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51. A escolha

- Eu sinto muito! - foi só o que Evan conseguiu proferir, dadas as circunstâncias em que se encontrava. Estava aliviado por Dylan não correr risco de vida, Emily não conseguiria aguentar mais uma perda, mas o que lhe interessava verdadeiramente é que não haviam mais motivos para que os dois não ficassem juntos. Era egoísmo de sua parte? Sim era. Mas ele não se importava.

- Ele vai ficar arrasado quando souber . Quem o conhece sabe do seu amor pelo surf. O médico disse que pode ser temporário e com ajuda da fisioterapia, ele poderá, quem sabe, voltar a andar - Emily parecia não prestar atenção em nada, estava completamente atônita com a notícia que recebera - Evan, preciso ficar ao lado dele.

- Claro! Fique tempo que precisar, meu amor. Eu tenho alguns dias de férias e...

- Não foi isso que eu quis dizer - Emily o interrompeu - Não posso terminar com ele. Não em meio a esse momento tão trágico. Por minha culpa ele vai ficar, sabe-se lá por quanto tempo, em uma cadeira de rodas.

- Emily, isso não é culpa sua, ponha isso nessa sua cabeça dura. O único responsável está respondendo pelo que fez diante da lei.

- Prenderam Joe?

- Sim, hoje pela manhã, está no jornal - Evan caminhou até a mesa em que antes estava acomodado e pegou de sobre ela uma edição do The L.A. Times - Veja!

"Jovem atingido em estacionamento de escola" era o que intitulava a pequena matéria, entre as páginas policiais. Uma foto de Dylan e outra de Joe ilustrava a manchete. O artigo ainda falava sobre a prisão de Joe e o estado instável de Dylan.

- Tomara que apodreça na cadeia esse infeliz - Emily mal percebeu quando suas mãos se juntaram, esmagando o papel em suas mãos.

- Calma, Em! - Evan conseguia sentir a raiva se estabelecendo no interior da menina - Você precisa se acalmar.

Emily notou o quão enraivecida estava, quando o jornal rompeu em suas mãos acordando-a de seu devaneio - Me dá uma carona? Preciso ir até em casa, tomar um banho e trocar de roupa.

- Claro. Depois podemos almoçar!

A menina apenas assentiu. Evan pagou o que consumiu, inclusive o jornal que ela havia destruído em seu ato de fúria e a guiou até seu carro emprestado, abriu a porta para ela e deu a volta, entrando também no veículo.

- Pegue o GPS e coloque a localização de sua casa - ele pediu, pondo o cinto de segurança e em seguida conectando seu pen drive na entrada do carro.

Emily fez o que ele lhe pediu. Seus olhos ainda cintilavam e a raiva de Joe parecia lhe consumir por completo, mas sabia que precisava se acalmar e continuar o assunto que iniciara na lanchonete.

Evan apertou o play e Mr. Brightside do The Killers começou a tocar, enquanto ele dava partida no Mercedes e seguia as ordens do GPS.

- Da pra abaixar um pouco o volume? - a menina estava nitidamente desconfortável com aquela situação e Evan parecia não notar a gravidade de tudo que estava acontecendo. Ou talvez não se importasse.

Ele tirou uma de suas mãos do volante e diminuiu o volume, como ela havia pedido - O que foi, Emily? Você sempre gostou dessa música!

- É, mas a gente precisa conversar - os olhos dela estavam marejados - Da pra você estacionar?

Teremos bastante tempo pra isso - ele sorriu encarando-a de forma doce, com seus lindos olhos verdes - Se seus pais permitissem, nós poderíamos passar a noite juntos, no meu hotel.

- Evan, você não está me ouvindo. Não podemos ficar juntos, preciso estar com Dylan, ele precisa de mim.

As mãos do garoto seguraram o volante com furor. Seu semblante era de total incredulidade - Você só pode estar brincando comigo. Emily, depois de tudo que passamos com seus pais para que eles aceitassem nossa relação e você vai jogar tudo fora por causa de um idiota, só porque ele ficou aleijado?

- Não acredito que disse isso - ela jogou seu corpo para trás no banco de couro e levou as mãos a cabeça em sinal de desaprovação - Você nunca foi tão insensível assim.

