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CAPÍTULO 10

       
"ENCONTROS INESPERADOS"

Jéssica

Não sonhei com Heitor, mas dormi muito bem, que até perdi a hora, não escutei o celular tocar e acabei saindo sem tomar café. Ainda bem que meu chefe ainda não tinha chegado. E graças a Deus não encontrei o Eduardo.
      
A manhã passou rápido que nem vi. Mandei umas mensagens para Heitor, mas não tive resposta. No meio da tarde recebo uma mensagem de Luciana.
  
 Lu: Sua roupa está em cima da cama, vem mais cedo para arrumar seu cabelo..😘

Dou uma olhada no relógio, ainda tem duas horas para dar o horário de sair.

Jéssica : Amiga cheguei atrasada hj não dá pra sair cedo!!

Lu: Atrasada porque?? Gostosão voltou??

 Ai meu Deus, reviro meus olhos.
   
Jéssica : Não, só dormi bem a noite!!

 Lu : Hum!! sei... depois me conta, mas vem logo não se perca no caminho.. bjos

 Dou risada, me perder no caminho essa é boa. Continuo meu trabalho e quando falta 30 minutos para eu sair vejo Eduardo entrar com uns papéis. Continuo concentrada no computador.
     
—Boa tarde Jéssica, você poderia me fazer uns relatórios dessas áreas.  — olho para ele, muita cara de pau nem sou sua funcionária.
     
— Boa tarde Sr. Ferraz, infelizmente no momento não posso e daqui a pouco estou indo.
     
—Compromisso? Não é com namorado fiquei sabendo que terminou com ele. — respiro fundo.
     
— Sim compromisso, com quem não vem ao caso. — volto a digitar, vejo que ele continua me olhando, coloca as mãos na mesa se debruçando sobre ela.
     
— Agora você poderia aceitar meu convite pra jantar. — não acredito que ele vai tocar nesse assunto de novo.
     
— Porque não convida sua esposa? — ele ri, levanta-se, coloca as mãos nos bolsos.

— Eu costumo cobrar os favores que me devem sabe Jéssica. — passa uma das mãos na boca me analisando.

— Pois vá cobrar de quem lhe deve, eu não lhe devo nada nem trabalho para o senhor. — graças a Deus nesse momento Ariane entra com umas pastas, Eduardo a olha e se vira novamente para mim.
     
— Veremos minha cara veremos, e tenha um ótimo compromisso. — fala dando as costas da uma batidinha no ombro de Ariane e sai batendo a porta.

Só agora solto a respiração que nem percebi estar segurando. Apoio minha cabeça nas mãos .
      
— Pelo visto cheguei na hora, ele não desistiu ainda? — Ariane me pergunta, levanto a cabeça.
      
— Parece que não! E obrigada por aparecer aqui. — me encosto na cadeira soltando o peso do corpo a sensação que tenho é que passou um caminhão por cima de mim.
      
— Nossa eu até tenho uma inveja de você Jéssica, eu tentando arrumar um gostoso e você com dois na sua cola, o mundo realmente é injusto. — Dou risada do seu comentário.
       
Não falo nada, estou cansada, assim que ela sai bato meu cartão e vou para casa. Assim que entro em casa escuto a música vindo do quarto de Luciana, está animada com a festa. Vou para cozinha tomo um suco. Bato em sua porta, geralmente não bato, mas vai que ela está acompanhada. Ela grita.
       
— Entra. — entro, e me jogo na cama. — Essa é sua disposição para trabalhar agora a noite?

 — Isso é o que eu tenho a oferecer. — respondo olhando para o teto, sinto ela sentar ao meu lado.
       
— O que está acontecendo Jéssica?
       
— Se eu te falar, não sei se vai acreditar.  — ela começa a rir.
       
— Pelo visto te conheço melhor que você mesma, eu sei que quando você está indecisa sobre algo você se fecha para o mundo. — me viro para olhar para ela. — Amiga saiba que estou aqui para quando você precisar.
      
— Desculpa por não ter te contando sobre Heitor desde o início. — ela deita ao meu lado.
      
