mas logo sou recompensada com seus lábios me beijando no local. Continuo acariciando suas costas, estou entregue nas sensações do que acabamos de fazer. Não quero pensar em nada no momento só quero sentir, sua pele, seu cheiro. Seu perfume misturado com suor é algo muito bom, me faz arrepiar, suas mãos começam a massagear meus cabelos, fecho meus olhos, escuto meu celular tocar. Heitor levanta a cabeça e olha pra onde está minha bolsa.
— Vai atender?— me pergunta então lembro de Luciana.
— Claro, pode ser minha amiga eu já deveria ter chegado. — Ele enfia a mão na minha bolsa e retira meu celular, e me entrega. Vejo que realmente é Luciana.
— Oi Lu!
— Jéssica! Está tudo bem ? Você não chegou em casa, acabei ligando no seu trabalho, e me disseram que você foi fazer uma visita a uma área afastada da cidade que já deveria ter chegado. — Heitor começa a se levantar, sinto quando ele sai de dentro de mim, ele olha pro banco do carro imagino a sujeira que deve estar, nem quero pensar nisso.
— Está tudo bem amiga, não aconteceu nada só encontrei um amigo, que me deu uma carona. — Heitor me olha levantando uma sobrancelha, mas logo volta sua atenção ao que estava fazendo.
Dou uma olhada e vejo que está tirando a camisinha, ele pega sua camisa e se limpa nela, bate na minha perna. Olho para ele, que faz sinal para levantar, faço o que ele pediu, coloca sua camisa em baixo de mim.
— Poderia ter avisado né Jéssica? Você sabe como eu sou, já penso logo em desgraça, já tinha até imaginado você sendo arrastada pro meio do mato e sendo abusada, por um bandido qualquer.
Não consigo evitar, caio na gargalhada, será que corrijo ela que não fui abusada a força e que não foi por um bandido qualquer? Heitor me olha sem entender nada.
— Não se preocupe amiga, não fui assaltada, nem abusada por um bandido qualquer. — Falo em meio ao riso, Heitor me olha e balançando a cabeça, levanta sua calça e senta-se no banco do motorista. —Lu, não se preocupe logo chegarei, só estou esperando ele resolver um probleminha.
Me despeço e desligo. Olho pro meu estado até que não está tão ruim. Retiro minha blusa rasgada e termino de me limpar. Ainda bem que carrego uma na bolsa, quando faço essas visitas. Heitor sai do carro, e abre minha porta. Me ajuda a descer e a colocar minhas roupas, está escuro não tem como ver meu reflexo no vidro, arrumo minhas roupas, meus cabelos, me viro para Heitor que está de olho em cada movimento meu.
—Como estou? —Pergunto
— Com cara de quem acabou de ser fodida. — Bato em seu braço. — Você está linda, mas com cara de quem acabou de ser fodida. — Ele completa, sua mão levanta meu queixo e ele me beija lentamente. Me viro para entrar no carro quando sinto um tapa na bunda. —Mas você ainda está me devendo uma foda. — Eu dou um gritinho com o susto, me viro mas ele fecha a porta e dá a volta no carro.
Dou risada esse homem, me confunde mais que eu mesmo. Estava com um humor pesado quando cheguei, agora está todo brincalhão, será que essa mudança foi só por conta da transa? Ou seu mau humor era por esse motivo?. Olhando ele dirigindo, parece estar com o humor mais leve. Olho seu abdômen todo trabalhado, nem tinha reparado antes, achei fofo da parte dele tirar sua camisa para me limpar.
Estamos quase chegando a cidade quando percebo que estamos indo em direção a delegacia. Não questiono, ele para o carro na garagem lateral onde não se tem visão da rua.
— Só vou colocar uma camisa, você pode usar o banheiro. — Penso no que diz.
— Mas não vou descer assim, o que vão pensar de mim? — Ele ri.
— Aquela escada dá direito a minha sala, ninguém vai ver você, se não quiser. — Olho para onde ele apontou, vejo a escada.
Enquanto desço do carro, ele pega minha bolsa, e me leva escada acima. Entramos em sua sala, ele vai até o banheiro, se lava, me mostrando tudo e sai para buscar uma toalha. Estou me lavando quando escuto vozes na sala, ele deixou a porta entreaberta. Assim que escuto voz de mulher, meus sentidos ficam aguçados, e minha curiosidade é maior.
Vou até a porta e olho pela fresta. Vejo uma mulher de perfil, cabelos negros curtos no estilo Chanel, está vestindo uma calça jeans azul, é uma camisa Polo igual a do Heitor com emblema da polícia. Ela é muito bonita, mas aqueles peitos são silicone a são, não é despeito meu não, amigas é realidade, nada é naturalmente lá em cima daquele jeito. Heitor ainda está sem camisa e o jeito que ela está olhando para ele enquanto ele digita no computador, não estou gostando.
— Estamos com 157 em ocorrência, sem vítimas graves. — Ela fala.
— Já passaram os dados, para puxar os antecedentes?
—Sim, já estão fazendo isso.
