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45. Encontro triste

- Você precisa se acalmar, ou vai deixar todos os familiares dela ainda mais tensos, ao invés de reconfortá-los.

Depois de alguns horas de vôo, Dylan e Emily finalmente chegavam ao South Miami Hospital. A menina passou tão rapidamente pela recepção, que Dylan precisou pedir-lhe que mantivesse seu equilíbrio, para o bem dos demais.

Emily ignorou tudo que ele lhe dissera, pois assim que avistou Annabel sentada sobre uma poltrona marrom de couro envelhecida, Emily largou sua mala e todos os seus pertences aos cuidados de Dylan e correu ao encontro dela, a abraçando fortemente, já começando a lacrimejar inconsolável.

- Eu sinto muito, dona Anna!

A jovem senhora não conseguia falar, mas também chorava de maneira descomunal. Parecia que a presença de Emily a havia feito desabar por inteiro.

Assim que deixou os braços afáveis da mulher, Emily direcionou seu olhar para Paul, que lhe abriu os braços, implorando pelo seu abraço terno também.

- Oh, querida! - ao contrário da mulher, que não conseguira pronunciar nem ao menos uma palavra, Paul queria demonstrar sua gratidão por Emily estar alí - Você é um anjo. Olivia precisa de pessoas como você nessa hora.

Afastou-se do homem e girou seu olhar novamente pelo pequeno ambiente de espera, quando avistou, do outro lado do cômodo, aquele por quem o seu coração batia mais forte.

Vestindo uma calça de moletom surrada, uma camiseta de mangas curtas e tênis, Evan tinha a aparência de alguém que não dormia a dias. Olheiras enormes se formaram a baixo de seus olhos verdes sempre tão brilhantes, mas agora vermelhos por conta das lágrimas. Seus cabelos eram bagunçados, não por causa de seu penteado moderno, mas sim por não ter se preocupado em arrumá-los.

Assim que seu olhar encontrou o de Emily, ele caminhou ao seu encontro, mas caiu de joelhos, poucos passos depois, em meio a sala.

- Foi tudo culpa minha, Emily! - só pode pronunciar aquelas palavras, antes que o choro excessivo tomasse seu consciente.

Olhar para Evan, ouvir sua voz, doera mais que o esperado, mas mesmo assim, ela caminhou até ele, com os olhos ardendo em lágrimas. Sentiu suas entranhas se contorcerem, quando o segurou, fazendo-o se erguer e o abraçou amavelmente.

- Não diga isso! Foi apenas uma fatalidade, Olivia vai sair dessa, você vai ver.

Dylan, ao longe, apenas observava a cena, nitidamente desconfortável com a proximidade de Emily com seu ex namorado.

Evan, por sua vez, olhou para o teto, para evitar que as lágrimas continuassem a rolar por sua face. Sua boca transformou-se em uma linha dura - Eu a fiz sair com o carro aquela hora, fui um imbecil com ela desde de que... - ele fez uma pausa - Desde que minha vida não anda como eu queria. Fui muito egoísta.

Do outro lado, recostado em frente a uma enorme janela, com persianas brancas, a voz de um garoto que Emily não conhecia fez-se ouvir - A culpa foi minha por não ter atendido a porcaria do telefone quando ela me ligou.

Emily soltou-se de Evan e encarou o garoto extremamente nervoso e inquieto que também a avaliava com a mandíbula contraída e olhar duro.

- Não é culpa de ninguém! - disse Paul, sentando-se novamente ao lado de Annabel que agora enxugava as lágrimas em um lenço de seda azul, cedido pelo homem - Vamos nos acalmar e rezar pela recuperação dela.

- Como ela está? - Dylan finalmente falou, fazendo todos os olhares se voltarem para ele.

Emily engoliu em seco, dando-se conta de que ignorara a presença do rapaz completamente desde que chegou ao hospital.

- Esse é meu namorado Dylan - seu lábio inferior tremeu, tamanha sua agitação - Ele veio me acompanhando até aqui. Do contrário, minha mãe não me deixaria vir.

- Foi muito gentil de sua parte, Dylan - Annabel finalmente conseguiu pronunciar algo - Olivia precisa muito da presença de todos que a amam nesse momento tão difícil.

- Qual é a real situação dela? - Emily quis saber - Minha mãe não soube me dizer muita coisa.

