Um Sonho em Londres.
Oi meus amores.
Tudo bem com vocês?
Mais uma Collab maravilhosa.
Dessa vez também com personagens fora do universo de Harry Potter.
Espero que gostem do conto e não esqueçam de votarem e comentarem.
Ahhh também leia os contos dos incríveis autores que estão participando.
Lista no final desse conto.
Boa leitura!
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Aqui estou eu, em minha cama, rodeada de batatinhas, salgadinhos, chocolate, sorvete e duas garrafas de vinho cujo qual uma já foi entornada. Depois de 4 anos de namoro, 2 anos de noivado, sentia o peso do chifre, a dor do término e o ódio do Dia dos Namorados. Tudo em todo lugar estava decorado com corações, baloes rosas e vermelhos e comercial de casais felizes.
— Que nojo disso tudo. — Jogo o celular na cama vendo os status do meu ex com a nova namorada. — Filho da puta, a gente terminou não faz 3 dias.
Pego meu travesseiro, desconto no coitado toda a frustração e ódio que vinha segurando. Como pode uma pessoa fazer isso com outra ainda mais perto do Dia dos Namorados, pior, eu descobrir que vinha sendo corna há 1 ano inteiro e com casamento marcado para o final do ano.
Me deito na cama, ligo a TV e fico um tempo escolhendo algo para assistir no catálogo da Netflix. Para mudar o ar de romance de casais feliz, resolvo assistir Enola Holmes 2. Os primeiros minutos são envolventes, me segurando atentamente na tela, mas o filme trava do nada e era possível ver o círculo de carregamento girando.
— Melhor que isso só eu acordar nesse mundo e me casando com o irmão do meio de Enola Holmes.-Me estico na cama e pego o controle. — Talvez eu faça um script para essa realidade.
Suspiro fundo, confiro se a internet, que estava estável, tento desligar a TV e não consigo. Do nada, tudo fica escuro, as pessoas gritam na rua, olho pela janela e percebo que caiu a força no bairro, volto e vejo que a TV ainda estava ligada.
— Como isso é possível?
Chego mais perto da tela da TV que agora começa a oscilar e antes que eu possa raciocinar o que estava acontecendo, sou puxada para dentro da tela. Vejo estática, luzes, ouço vozes e sons que eram diferentes de onde estava antes, mas nesse processo eu apago rezando para não estar morrendo.
...
Acordo sentindo meu mundo girar, uma dor de cabeça enorme e vontade de colocar tudo para fora que não tinha como descrever. Observo a minha volta com cautela, vejo que estou em uma casa bem decorada, seus moveis eram antigos, porém, tudo estava incrivelmente com aparência de novo. Saio do quarto em que estou procurando por qualquer pessoa, passo por um espelho enorme de corpo inteiro, olho meu reflexo, minhas roupas eram diferentes do pijama 3 vezes maior que eu e vejo que estava com um vestido de época, com um espartilho, botas e meu cabelo estava preso em um coque.
— Isabelle, que bom que acordou, estávamos preocupados com você. — A jovem se aproxima de mim sorrindo. — Está melhor?
— Enola?
— Sim, Belle, você quer que chame o médico?
— Não, eu só estou um pouco confusa com o que aconteceu. — Fala incrédula de onde estava.
— Bom, você estava limpando o escritório, eu e meu irmão chegamos e ao ouvir que ele estava comigo...
— Você se levantou com tudo, bateu a cabeça na porta do armário que estava aberto e desmaiou, mas te peguei antes que caísse. — Olho na direção da voz e lá estava Sherlock Holmes no meio da porta me observando.
— Bom isso explica a dor de cabeça, obrigada senhor
— Pode apenas me chamar de Sherlock, achei que já tínhamos passado pela formalidade já que vem sendo minha governante esse ultimo ano.
Dou-lhe um sorriso sem graça e coloco a mão na cabeça onde doía mais. Sinto o calo, o que me faz crer que era verdade o que diziam. Mas como eu vim parar aqui senhor?