Heitor termina de digitar e vai para um lugar onde minha visão não alcança. Fico olhando para ela, que olha na direção onde ele está. Ele volta para frente do computador e vejo que já colocou uma camiseta.
— Mais alguma coisa? — Pergunta Heitor, parecendo justificativa para a presença dela.
— Poderíamos, sair depois pra tomar um drinque, pra relaxar. — Sugere a vaca, perdão da palavra amigas leitoras mas foi mais forte. Heitor levanta a cabeça da tela.
— Hoje não dá, tenho umas coisas para fazer.
— Você trabalha demais Heitor, precisa relaxar. — Ai querida isso eu já fiz já relaxei ele um pouco. Dou risada.
— Pois é o que vou fazer, vou sair agora vou estar no celular, qualquer dúvida me ligue. —Ele fala entregando alguns papéis a ela. — Quem vai estar no plantão de agora? — Ele pergunta a ela.
— Ricardo. — Ela responde.
— Manda deixar o cara no curió até amanhã de manhã, quando chegar eu resolvo.
Fala pegando suas coisas da mesa e vindo na direção do banheiro, saio rápido de onde eu estava, não quero ser pega no flagra, escuto eles falarem mais algumas coisas, mas não consigo identificar o que seja. Demora um pouco e ele entra no banheiro, estou terminando de me lavar. Ele me entrega a toalha.
— Pronto? — Pergunta.
— Sim já posso sair?
— Você está escondida porque quer, não porque precisa. — Fala balançando a cabeça, se aproxima segura meu rosto e me beija.
Sentir seus lábios quentes é uma das coisas mais gostosas que já provei. Assim que estamos descendo as escadas pela porta lateral, escuto a outra porta ser aberta não fico para ver quem é. Continuo a descer e espero Heitor em baixo de uma marquise. Passa alguns minutos, ele aparece aponta para um outro carro. Ele destrava e eu entro. Quando estamos saindo vejo pela janela do carro aquela mulher nos olhando, sinto uma coisa ruim, mas não me prendo a isso volto minha atenção para Heitor dirigindo. Começo a reparar no carro, e começo a rir, ele me olha sem entender nada. Aponto para os objetos fofos que decoram o carro, ele olha e sua ficha cai.
— Não era assim que eu imaginava seu carro, não que eu tenha pensado nisso. — Falo ele me olha e olha os objetos.
— Só pra constar esse carro não é meu. — então volta me olhar com curiosidade. — Como você imagina meu carro?
—Não sei realmente, mais sem esses frufrus com toda certeza. — Falo caindo na gargalhada, ele me acompanha na risada.
Passo para ele meu endereço, mas vejo que não precisava pois já estamos chegando. Ele estaciona, vira-se para mim e começa a me beijar. Estamos nos beijando quando seu celular toca, ele segura meu rosto, solta uma respiração longa mas atende. Ele escuta o que falam.
— Assim que possível estarei aí. — Vejo que ele está com trabalho, então me adianto.
— Vai resolver, eu estou cansada, quero tomar um banho, e descansar.
— Já está querendo se livrar de mim? — ele faz uma carinha de cachorro sem dono.
— Claro que não, você tem trabalho a fazer, assim que possível a gente se fala. — Ele me olha meio desconfiado. — O que foi ? Já está com caraminholas na cabeça? — Pergunto.
— Só fico imaginando uma noite inteira com você. — Esse comentário me arrepia. Mas ele me puxa para um beijo.
Esse é mais casto. Saímos do carro ele entrega minha bolsa, me beija novamente, com mais intensidade, sinto nos seus gestos que ele não quer ir, mas precisa. Ele se afasta, e entra no carro, eu só fico olhando. Depois de alguns minutos que ele se foi eu entro, dou de cara com Luciana na sala.
— Cadê seu amigo?
—Já foi, tinha umas coisas para fazer. — Ela me olha desconfiada, mas não me pergunta nada.
Vou direto tomar um banho. Quando volto encontro Luciana, preparando algo para comer, ajudo. Depois de comer e arrumar tudo, me despeço e vou dormir, estou um verdadeiro bagaço.
Deixo as persianas da janela aberta para entrar a luz do luar, e caio no mundo dos sonhos, estou tão cansada, que nem consegui pensar em nada do que aconteceu. Mas estou sonhando com Heitor, me beijando, acariciando minha barriga, é tão real que chego a sentir o calor da sua respiração na minha pele. Abro meus olhos, e me assusto porque continuo a sentir tudo, meu coração dispara.
— Me diz que é você Heitor? — Pois o quarto está escuro. Eu me levanto para olhar.
— E quem mais poderia ser? — Pergunta beijando minha pele perto da orelha, sinto todo meu corpo arrepiar.
— Sei lá qualquer um. Afinal como você entrou?
— Qualquer um impossível e eu entrei pela porta. — Ai meu Deus, eu não acredito nisso claro que pela porta começo a rir.
—To falando sério.
— Eu também, sua amiga abriu a porta. — fico acariciando sua cabeça.
