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Preciso dizer que te amo

"Acredito que quando se ama alguém e é recíproco, você se torna um pouco vulnerável."

Elijah Mikaelson - The Originals

Por Emily

Acho que nunca três horas demoraram tanto na minha vida. Quando tudo aconteceu não eram nem sete da noite, agora já passam das dez. No começo foi tudo muito rápido, mas desde quando chegamos no hospital o tempo parece não sair do lugar. Já disse que a Elena e Sara podem ir embora, mas essas duas não desgrudam de mim, não que eu esteja reclamando, mas não queria força-las a ficar aqui, sei que é por minha causa.

Lembro da última vez que comi, duas batatinhas roubadas do Caleb depois do treino da escola, antes disso eu só tinha almoçado, mas adivinha, eu não sinto nenhuma fome.

O Harry está até agora em cirurgia, nenhuma notícia, nenhuma novidade.

- Emily, vamos na lanchonete comprar algo pra você comer - Sara diz depois de ter ido pegar comida pra Elena que está grávida e não pode ficar com fome muito tempo - lá tem batatinha, você adora, vamos.

- Não quero batatinha - falei sem olhar pra ela - prometi que se o Harry ficar bom vou passar seis meses sem comer batatinha - ela da um pequeno sorrisinho de canto.

- Tudo bem, então outra coisa, um café?

- Eu não tô com fome - respondo.

- Emily, você vai comer sim, o Harry odiaria saber que você tá fazendo greve de fome por causa dele - o Peter se intromete na conversa.

- Peter, se eu comer qualquer coisa agora eu passo mal - cruzo os braços e me ajeito na cadeira.

Esperamos por umas mais meia hora ali naquele mesmo lugar, ficou um silêncio por um tempo, estávamos muito tensos pra falar qualquer coisa. Até que uma porta escrita CTI se abre e saem uma médica e um médico de lá.

- Por favor falem alguma coisa sobre ele - Peter toma a frente e fala.

- Calma gente, eu sei que vocês devem está muito nervosos, mas não podíamos passar algo errado pra vocês - o médico alto, bonito e com um cabelo super penteado diz.

- Ele vai ficar bem? - pergunto me levantando rapidamente.

- Nós não podemos dizer nada sobre como ele vai ficar - a médica começa - a bala atingiu um ponto muito específico do corpo do Harry, causando uma excessiva perda de sangue, se não fosse você com a mão no local, certamente ele teria morrido ali mesmo - ela olha pro Peter e meus olhos começam a lacrimejar.

- Durante a cirurgia ainda tiveram complicações, - o médico fala dessa vez - infelizmente não pudemos fazer nada mais do fizemos - ele pausa e já estou quase caindo no chão, mas o Peter me abraça com a Elena.

- Por favor, fala logo! - Elena quase grita com o médico.

- Ele entrou em coma pela falta de oxigênio gerada pela grande perda de sangue.

- Não - me sento na cadeira e começo a chorar, a Elena senta ao meu lado e o médico continua falando.

- Ele pode acordar a qualquer momento, enquanto isso ficará na UTI e poderá receber duas visitas por dia, uma pela manhã e uma pela tarde.

- Quais as chances dele? - Sara, a única que ainda consegue falar alguma coisa, pergunta.

- Não podemos afirmar, mas ele tem sim chances, ele pode voltar qualquer dia, enquanto antes menos risco de algum tipo de sequela. Estamos medicando dele da melhor forma, sabemos que era um policial que estava trabalhando - ela diz - bom, qualquer coisa podem nos procurar, doutora Altman.

Agradecemos, eles saem e me sento sentindo meu chão se abrir novamente.

- Não, não não... - começo a repetir e ficar ainda pior - ele tem que ficar bom, por favor - abraço minhas pernas e coloco minhas cabeça em meu joelho.

- Emily - Elle levanta meu rosto depois de uns minutinhos e ela também está chorando - calma - ela soluça - ele vai sair dessa.

