CAPÍTULO 19
PROVOCAÇÕES
Heitor
Entro com Jéssica no quarto e a jogo na cama e sigo para o closet. Ela está pensando o que? Que eu estou com ciúmes do cara?
Vou até uma gaveta pego o que eu quero e volto para o quarto. Ela está deitada na cama rindo, mas engole a risada assim que me vê. Me olha seria.
— O que você vai fazer? — não respondo.
Subo na cama, pego suas mãos e amarro com o cordão do roupão, ela olha o que estou fazendo, e vejo sua respiração ficar pesada.
— Heitor estou falando sério, não estou brincando. — termino de amarrar desço até seu rosto.
— Que bom porque eu também não. — abaixo minha boca na sua.
Vou provoca-lá somente com um beijos, vou deixá-la excitada. Eu introduzo lentamente a minha língua em sua boca. Ela entreabe os lábios me convidando para um beijo mais profundo, mais carnal.
Não dou bola.
Desço até seu queixo. Passo lentamente a ponta da minha língua, vejo que ela está com a respiração ofegante, ótimo vamos ver quem vai rir agora. Ela está somente com a minha camisa. Acho isso sexy pra caralho.
Vou dando leves beijos no seu pescoço até sua orelha, minha barba já está crescendo novamente, esfrego em sua pele, fazendo ela arrepiar. Jéssica se contorce. Sentir o cheiro da sua pele é uma tortura para mim, sinto os músculos vibrarem de desejo. Encosto levemente a língua no lóbulo da sua orelha, sugo e mordo ela geme e se contorce.
—Ahhh! Eu não acredito que você vai me castigar por causa do seu ciúmes besta! — ela fala num fio de voz por causa da excitação.
Enquanto ela questiona, enfio dois dedos dentro dela, fazendo com que arfe com o susto. Falo em seu ouvido, com uma voz rouca e baixa.
— Eu não estou com porra nenhum de ciúmes. — falo e começo a mexer de vagar meus dedos, ela empurra seu quadril de encontro para aumentar nosso contato. Mas eu a prendo com minhas pernas, para que ela entenda que eu estou no comando.
— Não foi você que disse que gosta do toque, quero tocar em você. — ela resmunga, e eu já entendi seu jogo está tentando me seduzir. Simplesmente ignoro.
Me levanto e olho em seu rosto. Seus olhos estão fechados, vejo o rubor de em suas bochechas e onde eu esfreguei a barba. A vermelhidão de seus lábios fazem o meu desejo aumentar. Ela é linda, corro a minha mão pelos seus cabelos loiros enroscando meus dedos em suas madeixas. Não consigo resistir e puxo. Ela deixa escapar um lamento sofrido, que se transforma em um leve gemido. Fazendo eu perder o pouco controle que eu tinha.
Beijo sua boca ou melhor, devoro. Nossas línguas se embaraçam em uma dança de desespero em busca de acabar com essa necessidade, com esse desejo. Nossos dentes se chocam eu sinto ela disolver -se em baixo de mim. Minhas veias pulsam de desejo, minha ereção está rija dentro da calça chega a doer.
Tenho que fazer um grande esforço para me afastar. Vejo seu rosto todo vermelho, sua respiração ofegante e seus lábios estão inchados. A expectativa está em seus olhos, fico de joelhos no meio de suas pernas. Passo as pontas dos meus dedos fazendo uma leve carícia. Ela fecha os olhos, esfrego meu dedo na sua virilha. Lentamente introduzo meu dedo em sua boceta. Está encharcada, sinto minhas narinas dilatar só em lembrar do seu cheiro.
— Porque você está me torturando? Quero tocar em você. — ela fala numa voz rouca e baixa, continuo os movimentos com meus dedos.
— Por você ser uma garota má. — ela fecha os olhos se mexe.
— Eu não sou má. — dou risada do seu jeito.
— Comigo você é sim. — abaixo me entre suas pernas dou uma longa lambida na sua boceta.
Sinto o tranco que ela dá quando sente o toque da minha língua, me levanto só um pouco, vejo ela de olhos fechados, mas abre assim que percebe que eu parei olho dentro deles.
— Comigo você é muito má. — caio novamente de boca em sua boceta, sugando, chupando e lambendo. Ela se retorce mas seguro sua bunda para que não se mexa muito.
— Caramba ...Oh... — seus murmúrios, seus lamentos só servem para me atiçar mais.
Seguro seu clitóris entre os dentes e faço uma leve pressão.
— Oh, meu Deus você vai me matar assim. — Paro o que estou fazendo assim que sinto que ela está perto de gozar. Me levanto abaixo a minha calça segurando meu pau esfrego a cabeça em toda sua boceta sem introduzir.
— Por quem você tá suspirando agora Jéssica? — ela me olha, vejo seu peito subir e descer rapidamente.
