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Chapter 7

Katherine Donovan

Aquela noite tinha acabado de piorar, agora tinham dois vampiros brigando, supostamente, para ver quem iria me sequestrar primeiro. O tipo de situação que eu vi apenas em filmes mal roteirizados, mas parece que isso não está muito longe da realidade aparentemente.

Vi ali uma oportunidade perfeita para correr e finalmente ir para casa, como eu queria desde o início, minha casa. Aqueles dois iriam destruir aquelas árvores em minutos, então me coloquei novamente em pé e me preparei para correr. Comecei a correr, mas no meio do caminho acabei virando o meu rosto uma última vez para ver a situação da briga dos dois e percebi que Elinor estava em desvantagem, porém não se rendia.

Elinor tinha acabado de jogar Oliver pro outro lado da floresta, que, ao colidir com uma pedra, fez uma rachadura tão profunda que dividiu a pedra em duas. Claro, Oliver logo levantou como se nada tivesse acontecido, como se aquela pedra fosse apenas um colchão inflável no qual ele colidiu sem querer. Aquilo me deixou espantada, eles eram realmente muito fortes, mais fortes que qualquer vampiro que eu tenha lido.

Tudo mudou quando Oliver usou a pedra cortada para fazer uma estaca com uma das peças que se soltaram da pedra. Ele moldou aquilo rapidamente, querendo com a sua própria mão, até formar uma ponta tão afiada quando a lâmina de uma faca. Ao ver aquilo, não consegui mais correr na direção contrária dos dois. Meu corpo parou, sem motivo nenhum, eu poderia continuar correndo e deixar aqueles dois se resolverem sozinhos, já que aquilo parecia ser uma questão de família.

Ambos estavam com raiva, Elinor olhou pro seu irmão com fúria nos olhos, os dois tinham suas presas bem aparentes. Oliver correu tão rápido que nem consegui acompanhar o seu vulto passando pelas árvores, apenas consegui vê-lo quando ele finalmente chegou até Elinor, fincando a sua estava de madeira bem no estômago da loira.

Comecei a me xingar novamente desde o momento em que meus pés voltaram a correr, mas dessa vez, em direção aos dois. Eu iria me arrepender daquilo, era óbvio, mas deixo as consequências para a Kathy do futuro resolver.

Vi Oliver empurrar Elinor até uma das árvores que estava atrás dela, ela não parecia deixar abalar com aquilo, era surreal o quão eles conseguem ser resistentes. Enquanto corria até eles, avistei um pedaço de madeira que tinha ali no chão e o agarrei.

— O que foi, Elinor? - Oliver perguntou enquanto mantinha a garota presa a árvore. — Não é divertido?

— Ao menos eu não sou a decepção da família. - Elinor lançou o seu olhar convencido Oliver, que não gostou nada disso.

Quando me aproximei o suficiente, fechei os meus olhos e usei a pouca força, que eu ainda tinha em meus braços, para atingir a cabeça de Oliver com aquele pedaço de madeira. Abri novamente os meus olhos quando senti a força do impacto entre a madeira e a cabeça daquele vampiro.

Pude ver Oliver cambaleando para o lado, claro, aquele golpe não iria nocauteá-lo, mas foi o bastante para separar os dois. Elinor me olhou em confusão, nem eu mesma estava entendendo o que eu fiz com Oliver ou porque eu fiz isso. Aqueles dois segundos de Oliver voltando a sua posição normal, foi o suficiente para Elinor tirar a estaca de pedra de sua barriga e joga-la longe.

Elinor intercalou o olhar entre Oliver e eu, nenhuma de nós falou nada, a loira continuou me encarando com curiosidade, mas tudo mudou quando em um movimento rápido, senti braços fortes rodeares minha cintura e me puxado para mais perto de si.

— Segure em mim e não solte, a menos que você queira morrer - Elinor me avisou.

No mesmo momento em que escutei aquela aviso, segurei em seus ombros o mais forte que consegui e então só senti o vento batendo contra o meu corpo de forma rápida. Nós não estávamos voando, era pedir demais para que um vampiro voasse, aquilo era contra todas as leis da física, que, na minha opinião, só pelo fato de vampiros existirem, já quebra algumas delas.

Elinor estava pulando tão alto que parecia estar voando, mas na realidade, Elinor estava correndo tão rápido que quando tomava impulso para pular, ela conseguia chegar muito alto, quase como se tivesse realmente voando. Em menos de dois minutos, já estávamos bem longe de onde os dois estavam brigando, já podia ver algumas casas e ruas familiares, me fazendo perceber que eu estava perto de casa. 