Evan encarava Dylan com os dentes cerrados. Fez menção de dizer algo, mas foi interrompido pelo pai, que observava a fúria contida nos olhos do mesmo.

- O estado dela é grave, Emily - o homem mais velho explicou - Ela teve uma lesão cerebral bem seria, por isso os médicos acharam melhor induzi-la ao coma, para ver se ela apresenta alguma melhora. Só então eles poderão tomar alguma medida cabível.

- E enquanto isso, a gente apenas fica aqui, de braços cruzados, esperando pelo pior.

- Evan! - Paul perfurou o filho com o olhar enfurecido.

O garoto passou a mão pelo rosto, limpando as lágrimas que cintilavam por alí - Emily, quer tomar um café, na cantina - o fato dele ignorar completamente a presença de Dylan, deixava o mesmo enraivecido.

- Vou com vocês! - Christian anunciou.

Emily andou até Dylan, segurou-lhe a mão, que ele prontamente apertou firmemente - Vamos?

Ele assentiu, fazendo os olhos de Evan girarem nas órbitas.

Dylan deixou as malas em um canto ao lado da janela, pediu que Annabel tomasse conta e os quatro seguiram até a lanchonete. Logo uma moça sorridente os atendeu com muita simpatia.

- Posso anotar o pedido?

- Pra mim um café puro, por favor! - Evan lançou-lhe um sorriso bonito.

- Eu vou querer um capuccino - pediu Dylan.

- Dois, por favor! - acompanhou Christian.

E pra você, senhorita? - a moça direcionou o olhar para Emily.

- Só uma água. Obrigada!

Assim que a jovem garçonete afastou-se, Emily pode notar os olhos de Evan fuzilando-a, como se ela fosse a única naquela mesa com ele.

Dylan também notou a indiscrição do outro, contornando o pescoço de Emily com seu braço tatuado. Ela por sua vez o afastou, notando o porquê de tudo aquilo.

Não estava ali para ficar entre eles, estava por sua amiga e nada seria mais importante do que vê-la bem e com saúde novamente.

- Me diga, Christian - ela dedicou sua atenção ao namorado da amiga, deixando os dois rapazes de lado e tentando saber mais sobre o acidente - O que realmente aconteceu com Olivia?

- Não sei bem - disse-lhe o rapaz com os olhos encharcados de lágrimas - Ela disse que iria jantar com a mãe naquela noite, nos despedimos por volta das 17hs. Eu dormi cedo pois estava exausto do trabalho. Eu só vi suas ligações pela manhã, quando Evan já me ligava transtornado, falando que ela havia sofrido um acidente grave e... Ah, a culpa foi toda minha!

Emily tocou a mão do garoto em solidariedade - Ela vai ficar bem. Olivia é uma rocha!

Em meio ao choro de Christian, Evan levantou-se de sua cadeira impulsionado por uma raiva quase surreal e afastou-se dos demais, seguindo por um pequeno corredor, de volta ao elevador - Eu não aguento mais isso!

Emily o seguiu sem pensar bem no que estava fazendo. Sabia que Dylan não merecia que ela se preocupasse tanto com seu ex namorado, mas era inevitável sentir a dor dele. Sabia o quanto eles eram unidos.

Dylan a observava enquanto conversava com Christian. Tentava organizar seus pensamentos e não interferir em nada que pudesse deixar Emily chateada. Precisava apenas apoiá-la, mesmo que isso exigisse vê-la tão próxima ao ex.

- Evan, espere! - ela aproximou-se num passo rápido - O que aconteceu? Por que saiu daquela forma?

Ele a mediu com o olhar - Volte para seu namorado e me deixe em paz, Emily.

- É por isso que está assim? Porque eu trouxe Dylan comigo? Olivia está em um leito de hospital, entre a vida e a morte e você só pensa em si mesmo?

O olhar dele era de puro ódio - É. Eu sou egoísta. Não suporto te ver com outro cara que pareça te merecer tanto ou mais do que eu!

- Evan... - ela tentou esboçar alguma reação diante daquelas palavras cheias de verdade, mas foi interrompida por ele.

- A dor que eu sinto, a culpa por Olivia estar onde está é indescritível, Emily - as lágrimas cintilavam em seus olhos verdes - Eu só queria poder trocar de lugar com ela, só assim me perdoaria pelo que fiz.

- Eu não entendo - Emily maneou a cabeça, sem saber o porquê de toda aquela culpa que Evan sentia - O que você fez de tão grave?

Evan suspirou, enquanto passava as mãos pelos cabelos loiros e desgrenhados - Quer saber o que eu fiz? Quer mesmo saber o que eu fiz, Emily? Eu perdi você, estou prestes a perder minha irmã, minha vida não tem mais nenhum sentido, sinto uma tremenda vontade de acabar com tudo e só consigo pensar no teu abraço que é a única coisa que me faz sentir bem...

Emily, vendo o rapaz completamente fora de si, atordoado pelo que ela ainda não compreendia bem, abriu-lhe os braços como um convite inesperado - Vem cá!

Ao abraçá-la, tudo ao seu redor pareceu girar, como num carrossel de emoções que Evan não mais queria descer.

Assim que soltaram-se, Emily o olhava compadecida. A raiva que sentira dele pelos últimos meses, agora parecia estar se esvaindo gradativamente, dando lugar a compaixão e generosidade, no mais puro sentido da palavra.

- Vamos ver como estão meus pais? - ele lhe estendeu a mão - Talvez tenham alguma novidade!

Ela assentiu. Mas quando voltou o olhar para a mesa, pode ver Dylan saindo para fora do prédio, abandonando Christian que ainda parecia estar chorando genuinamente.

- Vá você! Preciso falar com Dylan primeiro. Logo subirei também.

Evan deu de ombros sem dizer nada e seguiu até o elevador principal do hospital. Emily por sua vez, passou por Christian sentado com as mãos sobre a cabeça. Lhe afagou os ombros e caminhou até Dylan.

- Não diga nada, Emily - ele a fitou com olhar penetrante - Me recuso a ter qualquer tipo de conversa com você nesse lugar.

- Então suba comigo. Só preciso saber do estado de Olívia e depois podemos ir - ela pegou-o pela mão e lhe afagou o rosto com delicadeza - Jantamos e conversamos. O que acha?

Ele sorriu sem humor, revelando sua chateação com todo aquele empasse.

Os dois subiram então até a espera do hospital. Olivia se encontrava ainda do mesmo modo. Não podia vê-la e não havia mais nada que pudesse fazer, então Emily tratou de se despedir de todos.

- Precisamos ir. Achar um restaurante para jantar - Emily explicou-se - O senhor e senhora Reynolds, a pedido de minha mãe, ficaram de nos abrigar enquanto estivermos por aqui, mas sei que são idosos e não quero dar trabalho.

- Poderiam ficar comigo, querida! - Annabel ofereceu - Vocês vieram por Olivia, seria o mínimo a se fazer.

Emily sorriu, abraçando a mulher com carinho - Não pense nisso agora, só queremos que Olivia se recupere o mais rápido possível.

A menina despediu-se também de Paul e Christian que estavam sentados próximos um ao outro. Quando aproximou-se de Evan, antes que pudesse fazer qualquer coisa, ele a abraçou novamente, fazendo todos os olhares se voltarem para eles e em seguida para Dylan, que fitava o teto de gesso branco.

- Preciso ir! - Emily moveu seu corpo para longe do de Evan, mas a sensação de não poder ajudar ainda a corroía por dentro - Fique bem!

- Obrigada por ter vindo, Emily! Não sei como expressar o quanto sua presença me trás paz.

Suas feições mudaram e ela apenas acenou para todos, pegando sua mala e seguindo até o elevador, ao lado de Dylan.

- Deixa que eu levo! - ele tomou a alça da mala das mãos da garota e juntos adentraram o elevador - você pode ir pra casa de seus antigos vizinhos, eu vou procurar um quarto de hotel.

A testa de Emily franziu em dúvida - Não. Porque? Combinamos de ficar juntos, Dylan!

- É, mas eu não quero ficar na casa de gente velha que eu mal conheço.

- Então eu vou com você pro hotel!

- Sua mãe não vai gostar nada disso, você sabe!

- Não me importo. Vou ligar pra Dona Auria e avisar que não precisa nos esperar - Emily já foi logo sacando seu celular e discando os números que sua mãe lhe dera, caso precisasse falar com a senhora.

- você que sabe!

Jantaram juntos em um restaurante pouco movimento, bem próximo ao hospital. A comida era boa e o ambiente, a meia luz, tornava o local ainda mais agradável e aconchegante.