Resolvo passar o resto do dia na cozinha preparando algumas coisas para o chá da tarde. Ouço Sherlock falar com Enola sobre eu ter possivelmente perdido a memória, ou parte dela com a batida, o que era uma ótima desculpa para mim fingir algo e entender sobre esse universo. Levo para eles uma bandeja de chá com bolo e biscoitos, os dois param de falar quando entro e me lançam sorrisos gentis com um toque de piedade. Na porta, batidas que pareciam mais um soco, me fazem assustar, vou até a porta e abro sendo recebida por um senhor mal-educado que me joga seu casaco, cartola e bengala.
— Que demora, se fosse minha governanta já teria a mandado embora.
— Que isso Mycroft, não fale assim da nossa jovem senhorita McRilley. — Sherlock fala jogando a fumaça de seu cacimbo para o alto.
— Ela também sofreu um acidente, me surpreende estar de pé. — Enola fala sorrindo para mim e bebendo de seu chá
— Mais um motivo para mandá-la embora se fosse minha funcionaria. — Fala se sentando e estalando os dedos para ser servido.
O irmão mais velho dos Holmes era um ser desprezível. Como podiam ser parentes gente? Pego um par de xícara e prato para que Mycroft pudesse se servir, como se fizesse de proposito o mesmo bate em minha mão derramando em minha roupa a xícara com chá e quebrando a louça no chão.
— Estão vendo? Totalmente sem preparo algum.
— Deve ser porque estou acostumada a servir pessoas de caráter e não um porco nojento com ar de dono do mundo como você. — Minhas palavras fazem com que todos fiquem congelados em choque. — Com licença.
Volto para o quarto no qual havia acordado, desesperada que podia ser mandada embora pelo que falei. O que me faria ficar sem uma casa, sem dinheiro em um lugar que não faço ideia de como cheguei. Respiro fundo, começo analisar o que pode ter acontecido comigo e até penso nas coisas mais improvável, mas o que talvez faço um pouco de sentido é que eu, Isabelle, havia shifitado para outra realidade.
Não sei quanto tempo fico naquele quarto, andando de um lado para o outro, rezando para qualquer um dos milhares de deuses para que um me ouça e me ajude. Tento me acalmar, resolvo que é uma boa observar meus itens e tentar lembrar de algo ou ver se tenho algo que possa me ajudar. Batidas na porta me tiram de minha procura, abro com cautela e era Enola, lhe dou passagem para entrar e fecho a porta novamente.
— Nunca te vi agir daquele jeito Belle.
— Sinto muito, não sei o que me deu, apenas não gostei de como ele estava falando de mim.
— Eu amei, colocou ele no lugar dele, até Sherlock gostou e te defendeu depois que saiu.-Enola se senta em minha cama.
— Enola seu irmão é um chato.
— Ele parece gostar de você Isabelle.
— Esta me jogando uma praga?
— Não, mas para te defender como defendeu...-Ela suspira se levantando. — Ele não fez isso nem por mim quando nossa mãe sumiu.
— Esta falando de Sherlock?
— De quem mais? - Ela se aproxima da porta. — Ele fez de tudo para te trazer para cá quando iria parar de trabalhar para mim. Seu vestido está sujo, é bom limpar antes que vire uma mancha horrível.
Enola sai me dando um tchau, olho no espelho e vejo a mancha mais escura no meu vestido azul, o tiro como posso, vejo que a mancha chegava até as minhas roupas íntimas, me deixando apenas de calçola, que parecia mais uma legging larga ou uma calça paraquedista que ia até o joelho. Vou até o jarro e a bacia de lavar o rosto, jogo um pouco de água e começo a esfregar. Pela minha visão periférica, percebo uma movimentação na reta da porta. Ao olhar não vejo ninguém, vou até la e olho para o corredor e nada, volto e fecho a porta.