— Não precisa pedir desculpas, eu te conheço você precisa de tempo para se achar primeiro, o problema é que ele não te deu esse tempo né? — ela ri e eu também.
     
— Ele é completamente louco. — só em pensar nele sinto um aperto no peito. — Mas eu gosto dessa loucura dele, só não deixo ele saber disso. — caímos na gargalhada.

— Você está apaixonada amiga isso é maravilhoso é tão bom, você sabe que eu torço pela sua felicidade e sem contar que gostei dele. — olho psra ela.
     
—Mas você é minha amiga tem que ficar do meu lado. — falo fazendo bico, ela ri.
     
— Sua boba sempre estarei do seu lado, mas se sua felicidade está em estar com esse louco que seja. — fala jogando as mãos para o alto. — Falou com ele hoje?
     
— Não! falei com ele ontem, mandei mensagens para ele hoje, mas ele não me respondeu, deve estar ocupado.
     
— Sim deve estar, não iria deixar você sem resposta, agora levanta essa sua bunda daí vai tomar um banho para eu poder arrumar seu cabelo.
      
Tomo meu banho, só isso já me deixou mais animada. Quando olho na minha cama a roupa que é para ser usada no evento quase caio de costas. Um vestido frente única em um tom de vinho bordô.

 — Meu Deus, eu não vou usar isso! — falo tentando me convencer, o vestido é lindo maravilhoso, mas não sei se tenho coragem de usar. Parecendo que ouviu o que eu disse Luciana entra vestida com mesmo modelo de vestido só que o dela é preto.  

— Não comece com seu chilique, bora coloca logo tenho que arrumar seu cabelo estamos atrasadas. — fala me dando um tapa na bunda.
      
— Mas é sério Lu se é um lual, porque dessas roupas chiques? — ela vai até o espelho, se olha.
      
— É um lual amiga só que para alta sociedade, só vai ter figurão, e nós temos que estar a altura. — se vira e vem em minha direção, eu ainda estou parada. — Pega logo uma calcinha, porque sutiã não pode usar.
      
Depois de trocada, maquiada e cabelo arrumado quase não me reconheço no espelho. O vestido é longo, e sua cor destaca minha pele clara e meus cabelos, frente única com mangas longas. Luciana queria fazer uma trança mas pedi pra deixar solto mesmo assim tampa um pouco das minhas costas nuas.

Vamos para o evento. Assim que chegamos vejo os pais da Luciana.
     
— Como vocês estão lindas! Minhas princesas. — tia vem nos dar um abraço, segura o meu rosto. — Você anda sumida, mas já tô sabendo que é por um bom motivo. — olho pra Luciana.
    
— Você acha que alguém esconde alguma coisa dela? — fala revirando os olhos, dou risada.
    
— Sim tia é por um bom motivo. — dou um beijo na sua buchecha.
    
— E quando vou o conhecer?
    
— Aí não sei, ele está viajando, mas logo ele volta aí apresento ele para senhora. — ela concorda com a cabeça, e bate palmas
    
— Agora meninas vamos, que tudo tem que estar pronto.

Cada um vai pra sua função, sempre quando ajudo nesses eventos fico como uma surpervisora, ajudando os novos funcionários contratados que não conhecem como tudo funciona.
    
Antes de guardar minha bolsa no armário, dou mais uma olhada nas mensagens, e não tem nenhuma resposta, mas resolvo mandar uma de boa noite.

Jéssica :  Estou com saudades!!!
                         Boa noite!!!

Vou para o balcão, os convidados começam a chegar. Vendo as mulheres como elas estão vestidas, agradeço pelo vestido, se não estivesse vestindo algo assim, estaria me sentindo uma mendiga.

Geralmente nesse tipo de evento é servido comidas e bebidas aqui dentro do restaurante, mas uma certa hora da noite tudo isso passa para praia onde é montada uma enorme fogueira. Tem várias tochas espalhadas pela praia indicando o local e clareando porque na praia não tem iluminação a não ser da própria lua. Tem mesas cadeiras e tendas montadas tudo muito rústico mas chique.
      