- Eu tinha que ter dito antes - me levanto e começo a andar de um lado pro outro - por que eu não disse antes?!

- Ei - Peter segura meus ombros - presta atenção, vocês terão todo tempo do mundo, para de pensar besteira, ele vai acordar - fala sério olhando sério pra mim.

- Eu não consigo.

- Agora não podemos fazer nada, então você vai comer alguma coisa, ir pra casa descansar - continua falando do mesmo jeito.

- Não vou pra casa, eu tenho que ficar aqui - tento me soltar - me solta!

Eles três ficam me encarando, eles também estão péssimos com isso, mas eu estou piorando tudo.

- Desculpe - peço e me sento - me desculpe, é que eu não sei o que fazer e a gente não pode deixar ele aqui sozinho.

- Ele não tá sozinho, meu amor - Sara começa a conversar comigo - eu sei que quando alguém importante tá doente é muito difícil, mas infelizmente nós não podemos fazer nada - ela enxuga meu rosto.

Depois de um tempinho eles me convenceram a comer alguma coisa, então fomos nós três até a lanchonete do hospital, mas o Peter ficou lá. Olho pra um vidro cheio de comidas dentro e nada me abre o apetite.

- Acho que vou tomar só um suco - falo e me sento em uma das mesinhas.

Chegou meu suco de amora e a Elena insistiu em pedir uns salgadinhos. Estava comendo quando chegou uma mensagem em meu celular. Olho e me surpreendo quando vejo que é do Peter.

- Nossa, a família do Harry chegou agora, os pais e o irmão, eles conseguiram um voo de última hora - digo pra elas e guardo o celular.

- Que difícil deve ter sido pra eles, saber assim o que aconteceu e ter que viajar preocupados - Sara comenta.

- Deve ser muito difícil mesmo, mas ainda bem que eles conseguiram chegar - Elle diz tomando um gole de água.

Terminei de tomar metade do meu suco, não entra mais nada. Ficamos sentadas lá por um tempinho e resolvemos voltar pra lá.

Quando voltamos me deparo com uma mulher de meia idade, com cabelo curto castanho, abraçada e chorando muito com um homem incrivelmente parecido com o Harry. Ao lado dos dois, sentado em uma cadeira, um garoto de aparentemente uns dezoito anos, aqueles olhos eu reconheceria em qualquer lugar, penetrantes como os do irmão.

- Ele vai acordar, tenho certeza - Peter fala com uma expressão ligeiramente preocupada - olha, essa é a Emily - ele me apresenta e todos me olham.

- Prazer - digo e fico meio desconfortável com atenção em mim - tentem ficar calmos, é ridículo eu está dizendo isso já que nem eu consigo, mas não temos o que fazer - chego mais perto e o homem da um leve sorriso pra mim.

- Sou Ethan, pai do Harry - ele se aproxima e me abraça - essa é a Jenny, minha esposa e mãe do Harry - ele aponta pra mulher que está abatida.

- Prazer em conhecer vocês - digo e me sento um pouco afastada querendo sair daquela situação.

A Elena disse que ia ao banheiro, então fico esperando junto com a Sara olhando pra grande parede de vidro que mostra uma chuva grossa lá fora. Percebo quando o garoto que estava em silêncio até agora senta ao meu lado e me olha com o canto do olho.

- Então você é a namorada? - ele pergunta do nada, olho pra ele sem entender.

- Namorada? Não... - sorrio e volto a olhar pro vidro.

- Sou Jake, irmão dele - se apresenta me analisando de cima a baixo.

- Emily - falo apenas.

- Meu irmão nunca falou de você.

- Não conheço ele a tanto tempo - sou sincera.

- O que você é dele então? - curioso e falante.

- Eu nem sei, pra falar a verdade - volto a encarar o garoto e nossa, ele parece mesmo com o Harry - vocês são parecidos - solto sem perceber.

