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33. Segredo revelado

O dia amanheceu limpo. O céu claro parecia dizer-lhe que aquele seria um grande dia.

Evan saiu da cama, vestiu-se adequadamente para sua entrevista de emprego e muito embora suspeitasse que seu pai ouvesse interferido de alguma forma para que ele conseguisse a vaga, Evan não podia evitar estar uma pilha de nervos.

Chegando a empresa, foi recebido por uma jovem muito simpática. Ruby Dawn era uma bela moça, deveria ter mais ou menos a mesma idade de Evan, olhos castanho claros e bem expressivos, um lindo sorriso e cabelos lisos e negros como a noite. Evan não pode deixar de notar o quão bonita ela era.

Ruby o encaminhou até uma sala vazia, ao fim do corredor, fechou a porta atrás de si e pediu que Evan se acomodasse.

- Bem, Evan - ela sentou-se a frente do garoto, largando sobre a mesa algumas folhas de papel, um bloco de notas e uma caneta que tirara de uma gaveta - Para que vaga está se candidatando?

- Eu gostaria muito de trabalhar com o setor financeiro e administrativo - as mãos de Evan suavam frio e ele tremia por conta do nervosismo.

A jovem fez algumas anotações antes de novamente se dirigir a Evan - E por que acha que está apto a essa vaga?

Ele pigarreou - Não estou. - foi sincero, não sabia nem por onde começar, dadas as circunstâncias, ele não tinha nenhuma experiência profissional naquela área - Mas sei que essa empresa é famosa pela inclusão de jovens no mercado de trabalho e além de eu ser um apaixonado por números, darei meu melhor para crescer profissionalmente e assim também ajudá-los a crescer.

Ruby levantou seu olhar, antes fixo em suas anotações, apoiou os cotovelos sobre a mesa, cruzou as mãos e finalmente firmou seus olhos nos de Evan - Então, como você deve estar ciente, temos apenas uma vaga nesse setor - a jovem tinha uma expressão séria - Temos candidatos muito mais preparados do que você, com formação acadêmica e até mesmo com experiência profissional.

Evan não pode esconder seu desapontamento diante das palavras ditas pela moça - Eu entendo e agradeço por ter me recebido - Evan levantou-se, esticando a mão para cumprimentá-la - Foi um prazer conhecê-la, Ruby!

Ela, por sua vez, abriu-lhe um sorriso maroto de quem parecia se divertir com a atitude precipitada do garoto - Espere, não pense que vai se livrar de mim assim tão fácil, eu disse apenas que temos outros candidatos que talvez estivessem mais preparados do que você, mas como o intuito da empresa é mesmo dar oportunidade aqueles que tem vontade de aprender, você é perfeito para a vaga.

Evan arregalou os olhos, abismado com o que ouvira - Você está falando sério?

- Claro! - ela sorriu novamente - Evan, sua resposta me fez ver que é uma pessoa interessada e disposta a aprender, como eu disse, é perfeito para a vaga e ela é sua.

Por dentro, Evan dava pulos de alegria, havia mesmo conseguido, estava empregado, na área que tanto sonhara e havia conseguido sem ajuda de ninguém - Muito obrigado, Ruby!

Ela apertou-lhe a mão - Faça seu melhor, Evan!

Ele assentiu.

Evan estava eufórico, precisava contar para Emily que havia conseguido, precisava dividir sua alegria com aquela que mais lhe deu forças para chegar até alí.

Foi até a escola, esperou por mais de uma hora, até o sinal tocar.

Estava recostado na lateral de seu carro, quando Emily e Olívia surgiram em sua frente.

- Como foi a entrevista, mano? - Olívia quis saber.

Evan fez uma cara triste, para em seguida abrir um enorme sorriso - Eu consegui, sou o mais novo contratado da Soft Light.

Emily não pode evitar, pulou no pescoço do garoto, abraçando-o de forma calorosa - Eu sabia! Eu sabia que conseguiria, meu amor!

- Obrigado pelo confiança e por seu apoio incondicional, minha princesa.

Olívia sorria vendo o quão bonitos eles eram juntos - Parabéns, mano!

Evan beijou a testa da irmã - Você também faz parte disso, irmãzinha, obrigado por tudo - Evan apoiou-se sobre as duas meninas, as envolvendo em um abraço triplo - O que vocês acham de irmos almoçar em algum lugar bem legal para comemorarmos?

Olívia arqueou uma sobrancelha - Podíamos comer sushi naquele restaurante japonês que eu amo?

- Emily não gosta de comida japonesa, Liv! - Evan recusou a ideia da irmã.

- Eu sei disso, só queria ver a reação dela - Olívia zombou - Que tal italiana?

Emily empurrou a amiga - Achei que teria que te demitir do cargo de melhor amiga - Emily mostrava seu colar debochadamente - Italiana é perfeito.

- Então que seja italiana! - Evan aprovou.

Entraram no carro e seguiram até o restaurante escolhido. Estavam tendo um almoço descontraído, até que Evan teve uma infeliz surpresa, a presença de seu primo Ian.

Ele chegara todo sorridente, cumprimentando a todos. Emily também parecia um pouco desconfortável com a presença de Ian, mas mesmo assim beijou-lhe o rosto em cumprimento, fazendo com que o rosto de Evan se fechasse imediatamente em uma carranca sombria.

Ian, percebendo que sua presença deixava o primo incomodado, tratou logo de mostrar que não estava ali para provocar nenhum tipo de desavença - Evan, não estou afim de ocasionar mal estar algum, apenas trouxe algo que Olívia havia me pedido, já estou de saída, inclusive quero aproveitar a ocasião para te pedir desculpas pelo desentendimento que tivemos outro dia, espero que possamos voltar as boas algum dia e espero que você e Em sejam felizes.

Ian entregou a Olívia um pequeno pedaço de papel dobrado, em seguida despediu-se, mas para a surpresa de Evan e de sua irmã, Emily levantou-se e correu até o rapaz que se afastava da mesa onde estavam sentados - Espere! - ela pediu-lhe, para em seguida abraça-lo calorosamente, como se agradecesse por algo que só os dois tinham conhecimento.

Após alguns segundos de enlace, os dois se afastaram e Emily retornou a mesa, sendo observada pelos dois que ali estavam.

- O que foi isso? - Olívia questionou, enquanto Evan apenas fitava a menina com olhar perplexo - Que cena ridícula foi essa que acabamos de presenciar?

Emily gaguejou, parecia tentar encontrar as palavras certas para algo que nem ela sabia porque havia feito, quando Evan finalmente conseguiu se manifestar - Isso parece não ser algo que lhe diga respeito, Liv!

- Mas eu... - Olívia tentou argumentar, mas Evan fez sinal para o garçom trazer-lhe a conta e sem ao menos dizer uma palavras, levantou-se e indicou a saída para as garotas.

Entraram no carro, novamente o silêncio tomava conta do ambiente e apesar de Olívia estar curiosa para saber o porquê da cena protagonizada pela amiga no restaurante, sabia que aquilo era algo que só dizia respeito aos dois e que ela não tinha o direito de exigir quaisquer explicação.

Evan dirigia sem olhar para os lados, mas em sua cabeça, um turbilhão de coisas o atingiam e ele só desejava que no fundo Emily fosse esclarecer tudo de maneira simples e eles ficariam bem.

Deixou Olívia em casa, com a promessa de que ligaria assim que pudesse e Emily e Evan seguiram juntos para o apartamento que ainda era seu lar.

Subiram lado a lado no elevador, sem nada dizerem.

Evan abriu a porta para garota, em seguida a trancando atrás de si e finalmente o silêncio que persistia, foi quebrado - Quer, por favor, me explicar o que foi aquilo, Em? - Evan sentou-se ao sofá, sinalizando para que Emily fizesse o mesmo - Juro que estou tentando entender porque fez aquilo, mas nada que eu pense faz algum sentido.

- Vou explicar tudo - ela limpou uma lágrima que escorria por seu rosto - Mas antes preciso fazer algo que não tenho certeza que você me deixará fazer quando eu contar.

Emily sentou-se sobre Evan e o beijou ansiosamente, tirando sua blusa e abrindo o zíper das calças do rapaz.

- Para! - Evan exclamou, afastando-se da garota desnuda em seu sofá - Chega de jogos com sexo. Você é gostosa pra cacete, mas isso não me faz esquecer aquele abraço extremamente estranho e nem o fato de você ter escondido algo de mim.

Emily tentava vestir suas roupas, em meio a lágrimas e soluços - Preciso ir!

- Não! - Evan a repreendeu - Você não vai a lugar algum até que me explique o que está acontecendo.

Ela manteve-se em silêncio, sentada ao sofá, com as mãos cobrindo os ouvido e chorando freneticamente - Por favor, por favor, me deixa ir!

- Emily, pare de chorar! - ele ordenou aos gritos - Você transou com ele de novo? É isso? Fala, cacete!

- Ian sabe o verdadeiro motivo de eu ter tentado o suicídio - a garota pareceu cuspir as palavras com ódio na voz - Evan, Ryan tentou me estuprar.

O garoto franziu o cenho e cruzou os braços - Do que você está falando, Emily?

O choro continuo deixara o rosto da menina todo manchado por maquiagem e ela tentava sem sucesso acalmar-se.

- Enquanto eu estava na Califórnia, passava a maior parte do tempo em meu quarto, mas teve um dia, um pouco antes do incidente que me fez retornar, que minha avó convidou uma antiga amiga de infância para que fosse me fazer uma visita, na esperança de que ela me tirasse de casa ao menos um pouco - Emily fez uma pausa, olhou para o alto para que as lágrimas em seus olhos cessassem, em seguida prosseguiu com seu relato - O plano de minha avó acabou funcionando e nós saímos, durante a tarde, para dar uma volta pela cidade e a noite, depois de muita insistência, minha avó deixou que fossemos até o apê de um amigo da Alison, em Los Angeles, mas o que eu não sabia, era que Ryan também estaria lá.

- Emily, como é possível? - Evan parecia não acreditar no que ouvia, aquilo era uma coincidência enorme e difícil de se crer, mas ao mesmo tempo, confiava em Emily e sabia que o que ela dizia era inteiramente verdade.

- O garoto que morava no apê dividia o espaço com um colega de quarto e ao que fiquei sabendo, Ryan era essa pessoa. Ele também foi pego de surpresa creio eu - ela olhava para um porta retrato dos dois sobre o móvel, imaginando se ao final da história, Evan iria acreditar, se iria entender que ela não era culpada, ou será que era? Sua cabeça estava a ponto de explodir.

- Quando o vi, quis ir embora imediatamente, mas como haviam outras pessoas por lá, achei que as coisas ficariam bem, bastaria ignora-lo.

Evan sentou-se ao lado da menina novamente, relutante em perguntar qual era o final daquele revés - Em, o que ele fez a você?

A garota de olhos marejados, o fitava, com receio de lhe dizer como aquele informe terminava - Bebi demais, quando fui até o banheiro para lavar o rosto e me recompor, ele me seguiu, estava alterado também pelo álcool...

Emily não foi capaz de prosseguir, caiu no choro novamente e Evan a trouxe para seus braços, fazendo-a repousar a cabeça em seu peito - O que esse desgraçado fez com você?

Ela o abraçou fortemente - Evan, ele me agarrou, me levou até o quarto ao lado, eu tentei escapar, mas ele era muito mais forte do que eu - lembrar-se daquilo lhe causava repulsa - Ele me jogou sobre a cama e rasgou minha blusa, disse que eu devia aquilo a ele por todo o tempo e dinheiro gastos comigo.

Emily evitava olhar Evan nos olhos, por vergonha e medo que eles lhe transmitissem algum tipo de desaprovação, de desapontamento, mas se tivesse tido coragem de olha-los, veria apenas fúria em seu semblante nocivo.

- Não gosto nem de pensar no que ele teria feito, se um dos amigos dele não tivesse ouvido meus gritos de socorro, antes de ele cobrir minha boca - Emily afastou-se um instante de Evan, então pode ver seus olhos vermelhos, marejados de raiva.

- O rapaz chegou, tirou ele de cima de mim e me deu seu casaco, para que eu pudesse me cobrir, não contei a ninguém, nem mesmo a Ali o que havia acontecido.

- Desgraçado! - Evan cerrou os punhos - Vou mata-lo, ele não tinha esse direito!

Emily segurou a mão de Evan - Não está bravo comigo?

- Porque estaria bravo com você? - Evan a olhava agora com um semblante sereno e doce, mas logo em seguida franziu o cenho - Esse cafajeste vai pagar pelo que te fez.

- Talvez a culpa tenha sido minha, eu devia ter ido embora e não deveria ter bebido, talvez tenha feito algo para ele se sentir desrespeitado - a menina ainda se responsabilizava pelo que tinha acontecido.

- Emily, escute bem o que vou lhe dizer, esse cara é um filho da puta sem caráter algum - Evan cerrou os dentes - Você é só mais uma vítima do machismo e do egocentrismo desse imbecil.

- Promete que não vai me deixar por isso?

Aquilo fazia Evan sentir-se compadecido - Nunca, meu amor! - ele a pegou em seus braços - Em parte, isso é culpa minha, eu o trouxe para nossas vidas, eu fiz com que ele te desejasse e não estava lá para te proteger.

- Está aqui agora, é o que importa para mim - Emily jogou seu braços ao redor do pescoço de Evan e o beijou - Me protegendo dos meus próprios monstros, meus medos e inseguranças.

Evan sorriu, depois de algum tempo e então se deu conta de que algo ainda faltava ser esclarecido. O ponto de início daquela discussão, porque Emily abraçara Ian daquela forma?

- Em, sei que está abalada, mas você acabou por não me dizer, onde Ian entra em toda essa história?

Ela então sorriu, um pouco mais calma e demonstrando que aquela era uma parte afável de tudo que lhe acontecera - Depois que saí do hospital e você não retornava minhas ligações, entrei em desespero - enquanto ela relatava o acontecido, Evan desaprovava seu próprio comportamento.

- Precisava contar aquilo para alguém, precisava que alguém soubesse a verdade por trás do meu ato exasperado, então fui conversar com Ian, contei a ele a situação.

- Qual foi a reação dele?

Emily sorriu - A mesma que a sua, primeiro quis matar Ryan, mas depois me contou sobre o estacionamento, a discussão que tiveram por minha causa e eu disse a ele que ainda te amo - Emily tentava fazê-lo ver que o que sentia por Ian era apenas gratidão - Sem a atenção dele para que eu pudesse desabafar, talvez eu tivesse tentado novamente acabar com tudo. Evan, eu o abracei pelo ato de humildade dele em te pedir desculpas e por todo o apoio que me deu no momento mais difícil de minha vida.

Evan baixou o olhar, a culpa o impedia de olha-la nos olhos - Me desculpe! Eu deveria ter estado ao seu lado.

- Isso já ficou no passado, vamos esquecer, ok? - ela segurou a cabeça dele, obrigando-o a vê-la - Preciso de você!

Os dois abraçaram-se fortemente por um longo tempo, estavam precisando daquilo para que pudessem se recompor e seguir em frente, sem mais mágoas, sem mais omissões, daquele momento em diante, só haveria confiança e lealdade entre eles.

- Posso te pedir só mais uma coisa? - Evan juntou as mãos em forma de reza e a encarou com o olhar suplicante - Vamos continuar o que você estava fazendo antes de eu te interromper.

Emily fez cara de desentendida - O que? Não lembro!

- Deixa eu refrescar sua memória - ele a puxou para baixo de si, fazendo-a repousar sobre o sofá e delicadamente, tirou as vestes do corpo de Emily, que o admirava com o olhar mais apaixonado que ele já havia visto em sua vida, o que o fazia encantar-se ainda mais por aquela menina tão doce e sensível.

Ele então a trouxe para um beijo e pegando-a em seus braços, sussurrou em seu ouvido - Vamos terminar isso em um lugar mais aconchegante?

Ela sorriu, acariciando o rosto de Evan e beijando-o novamente - Seus braços são o lugar mais aconchegante que eu conheço, mas aquela cama alí - ela apontou para o quarto que estava com a porta entreaberta - Parece ótima para mim.

Evan abriu um sorriso radiante, um misto de alegria e amor que o inundava o coração - Eu te amo, minha menina!

Ela respondeu com reciprocidade - Eu te amo também!

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