—Por você. — me responde quase em voz, vejo ela engolir e passar a língua nos lábios, está tão cedenta quanto eu. Coloco somente a cabeça do meu pau dentro dela só para ela sentir.
— Quem faz você suspirar Jéssica? — pergunto tirando e colocando somente a cabeça várias vezes. Suas pernas tentam me forçar a entrar mais mas eu não faço.
— Você Heitor, somente você. — ela tenta puxar as mãos que estão presas. — Por favor Heitor deixa eu tocar em você. — não faço o que ela pede mas eu entro de uma vez nela.
Até eu mesmo me perco por um momento, diante da sensação. Sentir o calor de seu interior, a sua pele aveludada engolir meu pau, a pressão causada por sua boceta apertada, me fazem desistir de qualquer outra forma de prazer que não seja ela somente ela.
Começo a me movimentar em um vai e vem frenético. Ela grita geme abre mais as pernas para mim.
Vou até sua boca e a beijo com volúpia e desejo. Busco com uma das mãos a ponta do cordão do roupão e solto suas mãos. Elas vão direto para meus cabelos, eu amo sentir o toque de suas mãos em meus cabelos. E já não é mais uma tortura ou uma punição agora estamos nos amando.
Percebo que ela está quase gozando e intensifico meus movimentos. Puxo uma de suas pernas para cima e seguro junto ao meu corpo assim eu consigo entrar mais fundo. Logo vejo ela se perde no seu orgasmo. Não tem visão mais sexy e avassaladora para mim do ver suas feições mudarem por conta do prazer, e saber que sou eu quem faz isso.
Esse pensamento era o que faltava para eu senti meus primeiros espasmos. Agora não procuro pensar em mais nada só me entrego nessa sensação de prazer absoluto.
Sinto seu toque nas minhas costas. Espero minha respiração se acalmar, saio de dentro dela e me deito a seu lado. Ela me abraça com sua mão e faz carinho em meu peito. Se aninha em meu braço, ficamos assim só sentindo um ao outro sem nenhuma palavra. Estou perdido em meus próprios pensamentos quando ela se senta , arruma a minha camisa que ela ainda está vestindo, e vai para o banheiro.
Eu me arrumo na cama. Coloco minhas mãos atrás da cabeça, estou me sentindo um homem renovado. Penso em tudo que tenho que fazer, nas decisões que tenho que tomar, mas uma coisa é certa quero essa mulher para mim.
Vejo a porta ser aberta, ela vem toda maravilhosa, com os cabelos todos bagunçado, que da a ela um ar selvagem. Senta-se ao meu lado e beija minha boca. O frescor dos seus lábios mostram que ela lavou o rosto. Mas ela logo se levanta.
— Vou tomar água quer alguma coisa? — a imagem dela em pé ao lado da cama com as mãos na cintura fazendo a camisa subir um pouco mostrando mais de suas coxas, me faze deseja-la novamente. Nego com a cabeça ela se vira e sai.
Quando está quase fechando a porta o meu ego fala mais alto, e não resisto a pergunta.
— Jéssica. — a chamo, ela segura a porta aberta e me olha.
— Você ainda vai suspirar pelo Kevin Costner? — ok eu admito é uma pergunta besta, o cara nem sabe da sua existência, mas meu lado competitivo fala mais alto. Vejo ela pensar e balançar a cabeça negativamente.
— Não, não mais. — sinto o sorriso se formar em meus lábios mas ela continua. — Só pelo Frank Farmer mesmo. — como?
Desfaço meu sorriso. Em uma pergunta silenciosa. Quem é a porra desse Frank Farmer?
No momento em que minha ficha cai vejo o sorriso em seu rosto. Minha reação é única me levanto num impulso, mas ela é mais rápida e sai correndo batendo a porta. Pego um objeto qualquer que está na mesinha de cabeceira e jogo na porta. Sinto uma fúria dentro de mim. Que mulher dos infernos, deixo meu corpo cair na cama novamente.
— Onde eu fui me meter. — falo alto mais pra mim mesmo.
Jéssica
Desço as escadas em uma velocidade luz. Estou com a respiração mais ofegante que já tive na vida. Chego a cozinha me encosto na parede procurando ouvir qualquer barulho vindo de cima.
Mas a única coisa que escuto é meu próprio coração. Parece que está na minha cabeça, me viro dou uma olhada para as escadas não vejo nada. Volto a me encostar na parede deixando cair meu corpo até o chão.
Sentada no chão começo a ter uma crise de risos ao lembrar da cara dele quando se tocou que Frank Farmer é o personagem do Kevin Costner.
— Meu Deus eu preciso parar com isso! — falo colocando a mão no meu peito.