- Quando se trata de você, quero que o mundo inteiro se exploda!

- Dylan é importante pra mim e se você não consegue compreender isso, é porque não me conhece tão bem como eu imaginava.

Evan acelerava o carro cada vez mais. A estrada era reta, sem curvas, não havia muito movimento naquele percurso e ele não mais dirigia para onde o GPS lhe indicava.

- Pra onde estamos indo?

Ele não respondeu, apenas continuou dirigindo. Seus olhos vermelhos denotavam a mais genuína raiva por ouví-la desistir dele.

- Droga, Evan! - Emily esbravejou diante do silêncio - Pra onde está me levando?

- Pra longe de tudo. Não era o que você queria antes? Fugir, só eu e você, pra longe de todos os problemas e pessoas que queriam nos afastar?

- Você só pode ter enlouquecido. Volta agora!

- Não!

Evan pisou ainda mais fundo no acelerador. O velocímetro marcava 140 km/h e ele num frenesi intenso não ligava para o que ela dizia.

- Por favor, dirija mais devagar - ela pede, assustando-se com a velocidade em que o veículo está, mas ele não faz nenhuma menção para atender seu pedido. Os olhos dela começam a inundar em lágrimas. O nervosismo a toma por inteiro.

Evan desviou a atenção da pista, para olhar para ela. Ao notar o estado de desequilíbrio em que a deixou, ele perde o controle do veículo. As mãos da garota apertam o estofado do banco e a cabeça tombou para frente, quando os pneus do carro derrapam e giram, parando em meio a estrada.

- Você está bem?

Emily retirou o cinto e deixou o carro cambaleando. Chorava incessantemente e caminhava aturdida pela rua deserta.

- Emily, me desculpa, mas você me obrigou a isso! - ele caminhou até a menina, tentando fazê-la parar - Me diz que você está bem?

— Depois do que ouve com Olivia, você faz isso comigo e ainda diz que sou a culpada? — Emily o empurrou para longe de si — Você não tem um pingo de compaixão por ninguém, é egocêntrico, só pensa em você mesmo. Não é mais o Evan por quem me apaixonei.

— Do que você está falando? — Evan tentou mais uma vez se aproximar da garota, mas como antes, ela o repeliu.

Evan deu de ombros, em direção ao carro que ainda permanecia em meio a rua — Foda-se! Eu te amo e se pensar em estar com você todos os segundo da minha maldita vida é ser um homem egoísta, pois bem, sou o pior deles.

Emily o seguiu e os dois bateram as portas quase que ao mesmo tempo — Eu também te amo, mas preciso que entenda, não posso ficar com você, sabendo que Dylan está infeliz e passando por todo o tormento sozinho.

Evan girou a chave, deu partida no carro, o retirando da via e dando ré para voltar ao trajeto inicial. Dirigia com atenção e numa velocidade considerável. Nenhuma palavra saiu por entre seus lábios.

- Será por pouco tempo, eu prometo que assim que ele melhorar...

- E se ele nunca melhorar? - Evan cuspiu as palavras de forma ríspida - Já pensou na hipótese de que ele pode ficar paralítico pelo resto da vida?

Emily baixou a cabeça e novamente as lágrimas rolavam por sua face.

- Desculpe, mas eu não posso te esperar, Emily!

Ela se ergueu. Os olhos se estreitaram, parecia não compreender o contexto em que aquilo que ele dizia se encaixava - Como assim? O que quer dizer com não poder esperar?

O garoto olhava para a estrada. O semblante endurecido e as mãos apertando fortemente o volante - Se não for agora, não será nunca mais. Você escolhe, pequena Em!

- Está dizendo que se eu ficar ao lado de Dylan, é o fim para nós dois?

Evan assentiu, ainda sem olhá-la. Sua garganta doía e tudo que ele mais queria era abraçá-la e dizer que a apoiaria no que ela decidisse por fazer, mas era demais para ele. Não era tão diplomático a ponto de ceder o amor de sua vida a outra pessoa, mesmo que fosse por pura piedade da parte dela.

- Meu Deus, Evan - ela pôs as mãos sobre o rosto molhado por conta das lágrimas - Será por pouco tempo, eu juro!