A Fairmont não falou nada o caminho inteiro, não sei se teria algo a se falar, até mesmo eu não conseguiria arranjar alguma coisa para falar no momento, apenas pensamentos confusos passavam pela minha cabeça. Pensar que antes dessa noite minha vida era normal, vampiros continuavam apenas nos meus livros e não me mordendo ou ameaçando me matar. 

Meus pensamentos acabaram quando percebi que Elinor tinha acabado de pousar no meu quarto. Ela realmente tinha me levado para casa. 

— Se não me soltar agora, eu quero o seu pescoço. - Elinor ameaçou. 

Ao ouvir aquela ameaça, a soltei imediatamente, pousando os meus pés no chão do quarto. O cheiro familiar conseguia me deixar mais tranquila, me sentia como se eu tivesse segura novamente, mesmo que ainda tenha uma vampira em meu quarto que pode facilmente me matar. 

— Obrigada por me trazer em casa. - Agradeci e caminhei até a minha cama, me jogando no colchão. 

— Por que você me ajudou? - Elinor perguntou, ainda me encarando, porém com os seus braços cruzados e sua sobrancelha arqueada. — Esqueceu que eu ia te matar?

Aquela pergunta me deixou pensativa, eu realmente não sabia o motivo que me fez ajudar Elinor naquela briga com Oliver, apenas senti que deveria ser feito, apesar de um segundo antes, a loira estava ameaçando me matar igual agora. 

— Você não iria me matar. - Falei e ela me encarou com atenção. — Se você realmente quisesse me matar, já teria matado. 

— Você é realmente humana? - Elinor se aproximou de mim. — Porque você é imune a minha hipnose?

Elinor segurou o meu queixo com a sua mão e ficou analisando cada detalhe do meu rosto, inclusive, até mesmo se deu a liberdade para levantar os meus lábios para verificar se meus dentes tinham algo de diferente que ela poderia me chamar de não humana, mas não tinha nada, eu realmente era humana. 

— Não sei porque não funcionou. - Falei enquanto ela continuava me analisando.

Até que Elinor respirou fundo e desistiu de analisar o meu rosto, mas antes mesmo que ela pudesse se afastar seu olhar desceu para o meu colar. Porém, ao tentar toca-lo ela se queimou, igual Juliette quando encostou nele.

— Onde você arranjou isso? - Perguntou Elinor enquanto assoprava a queimadura em sua mão.

— Não vou te responder isso. - Arqueei a sobrancelha e ela me olhou com indignação.

Elinor sorriu em deboche, ela pareceu reconhecer a minha coragem para a contrariar. A loira, então, se afastou de mim e endireitou a sua postura. 

— Você tem coragem. - Elinor falou movendo sua cabeça positivamente, como se tivesse apreciação pela minha coragem.

Depois disso, Elinor caminhou pelo meu quarto e se direcionou até a janela, por onde nós duas tínhamos entrado, ao colocar um de seus pés sobre o batente da escada, ela voltou seu olhar para me encarar uma última vez antes de ir embora. 

—  Acho bom você ficar calada. - Elinor me olhou de forma séria.

— Ou você vai me matar? - Arqueei a sobrancelha enquanto disfarçava o meu sorriso. 

— Boa garota. - Elinor sorriu e finalmente saiu pela janela, me deixando sozinha em meu quarto. 

Com isso, finalmente sozinha no quarto, joguei minhas costas em direção ao colchão e permiti que meu corpo descansasse, minha noite foi tão conturbada que eu não tinha ideia do quanto meu corpo estava tenso, pelo menos até agora. Eu ainda não sabia se a minha mãe estava dormindo ou acordada em algum lugar da casa, então, antes que ela acabe entrando no meu quarto, me obrigo a levantar para tomar um banho e trocar de roupa.

Juliette Fairmont

Voltei a respirar repentinamente, o movimento de subir e descer dos meus pulmões faziam com que minhas costelas doessem. Meus olhos se abriam, tendo total percepção de onde estava, no chão da despensa. Quando eu respirava, senti um corpo estranho fincado em meu coração, olhei para baixo e consegui ver a estaca que Calliope enfiou em mim. 

Com cuidado levantei minhas mãos e segurei a estaca, mordi meus lábios para abafar os gemidos de dor. Respirei fundo antes de finalmente retirar aquilo do meu peito, aquilo doía mais do que eu esperava, tive que trincar o meu maxilar para poder não fazer barulho ao gritar de tanta dor que sentia. 

O alívio foi quase de imediato, finalmente consegui me livrar daquilo e jogá-lo no chão, onde ele poderia ficar longe de mim. Fiquei no chão por mais alguns minutos, controlando a minha respiração enquanto o ferimento cicatrizava. 