Algumas horas se passam e tudo está de vento em popa tudo sem nenhum problema maior. Luciana vai de um lado para outro dando ordens. A noite esta maravilhosa. Ou estava também, até ver Eduardo em um canto me olhando.

Está sentado em uma mesa sozinho. Eu não acredito que ele está aqui, mas não é de se estranhar ele é dono de uma construtora, é infelizmente é uma pessoa muito influente na região.
         
Continuo meu trabalho não dou nem atenção. Me chamaram na cozinha.
        
— Oi tia me chamou? — ela está ordenando a saída de vários pratos.
        
— Minha filha, você me faça um favor, daqui a 30 minutos, de um pulo na praia e peça para os rapazes que estão montando tudo lá acender a fogueira. — pego um dos petiscos que está passando no prato de um garçom, jogo na boca ela me olha balança a cabeça. — Desse jeito você vai borrar a boca e falando nisso vá retocar esse batom já tá muito fraco.
        
— Pra que tia? Não tem ninguém que me interesse aí. — falo pensando em Heitor, bem que ele poderia estar aqui.
        
— E você só se arruma pra ele é? Nada disso pode ir se retocar isso. — fala me virando de costas e me empurrando para fora da cozinha.
           
Saio de lá vou pegar o batom que está na minha bolsa aproveito pra ver se tem alguma mensagem de Heitor. Nada nenhuma resposta. Guardo o celular e vou em direção aos banheiros que ficam na parte de fora são menos usados.
            
Entro e aproveito para usar, não tinha percebido que queria fazer xixi.  Retoco o batom que é da mesma cor do vestido. Saio do banheiro, sintindo o fio da noite. Sinto um arrepio, dou uma olhada ao redor, de repente tenho a sensação que estou sendo vigiada.

Logo me vem Eduardo na mente procuro voltar psra dentro o mais rápido. Meu coração  acelera, enfrentar ele na frente de outras pessoas é uma coisa, outra coisa é estar em um local sozinha com ele.
        
Estou prestes a subir as escadas quando vejo um vulto passar atrás de mim. Me desespero, tento subir rápido mas sou puxada bruscamente e encostada na parede.
        
— Me larga! — grito tentando me desvencilhar.
        
— Calma linda! Sou eu. — abro meus olhos já que estavam fechados vejo Heitor. Me agarro a ele sentindo alívio. — Calma aconteceu alguma coisa? — ele me pergunta.
       
— Tirando o fato de você me assustar assim? - reviro os olhos. — Você não respondeu nenhuma mensagem. — ele me olha passa a mão no meu rosto sinto um calor diferente se espalhar por meu corpo.
        
— Queria te fazer uma surpresa. — fala e é a única coisa que vejo são seus lábios.

Agarro seus cabelos e beijo sua boca com vontade. Nossos lábios se chocam ele logo corresponde. Sua língua invade minha boca, sinto o gosto do seu beijo, meu coração está acelerado, há um formigamento  em minhas pernas. Suas mãos vão para minha cintura me firmando na parede. Ele me beija, fazendo dissipar toda aquela angústia que estava sentindo.
        
Passo minhas mãos em seu peito, preciso sentir sua pele. Ele segura minhas mãos.

— Aqui não Jéssica pode aparecer alguém.
        
— Eu preciso sentir você! — Falo num gemido em sua boca.

— Puta que pariu! — ele xinga eu dou risada.

Heitor olha para os lados segura minha mão e me leva novamente para o banheiro onde eu estava.
         
—Aqui tem que servir. — me puxa e fecha a porta, quando penso ele já está em cima de mim. Segura meu rosto olha nos meus olhos. — Eu já estava ficando louco. — fala e me beija de leve só para sentir meus lábios.
         
— Acho difícil ficar mais do que já é. — falo baixo ele ri, sinto sua respiração quente na minha pele.

Isso me faz ter um arrepio e ele percebe, passa levemente a ponta dos dedos pela pele do meu pescoço e beija logo em seguida.
         