— Eu devo estar ficando louca.
Estico as roupas como dá no quarto, resolvo ir dormir, meu raciocínio era se eu acordei aqui, com certeza dormindo aqui iria acordar em casa novamente. Me deito em minha pequena cama de solteiro, respiro fundo imaginando minha casa e desejando voltar, apenas deixo o sono vir até mim.
...
Dias haviam se passado, eu não sabia como voltar para casa, porém estava acostumada com minha nova vida aqui, não fazia muito esforço, cuidava de duas casas e tinha uma quantia em dinheiro que podia jurar ser rica. Revesava entre as casas de Enola e Sherlock durante a semana, tirava a sexta, sábado e domingo para mim. Mas percebi que Sherlock vinha se comportando de forma estranha comigo. Quando me via chegar seu rosto ficava vermelho como um pimentão, ele evitava me olhar nos olhos e até mesmo ficar sozinho comigo em um comodo.
Hoje era dia de ir à casa de Enola, já estava vestida, tinha feito o café para Sherlock, estava indo na direção da saída quando Sherlock aparece nas escadas e pede para ficar mais uns minutos. Paro o aguardando perto da saída, ele se arruma como pode e pela primeira vez em tempos me olha nos olhos.
— Senhorita Isabelle McRilley, eu gostaria de cortejá-la.
— Desculpa, o que foi que disse?
— Disse que quero a cortejar para poder me casar futuramente com você.
— Esta bem, eu preciso ir na sua irmão agora.
— Ok, te vejo mais tarde.
— Ok
Saio em total choque, pior, vou até a casa de Enola em total choque com a situação. Eu acabara de aceitar o cortejo do meu chefe e irmão de uma amiga também. Meu deus o que foi aquilo. Após uns minutos andando, me segurando para não surtar, chego ao meu destino, Enola abre a porta e começa a falar sobre suas descobertas em sua nova investigação, eu ainda estava fora de mim, o que a faz perceber e voltar sua atenção para mim.
— Belle, aconteceu algo com você no caminho?
— Seu irmão quer me cortejar
— Ele realmente vai seguir com essa ideia?
— Que ideia Enola? — Sua frase me puxa para a realidade e eu foco nela.
— Outro dia ele veio conversar comigo e disse que precisava manter sua honra. — Fala dando de ombros.
— Enola...
— ok, vou te falar, mas você não soube por mim.
Ela começa me falando sobre o dia do acidente, da minha coragem, nossa conversa no meu quarto e de como seu irmão havia me visto em trajes não apropriados para ocasião. A falo que não vi ninguém no corredor aquele dia e que fechei a porta depois. Mas ela diz que foi antes de eu fechar a porta, Sherlock foi ver como eu estava e me viu semi nua limpando a roupa, logo depois viu ela saindo da cozinha com um copo de água. Ele a puxou de volta para a cozinha e os dois ficaram quietos lá. Ela me conta que ele ficou sem graça, que havia me desonrado e se desonrado daquele jeito, que iria consertar tudo o mais rápido possível. Dias depois ele estava na porta de sua casa falando que iria me cortejar e se casar comigo.
— Essa é a solução do seu irmão para algo que até então só vocês dois estavam sabendo?
— Sim, Sherlock leva isso muito a sério Belle, mas não vou negar que estou surpresa dele querer se casar. — Fala parecendo um pouco surpresa. — Nosso irmão mais velho tentou armar diversos encontros de 'negócios' para ele que nunca deu certo.
— Isso que não entendo, eu não tenho nada.
— Mas ele está apaixonado por você, então tem tudo. — Ri e me puxa para um abraço. — Bem-vinda futura cunhada.
...
Com a história dos cortejos, me mudo de volta para a casa de Enola, após uma semana, os cortejos realmente começam. Sherlock me leva para jantar, ao teatro, parque e eventos da sociedade no qual ele foi convidado. Paro de trabalhar como governanta, descubro que um tio escocês que não faço ideia de quem é, me mandou uma pequena fortuna para viver bem e um valor para o meu dote por saber de quem estou noiva.