Depois de passada a crise de riso, me levanto e vou procurar algo para comer, acabei ficando com fome. Estou preparando um sanduíche quando vejo Zeus me olhando pela janela. Sorrio comigo mesma, vou até a porta e abro sua portinhola. Ele entra fazendo a maior festa.
— Calma garoto, eu também senti sua falta. — me abaixo fazendo carinho nele. Vou até a pia lavo minhas mãos, pego meu sanduíche e sento no chão. — Tá com fome também? — claro que ele não responde, mas abana o rabo. Mordo meu sanduíche e tiro um pedaço para ele. Ele come sem nem mastigar.
— Nem vem esse sanduíche é meu, só vou te dar mais um pedacinho. — retiro mais um e dou a ele.
Fiquei com Zeus um bom tempo, nada de Heitor aparecer. Agora estou subindo as escadas com um medo que faz meu coração disparar. Tenho que parar com essa minha mania de agir na impulsão. Principalmente com ele que leva tudo a sério.
Encosto minha orelha na porta pra ver se escuto algo. Nada, tudo está em um silêncio total. Abro a porta lentamente o quarto está escuro, fecho a porta e vou para o banheiro escovo meus dentes usando a escova dele mesmo. Tenho que lembrar de trazer algumas coisas minhas para cá.
Deixo a luz do banheiro acessa, saio venfo ele dormindo de lado. Puxo a coberta e deito do seu lado. Bom solto minha respiração, me ajeito e me cubro. Quando estou quase dormindo, ele se vira me abraça pela cintura puxando para ele, ficamos de conchinha. Sinto sua respiração quente no meu pescoço. Ele continua dormindo isso me faz relaxar até sentir um aperto da sua mão.
— Você ainda me paga Jéssica. — ele fala e beija minha nuca prendo minha respiração. — Mas não hoje, temos que levantar cedo. — me abraça mais forte e assim ficamos, eu não falo nada. Deixo o cansaço me vencer. Amanhã será outro dia.
De manhã acordamos cedo, ele me levou em casa para poder me arrumar para o trabalho. Combinamos de ir nos falando. Ele tava com o dia corrido e eu tenho muita coisa para colocar em ordem. Passei o dia todo pensando nele. No final da tarde me ligou avisando que não poderia me buscar por causa de algo que aconteceu. Queria muito ver ele, mas eu estou precisando de um tempo com Luciana, colocar a fofoca em dia. Combinamos de passar a noite juntas.
Agora estou aqui terminando um brigadeiro enquanto ela está fazendo aquelas gororóbas de soja. Só o pensamento me arrepia.
— Você já falou com a Cléia hoje? — pergunto, pois tive um dia de cão nem sai para almoçar.
— Sim chega quarta, vai ficar aqui até achar uma casa. — concordo com a cabeça.
Cléia é nossa amiga, saiu da cidade para poder concluir pós graduação na sua área, ela é professora. A família dela é do Maranhão. Eu a conheci através de Luciana.
— Eu ja terminei vamos? Já vai começar a novela.
— Vai lá já estou acabando. — falo para ela que sai com seu prato de gororóba.
Meu pensamento já se volta para Heitor. Mas termino e vou me juntar a Luciana. Ela está sentada no sofá eu me sento no chão. Olho para a tv onde passa uma novela que não faço nem idéia do nome. Passado uns dois comerciais ela me pergunta.
— E como estão as coisas com você e o bonitão? — reviro meus olhos pela maneira dela se referir a Heitor.
— Estão bem. — lembro da conversa que tivemos. — Ele veio com um papo de casamento. — os olhos de Luciana faltam saltar para fora.
— Porra Jéssica e você não me falou nada? — lá vem o drama.
— Foi nesse final de semana, como eu ia te falar? Por mensagem de texto? — me arrumo e continuo. — Mas foi só uma conversa para matar a curiosidade. — falo, mas no fundo nem eu sei.
— E você o que disse? — acho que o assunto lhe interessou muito pois ela agora está sentada no meu lado. — Mas ele te pediu em casamento? .
— Nada. Sei lá, ele me perguntou se eu casaria com ele se um dia ele me pedisse. — dou de ombros. Isso não foi um pedido para mim necessariamente. — Perguntou sobre minha família.
— E o que ele te contou sobre ele? — olho para ela que está com expectativa enorme e me dou conta que não sei nada sobre ele.
—Nada, realmente não me falou nada. — acho que fiquei tão assustada com o rumo que a conversar estava tomando que me esqueci dessa parte.
— Puta que pariu Jéssica. — reviro meu olhos, ai meu Deus agora deu para todo mundo fala assim comigo isso tá virando rotina. — Como você esqueceu isso? — dou de ombros.
— Acho que me assustei com o rumo da conversa. — ela ri.
— Ele não sabe como esse assunto te perturba pelo visto. — concordo com a cabeça. — Mas vamos resolver isso agora. — ela fala se levantando e indo em direção ao quarto.