Ele se abaixa levantando a saia do vestido, e puxa minha calcinha. Olhando para ele já sinto a excitação em mim. Ele tira coloca no balcão da pia. Levanta-se, me olhando a todo tempo, seus olhos não desviam dos meus. Heitor puxa a camisa preta que está vestindo e começa a  desabotoar. Vejo sua pele bronzeada do nosso fim de semana. Abre o cinto, botão e o zíper. Se aproxima de mim, meu coração já está batendo forte no meu peito.
        
Levanta meu vestido e sua mão vai direto na minha boceta. Eu sinto seus dedos brincarem com meu clitóris, me agarro a ele.

— Tudo isso é para min? Sou eu que te deixo assim não sou? —  fala baixo ao meu ouvido me fazendo gemer enfia dois dedos, gemo. — A Jéssica, eu to doido para sentir seu gosto, mas eu sei que você está trabalhando. — falando isso é retira os dedos da minha boceta e chupa. — Então tem que ser jogo rápido.
          
Ele simplesmente segura minhas pernas me levantando e me colocando sentada na beirada da pia. Começa a me beijar e sinto seu pênis entrar em mim. Que sensação maravilhosa, me agarro ainda mais nele, que começa a se movimentar rapidamente.
         
—Estava com saudades disso? — me pergunta entre uma estocada e outra.
         
— Sim Ah! — gemo sentindo um êxtase. — Não para.
        
— Não minha linda não paro nem que quisesse. — Nossos lábios se encontram, eu me entrego de uma maneira absurdamente louca.

Aqui não quero lembrar de nada somente sentir. Sua língua entra na minha boca buscando cada canto. Eu sugo a sua sentindo a maciez, o desejo.
Começo a sentir, os primeiros espasmos do meu orgasmo.

— Heitor ah! — falo segurando em seu pescoço. — Eu vou gozar.
        
— Eu sei. —  fala rouco ao meu ouvido, ele bate mais forte dessa vez, fazendo com que eu sinta com mais intensidade o impacto,com isso eu me perco nas sensações do orgasmo. — Isso geme assim geme, você me deixa louco com esse seu jeito de se entregar. —falando isso eu sinto ele tremer e gemer também ele abafa seus gemidos no meu pescoço.
        
Já saímos do banheiro. Me arrumei da melhor maneira possível. Heitor está impecável, é incrível como sempre é nem parece que acabamos de transar. Tirando seus cabelos que estão bagunçados de resto está perfeito. Me puxa pela cintura.
      
— Você está linda nesse vestido, um tanto provocador marcando seu corpo dessa maneira. — fala olhando para meu corpo. — Mas agora estou aqui  então sem problema. — me dá uma piscada.

Subimos as escadas e dou uma olhada rápida no relógio, lembro do que a tia pediu e já está na hora.
      
— Eu preciso resolver uma coisa já volto, fica a vontade. — me viro para ele.
     
— Eu já estou a vontade. — dá um sorriso lindo. — Vai lá vou pegar uma bebida.
       
Vejo ele indo em direção ao bar, numa naturalidade. E eu estou toda trêmula. Vou direto para cozinha assim que entro vejo tia.

— Tia já posso então mandar ascender a fogueira? —  ela me olha dos pés a cabeça, vem na minha direção.
        
—  Eu falei para você retocar o batom e você me volta pior do que foi? — ela passa a mão em volta da minha boca.
        
— Tive um contratempo. — falo e eu mesma começo a limpar meus lábios. Ela se vira para pegar um pano úmido, quando se volta para mim.

— E que belo contratempo, você não me disse como ele é tão bonito. —olho para ela sem entender vejo ela olhando para trás de mim, não sei porque mas já até sei o motivo.

Me viro lentamente e vejo Heitor com um copo de bebida em uma das mãos e a outra no bolso olha pra mim depois pra tia e me dá um sorrisinho sem vergonha.
          
— Você falou para ficar a vontade! — da de ombros e toma um gole da bebida.

Volto minha atenção para tia que está com um grande sorriso no rosto. Pronto já se derreteu.