- É, já disseram quando ele morava com a gente - começa a falar e cruza os braços - ele saiu de casa há três anos, agora mal fala, mal aparece.

- Talvez ele tenha os motivos dele.

- Talvez - encosta a cabeça na parede e estica o corpo - tá muito frio aqui, como vocês conseguem morar em um lugar que só faz frio?

- Eu amo Londres - respondo sorrindo - amo essa chuva em noites felizes, apesar de odiar essas chuvas em noites como hoje - respondo focando no vidro um pouco embaçado.

- Eles acham que meu irmão vai morrer não é? - arqueio a sobrancelha virando pra ele.

- Ele não vai morrer, ele vai sair dessa, nem repita isso - sou ríspida e ele revira os olhos - qual é, cara, tá doido? Ele vai ficar bem, ele tem que ficar bem.

- Quem é realista sofre menos - diz sem olhar em meus olhos, então saio de lá sem dizer nada e vou procura a Elena e Sara vem atrás de mim, por sorte acho ela no caminho voltando do banheiro.

- Aquele Jake, irmão do Harry, é um idiota - falo abraçando meu próprio corpo com frio.

- O que ele fez? - Elena questiona.

- Ele parece ser bem chato mesmo, ouvi o que ele estava dizendo pra você - Sara toma a frente.

- Não importa, só não quero mais falar com ele - vamos indo até o Peter que está sentado com os olhos fechados escorado na parede - Peter - chamo.

- Oi - diz baixinho.

- Você tem que ir pra casa, os pais dele vão ficar aqui, eu também pretendo ficar por mais um tempo e você precisa descansar - falo tentando passar tranquilidade.

- Não vou conseguir dormir se eu for pra casa - ele responde se ajeitando na cadeira - você deveria ir pra casa, você é a adolescente nessa história - responde e a Elena da uma piscadinha pra ele.

- Consegue sim, precisa comer alguma coisa, tomar um banho e dormir - Elle que manda agora - eu fico com minha irmã e a Sara aqui, tenta relaxar um pouco.

- Vocês precisam me prometer que vão me avisar se qualquer coisa acontecer - ele levanta e segura nossas mãos juntando com as dele.

- Fica tranquilo, eu aviso - digo o abraçando.

- Vou só comer alguma coisa, mas eu volto logo.

Ele sai e ficamos apenas nós três sentadas um pouco afastadas do garoto que está com uma cara péssima e os pais que estão preocupados. Me sinto mal por não ir falar com ele, por simplesmente ter saído.

- Chama ele pra cá - Elle parece ler meus pensamentos.

- Ele estava dizendo que o Harry vai morrer.

- Ele disse isso? - arregala o olho pra mim.

- Não exatamente, mas não fui com a cara dele - cruzo meus braços e fico olhando pra frente.

Um silêncio interminável começou, interrompido apenas por algumas vezes a mãe do Harry chorar, ou algum médico ou enfermeiro passar e dar "boa noite". Lembro apenas de quando deitei minha cabeça nas pernas da Sara.

~~~~~

- O que vocês vão fazer com ele? - escuto uma voz bem alta e vários passos, então acordo assustada e percebo que ainda estou no hospital.

Tem alguns médicos entrando no quarto que o Harry está e um explicando alguma coisa pros pais dele.

- O que aconteceu? - pergunto me sentando, a Sara se ajeita na cadeira esfregando o olho e a Elena olha ao redor.

- Não é nada, eles só vão avaliar ele - Elle explica e olha o celular.

- São que horas? - pergunto meio zonza ainda.

- Quase uma da manhã - ela responde.

Ficamos aguardando um tempinho e os médicos saíram do quarto e começaram a falar com a gente.

- Bom, pelo que parece o Harry não teve nenhuma piora nessas primeiras horas, e isso é muito bom - a médica pausa e da uma olhada no prontuário - mas infelizmente também nada de melhoras - ela fala com a voz mais arrastada e começo a chorar baixinho - pela manhã traremos mais notícias - finaliza e sai com os outros médicos.

- Não acredito - digo com a cabeça abaixada soluçando.

- Calma, pelo menos ele não teve nenhuma piora - Sara tenta me acalmar.

- Que tal a gente ir embora? Nós podemos voltar amanhã no horário da primeira visita, não vai adiantar ficarmos aqui - Elle levanta meu rosto e enxuga minhas lágrimas - sabe, quando o Harry acordar eu mesma vou dizer que se um dia ele te magoar eu arranco o brinquedinho dele - só assim pra eu sorrir  - é sério, já percebi como você o ama e como ele é especial pra você, se ele não souber dar valor é porque não te merece.

- Ah, eu que dou conselhos amorosos nessa família, Elena - Sara reclama fazendo bico e Elena balança os ombros sem se importar - que absurdo.

- Tá, conseguiram me fazer parar de chorar - me escoro na parede de novo.

- Vamos? - Sara questiona.

- Por favor, me deixem ficar - peço - podem ir, mas eu não posso. Se ele acordar, eu quero está aqui.

- Tudo bem, a gente fica - Elle segura minha mão.

~~~~~~

Acordo com o sol na minha cara, abro os olhos e vejo um dia pós noite de chuva pela parede de vidro do hospital. Noto a Sara observando também e a Elena acordando logo depois de mim. Sim, nós três dormimos nas cadeiras do hospital. Olhei para os lados e os pais dele e o irmão também estão no mesmo lugar.

- Bom dia - Peter chega com três copos de café - cheguei há algumas horas, vi a Sara acordando e fui buscar café pra ela e pra vocês.

- Obrigada - agradeci pegando o café e dando um gole - que horas são?

- Seis horas - o mesmo responde - a visita dele é daqui a uma hora e meia, primeiro os pais vão entrar com o irmão - ele fala baixo sentando ao nosso lado.

- A mãe dele tá muito mal - Sara comenta.

- Tá mesmo, eu até entreguei a chave do Harry do nosso apartamento, falei que eles podem ir pra lá - Peter continua - acho que eles vão depois da visita.

Ficamos conversando sobre coisas aleatórias, sobre o Harry e de como ele é chato as vezes. Aproveitei pra falar pra Sara e pra Elena algumas coisas que tinham acontecido.

- Como que você vai pra rua de meia noite se encontrar com um cara? - Elle pergunta indignada quando conto das nossas aventuras.

- Como que você vai pra rua de meia noite se encontrar com um cara e não me conta? - Sara diz e rio com aquilo - Emily, temos um trato, você me diz as coisas e ajudo a você com seus irmãos.

- Sara, pra de falar assim - Elle reclama, mas ela não liga.

Uma hora e meia se passou e uma enfermeira veio avisar que a visita estava liberada, logo em seguida os pais e o irmão dele entraram no quarto bem na nossa frente.

- Peter, você pode ir depois deles - falo já com a voz embargada.

- Se você quiser ir antes de mim não tem problema - ele diz.

- Não, pode ir, sério - ele assente e ficamos esperando.

E assim acontece, depois dos pais, ele entra e fico sentindo um frio na barriga só pelo momento se aproximar. Minutos se passam e ele volta com os olhos um pouco vermelhos, levanto e Peter segura minhas duas mãos.

- Vai lá ver seu amor - ele enxuga uma lágrima perdida em meu rosto e sigo em frente.

O quarto é todo branco, pequeno e quadrado. Tem uma pequena varandinha ao lado direito e uma banheiro ao lado esquerdo. Bem no meio uma cama, cheia de aparelhos, fios e um "bip bip bip" interminável. E lá estava ele.

