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Chapter 13

Katherine Donovan

Segundos depois de abrir a porta da minha casa, senti o meu corpo sendo empurrado, me jogando para o lado, onde me desequilibrei e cai na grama. Durante toda a queda, consegui ver Juliette parando de frente para a minha porta, com o olhar espantado enquanto olhava para alguma coisa lá dentro. 

Quando meu corpo bateu no chão, escutei o som de uma flecha sendo disparada por uma besta, poucos segundos depois o corpo da vampira foi atingido por algo, a jogando para trás com o impacto. Meus olhos se arregalaram quando vi uma flecha em seu estômago, sua camisa logo começou a fica suja de sangue, por conta do ferimento feito e brevemente estancado pela flecha que atravessava o seu corpo.

— Jules! - Gritei de forma automática.

Vendo aquilo, me levantei rapidamente para ir até ela, me certificar de que ela estava bem, pois percebi as suas mãos indo até o objeto, mas retirar aquilo, sem o menor cuidado, pode fazer um estrago ainda maior do que fincá-la em algo. 

— Você está bem? - Perguntei assim que me ajoelhei rapidamente perto dela. — Não mexe, se mexer você pode sangrar até morrer. Preciso chamar uma ambulância. 

Antes que eu pudesse pegar o celular que estava em meu bolso, para então chamar a ajuda que ela iria precisar, fui interrompida quando as mãos dela tocaram as minhas, direcionando a minha atenção a ela. 

— Eu meio que não posso morrer. - Ela comentou com um sorriso de canto. Me fazendo perceber que eu tinha esquecido totalmente que Juliette não era humana. 

A vampira tentou se levantar, ainda com a flecha em seu estômago, mas a dor acabou limitando muito dos seus movimentos. Minhas mãos foram até as suas costas, evitando que ela fizesse muito esforço ao tentar se deitar novamente. A vampira tentou arrancar a flecha do seu estômago, mas ela não se movia, mas a machucava ainda mais, me fazendo perceber que não era uma flecha comum, era uma flecha de caça.

A flecha era composta por vários espinhos e farpas que se abriam quando adentrava em um corpo, ela liberava os seus espinhos que se prendiam na carne e nos músculos do animal. Caso alguém retire de forma descuidada, a flecha pode rasgas o corpo de dentro para fora, até mesmo para uma vampira, isso deve causar uma dor insuportável. 

— Eu não vou conseguir fazer isso. - Juliette falou assim que se deitou novamente. — Você precisa tirar.  

— Você sabe o estrago que isso vai fazer? - Perguntei apontando para a flecha. — Eu não posso simplesmente tirar. 

— Você pode e vai. - A vampira pediu — Eu vou me curar depois, só preciso que você tire. 

— Tá! - Me rendi. — Só não me morda se doer demais. 

— Muito engraçado, Kathy. - Ela cerrou os olhos enquanto me olhava em deboche. 

O único jeito de tirar ela sem fazer mais estranho, é respeitando o percurso que a flecha estava fazendo, ou seja, retirá-la por trás e não pela frente, igual Jules estava tentando fazer. Me posicionei atrás dela e segurei a flecha com uma das mãos e a outra usei para apoiar em seu ombro, mantendo o corpo dela parado para eu poder puxar aquilo sem que o seu corpo se movesse. 

— Ai meu Deus! - Escutei um Ben assustado, logo atrás de mim, o que me causou um susto, pois eu tinha esquecido que o moreno ainda estava por aqui. 

— Eu posso explicar. - Jules olhou para ele, mas nenhuma explicação saiu da boca dela.

A menos que ela tivesse uma boa desculpa sobre tudo que aconteceu aqui, ela teria que falar que era uma vampira de uma família cheia de vampiros imaculados. Não sei se Ben lidaria bem com essa informação toda agora, eu não o julgaria, pois a única humana fanática por esses seres sobrenaturais sou eu. 

— Como você conseguiu correr tão rápido? - Ben ainda estava espantado com tudo isso. Aproveitei para retomar o que estava fazendo para livrar Jules daquela flecha. 

— Longa história, amigo. - Me dei a liberdade de responder enquanto fazia força para finalmente puxar aquilo da garota. 

De uma vez só, a flecha deslizou para fora do corpo dela e ouvindo um grito de dor abafado vindo da vampira. Pelo buraco em sua roupa, consegui ver o ferimento aberto e cicatrizando aos poucos assim que o corpo percebeu que a flecha não estava mais ali, a cicatrização não era tão rápida quanto imaginei, pois lembro de ver que a Elinor se recuperou bem rápido na floresta.

— Você é louca? - Ben praticamente gritou contra minha orelha. — Está tentando matar nossa amiga por causa daquele beijo?

— Como é? - Olhei para ele de forma incrédula. 

— E porque você está se levantando como se nada tivesse acontecido? - Ben apontou para Juliette, que estava de pé, já com o ferimento curado. 

— Ben, eu preciso que você fique calmo. - Jules se aproximou do amigo, segurando a mão dele. 