— Assim tão fácil? Não acredito justo Luciana. — falo me apoiando pelos cotovelos.
— Vamos dizer que fui bem convincente. — deixo minha cabeça cair no travesseiro novamente.
—Surgiu um imprevisto, vou ter que viajar de manhã, então resolvi cobrar o que me deve. — eu não sei se dou risada ou se choro com sua atitude.
— E posso saber o que estou te devendo ? — sinto sua risada na minha barriga.
Entendo sua intenção, e sei o que ele veio cobrar. Nisso sua boca já está na minha. Começa a me beijar, passo minhas mãos em suas costas e sinto que está sem camisa, vou descendo minhas mãos até sua bunda e vejo que está só de cueca. Meu Deus, esse homem entrou no meu quarto tirou as roupas e eu não percebi ?
Sua boca começa a buscar meus lábios, com mais rapidez, tenho dificuldade de respirar. Sua mão aperta meu seio por cima da minha roupa, ele senta-se rapidamente e puxa minha camisa, não costumo usar nada por baixo, mas estou de calcinha, por motivos que vocês já sabem.
Ele me empurra novamente para a cama, ainda de joelhos, puxa minha calcinha. Tira sua cueca, o quarto está na penumbra, só iluminado com as luzes da rua, não consigo ver com clareza seu corpo. Mas só com o que vejo, fico excitada, ou talvez por que sei o que me espera.
Heitor deita-se sobre mim, beija minha barriga, sobe lambendo até o meio dos meus seios, dá um chupão que sinto arder, vou reclamar, mas não consigo, ele me beija com fervor, nossas bocas se chocam, com os movimentos. Agarro seus braços, passo minhas mãos por seus ombros e seguro sua cabeça para ver se consigo acompanhar os movimentos, mais um pouco ele vai querer me engolir. Seguro com força seus cabelos e puxo, não estou conseguindo nem respirar. Afasto um pouco.
— Calma eu preciso de oxigênio, para continuar. — pronuncio em um mero sussurro.
— E eu preciso de você. — Responde já me beijando novamente.
Morde meu lábio inferior, sinto sua ereção nas minhas coxas, levanto intencionalmente meus quadris, para instigar, ele faz o movimento de encontro. Ele agarra meu seio e com os dedos começa a esfregar o mamilo, isso me causa arrepios, tesão, é uma confusão de sensações, prazer dor já não sei mais o que é o que.
Seguro sua cabeça, olho nos seus olhos, e lentamente dou uma lambida nos seus lábios, ele fecha os olhos, entreabre a boca, e continuo a lamber até chegar ao seu ouvido, vejo que isso causou nele, um arrepio seu corpo todo está arrepiado.
— Você gosta de sexo selvagem né? — Pergunto ele vira-se para mim, olha nos meus olhos.
— No momento gosto de sexo com você. — Dou risada da sua resposta, garoto esperto.
— Então sou toda sua! — Falo abrindo meus braços na cama.
Ele dá um sorriso, levanta-se vai até sua calça, pega uma camisinha. Coloca e volta para cama, vem sobre mim, se ajeitando meio das minhas pernas, segura seu pau na minha entrada, e força. Ele está dentro de mim. Puta que pariu, começo a gemer alto, e acabei soltando um gritinho, em busca de ar.
— Assim você vai acordar sua amiga! — Ele fala me beijando, para abafar meus gemidos.
Não penso em responder, aqui o espaço não é limitado, seus movimentos são bem preciso, sinto ele todo dentro de mim. Passo minhas pernas por sua cintura, com isso ele vai mais fundo.
— Ah! — Não consigo evitar o grito não é tão alto mas com certeza se ouve pela casa.
Heitor coloca sua mão na minha boca para abafar. Aumenta as estocadas, ele abaixa e coloca um dos meus seios na boca, passa a lamber e a chupar avidamente. Eu estou me retorcendo de baixo dele, gemendo a cada estocada. Sinto meu orgasmo se aproximando. Estou perdida nas sensações que se aproxima, me fazendo entrar em um estágio de frenesi total. Olho para Heitor que está concentrado, de olhos fechados, mordendo seus próprios lábios. Meu orgasmo vem tão intenso, que me pega de surpresa.
Me perco nas sensações de prazer, sinto Heitor aumentar o ritmo. E logo sinto seu corpo, tremer, ele cai sobre mim, abafando seus gemidos em meu pescoço, está com sua respiração ofegante, igual a minha.
Eu o abraço para que tanto ele quanto eu possamos nos sentir, porque estou com meu corpo como se estivesse anestesiado. Fico fazendo carinho em seus cabelos, ele levanta sua cabeça do meu pescoço. Me dá um beijo, suave. Ele se levanta lentamente, e deita ao meu lado. Estou embriagada pelo prazer, quando escuto ele falar.
—Isso foi rápido, intenso, mas rápido. — Olho para ele, agora sou eu quem imagino como será passar uma noite inteira com ele. Com certeza eu morro. Viro-me e o abraço, ali caímos no mundo dos sonhos.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro