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Meia-noite

Por Harry

Passamos muito tempo conversando, sobre qualquer coisa, assuntos aleatórios, coisas da nossa vida e foi uma das melhores conversar que já tive com alguém em minha vida. Ela é tão espontânea, fala sobre tudo sem problema algum, não tem medo de dar sua opinião e acho isso incrível.

- Você sabe que eu queria que isso durasse mais, não sabe? - pergunto olhando em seus olhos.

- Você sabe que essa sua coisa com idade é totalmente desnecessária, não sabe? - ela responde fazendo uma cara sapeca pra mim.

- Emily, não é só isso, você ainda está no ensino médio, eu já sofri muito em relacionamentos e não queria que isso acontecesse de novo - sou sincero com ela, não que eu não tenha sido antes, mas dessa vez foi mais sério.

- Por que você acha que eu te machucaria? É isso que pensa de mim? - ela levanta a sobrancelha e cruza os braços se alterando um pouco.

- De jeito nenhum, mas você tem muitos caras ao seu redor, da sua idade, você é adolescente e tem que aproveitar mesmo, mas eu não quero ser trocado de novo...

- Harry, não faz nenhum sentido o que você está dizendo, eu aproveito sim minha vida, mas não quer dizer que eu seja uma idiota, traíra... - ela começa a falar e sinto raiva de ter dito isso a ela antes - eu me importo muito com as pessoas que eu gosto, nunca faria isso com você e fiquei muito mal de saber que você pensou isso de mim!

- Eu não pensei isso de você, é um pensamento geral, Emily - ela me interrompe.

- Pensou sim, pensou principalmente porque me conheceu numa festa, porque dei trabalho lá, fiz o que não devia - agora eu interrompo ela.

- Me desculpa, tá? Não foi isso que eu quis dizer, eu não pensei isso de você, acho você uma pessoa incrível e eu queria que tudo se resolvesse entre a gente, mas agora você já viu que eu não estou preparado pra isso.

- Tudo bem, mas quem puxou esse assunto nem fui eu, foi você - ela diz balançando os ombros - tô com tantos problemas em casa que vou deixar esse problema - ela aponta pra nós dois - pra depois - dá uma pausa de uns dois segundos - sinceramente, eu queria conseguir esquecer isso, esquecer tudo que você me fez, esquecer você, mas você é bem inesquecível - sorrio com a última frase dela e penso novamente o quão eu estou lascado.

Olho a hora e são sete da noite, estou morrendo de fome.

- Está com fome? - pergunto.

- Sim... - ela responde - na verdade quase sempre estou! - rimos.

- O Peter vem pra casa daqui a pouco, vou mandar ele passar na pizzaria, o que acha?

- Amo pizza! - ela diz e me abraça.

Levanto, pego meu celular e mando uma mensagem pro Peter que quase teve um infarto por mensagem quando eu disse que a Emily está aqui, esse cara é estranho as vezes.

- Ah, não queria que seu amigo atrapalhasse nosso encontro que acaba de meia-noite - ela ficando parada em pé bem na minha frente.

- Mas ele não vai atrapalhar - falo chegando ainda mais perto dela - ele deixa a pizza e a gente expulsa ele de casa - ela ri com o que eu digo e junto nossos lábios em um beijo.

Ela passa suas mãos em mim e agarro sua cintura subindo pelas costas. Isso pode acabar hoje, mas se for pra eu sofrer, que pelo menos eu tenha boas lembranças. Empurro ela devagar para o sofá e ela deita sem hesitar.

Fico por cima dela sustentando meu corpo com os braços. Nossos lábios se encaixam tão perfeitamente que parecem que foram feitos sob medidas um para o outro. As suas mãos vão para o meu cabelo, daquele jeito que ela sempre faz que me deixa louco. Faço o mesmo com ela juntando nosso corpos me deitando por cima. Eu poderia facilmente passar o resto da minha vida assim. Sinto as coisas ficando cada vez intensas, minhas mãos tocam cada parte de sua pele enquanto sinto o seu corpo reagir ao meu toque.

Sinto sua respiração quente ao paramos por uns dois segundos, mas logo continuamos. Desço um pouco mais e beijo seu pescoço sentindo sua pele tremer. Suas unhas arranham minhas costas por baixo da minha camisa, depois ela as coloca pra frente e vai descendo cada vez mais me fazendo soltar um baixo gemido em sua boca. Ela desabotoa minha camisa e eu não posso levar isso mais longe, eu não quero ter que fazer isso e mais tarde me despedir dela, tudo vai acabar, pelo menos por enquanto.

Paro o beijo, mas fico ainda próximo à Emily, que está me olhando confusa.

- Emily... - digo, mas sou interrompido.

- Cheguei, por favor se vistam, parem tudo que estão fazendo! - escuto o Peter entrando e gritando com a mão cobrindo os olhos, sorrio vendo aquela cena e a Emily não se incomoda, só balança a cabeça rindo também.

- Não tem ninguém sem roupa não, idiota! - falo saindo de cima dela e me sentando, ela faz o mesmo e ajeita sua blusa.

- Barbie - ele fala e coloco a mão na cabeça tentando não rir mais daquilo - sou o Peter, amigo do Harry - ele estende a mão pra ela.

- Barbie? - ela questiona e estende a mão pra ele também.

- É, Barbie - Peter continua - porque uma vez o Harry chegou aqui com uma cara péssima quase chorando...

- Já chega, Peter! - mando ele parar.

- Continua, Peter! - Emily pede rindo.

- Ele tinha ficado com você e inventou uma ruma de coisa, ai eu comecei a pensar "meu amigo tá apaixonado de novo, até que fim esqueceu a outra" - a Emily continua sorrindo achando aquilo ótimo e eu fugi indo pra cozinha, mas como é o mesmo ambiente não adiantou - eu fui olhar seu Instagram pra ver quem era a loira misteriosa que tinha feito o Harry viver novamente, aí comecei a te chamar de Barbie, se importa?

- Não, tudo bem, pode chamar! - ela diz e vem até mim que estou sério olhando pro Peter.

- Por que falo as coisas pra você, cara? - pergunto estreitando os olhos e ele só rir.

- Harry, a Emily é ainda mais bonita pessoalmente, agora entendi sua tristeza toda! - ele fala, pego uma colher e jogo nele, minha ótima mira me ajudou a acertar bem na sua barriga - Aiii, idiota! - ele se contorce.

- Coitado, Harry! - Emily diz olhando ele rindo.

Começamos a pegar uns guardanapos pra comer a pizza. Peço a Emily pra pegar um refrigerante na geladeira e pego uns copos.

- Vem logo, Peter - chamo ele me sentando ao lado da Emily no balcão.

- Não mesmo, fiquem a vontade, eu vou dar uma volta ali - ele fala indo em seu quarto e logo aparece só que com uma camisa diferente.

- Ainda vai sair? - pergunto.

- Vou, mas não precisa se preocupar comigo não, viu - ele começa a fazer um terrível voz de bebê vindo até mim e reviro os olhos (vou matar o Peter) - aproveita sua Barbie! - ele manda um beijinho no ar pra Emily e mostra o dedo do meio pra mim que faço o mesmo.

- Vocês parecem se dar bem... - Emily comenta assim que ele sai.

- Sim, ele foi meu único melhor amigo, desde o ensino médio, aí resolvemos ir pra academia de polícia juntos e compramos esse apartamento - falo.

- Entendi - ela diz e percebo seu rosto mudar.

- O que foi? A pizza tá ruim? Você prefere outra coisa, né? Outro sabor? - pergunto preocupado.

- Não, tá tudo perfeito... - ela pausa e espero ela continuar - mas sei que tudo isso vai acabar daqui a pouco e vou voltar para o furacão da minha vida.

- Vai ficar tudo bem, eu prometo - não sei exatamente o que prometi.

- Você só pode prometer uma coisa e isso você não quer! - ela diz e me sinto tão culpado.

- Não fala assim, por favor... - peço e continuamos comendo só que em silêncio agora.

Depois que comemos voltamos pro sofá e a conversa não foi tanta dessa vez, acho que estamos apenas aproveitando os últimos momentos um com o outro. Sei que ainda vou ver ela, pelo menos é o que eu espero, mas não podemos manter isso, eu não sou a pessoa certa pra ela, mesmo eu me sentindo a pessoa mais feliz do mundo ao seu lado.

Resolvemos assistir um filme, escolhemos terror e descobri que ela ama esse gênero, fiquei feliz, pois também amo. Quando acabou olhei a hora e são perto das onze.

- Acho melhor eu ir te deixar em casa - digo e ela não olha pra mim - não quero que a Elena me mate.

Por Emily

- Acho melhor eu ir te deixar em casa - ele diz assim que o filme acaba - não quero que a Elena me mate - sorrio fraco lembrando das chamadas que recusei dela e do Thomas hoje.

Confesso que avisei por mensagem pro Thomas que eu estava bem, só pra eles não mandarem a polícia atrás de mim, mas se está agindo com indiferença comigo, vou fazer o mesmo.

- Vamos de moto? - perguntei tentando não parecer tão desanimada como eu estou.

- Você quer? - assinto.

Ele pega dois capacetes, um pra ele e outro pra mim. Descemos, ele pega a moto dele, coloca o capacete dele e me ajuda a colocar o meu.

- Segura forte, tá? - ele diz colocando minha mão em volta de sua cintura.

Ele da partida e logo começa a andar bem rápido. Sinto o vento no meu rosto e é maravilhoso, eu já andei de moto com o Eric, mas tinha até esquecido essa sensação, talvez o fato de eu estar com o Harry seja ainda melhor.

Chegamos em frente a minha casa depois de andar bastante de moto, rodamos vários quarteirões, o centro da cidade e foi lindo. Minha rua está deserta. Descemos da moto e ficamos um de frente pro outro.

- São 23:56 - ele diz olhando o relógio.

- Sabe que podemos passar da meia-noite, né? Aquilo era uma metáfora, nós temos tempo, não temos? - pergunto com esperança dele dizer que temos todo tempo do mundo, pois eu me decidi, se ele não quiser mesmo eu vou desistir, isso não é bom pra ninguém, não quero ficar me iludindo com alguém que não quer o mesmo que eu, vou entrar em casa e lidar com meus problemas de qualquer jeito, a diferença vai ser se vou ter ele ou não.

- Não podemos... - ele fala e um nó se forma na minha garganta.

- Poxa Harry, para de querer complicar as coisas! - peço sentindo as lágrimas, já chorei tanto de ontem pra hoje.

- Emily, eu... - interrompo ele.

- Não diga que não pode, cansei da mesma desculpa, eu vou completar dezoito anos daqui uns meses, qual a diferença?

- Se daqui uns meses você não tiver me esquecido, se o destino fizer a gente se encontrar novamente, o que não é tão difícil, já que ele fez isso várias vezes, podemos tentar, fazer o que você quiser, mas agora... - interrompo de novo, não quero ouvir ele falar que não pode, então o beijo pra calar ele.

Ele me beija de uma forma lenta e calorosa, é calmo e cheio de desejo, como se nunca mais fôssemos fazer isso, sinto as lágrimas vindo e paro só por um instante. Ele também está com os olhos brilhantes. Tento ignorar e o beijo de novo. Como me apaixonei por ele? Não faz tanto tempo que nos conhecemos, mas já sei tanto sobre ele e ele sobre mim.

Quando paramos ele olha pra seu relógio e são 00:01. Ok, não vou mais chorar, ele não te quer Emily, você vai superar!

- Eu preciso ir - ele fala ainda com nossas testas encostadas.

- Não vai adiantar eu pedir pra você ficar, então tudo bem - respondo e me separo dele, ainda de cabeça baixa.

- Não me odeie, minha linda - ele pede segurando meu queixo fazendo nossos olhares se encontrarem.

- Eu não sou sua linda! - digo firme - e seria mais fácil se eu conseguisse... Talvez tenha sido um erro eu ter ido atrás de você hoje.

- Não, não foi! Nosso dia foi perfeito, não se arrependa de nada, mas nem todos os contos de fadas tem um final feliz! - Harry fala - talvez o nosso ainda não tenha acabado.

- Sabe o que dizem sobre esperança, traz tristeza eterna - digo evitando olhar pra ele.

- Olha, você precisa enfrentar seus problemas, precisa fazer as pazes com seus amigos, com a Elena, ok? Promete que vai ficar bem? - assinto com a cabeça.

Ele encosta nossas bocas pela última vez, é apenas um selinho e se afasta.

- Tchau, Harry... - falo, viro de costas e começo a andar.

- Tchau, Emily...

Vou em direção a minha ao portão da minha casa que da para o muro, entro e escuto a moto dele dando partida. Me escoro e encaro as luzes acesas da minha casa, eu disse que não choraria mais por ele e pretendo cumprir essa promessa, mas não sei se vou conseguir não chorar pelas coisas que estão por vir.

Chego na minha porta e abro devagar, não seria tão ruim se todos já estivessem dormindo, mas acho difícil, pois a luz está acesa. Entro e encaro a Elena sentada no sofá lendo um livro e o Thomas na mesa mexendo no notebook. 

- Boa noite - falo me escorando na porta aflita.

- Boa noite - Thommy responde com um sorriso pequeno.

- Boa... - Elena diz sem tirar os olhos do livro.

- Qual é, Elena? Eu já cansei sabia? - altero minha voz chegando mais perto dela e o Thomas levanta vindo até a gente - não vai perguntar onde eu passei o dia? O que eu fiz? Com quem eu estava?

- Não... Achei que você tivesse entendido quando eu falei de manhã que hoje você poderia fazer o que quiser, desde que não corresse risco de vida - fico olhando pra ela boquiaberta - você está viva bem na minha frente, então está ótimo, boa noite pra vocês! - ela levanta e vai andando, mas o Thomas segura o braço dela.

- Amor, você está sendo infantil, as duas estão - ele olha pra mim dessa vez - vamos resolver isso, somos uma família e não da pra ficar se evitando desse jeito.

- Olha só, eu errei tá bom? Errei muito... Ultimamente eu estou fazendo muita coisa que eu não deveria, mas eu não posso mudar o que já aconteceu - digo - eu nem achei que fosse tão grave assim.

- Não achou que fosse tão grave assim? - ela repete o que eu falei apontando o dedo pra mim e se aproximando com a voz alterada - Emily, eu cansei! Eu tenho vinte e nove anos, e os últimos quinze anos da minha vida, ou seja, mais da metade dela eu passei me preocupando com você direto, você sempre foi meu primeiro pensamento, mas eu cansei... Eu só queria um dia pra mim, sem me preocupar com você e esse dia foi hoje, pois eu não estou nem aí se você comeu, nem aí com quem você estava, nem aí pra nada! - ela vai saindo, mas o Thomas segura ela de novo - ME SOLTA, THOMAS! - ela praticamente grita e começo a soluçar segurando o choro.

- Vai ser assim então? - pergunto - Tudo bem! Mas eu não tenho culpa das coisas que aconteceram, não tenho culpa pela nossa mãe ter morrido e não poder cuidar de mim, não tenho culpa se nosso pai é um irresponsável que só pensa nele e na bebida - eu pauso e enxugo minhas lágrimas que insistem em cair - eu só tenho você e o Eric... Mas acho que acabei de perder a pessoa mais importante da minha vida! - agora quem vai saindo sou eu.

- Emily - ela fala baixinho agora - você não me perdeu, nunca vai me perder, eu só preciso de um tempo! - ela continua e está chorando também - lembra? - ela mostra o braço com a pulseira que temos iguais "sempre e para sempre" - repete aquela frase que me falou a primeira vez quando eu tinha uns sete anos e vou até ela lhe abraçar.

- Eu te amo - falo abraçada nela - eu juro que vou dar menos trabalho a você!

- Eu também te amo, maninha, me desculpa por não ser tão boa, você merecia muito mais que isso - ela diz também abraçada.

- Não - olho em Elle - você é perfeita, eu que sou uma sem juízo as vezes.

- Tudo bem, eu também era assim... - ela diz e arqueio a sobrancelha.

- Claro que não, você é a pessoa mais responsável que eu conheço! 

- Você não sabe o que está dizendo, menina... - ela balança a cabeça sorrindo e sorrio também.

- Pois é, lembra do dia que você foi lá pra casa porque estava mal e a gente acabou com o estoque de bebidas do meu pai? - Thommy diz e começo a rir.

- Thommy, não fala isso, tá dando mal exemplo! - Elena diz batendo no braço dele - eu vou me deitar, tá bom? Não estou muito bem.

- Você tá sentindo o que? - pergunto preocupada.

- Nada de mais só dor de cabeça, mas vai passar - ela fala e vai pro quarto.

- Eu vou lá ficar com ela, tá? - Thomas pergunta - você quer conversar sobre alguma coisa? Olha, ela só finge que não se importa, mas tá doida pra saber onde você passou o dia.

- Pois vai continuar querendo saber! - respondo. 

- Nossa, nem pra seu amigo, Thommy?

- Não!

Entro no meu quarto e só aí percebo como estou exausta. Vou direto pro banho e lembro de partes do meu dia, ou melhor, do Harry. Estou me resolvendo com a Elena, vou me resolver com meus amigos e ele eu quero apenas esquecer. Fui tudo perfeito hoje, mas não é pra mim, não quero me iludir com algo que sei que não vai acontecer. Visto meu pijama e vou dormir, pois tenho que acordar cedo pra aula.



Nossa, que capítulo, em? Que momentos lindos de Harry e Emily! Eu amei escrever ele, espero que tenham gostado de ler. Lembrem de votar e comentar o que estão achando.

- Xoxo

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