— Você é quem tem roubado a atenção da minha Jéssica? Muito bem hoje mesmo perguntei a ela quando ia te conhecer ela não soube me dizer. — Heitor se aproxima e estende a mão.
         
— Heitor, realmente eu não avisei quiz fazer uma surpresa. — eles trocam comprimentos, vejo tia com os olhos analisando.

— E que surpresa, veja o estado dela! — Tia fala rindo, chamo sua atenção.
         
— Tia! pode parar. — ela me olha e ri.
         
— O que foi Jéssica? Vá fazer seu trabalho vá, me deixe aqui conversando com Heitor, não é todo dia que eu tenho uma oportunidade de conversar com um homem lindo desse. — olho para Heitor que ri também, mas não parece nem um pouco envergahado, realmente resolvo sair.

Meu Deus eu tenho até medo do que pode sair da boca de Tia

 Assim que chego no balcão me lembro de Eduardo. Merda isso não vai prestar, se Eduardo me ver com Heitor é até normal, não devo satisfação da minha vida para ele, o problema está no inverso. Se ele se atrever em querer me provocar. Heitor não vai deixar barato.
       
Procuro rapidamente por Luciana no salão. A vejo conversando com um casal vou até ela.
    
— Com licença. — faço um sinal com a cabeça para o casal. — Luciana, pode vir comigo rapidinho. — ela me olha, se despede do casal e saímos para uma área do lado de fora.
     
— O que aconteceu Jéssica? Porque você está assim?
     
— Preciso da sua ajuda. — falo passando a mão na testa. — Heitor está aqui. — ela abre um sorriso.
     
— Isso é bom, ficou com saudades voltou.

— Sim eu sei, o problema é que Eduardo também está aqui. — ela me olha sem entender.
      
— Que Eduardo? -  vejo que assim que ela termina de fazer a pergunta ela mesma entende sem precisar eu responder. — Puta merda Jéssica, aquele Eduardo. — faço sinal com a cabeça  confirmando. —Mas quando ele voltou?
       
— Eu esqueçi de te falar, foi ontem. — ela balança a cabeça.
       
— Olha se não fosse você eu até ficaria chateada, mas sendo você é até normal. — fala isso e ri. — Mas qual é o problema?
       
— Nossa que moral que eu tenho! — ela me abraça pelos ombros.
       
— Amiga você só não esqueçe a cabeça porque está grudada, mas qual é o problema?
       
— Não sei na verdade, eu só não quero confusão aqui. — olho para os lados, realmente não sei porque estou nervosa com isso.

 — Se eu fosse você deixava tudo correr  naturalmente, deixa esse Eduardo ver você com Heitor, quem sabe assim ele desencana de uma vez. — penso no que ela falou, sim faz todo sentido. — Mas cade o seu boy?
       
— Está conversando com sua mãe na cozinha. — ela me olha de boca aberta, tampa a boca e começa a rir. — Porque do ataque de risos?
       
— Se ele sobreviver ao inquérito de mainha, sobrevive de qualquer coisa. —  termina de falar e se recompõe alisando o cabelo. — Mas amiga relaxa esse Eduardo era abusado com você porque seu ex era um traste né amiga, como o cara vai ver um outro dando em cima da namorada e não faz nada?
       
— Você tem razão, mas só não quero confusão, hoje mesmo Eduardo veio com um papo de cobrar favores, eu não devo nada a ele. — dou de ombros.
      
— Deixa as coisas acontecerem, esse Eduardo tá precisando dar de cara com um homem de verdade, para ver o que é bom. — me abraço.
      
— Pode ser. — respiro fundo.  — Deixa eu ir mandar ascender a fogueira e pegar uma brisa para refrescar as idéias.

— Vai lá e não esquenta. — me dá uma piscada.

Vou até a praia ordeno o que tia pediu. Vendo aquela enorme fogueira sendo acessa olhando as labaredas se formando e consumindo a madeira. Dou risada é engraçado, é assim que eu me sinto quando estou com ele. Como se eu fosse a madeira sendo consumida pelo fogo, algo que me consome sem que eu possa impedir.