- Será que a sua ingenuidade é tão grande que você não consegue ao menos perceber o que está me pedindo? - finalmente seu olhar desviou da estrada e encontrando os olhos dela - Eu não suporto a ideia de outro cara te beijando, te tocando, recebendo sua atenção. Tem noção do quão torturante é saber que você prefere estar com ele ao invés de ficar comigo?

- Isso não é verdade - a mão dela tocou delicadamente o rosto do rapaz - Eu quero você, te desejo mais do que tudo no mundo, mas que tipo de ser humano eu seria se abandonasse alguém no pior momento de sua vida?

- Não posso compactuar com essa sandice - Evan retirou os dedos da garota de sua face delicadamente, mas não escondia o desprezo em seu olhar - Mas se é assim que quer, vou levá-la de volta pra ele e nunca mais nos veremos novamente.

- Está agindo feito uma criança! Estou apenas pedindo que seja um pouco mais paciente - Emily cruzou os braços em frente ao peito, não acreditando nas palavras dele - Volte pra Miami, esfrie a cabeça e quando as coisas aqui estiverem melhores, eu prometo que darei um jeito de ir até você e ficaremos juntos, como era pra ter sido desde o início.

- Você não consegue entender. Não é? - Evan parou o carro no acostamento, segurou a menina pelos ombros e a forçou olhar no fundo de seus olhos - Cada vez que fico perto de você, meu corpo implora pra te ter. Desde o primeiro minuto em que nos encontramos hoje, a única coisa que passava por minha cabeça era arrancar toda sua roupa, te jogar na cama e não te deixar sair nunca mais.

- Evan, eu se que é difícil compreender, mas...

- Cale a boca e me deixe terminar - ele ordenou - Não ligo pro idiota naquele quarto de hospital, não quero saber como ele vai reagir quando não puder surfar, não me importo se a família dele merece ou não passar por isso, só quero ter você pra mim e não há nenhuma droga de desculpa pra compensar os meus erros desde que te conheci, mas é tudo por você.

- Ótimo então, se é assim que quer que as coisas terminem, ligue o carro, me deixe em casa e pode voltar pra sua vida sem mim, porque não vou abandonar meus ideais por ninguém, nem mesmo por você, porque se fizesse isso, deixaria de ser eu mesma.

Sem dizer coisa alguma, evan girou a chave na ignição, saiu do meio fio e voltou a estrada. Não conseguia olhá-la nos olhos, mas se pudesse, ela os veria nadando em lágrimas.

Não disseram mais nada durante todo o trajeto de volta para onde deveria ter ido de início. Emily queria pedir que ele repensa-se sua escolha, que apenas tentasse compreender o quanto aquilo estava sendo doloroso também para ela, mas sabia que nada que dissesse o faria aceitar sua escolha.

O carro parou em frente a casa da jovem e o GPS indicava que o percurso havia acabado. Era o fim da linha para Evan, era a última chance de fazer com que Emily mudasse de opinião.

- Desculpa pelo que ouve mais cedo, não quis te assustar e não me perdoaria se algo tivesse te acontecido.

- Tudo bem, e quanto a nós dois, aquelas palavras eram sinceras? Vai mesmo embora e me dizer adeus?

Evan tocou o rosto da menina com as costas dos dedos - Não posso ficar com você se insiste nessa loucura de me fazer esperar por um milagre. Emily, eu amo você, mas não tem o direito de me pedir pra te esperar sabe-se lá por quanto tempo. É um pedido completamente insano e descabido.

Uma lágrima escorreu dos olhos dela que a enxugou rapidamente. Não podia deixar que ele visse o quanto aquilo estava lhe afetando. Abriu a porta do carro e não disse mais nenhuma palavra. Sabia que aquele era o fim, Evan não era quem ela pensava que fosse, tudo que lhe dissera na estrada, só a fez ter certeza de que precisava seguir em frente.

Se tivesse ao menos olhado para ele, veria um homem desolado. A cabeça jogada sobre o volante do carro e o choro audível que se estendia por todo o interior do veículo. Estava arrasado e balbuciava para si mesmo - Idiota, idiota, idiota...

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