— Tá... - Ele estava desconfiado enquanto olhava para todo o sangue que tinha na roupa da garota.

— Sabe todas as histórias que ouvimos Kathy contando sobre os monstros que existiam antigamente na nossa cidade? - Juliette começou a falar e Ben ouvida tudo atentamente. 

— Aquelas que ela achava em livros que claramente eram do tempo da nossa bisavó? - Ben perguntou, mas pude detectar um deboche em sua fala.

— Pelo menos eu pratico o dom da leitura. - Devolvi o deboche erguendo as sobrancelhas e ele me olhou incrédulo. 

— Será que vocês poderiam parar dar um tempo nas provocações? - Jules pediu, intercalando o olhar entre nós dois.

— Ele que começou. - Apontei para ele, mas logo baixei o meu dedo ao receber um olhar sério de Jules, me fazendo erguer os braços, me rendendo.

— Então... - Jules respirou fundo. — Eu sou uma vampira que vem de uma linhagem de vampiros "puros".

Jules fez aspas com os dedos, enquanto explicava, pois sabia que, no momento, ele não iria entender que ela era uma Vampira imaculada. Ben, por alguns segundos ficou calado, o seu olhar era fixo nos olhos de Juliette, sua boca estava entreaberta, podendo demonstrar duas coisas, ou Ben estava chocado com a revelação, ou o cérebro dele estava tentando processar a informação.

— Você o que? - Ben arregalou ainda mais os olhos, retirando as suas mãos de perto das de Juliette. — E eu passei todos esses anos da minha vida, dormindo do lado de uma vampira?

— Eu não podia te contar antes. -  Jules tentou se aproximar do moreno, mas ele deu um passo para trás. 

— Sua mãe sabe disso? - Ele perguntou de forma assustada.

Todo aquele clima foi quebrado com uma risada minha, não consegui me conter quando ouvi aquela pergunta. 

— Kathy, isso é hora? - Ben parecia incrédulo com a minha risada.

— Toda a família dela é formada por vampiros, Ben. - Respondi gesticulando com uma das mãos. — Você ao menos está escutando o que Jules tá dizendo?

— Você sabia disso? - Me calei. — Não pensou em me contar?

— Ah claro, você iria acreditar em mim. - Usei um tom sarcástico. — "Ben, Sabe a festa? Então... nossa amiga me mordeu enquanto nos beijávamos, por isso tive que sair correndo de lá"

Fiz uma imitação de como seria essa conversa, caso eu resolvesse contar o real motivo pelo qual eu tinha saído da festa e estava tentando ignorar Jules na escola.

— Uou... - Ben estava chocando com o que acabei de contar, Jules estava com as mãos no rosto, se protegendo desse momento constrangedor. — Você tem razão, Kathy. Eu iria pensar que você usou drogas enquanto lia um dos seus livros.

— Tá vendo! - Sorri convencida, mas depois do que eu realmente entendi o que ele disse, fiquei boquiaberta enquanto o encarava com os olhos cerrados. 

— Gente... - Jules parecia querer chamar a nossa atenção. — Temos que sair daqui. 

— Por que? - Perguntei e ela apontou na direção de algumas árvores.

Foi quando reparei que tinha alguém observando a nossa conversa, ele não parecia estar nada feliz em estar ali, meu corpo começou a suar frio quando eu vi aquele homem erguendo uma besta na frente de si. Aquela tinha sido a arma que pertencia a flecha que acertou Jules. 

— Corram! - Jules gritou e todos começamos a correr em direção ao carro.

— Quem é ele agora? - Ben perguntou enquanto corria. — Um lobisomem?

— Um lobisomem atacando com um arco e flecha? - Devolvi a pergunta com mais um tom de deboche. — Eu acho que não, Ben. Não li nada sobre isso nos meus livros do tempo da sua bisavó.

— Muito engraçado, Kathy! - Ben respondeu fingindo um sorriso.

— Vocês dois não param, nem por um segundo. - Jules reclamou enquanto acompanhava a gente na corrida, pois eu sei que ela pode correr muito mais rápido que isso. 

De repente, duas flechas foram atiradas na nossa direção, elas pareciam ter saído da mesma direção. Jules me ajudou a desviar delas, me fazendo agradecer mentalmente por ela ser uma vampira com reflexos super apurados. 

Quando chegamos no carro, antes mesmo de fecharmos as portas, Ben já tinha dado a partida no carro e estava na velocidade máxima, mas não conseguimos escapar antes de uma das flechas acertarem a lataria do carro.

— Minha mãe vai me matar! - Ben reclamou enquanto acelerava o carro para tirar a gente de lá. 

— Quem sabe aquele cara mate a gente primeiro. - Retruquei. — Acelera esse carro!

— De todos os seus livros de monstros. - Ben intercalava o olhar entre a estrada e o retrovisor, vendo se não tinha nada atrás da gente. — Você não conhece nenhum que concerte carros?

— Claro, Ben! - Debochei. — Conheço, se chama mecânico. - Completei e Jules acabou rindo de todo aquele caos que estava instalado no carro. 








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