Sinto meu coração se aquecer não por conta do calor do fogo e sim por conta do sentimento que está apertando meu peito. Fico durante um tempo olhando e esqueço de tudo.
     
Sinto braços me envolverem, sua respiração quente no meu pescoço fecho meus olhos e deito minha cabeça em seu peito. Ele me entrega uma rosa que com certeza tirou de um dos vasos espalhados. Ficamos assim por alguns minutos. É tão bom sentir o calor de seu corpo e ao mesmo tempo o frio da brisa do mar.
         
— Vem vamos dar uma volta. — Heitor me puxa pela mão.
         
— Mas não posso demorar ainda estou trabalhando. — ele concorda com a cabeça.

Andamos lado a lado até a beira do mar, retirei minhas sandálias, e ele está segurando-as nas mãos. Ninguém fala nada o único barrulho é o das ondas do mar e lá no fundo a música que toca no restaurante.
          
Paramos um de frente para o outro. Heitor me olha segura minha cintura, levanta meu queixo, me fazendo olhar em seus olhos. Incrível como mesmo no escuro eu enxergo o azul que me impnotiza. Sinto meu coração acelerar ao olhar profundamente para ele. Ele passa a ponta dos dedos na minha face fazendo o contorno dos meus traços. Passa levemente sobre meus lábios, eu sinto uma dor no peito um nó que se forma na minha garganta.
         
— Eu amo você. — ele fala, era o que faltava, com essa sua declaração meus olhos se enchem de lágrimas, sendo que uma escorre pelo meu rosto.

Minha respiração está presa. Ele limpa a lágrima que se perdeu com dedo, fecho meus olhos com o toque. Sinto seus lábios beijarem meus olhos. Ele solta minhas sandálias e me seguro nele, sua boca encontra a minha e  nós beijamos.
         
Um beijo suave, eu continuo a derramar outras lágrimas, uma de suas mãos segura minha nuca. Sinto sua língua suavemente de encontro com a minha e como num passe de mágica toda aquela angústia de minutos atrás some. Ficamos ali por um tempo olhando o mar e a lua abraçados.

— Vem vamos embora. — ele fala se abaixando e pega minhas sandálias.
        
— Eu não posso ainda. — começamos a andar em direção ao restaurante.
        
— Já falei com Dona Lurdes. — me dá um sorriso, eu olho pra ele sem entender.

 — Como assim?
        
— Perguntei se poderia te levar embora, ela só me fez garantir que cuidaria bem de você, falei para ela que tenho uma maneira peculiar de te deixar feliz. — olho para ele com olhos arregalados ele gargalha.

Continuamos andando, ao chegar no estacionamento me lembro da minha bolsa.

— Tenho que pegar minha bolsa. — ele concorda com a cabeça, subo as escadas e vou em direção aos armários.

Pego minhas coisas dou uma rápida passada na cozinha me despeço de todos o duro foi ouvir de Tia que eu tinha que dar uma canseira nele. Dei risada internamente coitada se soubesse como ele é.

Desço as escadas e vou de encontro a ele, que está parado encostado no carro. Ele me beija e abre a porta eu entro. Sinto um arrepio no corpo uma sensação ruim. Olho em direção ao restaurante vejo Eduardo parado do lado do banheiro, olhando na nossa direção, ele não vê que estou vendo por causa dos vidros escuros. Está com uma mão no bolso com um cigarro na outra. Ele joga o cigarro no chão e pisa em cima, vai em direção às escadas e some do meu campo de visão.
     
Heitor segura minha mão já estando dentro do carro, volto minha atenção a ele.

 — O que foi? sua mão está gelada. — olho para nossas mãos.
     
—Nada , só estou com um pouco de frio.  ele beija minha mão e me puxa pra perto dele.
     
— Vem encosta aqui eu esquento você. — ele liga o carro e saímos de lá, quanto a isso não tenho dúvidas, sentir o calor dele sempre é bom.

  
      

     

     

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