Passei a prestar atenção ao redor, usando a minha audição para ver se tinha alguém ao redor, mas não ouvi nada, nem ao menos a música alta que estava tocando, parecia que a festa já tinha acabado. Quando pensei que estava sozinha naquela casa, ouvi alguns passos que me deixaram em alerta. Tinham vários passos pela casa, denunciando não apenas uma pessoa, mas um grupo andando pelos cômodos. 

— Ainda tem mais alguém aqui? - Ouvi a voz de um adulto falando em um comunicador. 

Eram policiais, meu corpo entrou em alerta, a sensação de perigo tomou conta dos meus instintos novamente, quase a mesma sensação que eu sentia quando ficava perto da Calliope.  Me levantei rapidamente do chão e me coloquei me pé, já não sentindo mais nenhuma dor, um dos pontos positivos de ser uma morta-viva. 

Olhei para trás e vi uma janela, ela estava fechada mas isso não seria um problema para mim, me direcionei rapidamente para lá e a forcei a abrir, coloquei mais força quando ouvi os passos se aproximando da cozinha, era questão de tempo até que um deles resolva abrir a despensa para verificar. Quando finalmente consegui abrir, antes que eu pudesse sair, olhei para trás e vi aquela estaca no chão, eu não poderia deixar aquilo lá, iria colocar minha família em risco, então aquela foi a última coisa que eu peguei antes de sair correndo de lá. 

{...}

A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa foi ir diretamente para o meu quarto, tive a sorte de não encontrar com nenhum dos meus pais pela casa. Embora esteja muito escuro, não era um problema para mim, eu possuía uma visão boa, mesmo no escuro. Assim que cheguei ao meu quarto, fechei a porta e acendi as luzes.

— A festa foi boa? - Quase pulei de susto quando Elinor se pronunciou de repente. 

Me virei até onde ela estava, meu coração estava acelerado, eu estava surpresa em vê-la ali, sentada em minha cama, ela parecia estar me esperando esse tempo todo. 

— Não vai falar nada? - Elinor arqueou a sobrancelha, enquanto balançava a sua perna. 

— A festa foi... foi boa. - Forcei um sorriso e tentei esconder a estaca atrás de mim, já que ela estava enrolada em minha jaqueta jeans. 

— Foi boa... - Elinor pressionou os seus lábios. — Que bom que gostou, irmãzinha.

Elinor sorriu e se levantou da cama, começando a andar pelo quarto, vagando o seu olhar pela minha cômoda, procurando algo para mexer, embora metade daquelas coisas de que estavam ali, principalmente as de maquiagem, eram todas dela, pois Elinor sempre preferia me arrumar para ocasiões especiais. 

— Vamos pular a cerimônia e ir para o que interessa. - Elinor segurou uma taça que estava ali, com alguns pincéis dentro. 

— Do que está falando? - Tive meu cenho franzido. 

— Eu conheci a sua namorada hoje... - Elinor tirou os pincéis de dentro da taça. — Logo depois que você se alimentou dela. 

— O que...? - Meu corpo se enrijeceu, meus olhos se arregalaram. 

— Como você consegue ser tão idiota, Juliette?! - Elinor se virou para mim e arremessou a taça vazia em minha direção.

Consegui desviar daquela taça, pude ver o objeto se chocar contra a parede e quebrar em milhares de pedaços, já que Elinor a jogou com muita força contra mim, mesmo sabendo que não iria me atingir. 

— Eu avisei tantas vezes que isso poderia acontecer. - Elinor continuou falando de forma furiosa. — Tantas vezes! 

— Eu não queria aquilo... - Tentei falar mas Elinor usou sua risada para me interromper.

— É claro que não queria. - Elinor debochou. — Eu tentei se boazinha, Juliette. Acredite, eu tentei! Mas sabia que eu não posso hipnotizar ela? Sabia disso?

— Você não machucou ela, não é? - Perguntei um pouco preocupada, pois conheço o temperamento de Elinor.

— É sério que é com isso que está preocupada? - Elinor me olhou incrédula e eu dei de ombros, mas continuei a encarando. — Não, eu não a machuquei. 

Elinor revirou os olhos quando soltei um suspiro de alívio quando soube disso. 

— Eu só vou avisar uma vez. - Elinor se aproximou de mim. — Ou você da um jeito dela não falar nada, ou eu vou fazer questão se sugar cada gota do sangue dela. 

Aquelas foram as últimas palavras que Elinor disse antes de sair do meu quarto, batendo a porta atrás de si. 

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