Como uma amiga e minha futura cunhada, Enola me ajuda a organizar um pequeno jantar para familiares para o meu noivado com seu irmão, Sherlock. Acompanho o preparamento de tudo, para que a noite seja perfeita. Da minha parte da família, no qual não conheço ninguém, apenas uma carta pedindo desculpas por não poderem comparecer, da família dos Holmes, Enola e seu agora noivo Lorde Tewksbury, o filho mais velho Mycroft e meu noivo que chegou atrasado por alguns minutos por conta de uma investigação que vinha fazendo.
— Eu ainda não acredito que vai se casar com sua governanta, irmãozinho. — Mycroft fala bebendo seu vinho.
— Ex governanta. — Enola e eu falamos juntos.
— Eu gosto dela e quero estar com ela, isso é o suficiente. — Sherlock lança um olhar para o irmão.
— Não sei, sinto que tem algo errado nisso tudo.
— Tem sim meu caro, você continuar com a boca aberta falando o que não deve para a sobrinha favorita de um Lorde da Escócia. — O vejo engolir em seco.
— É mesmo, seu tio é um Lorde, como você parou aqui?
— Longa historia Tewksburg, mas tudo que sei é que minha mãe morreu quando criança e não tive contato com meu pai que é irmão do Lorde.
— Isso daria uma ótima investigação, eu posso fazer isso para você futura cunhada.
— Vou adorar Enola, obrigada!
— Não pode levá-la de novo em suas investigações, na última vocês duas colocaram fogo em uma mansão, explodiram uma fábrica e quase se afogaram. — Sherlock diz fazendo todos rirem menos seu irmão mais velho que apenas revira os olhos.
O jantar termina bem como possível, ajudo a organizar as coisas e sigo para o jardim aproveitar o fim da noite. Minutos depois, uma manta é jogada sobre mim, olho para o lado e o vejo em pé serio.
— O que lhe preocupa Senhor Holmes?-Falo o vendo suspirar.
— Eu não sei como vou dizer isso. — Se senta ao meu no banco.
— Apenas diga, sem filtro como o dia que veio pedir para me cortejar.
— Aquele dia do acidente e a discussão com meu irmão, fui ver como você estava.
— E me viu de um jeito que não devia.
— Você sabia?
— sua irmã me contou, mas também me contou que acreditava que você vinha nutrindo sentimentos por mim muito antes disso.
— Eu estou me casando com você para salvar sua honra.
— Você só está querendo se casar comigo porque não aceita que está apaixonado e quer fazer o que pessoas casadas fazem.
— E isso é ruim?
— Sherlock...—Me viro um pouco no banco e pela primeira vez o vejo sem graça. — Não, eu também quero me casar com você. Por falar nisso precisamos dormir, após amanha é o casamento.
— Não vai fugir?
— Você e Enola são detetives, seria impossível fugir e me esconder dos dois.
Me levanto, lhe dou um beijo em seu rosto, antes que eu pudesse continuar sou segurada por minha mão. Sherlock se levanta, segura meu rosto entre suas mãos e me beija de forma desesperada e com desejo voraz. Não entendo como por baixo de tanto tecido que aquele vestido tinha era possível sentir sua ereção. Ele se afasta, pede desculpas e abre caminho para que eu possa entrar. Já em minha cama, tudo que consigo imaginar e desejar é ser beijada novamente daquela forma.
...
Finalmente chega o dia de meu casamento, meu vestido apesar de achar estranho era lindo para epoca. Tudo estava lindo, com flores para todos os lados e a decoração era perfeita. Vejo pela janela da casa dos de campo dos Holmes, todos os convidados que chegavam. Eu etava nervosa a tal ponto que podia jurar vomitar a qualquer minuto. Enola entra para me chamar para a cerimonia. Entro sozinha, caminho até o altar vendo ovservada por todos, vejo Sherlock em seus trajes perfeitamente alinhados e se segurando para não chorar de alguma forma.