Me aproximo e fico em pé só observando ele ali, sua expressão calma e relaxada, como se nada estivesse te preocupando naquele momento. Está sem camisa com algumas coisas ligadas no seu corpo, um curativo bem grande no local do tiro e uma daquelas mangueirinhas de oxigênio em seu nariz.

- Oi - falo baixinho e seguro sua mão.

Ver ele daquele jeito é tão ruim, nem parece aquele cara lindo, carinhoso e protetor que eu conheço.

- Bom, não faço a menor ideia se você está me ouvindo - pauso para enxugar minhas lágrimas pela décima vez só nessa manhã - mas talvez você esteja e deve ser horrível ficar aí sozinho sem poder falar ou fazer nada - dou um pequeno sorriso ao analisar seu cabelo meio bagunçado - estou tão preocupada com você e com o que pode acontecer.

Pego a poltrona, aproximo da cama e me sento, mas sem soltar a mão dele.

- Estou com muita saudade - passo a mão pelos seus cabelos - espero que acorde logo, assim podemos fazer tantas coisas. Ah, o Peter está aí, na verdade ele não saiu do seu lado desde quando tudo aconteceu, ele é muito mais do que seu melhor amigo. Seu irmão e seus pais também estão, não sei como é bem a relação com sua família, mas saiba que independentemente de qualquer coisa você nunca estará só - cruzo nossos dedos - ai Harry, por que as coisas precisam ser assim? Por que você não deixou aquele homem levar nossas coisas? Seria muito melhor do que isso.

Fico apenas olhando pra ele, cada detalhe do homem por quem me apaixonei em tão pouco tempo, mas que mudou o rumo da minha vida. Dizem que o amor é quando você pensa na felicidade do outro antes da sua, isso parecia ridículo pra mim, até eu perceber que agora uma das coisas necessárias pra eu estar feliz é ele está bem. Ok, essa deve ser a coisa mais clichê que já passou pela minha cabeça, mas é o que eu sinto.

- Amor, - falo com ele pela última vez antes de sair - você precisa melhorar - me aproximo do seu rosto - eu te amo e tenho que dizer isso com você consciente, você precisa saber que eu te amo. Tenho que ir agora, mas prometo que eu volto - engulo seco - não me deixa... - dou um beijinho na sua bochecha e saio sem olhar pra trás.

Quando fecho a porta atrás de mim percebo três pares de olho me encarando, olho pra baixo e deixo minhas lágrimas caírem de novo, e de novo.

Sei que já passei por muitas coisas na minha vida, perdi a minha mãe muito cedo, mas eu não lembro, até hoje lido com o meu pai e suas idas e vindas, mas essa é uma das piores sensações que já senti.

- Vem, senta aqui - Elena me puxa e sento em uma das cadeiras - eu sei que é difícil e odeio ver você passando por isso, mas você precisa ter fé, acreditar que tudo vai ficar bem.

- E se não ficar? - falo entre soluços.

- Não pensa assim, você nunca foi pessimista desse jeito - ela tira o meu cabelo do meu rosto e a Sara traz uma água pra mim - olha, já deu de hospital, nós vamos pra casa, o Harry não iria querer ver você desse jeito.

- Mas...

- Sem mas. A gente ficar aqui não vai mudar nada, nós vamos embora e voltamos na próxima visita e amanhã de novo e até dar tudo certo, ok? - ela senta ao meu lado e me abraça - você entende, né?

- Entendo, mas tem que me prometer que vamos voltar e que ele não vai ficar só - digo acalmando minha respiração.

- Não, ele não vai ficar só, eu tô aqui - Peter responde.

- E nós voltamos - Elena fala.

Nos despedimos dos pais do Harry e saímos do hospital. Elena foi dirigindo, passou na casa da Sara pra deixar ela e fomos pra nossa casa.



Queria dizer que estou bem orgulhosa com esse capítulo, espero que tenham gostado também. O que acham que vai acontecer com o Harry? O que acharam dos pais e do irmão?

- Xoxo

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