Dylan mal se dirigia a Emily. Somente respondia, com curtas palavras, aquilo que lhe era questionado. A garota estava nitidamente desconfortável com aquela situação, mas decidiu não tocar no assunto até estarem completamente sozinhos.

Caminharam até um ponto de táxi e pediram ao motorista que os levassem até o hotel mais próximo, assim seria muito mais fácil voltar ao hospital pela manhã.

Se instalaram finalmente em um quarto no hotel Biltmore. Um quatro estrelas iluminado e aparentemente bem frequentado. Emily não tinha dinheiro para pagar, mas Dylan insistiu em arcar com as despesas.

- Agora você quer me dizer o que deixou tão nervoso a ponto de sair pra fora do hospital e porque não falou mais do que quatro ou cinco palavras durante todo o jantar?

- Não está claro pra você?

- Não. Não está claro! - ela enrugou a testa duvidosa - Pode me esclarecer?

- Ah, qual é Emily?! - Dylan zombou irônico, caminhando até a janela do quarto amplo e abrindo-lhe as persianas - Todos aqueles abraços e a proximidade com aquele cara. Tentei me controlar pra não socar a cara dele toda vez que tocava em você!

- Está maluco? A irmã dele está em coma em uma cama de hospital e você acha que aquilo foi porque ele sente atração por mim?

- Claro que não. Ele não sente atração apenas, ele te ama, Emily, está estampado na cara dele - o garoto bufou irritado com o que julgava ser tão óbvio - Você sabe bem disso!

- De que forma eu saberia?

Dylan fingiu um sorriso, deixando transparecer um ciúme nunca visto antes por Emily - Porque você sente o mesmo. Não sou bobo, se eu não estivesse lá, você teria transado com ele no banheiro, tamanha sua excitação em vê-lo.

- Você está me confundindo com a sua ex namorada. Eu jamais faria algo tão nojento e de baixo caráter.

- Eu não estou pondo sua índole em dúvida, Emily, mas sou homem, sou fraco, senti ciúme, queria que aquilo fosse por mim.

Emily ignorou tudo que ele dissera, se aproximou e tentou acarinhar seu braço, mas Dylan esquivou-se instintivamente.

- Tudo bem, Emily. Eu estou bem!

- Então olhe pra mim quando eu falo!

Emy, por favor! - ele deu de ombros.

- Está vendo? Você mal consegue me olhar, se afastou do meu toque e está tão distante.

Os olhos de Emily ardiam, inundados pelas lágrimas que começavam a brotar dos mesmos.

Dylan voltou-se para ela novamente, a pegou pelo braço, trazendo-a para si e erguendo seu queixo, para obrigá-la a olhar em seus olhos - Não. Por favor, não chore! Você me disse, no dia em que trocamos nosso primeiro beijo, que o amava, então desculpa se agi como um moleque.

O semblante, antes obscuro de Emily, se iluminou, fazendo com que seus lábios se curvassem em um sorriso largo - Sua capacidade de se desculpar é algo que vale muito pra mim.

- Não confunda minhas desculpas com satisfação - Dylan olhava para a grande janela, com as cortinas escancaradas, observando a chuva torrencial que se iniciara - Não estou feliz com isso, Emily!

- Será que isso te deixaria feliz? - a garota tirou suas vestes, ficando apenas de lingerie, deixando de lado toda a sua timidez e medo que atravessava seu peito.

Ele a mediu com o olhar e seus lábios escorregaram em um sorriso bobo - Está tentando me comprar com sexo?

Seus corpos colaram um ao outro, os lábios ficaram a centímetros de se tocarem e o coração de Emily parecia querer sair para fora de seu corpo. Sua pele se eriçou ao toque suave das mãos de Dylan em suas costas.

- Depende. Está funcionando?

- Você não faz idéia do quanto!

Dylan a girou em seus braços, a deitando sobre a enorme cama do quarto de hotel. Suas mãos correram o corpo desnudo da garota, fazendo-a vibrar excitada. Ela enterrou seus dedos entre os cabelos negros dele e seus lábios se tocaram em um beijo intenso e cheio de luxúria.

A chuva teimava em cair, relâmpagos clareavam o quarto e o vento jogava toda sua fúria sobre os vidros transparentes da grandiosa janela, enquanto o casal se entregava a todo o desejo e o prazer que lhes cabiam.

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