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Capítulo 4 - Não espere nada de mim

Olá meus leitores e leitoras queridos <3

Gostaria de agradecer aos últimos comentários no capítulo anterior e dizer que a história ganhou um booktrailer e uma capa nova, espero que gostem :3


Voltare, meados de 500 d.C.

-Bem vinda, Princesa Miranda, soubemos do que houve e nós, de Voltare sentimos muito e nos prontificaremos a sanar todas as suas necessidades e as de suas damas. – O Rei Arthur levantou-se de se Trono e caminhou até a jovem.

-Realmente fora uma fatalidade, meu Rei. – Miranda continuava de cabeça baixa. – Quando vimos os bandidos já haviam assassinado os cocheiros que nos traziam para a província.

-Entendo, guardas ficarão ao alcance de vocês, acharemos e puniremos os culpados. – O Rei reforçou sua promessa. – Venha, quero que conheça meu filho e seu noivo, o Príncipe Valentim.

Segurou a mão delicada da Princesa e a guiou para perto de seu primogênito. Valentim, ainda absorto em seus próprios pensamentos, reverenciou a Princesa, um tanto quanto petrificado. Seus olhos não desgrudavam dos dela e Miranda pôde sentir um rubor tomar conta de sua face, estava envergonhada pelo cortejo, não tinha noção de quão belo era seu futuro marido e sentiu como se aquele pensamento fosse algum tipo de traição com aquele que deixou em Castela.

Benjamin.

O que ele diria sobre ela se a visse ali agora, hipnotizada com a beleza do herdeiro de Voltare. Ela conseguiria explicar? Conseguiria disfarçar a chama que aquela simples reverência lhe causou? Ela não sabia a resposta, mas tinha certeza que uma hora ou outra acabaria descobrindo e assim, saberia se aquele casamento seria sua salvação ou sua desgraça.

-Estou honrada em conhecê-lo, Príncipe. – Ela conseguiu dizer depois de um longo tempo.

-É um prazer finalmente conhecer minha futura esposa. – Valentim beijou as mãos macias de Miranda.

Arthur e Ananda trocaram um olhar sugestivo. Talvez agora, após ver Miranda, Valentim tenha aceitado colaborar com o destino de seu país e aceitado sua belíssima noiva. Contudo, não era bem aquilo que de fato estava na cabeça do jovem, não podia negar que se sentiu completamente extasiado com a presença da moça, mas aquilo não facilitava em nada.

-Valentim, porque não acompanha sua noiva em um passeio pelo campo, soube que gosta de cavalgar, Princesa. – Arthur sugeriu tentando aumentar a aproximação dos dois.

-Claro, Majestade, gosto muito de sentir o vento batendo em meu rosto quando cavalgo. – Ela sorriu.

"Não parecia gostar quando estava fugindo dos malfeitores..." – Valentim pensou ao ouvir as palavras da futura Rainha.

-Pois bem, Valentim, ordene que os dois melhores cavalos sejam preparados para vocês, vou pedir as cozinheiras que preparem uma cesta com pães, vinho e frutas, tirem o resto da tarde para se conhecerem. – O Rei disse animado.

Valentim assentiu, ofereceu o braço a Miranda e juntos cruzaram o grande salão desaparecendo no imenso corredor.

-Não achas um pouco cedo demais essa aproximação? A garota acabou de ser perseguida por bandidos, na certa precisava descansar antes de ter qualquer encontro informal com nosso filho. – Ananda questionou Arthur assim que se viram completamente sozinhos.

-Está temendo o que, Ananda? – Arthur devolveu, desconfiado. – Ainda és contra ao casamento de Valentim? Se ele não se casar perderemos aliados importantes, uma guerra maior se aproxima, não podemos perdê-la.

-E quanto a seu filho? Não importa-se se perdê-lo também? – A Rainha o encarou, magoada.

Arthur estava cego pelo medo de uma guerra incerta, não recebia notícias dos países conflituosos já haviam semanas e aquilo não era nada bom. Quanto mais demorasse para oficializar a união entre Castela e Voltare, mais incerto ficaria o destino de ambos os reinos.

-Valentim só está com raiva, com o tempo ele aprenderá que só fizemos o que tinha que ser feito. – Suspirou o Rei.

-Você fez isso, não eu. – Ananda suspirou magoada, saindo de perto do marido logo em seguida.

(...)

O sol não havia saído naquele dia, e aquilo não era surpresa para os habitantes de Voltare, estavam no inverno e os raios solares não invadiriam aquelas redondezas tão cedo.

Valentim caminhava em silêncio ao lado de sua dama, Miranda também parecia não estar tão afoita para um encontro com seu futuro marido, em seus pensamentos, Benjamin ainda se fazia presente com todas as suas forças.

-Eu sei que era você a moça que estava fugindo no bosque. – O Príncipe enfim decidiu falar.

Miranda não ficou surpresa com tal comentário. Sabia que conhecia aquele rosto só não sabia de onde, mas agora tudo fazia sentido.

-Sabia que você não me era estranho, porém, não tinha certeza de onde. – Ela suspirou depois de um tempo.

Sentaram no meio da campina e estenderam uma toalha, depositaram as guloseimas preparadas pelas cozinheiras do castelo e se deliciaram em silêncio.

-Foi bastante corajosa. – Valentim não tirou os olhos da comida.

-Eu precisei, minhas damas estavam mais assustadas do que eu, elas fazem parte do meu povo, e se eu não pude ajudar nossos cocheiros, eu deveria ajudá-las. – A Princesa evitou encarar o Príncipe.

-Sinto pela perda de seu país. – Foi tudo o que saiu da boca de Valentim.

Miranda assentiu e novamente fez-se silêncio entre os dois.

-Quero que saiba de uma coisa. – Valentim disse subitamente.

A jovem elevou seu olhar e fixou-o nos olhos de seu futuro marido, algo neles demonstravam mágoa, rancor, rebeldia...coisas que ela não sabia se era em relação a ela, ou ao casamento dos dois.

-Vamos sim, nos casar, em breve. Mas isso não quer dizer que seremos felizes como meus pais foram ou como seus pais devem ter sido, não espere nada de mim, Princesa. É um bem que você fará não só a mim, mas a si mesma. – Sua voz era áspera e desdenhosa.

Miranda sentiu como se tivesse acabado de levar um tapa, mas não se abalou com o aviso do Príncipe, ela não havia ido até Voltare para ser humilhada por sua monarquia, ela seria Rainha em pouco tempo, e não engoliria aquelas palavras de bom grado.

-Se lhe serve de consolo, Príncipe, não vim para Voltare a fim de me casar com um homem, e sim com um país, ao contrário de você, tenho respeito aos acordos que fazem em meu nome e em nome do meu povo. – Sua voz era melodiosa, porém firme. – Não espere nada de mim.

Miranda levantou-se claramente irritada, ajeitou seu vestido, deu uma ultima olhada para Valentim antes de virar-se totalmente e seguir a passos firmes para o castelo.

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