O padre começa o nosso casamento , seguindo a cerimonia de forma rapida. No fimal ele finalmente permite que Holme me beije, me viro e o vejo sorrir e me beijar docemente. Seguimos para recpção e festa de nosso casamento. Sou abraçada, beijada por desconhecidos amigos de Holmes, que sorria e ria com seus convidados. Finalmente a noite chega, poderia tirar toda aquela quantidade de roupa e subroupa desnecessaria.
A casa ja se encontava vazia, ficnado apenas Sherlock e eu. Minutos depois de ja estar com meu pijama, Holmes entra em nosso quarto, totalmente hipnotizado por mim. Ele caminha em minha direção devagar, como se registrasse cada pedaço meu.
—Finalmente senhora Holmes, estamos a sós.
— Sim senhor, mas ainda não sou totalmente a senhor Holmes.
— Eu vou resover isso agora.
Como voracidade, ele toma meus labios e me pega no colo. Era palpavel seu desespero, sua vontade de mim. Ele arranca sua roupa sem deixar de me beijar um segundo sequer, ficando totalmente nu sobre mim e minha camisola. Sherlock se afasta apenas o suficiente para pegar a gola de minha roupa e puxar, fazendo as dezenas de botões voarem para todos os lados. Holmes afunda a boca em meu peito, me fazendo arfar de prazer, me agarro a suas costas nuas, deixando caminhos de arranhões que com toda certeza no dia seguinte iriam doer no banho.
Seu dessespero por mim era tanto que sem nem pedir permissão ele me penetra com dificuldade. A dor é inevitavel, mas o prazer era grande e o tesão me deixava louca para nunca parar com o que faziamos. Segundos depois, Sherlock comoça a bombar com força e velocidade, começo a sentir meu corpo a se contrair e meu orgasmo chegar. Sua respiração começa a ficar inregular dando sinais que estava perto de gozar tambem.
Envolvo minhas pernas em torno de seu quadril, permitindo uma penetrção mais profunda, o que tambem o pega desprevinido e o fazendo gozar. Mas Holmes não para, continua bombando em mim até que perco minhas forças e sinto meu orgasmo tomar conta de meu corpo e sair de minha boca gemidos de prazer.
— Era isso que eu estava esperando de você minha esposa.
...
Nossa lua de mel estava fechando ao fim, eu e Holmes fizemos amor em praticamente todos os lugares possiveis naquela casa, no campo, celeiro e rio. Para quem estava sofrendo de dor de cifre agora estava casada em um outro universo, com alguem que me dava valor, me respeitava e amava e é um gostoso.
— Senhor Holmes, senhora Holmes, ouve um assassinato em uma fabrica no sul de Londres, precisamos de seus serviços.
— Preciso ir querida.
— Te vejo no jantar?
— Talvez mais tarde em seus aponsentos. — Sussurra em meu ouvido dando um beijos antes de partir.
Quem diria que o detetive mais serio de toda inglaterra era um ninfamaniaco.
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Oii de novo meus amores, gostaram da historia?
eu espero que sim. Não esqueçam de comentarem e votarem.
Tambem não esqueça de acompanhar os outros autores dessa colab incrivelmente maravilhosa. Beijos de luz e bom restinho de domingo.
asexualnoahPersonagem: Daemon Targaryen
LuciaPontes1Personagem: Tom riddle
V1tor1a_alm31daPersonagem: Sandman
EvelynCBlackPersonagem: Sherlock Holmes
edsprinceThranduil de The Hobbit
EvangelineHP1
Personagem: Willian Thatcher
Astori_snapePersonagem: Jennifer's body do filme garota infernal
Nina_malfoy_lovePersonagem: Five Hargreeves
SnapeChroniclesSevero SnapeAquinolvJoel Miller
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