Logo volta com seu notebook na mão.
— Qual é o sobrenome dele? — ela me olha séria. — Pelo menos isso você sabe né?
—Fernandes. — ela levanta as mãos para cima como dizendo aleluia. Ela digita e vasculha, vou para o seu lado porque agora fiquei curiosa.
— Rede social ele não tem, ou não está com nome e sobretudo, vamos no Google.
Sei lá eu me sinto estranha em estar fazendo isso, é como se eu estivesse invadindo sua privacidade. Tudo bem pode até ser um pensamento idiota, mas eu não acho certo, o correto era saber da boca dele .
Assim que ela termina de digitar aparece várias matérias sobre ele. Tem uma com uma foto em destaque.
Enquanto isso na delegacia....
Heitor
O dia foi mais que corrido. Estou na minha sala terminando dois processos para levar ao fórum no dia seguinte. Quando escuto meu celular tocar em algum lugar na minha sala. Olho por cima da mesa nada, o toque está mais distante olho para minha jaqueta no sofá.
Me levanto e vou até ela, puxo do bolso e vejo de quem se trata. Penso se atendo agora ou retorno depois. Mas nesse momento ele volta a tocar.
— Alô. — atendo.
—Boa noite, não se lembra mais de mim não? — puxo fundo minha respiração solto o ar.
— Boa noite mãe. — ela dá uma risada sem graça.
— Se eu não te ligo você nem se lembra mais de mim. — pronto lá vem o drama.
— Mãe eu ando com muito trabalho. — passo minha mão no rosto. — Mas eu não esqueço de vocês. — ela ri novamente.
— Bom seja como for meu filho, só te liguei mesmo por que a Isa quer falar com você. — sinto uma dor forte no peito, e um nó se formar na garganta engulo com dificuldade respiro fundo.
— Eu vou ligar para ela. — falo numa voz baixa.
— Ela está aqui, quer falar com você agora. — pronto agora eu perco toda minha linha de raciocínio, não consigo pensar em mais nada. Não tem como fugir. Sento no sofá jogando todo meu peso.
— Põe ela na linha.
Jéssica
Estou lendo a matéria, e quase não acredito. Tem uma foto dele diz o seguinte:
Delegado Heitor Fernandes se envolve em um escândalo envolvendo milícias. O delegado com fama de durão organizou uma grande operação para colocar alguns milicianos na cadeia. Segundo fontes próximas tudo por causa de uma mulher. O delegado não deu nenhuma nota sobre o assunto, mas com tudo parece que com isso ele ganhou uma transferência agora nos resta a pergunta se por promoção ou punição?
Estou divagando sobre o fato, de tudo ser por conta de uma mulher, mas não fala o que essa mulher é dele.
— Uma ex talvez? — Luciana me pergunta dou de ombros.
—Não sei, ele nunca comentou nada. — ela passa outras matérias, mas todas só falam a respeito de seu trabalho nada pessoal.
— Bom pelo visto você vai ter que ir na fonte mesmo se quiser saber mais alguma coisa. — dou risada internamente.
— Sabe eu realmente não estava preocupada com isso, mas realmente não sei nada sobre ele, realmente preciso conversar saber mais sobre sua vida. — ela concorda com a cabeça.
Depois de nosso momento CSI terminamos nossas guloseimas e assistimos a novela. Fomos para cama. Combinei de quarta feira sair mais cedo para ir com ela comprar coisinhas para a chegada da nossa amiga Cléia.
Eu sinto um leve toque no meu rosto, seu calor e por último seu cheiro. Suas mãos estão dentro da minha camiseta percorrendo o caminho até meus seios. Ele puxa as cobertas e se enfia de baixo delas.
— Pensei que nos veríamos amanhã. — falo me virando para abraçar seu peito.
—Sim, mas tive um imprevisto vou ter que viajar. — ele me segura entre seus braços e beija minha cabeça. — Por isso vim passar o restante da noite com você.
— Ah, mas é algo grave? — penso no que eu li sobre ele na internet, ele aperta o abraço.
— Não, só que tenho que estar lá. —beija minha orelha fazendo meu corpo arrepiar. — Mas vim só pra ficar com você mesmo, não tenha idéias. — fala apertando minha cintura .
— Só para constar eu estava dormindo. — falo e me viro para beijar sua boca, ele corresponde ao beijo sua mão aperta meu seio me afasto e viro novamente ficando de costas. — Mas você tem razão vamos dormir. — ele não questiona nada, simplesmente cheira meus cabelos e se aconchega e assim ficamos.
De manhã acordo sem Heitor na cama, mas deixou um bilhete enrolado em uma rosa.
Já estou com saudades
Voltarei o quanto antes
Sempre seu Heitor.
Não sei porque mas as vezes esse romantismo dele me assusta.
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